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QUESTÃO 1: Maria foi contratada em 17/05/2010 pela Indústria Automobilística Vitória S/A. Em 25/03/2016 sofreu acidente de trabalho ficando incapacitada para o trabalho até 01/04/2016, quando obteve alta médica e retornou ao serviço. Em 03/06/2016 foi dispensada sem justa causa. Maria entende ser detentora da estabilidade acidentária, razão pela qual ajuizou ação trabalhista postulando sua reintegração no emprego. Diante do caso apresentado, responda as seguintes indagações: A) Quais os requisitos necessários para a concessão da estabilidade acidentária? Ter ocorrido um acidente de trabalho ou doença por ele equiparado. Ter recebido o auxílio doença (que têm direito o empregado que foi afastado por 15dias consecutivos) Ter obtido alta médica. (Art. 118 da Le i 82 13/91 c/c Súm. 3 78 do TST). Quanto ao tempo: ‘’É constitucional o artigo 118 da Le i nº 8.213 /199 1 que assegura o direito à estabilidade provisória por período de 12 meses após a cessação do auxílio-doença ao empregado acidentado.’’ (Súmula 378, I, TST). O prazo é de 12 meses se preencher, todos os requisitos. B) No caso apresentado, Maria terá êxito na ação trabalhista? Justifique. No caso concreto em questão Maria não terá êxito, pois ela não cumpriu com um dos requisitos para estabilidade que seria, o recebimento do auxílio doença que só têm direito quem passa mais de 15 dias consecutivos, ela passou apenas 6 assim não preenchendo este requisito da estabilidade. QUESTÃO 2: Gleicimar e Rosane trabalham em uma indústria farmacêutica, sendo Gleicimar contratada como estagiária e Rosane, como aprendiz. Ambas assinaram contrato de 1 ano, tendo sido observadas todas as exigências legais. No 10º mês do contrato, ambas informaram aos respectivos superiores imediatos que engravidaram. Gleicimar e Rosane, ao serem desligadas ao final do contrato, foram orientadas por parentes e amigos que teriam estabilidade e, por isso, deveriam tomar alguma providência. Em razão disso, Gleicimar ajuizou reclamação trabalhista, na qual postulou a reintegração em virtude da gravidez, e teve a tutela de urgência deferida. Diante do caso narrado, das disposições legais e do entendimento consolidado do TST, responda à indagação a seguir. Que tese jurídica você defenderia, como advogado (a) da sociedade empresária, em relação à estabilidade pleiteada por Gleicimar? a) Gleicimar não tem garantia no emprego porque é estagiária; portanto, ela não tem vínculo empregatício, na forma do Art. 3º da Lei nº 11.788/08 OU do Art. 10, inciso II, alínea b, ADCT OU da Súmula 244, inciso III, do TST. Ela não faz jus à estabilidade, pois essa pressupõe que a pessoa seja empregada. b) Impetrar mandado de segurança, pois se trata de decisão interlocutória contra a qual não cabe recurso imediato, na forma da Súmula 414, inciso II, do TST e Súmula 214 do TST. QUESTÃO 3: Durante o período aquisitivo de férias, Mauro faltou ao serviço por 16 dias de forma injustificada. Conforme dispõe a CLT, em relação à situação hipotética apresentada, Mauro: A) terá direito ao gozo de férias pelo período de trinta dias, pois o objetivo primordial é a preservação da saúde e da integridade física do empregado. B) terá direito ao gozo de férias de 18 dias. C) terá direito ao gozo de férias de 14 dias. D) perderá o direito ao gozo de férias. E) terá direito ao gozo de férias de 24 dias QUESTÃO 4: Um aprendiz de marcenaria procura um advogado para se inteirar sobre o FGTS que vem sendo depositado mensalmente pelo empregador na sua conta vinculada junto à CEF, na razão de 2% do salário, e cujo valor é descontado juntamente com o INSS. Com relação ao desconto do FGTS, assinale a afirmativa correta. A) O FGTS deveria ser depositado na ordem de 8% e não poderia ser descontado. B) A empresa, por se tratar de aprendiz, somente poderia descontar metade do FGTS depositado. C) A empresa está equivocada em relação ao desconto, pois o FGTS é obrigação do empregador. D) A conduta da empresa é regular, tanto em relação ao percentual quanto ao desconto. QUESTÃO 5 : De acordo com a Reforma Trabalhista, assinale a alternativa INCORRETA: A) As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos doze meses subsequentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito. B) Antes da Reforma Trabalhista, somente em casos excepcionais as férias eram concedidas em dois períodos, um dos quais não poderia ser inferior a dez dias corridos. C) Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas em até três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a quatorze dias corridos e os demais não poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada um. D) Antes da Reforma Trabalhista, aos menores de 18 anos e aos maiores de 60 anos de idade, as férias eram sempre concedidas de uma só vez. E) É vedado o início das férias no período de dois dias que antecede feriado ou dia de repouso semanal remunerado. QUESTÃO 6 : No tocante às férias, de acordo com a CLT, alterada pela Lei n° 13.467/2017 e pelo entendimento sumulado do TST, considere: I. Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas em até três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a dez dias corridos e os demais não poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada um. II. É vedado o início das férias no período de dois dias que antecede feriado ou dia de repouso semanal remunerado. III. Na modalidade do regime de tempo parcial, após cada período de doze meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias de, no máximo, dezoito dias, para a duração do trabalho semanal superior a vinte e duas horas, até vinte e cinco horas. IV. O empregado que se demite antes de complementar doze meses de serviço tem direito a férias proporcionais. Está correto o que consta APENAS em: A) I e II. B) I e III. C) II e IV. D) II, III e IV. E) III e IV. QUESTÃO 7: Empregado dirigente sindical, acusado de haver praticado furto: A) deve ser dispensado logo que, após a instauração de inquérito policial, houver seu indiciamento formal. B) deve ser suspenso, para ajuizamento de inquérito judicial para apuração de falta grave e posterior rescisão de seu contrato de trabalho. C) deve ser dispensado de pronto, a fim de que não se configure perdão tácito. D) deve ser primeiramente suspenso e, verificada nova falta, dispensado sumariamente. QUESTÃO 8 : Rogéria, balconista na empresa Bolsas e Acessórios Divinos Ltda., candidatou-se em uma chapa para a direção do sindicato dos comerciários do seu Município, sendo eleita posteriormente. Contudo, o sindicato não comunicou o registro da candidatura, eleição e posse da empregada ao empregador. Durante o mandato de Rogéria, o empregador a dispensou sem justa causa e com cumprimento do aviso prévio. Rogéria, então, enviou um e-mail para o empregador, dando-lhe ciência dos fatos, mediante prova documental. Apesar das provas, a empresa não aceitou suas razões e ratificou o desejo de romper o contrato de trabalho. Sobre o caso narrado, de acordo com a jurisprudência do TST, assinale a afirmativa correta. A) Rogéria tem garantia no emprego, já que a comunicação, apesar de fora do prazo legal, foi feita na vigência do contrato. B) O sindicato não observou o prazo legal para comunicação, motivo pelo qual a dispensa não pode ser considerada ilícita nem discriminatória, prevalecendo a ruptura. C) A jurisprudência é omissa, razão pela qual faculta-se ao empregador aceitar ou não a comunicação. D) É irrelevante que a comunicação da eleição tenha sido feita, já que a responsabilidade do empregador é objetiva. QUESTÃO 9 : A empresa Flor da Manhã Ltda. contratou Elisa como secretária, celebrando contrato de experiência de 45 dias. Ao término do período, dispensou-a sob alegaçãode corte de pessoal. Um ano e onze meses após a dispensa, Elisa comprovou à empresa que estava grávida na data da rescisão do contrato de trabalho, mas que não sabia, somente tendo confirmação da gravidez três meses após a rescisão. Neste caso, de acordo com entendimento sumulado do TST. A) a empresa deverá pagar os salários e demais direitos desde a dispensa até o término da estabilidade, uma vez que a garantia de emprego à gestante não autoriza a reintegração, tendo em vista o ingresso com a reclamação após o período da estabilidade. B) Elisa não tem direito aos salários e demais direitos referentes à estabilidade provisória no emprego, uma vez que deveria deixar a opção ao empregador de reintegrá-la ao emprego, avisando sobre a gestação somente após expirado o prazo da estabilidade. C) a empresa deverá pagar somente os salários e demais direitos relativos à licença maternidade, protegendo o direito do nascituro, uma vez que Elisa somente avisou a empresa após expirado o prazo da estabilidade. D) Elisa não tem direito aos salários e demais direitos desde a dispensa até o término da estabilidade, pois nem mesmo ela tinha conhecimento de sua gravidez na data da rescisão, o que, no caso, exclui a responsabilidade do empregador. E) não existe estabilidade provisória no emprego neste caso porque a gravidez ocorreu dentro do contrato de experiência, sendo uma das modalidades de contrato por prazo determinado.
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