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Filosofia Antiga: Sócrates e Platão

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FILOSOFIA
A Filosofia Antiga surgiu através da necessidade de explicar de onde veio o mundo em que vivemos e como surgiu tudo: humanos, animais e natureza. 
O Pensamento Mítico foi o primeiro de caráter filosófico do ser humano, onde se acreditava que deuses eram os regentes e criadores de todo o Universo, e que tínhamos uma ligação direta com eles através de sacerdotes e rituais religiosos. Após um certo período, questões sobre a origem desses deuses  ou por que não havia provas de que eles estavam presentes em qualquer situação foram levantadas. Despertando assim uma curiosidade e necessidade de comprovação de algo mais físico a partir da physis (daí veio o termo física) que significa natureza em grego. Assim surgiram os primeiros cientistas-filosóficos, onde se encaixam, após um certo período, nossa tríade filosófica.
Sócrates
Sua característica marcante é a oralidade e, por isso, não se tem nenhum texto, fragmento, sequer um pedaço de papel deixado por este filósofo, apenas diálogos feitos por Platão que foi seu discípulo. O método utilizado por Sócrates era a maiêutica, onde ele se considerava um parteiro, mas não de bebês, e sim de ideias. A prática do questionamento, segundo Sócrates, faz com que o indivíduo se questione sobre o que propaga através da fala. Para ele, a maior sabedoria é assumir a ignorância, por isso sua frase mais marcante até a contemporaneidade é: “só sei que nada sei.”
A partir desta ideia, é desenvolvido o Método Socrático. O filósofo inicia uma discussão e conduz seu interlocutor ao reconhecimento de sua própria ignorância através do diálogo: é a primeira fase de seu método, chamada de ironia ou refutação. A segunda etapa do método socrático é conhecida como maiêutica, que significa "parto". Nesse segundo momento, o filósofo continua fazendo perguntas, agora com o objetivo de que o interlocutor chegue a uma conclusão segura sobre o assunto e consiga definir um conceito.
A Morte de Sócrates
Sócrates era uma figura célebre de Atenas. Por onde ia, carregava consigo uma quantidade imensa de seguidores e discípulos, sobretudo jovens. Em seus encontros com figuras respeitadas da polis grega, por conta de seu método, acabava expondo e irritando seus interlocutores. Esse comportamento deu a Sócrates inimigos entre as figuras mais poderosas de Atenas. Em pouco tempo, o filósofo foi acusado de corromper a juventude e atentar contra os deuses gregos. Seu julgamento foi realizado em duas partes. 
Na primeira, a votação sobre sua culpa ou inocência teve uma margem apertada a favor de sua condenação (280 a 220). 
Posteriormente, Sócrates propõe como pena alternativa o pagamento de uma multa. Essa pena é amplamente recusada e a condenação é a favor da pena capital (360 a 141).
Sócrates aceita o julgamento e despede-se com a frase:
É a hora de irmos: eu para a morte, vós para as vossas vidas; quem terá a melhor sorte? Só os deuses sabem.
Platão
Platão é discípulo e, inclusive, o único que trouxe para a história os fragmentos de Sócrates. Algumas vezes, confundi-se o que os dois apresentaram como forma de pensar e agir. Platão fundou a Escola de Atenas e acreditava na Geometria como antecedente para o pensamento filosófico, ou seja, sem saber Geometria, não se pode aprender Filosofia. Em sua obra principal, “A República”, encontra-se consciências filosóficas de acordo com a política e forma de vida do povo ateniense. Dentro dessa obra, encontra-se também o Mito da Caverna:
No texto, Sócrates fala para Glauco imaginar a existência de uma caverna onde prisioneiros vivessem desde a infância. Com as mãos amarradas em uma parede, eles podem avistar somente as sombras que são projetadas na parede situada à frente.
As sombras são ocasionadas por uma fogueira, em cima de um tapume, situada na parte traseira da parede em que os homens estão presos. Homens passam ante a fogueira, fazem gestos e passam objetos, formando sombras que, de maneira distorcida, são todo o conhecimento que os prisioneiros tinham do mundo. Aquela parede da caverna, aquelas sobras e os ecos dos sons que as pessoas de cima produziam era o mundo restrito dos prisioneiros.
Repentinamente, um dos prisioneiros foi liberto. Andando pela caverna, ele percebe que havia pessoas e uma fogueira projetando as sombras que ele julgava ser a totalidade do mundo. Ao encontrar a saída da caverna, ele tem um susto ao deparar-se com o mundo exterior. A luz solar ofusca a sua visão e ele sente-se desamparado, desconfortável, deslocado.
Aos poucos, sua visão acostuma-se com a luz e ele começa a perceber a infinidade do mundo e da natureza que existe fora da caverna. Ele percebe que aquelas sombras, que ele julgava ser a realidade, na verdade são cópias imperfeitas de uma pequena parcela da realidade.
O prisioneiro liberto poderia fazer duas coisas: retornar para a caverna e libertar os seus companheiros ou viver a sua liberdade. Uma possível consequência da primeira possibilidade seria os ataques que sofreria de seus companheiros, que o julgariam como louco, mas poderia ser uma atitude necessária, por ser a coisa mais justa a se fazer.
Platão está dispondo, hierarquicamente, os graus de conhecimento com essa metáfora e falando que existe um modo de conhecer, de saber, que é o mais adequado para se pensar em um governante capaz de fazer política com sabedoria e justiça.Também advindo da Alegoria da Caverna, Platão desenvolveu a Teoria das Ideias, onde tem-se o Mundo Inteligível (mundo das ideias) e o Mundo Sensível (mundo que vivemos, o “real”). Para ele, a ideia de algo vem antes da consciência real, do que é concreto. O Mundo Inteligível é imortal, portanto não há limitações nem dimensões que possam defini-lo e, assim, Platão o considerava o mais importante.
Aristóteles
Aristóteles estudou na academia de Platão durante muitos anos até se tornar professor da instituição. Nesse período, aprofundou-se nos estudos platônicos sobre o ser e sobre a essência das coisas, sobre a dialética, sobre a política e sobre as ideias socráticas. Também estudou ética e aprofundou seus estudos em ciências da natureza, campo do conhecimento pelo qual o pensador tinha certa predileção – sua formação inicial aprofundou-se bastante nessa área quando era mais jovem.
Durante a sua vida intelectual, Aristóteles afastou-se gradativamente das ideias do seu mestre, Platão. Enquanto Platão considerava válido apenas o conhecimento intelectual da verdade obtido por meio das essências puras, ou seja, um conhecimento puramente intelectual, Aristóteles passou a considerar a validade intelectual de outro tipo de conhecimento: o empírico.
Quando Platão morreu, Aristóteles esperava receber o cargo de gestor da Academia, o que não aconteceu. Chateado com a situação, em 347 a.C., o pensador mudou-se para Artaneus, cidade na Ásia Menor, onde ele recebeu o cargo de conselheiro político.
No ano de 343 a.C., Aristóteles voltou para a Macedônia e tornou-se professor e mentor intelectual do filho do Imperador Filipe II: Alexandre, que mais tarde se tornaria Alexandre, o Grande. No ano de 335 a.C., o pensador fundou Liceu, uma escola filosófica para ensinar os seus discípulos. Havia muitas semelhanças entre o Liceu de Aristóteles e a Academia de Platão.
Principais ideias
→ Sistematização
Antes de Aristóteles, os estudos de Filosofia compreendiam uma mistura de Astronomia, Física, Matemática, Cosmologia, Política, Ética, Estética, Retórica, entre outras áreas do conhecimento. O filósofo foi o primeiro a classificar e a sistematizar essas áreas, desenvolvendo estudos específicos sobre cada tema.
→ Democracia
Ao contrário de Platão, que era um crítico do sistema político democrático ateniense, Aristóteles reafirmou e defendeu a democracia como a forma mais justa de se governar.
→ Política e Ética
Aristóteles foi um defensor do sistema político democrático pelo qual Atenas já havia passado, tendo escrito um livro sobre isso. Também escreveu tratados de Ética, em que afirmava a necessidade da busca de uma moderação das ações humanas baseada na prudência, para que a vida em sociedade levasseos cidadãos à felicidade.
→ Metafísica
Tendo aprimorado os estudos platônicos sobre o assunto e, em certa medida, afastando-se um pouco das ideias de seu mestre, Aristóteles escreveu um tratado de dez livros chamado “Estudos de Filosofia Primeira”, que, mais tarde, seria conhecido por “Metafísica”. Esses estudos, segundo o próprio filósofo, tratavam sobre o ser em geral, ou seja, seriam uma espécie de ciência geral, mãe de todas as ciências.
→ Lógica
Aristóteles fundamentou as primeiras noções da Lógica Clássica, baseada na argumentação e na Retórica. Em seus estudos, que buscavam algumas noções metafísicas, como a divisão das categorias do que se fala, ele buscou uma forma de linguagem que fosse formalmente válida e que buscasse argumentos que fossem fundamentados em premissas. Surgiu aí a noção de silogismo.
→ Empirismo
Sendo o primeiro filósofo a fundamentar a necessidade do conhecimento prático advindo da observação e da atenção aos sentidos do corpo, Aristóteles deixou em seu legado intelectual o conhecimento empírico, que mais tarde ressoaria na Filosofia Escolástica e na Filosofia Moderna, chamando a atenção dos pensadores para o entendimento dos efeitos do mundo com base em suas causas.
Isso representou um afastamento do modelo de conhecimento platônico, baseado na busca intelectual pela Ideia, que seria pura, eterna e imutável. Platão considerava que o conhecimento advindo dos sentidos seria imperfeito e enganador. Na pintura apresentada abaixo, o pintor renascentista Rafael Sânzio mostra essa discordância entre os dois pensadores ao compor a cena com Platão apontando para cima, como quem aponta para o Mundo das Ideias, e Aristóteles com a mão espalmada para o chão, como quem defende que o conhecimento está aqui, no mundo material.
OS FILOSOFOS HELENISTICOS 
Na “vibe” socrática de como viver a vida, as escolas do Helenismo cativaram em suas características uma certa Filosofia da boa vida. Isto é, elas investigam como nós podemos viver as nossas vidas de maneira que a angustia da existência não seja um fardo a ser carregado.
As principais escolas do Helenismo, ou ao menos as que ganharam mais notoriedade, foram: Os Estoicos, os Céticos, os Hedonistas, os Epicuristas, os Peripatéticos, os Ecléticos e os Cínicos.
Todas elas partilhavam de um amor incondicional pela sabedoria, entendendo que é só pela sabedoria que encontramos a harmonia com o cosmos.
O Cinismo
O Cinismo enquanto corrente filosófica idealizava uma vida simples. Ora, para os filósofos Cínicos a maneira que levavam a vida não poderia divergir da sua Filosofia. Portanto, era comum aos filósofos Cínicos levarem uma vida simples, sem apego a coisas materiais.
As escolas do Helenismo buscam em essência uma maneira de alcançar a felicidade e como parte integrante delas, não poderia ter sido diferente com o Cinismo. Os Cínicos acreditavam que somente os virtuosos conseguiriam alcançar a Felicidade.
Bom até aí nada de revolucionário, o ilustre Aristóteles já falava da busca pela eudaimonia, isto é, da busca pela felicidade através das Virtudes.
O que divergia da busca aristotélica com as demais escolas do Helenismo era a maneira com que faziam isso. No caso dos Cínicos, era conveniente que os adeptos dessa corrente filosófica levassem uma vida simples e natural. Mediante a aversão pelas riquezas, o desprezo pelo conforto e a busca pelo desapego, os Cínicos tentavam levar uma vida livre das convenções sociais.
Estoicismo
O Estoicismo surgiu por volta de 300 a.C. Seu fundador chamava-se: Zenão. Esta corrente filosófica partia da ideia do direito natural. Zenão acreditava que todas as pessoas são um tipo de “microcosmo” e que todos fazem parte de um cosmos maior ainda, o universo ou “macrocosmo”.
Os estóicos ainda acreditavam que tudo o que acontece conosco é algo que de algum modo já estava estabelecido pela própria natureza. Assim, não devemos nos preocupar, nem sofrer com os revezes que nos afligem, pois não podemos controlar o universo. Do mesmo modo devemos aguardar que as benesses irão acontecer no seu tempo.
O Ceticismo e a dúvida
A outra escola do Helenismo que falaremos aqui é o Ceticismo, uma corrente filosófica da galera que é “cabreira” em acreditar nas coisas, isto é, o constante questionamento do mundo é o que caracteriza essa escola. O fundador da escola, um sujeito chamado Pirro de Élida
De maneira resumida, o Ceticismo é a escola que refuta as verdades absolutas e se guia por esse espirito de dúvida. Para isso, mantém sempre uma postura neutra em relação aos acontecimentos do mundo, de maneira que não seja possível admitir a existência de quaisquer dogmas, eles dedicaram bastante esforço e energia filosófica ao estudo da Felicidade. Para os Céticos só era possível alcançar a felicidade se nós suspendêssemos os julgamentos acerca do mundo a nossa volta. Isso significava entrar num estado que eles chamavam de ataraxia, inclusive esse estado compartilha alguns atributos da escola estoica
EPICURISMO
fundador Epicuro de Samos. Assim, o Epicurismo, bem como as demais escolas do Helenismo que vimos, abordou um pensamento mais voltado aos indivíduos e suas aflições cotidianas.
O Epicurismo busca a paz de espirito, para assim alcançar o objetivo das nossas vidas (felicidade). Para isso, ele conta com uma série de teorias bem sagazes acerca das coisas que nos afligem. A arte de superar o medo da morte Talvez o exemplo mais famoso do discurso epicurista seja aquele acerca da morte Racionalidade do Epicurismo
Essa racionalidade do Epicurismo culminava na busca por um comportamento sempre moderado. Para os adeptos dessa corrente filosófica a vida deveria ser levada buscando sempre o prazer moderado, nunca em demasia.
FILOSOFIA MEDIEVAL Muitos filósofos dessa época também faziam parte do clero ou eram religiosos. Nesse momento, os grandes pontos de reflexão para os estudiosos eram: a existência de Deus, a fé e a razão, a imortalidade da alma humana, a salvação, o pecado, a encarnação divina, o livre-arbítrio, dentre outras questões.
Sendo assim, as reflexões desenvolvidas no medievo, ainda que pudessem contemplar os estudos científicos, não podiam se contrapor à verdade divina relatada pela Bíblia.
1. Idade média 
2. União da fé cristã e da razão; 
3. Utilização dos conceitos da filosofia grega ao cristianismo;
4. Busca da verdade divina.
 Segundo período: ESCOLÁSTICA
Séc. IX a XVI
Influencia aristotélica 
São tomas de aquino 
Primeiro período: PATRÍSTICA
Séc. I a VII
Influencia platônica 
Santo agostinho
Nesse contexto, destaca-se as filosofias dos Padres Apostólicos e dos Padres Apologistas. A primeira vertente teve lugar entre os séculos I e II, no período imediatamente posterior à morte de Jesus Cristo. Neste momento, os filósofos estão empenhados em propagar os ensinamentos deixados pelo Messias. O principal representante desse período é Paulo de Tarso, o Apóstolo Paulo, cujos textos integram o Novo Testamento. 
A filosofia dos Padres Apologistas é marcada pela defesa ou enaltecimento da fé cristã. Eles defendiam o cristianismo como uma prática filosófica superior ao pensamento estruturado pelos filósofos greco-romanos. Para isso, eles precisavam estabelecer aproximações entre a filosofia clássica e o pensamento estruturado pela doutrina religiosa. Justino Mártir, Orígenes de Alexandria e Tertuliano são nomes de destaque desse período. 
São tomas de aquino 
Ao falarmos de escolástica estamos falando de uns dos períodos da Idade Média. A escolástica tem seu início em meados do século IX e vai até o século XVI. Neste período, a busca de harmonização entre a fé cristã e a razão manteve-se como problema básico da especulação filosófica.
No período da escolástica, mas precisamente no século XII, o aristotelismo penetrou de forma profunda no pensamento da época, ocorrendo descobertas de várias obras de Aristóteles desconhecidas até então.
Um dos grandes representantes dessa época é Tomás de Aquino. A filosofia tomista como ficou conhecida, tinha como objetivo não contrariar a fé, pois sua finalidade eraorganizar um conjunto de argumentos para demonstrar e defender as revelações do cristianismo.
Neste sentido, o pensamento de Aristóteles, como citado acima, foi muito importante para Santo Tomás de Aquino.
Tomás que Aquino dividiu a metafísica em duas partes ao introduzir uma distinção entre ser e essência. Para ele existe o ser em geral e o ser pleno que é Deus. De acordo com essa distinção, o único ser realmente pleno, no qual o ser e a essência se identificam, é Deus.
Dentro da teoria de ato e potência de Aristóteles, onde ato é aquilo que o ser é e potência aquilo que ele pode vir a ser, por exemplo, uma semente em ato é uma semente, mas em potencia é uma árvore, para Tomás de Aquino Deus é ato puro, não há o que realizar ou atualizar em Deus.
Seguindo esta linha de pensamento, Tomás de Aquino prova a existência de Deus no seu livro chamado Suma Teológica, partindo dos princípios aristotélicos:
Primeiro motor: tudo que move é movido por outro ser, que é Deus, pois Deus é o primeiro motor de tudo.
A causa eficiente: tudo que existe é efeito de alguma coisa. Então é necessário chegar a uma primeira causa eficiente, responsável por tudo. Esta causa é Deus.
Ser necessário e ser contingente: é preciso admitir que há um ser que sempre existiu, um ser absolutamente necessário, que não tenha fora de si a causa de sua existência, que seja a causa de todos os seres contingentes. Esse ser necessário é Deus.
Graus de perfeição: existem graus de perfeição, existe, portanto, um ser máximo de bondade, de beleza, de poder, de verdade, sendo um ser pleno. Esse ser é Deus.
A finalidade do ser: todas as coisas têm sua finalidade. Existe um ser inteligente, portanto, que dirige todas as coisas da natureza para cumprirem seu objetivo. Esse ser é Deus.

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