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BDEH: Resumo sistema urinário: Desenvolvimento do sistema urinário: Ocorre a partir do mesoderma intermediário e formará: Rins: Pronefro, mesonefro e metanefro. Ureteres. Bexiga. Uretra. Durante o dobramento embrionário no plano horizontal-> O mesênquima/mesoderma move-se ventralmente e perde sua conexão com os somitos-> Surge uma elevação longitudinal do mesoderma, ao lado do par de aorta dorsal, conhecida como: Crista urogenital-> Dividida em 2 partes: Cordão nefrogênico: Origem ao sistema urinário. Crista gonadal: Da origem ao sistema genital. ✤ Rins: Pronefro: Coleções de células e estruturas tubulares que surge na região do pescoço, no inicio da quarta semana. Possui ductos pronéfricos que percorrem caudalmente até o interior da cloaca, onde irão se abrir. Os pronefros logo degeneram (final da quarta semana), entretanto, a maioria das partes dos ductos persiste e é utilizado na formação do Mesonefro. Mesonefro: Grande e alongado, surge no final da quarta semana, caudal ao pronefro. Funcionam como rins temporários durante 4 semanas. Possuem glomérulos (10-50 por rim) e túbulos mesonéfricos. Os túbulos mesonéfricos se abrem para dentro dos ductos mesonéfricos bilaterais (originalmente eram os ductos pronéfricos), e os ductos se abrem no interior da cloaca. Sofrerá degeneração por volta da 12ª semana, entretanto seus túbulos se tornam os ductos eferentes dos testículos. Tanto o ducto como o mesonefro são derivados do mesoderma intermediário e oriundos da região dos segmentos torácicos e lombares superiores. Metanefro: Primórdios dos rins permanentes, começam a se desenvolver na quinta semana e se tornam funcionais 4 semanas mais tarde. Se forma a partir de 2 fontes: Broto uretérico: Divertículo/evaginação do ducto mesonéfrico próximo da entrada na cloaca-> A medida que se alonga, penetra no blastema. Blastema metanefrogênico: Derivado da parte caudal do cordão nefrogênico. O pedículo do broto uretérico se torna o ureter. Broto ao penetrar o blastema-> Começa a se ramificar-> Da origem a pelve renal- > Se diferencia em túbulos coletores-> Formando as 4 primeiras gerações de túbulos, que se expandem e coalescem, dando origem aos cálices maiores, em seguida, o mesmo processo de diferenciação se repete-> Formando as segundas quatro gerações, que se coalescem para formar os cálices menores. A extremidade de cada túbulo coletor arqueado induz células mesenquimais do blastema a formarem pequenas vesículas metanefricas, que se alongam e formam os túbulos metanefricos. As extremidades proximais dos túbulos são invaginadas pelos glomérulos. Os túbulos se diferenciam em túbulos contorcidos distal e proximal, alca de Henle, junto com o glomérulo e capsula de Bowman- > formando o nefron (imagem abaixo) Nota-se que o TCD faz contato com um túbulo coletor arqueado, e se tornam confluentes. Túbulo urinífero: Composto por: 1. Néfron: Que deriva do blastema metanefrogenico. 2. Túbulo coletor: Deriva do broto uretérico. São divididos por conta da origem embriológica distinta! Entre a 10ª e a 18ª semanas, o número de glomérulos aumenta gradualmente e a seguir aumenta rapidamente até a 36ª semana, quando atinge um limite superior. A formação de néfrons se completa após o nascimento, cada rim pode conter até 2 milhões de néfrons, são vitalícios, pois não são formados novos néfrons após a maturação total, resultando em consequências para a saúde de um adulto ou criança. Resumão: Os rins fetais são subdivido em lobos, essa lobulação desaparece no fim do primeiro ano da infância por conta do amadurecimento dos néfrons, juntamente com o aumento do tamanho do rim, devido ao alongamento dos túbulos contorcidos proximais e aumento do tecido intersticial. Sendo assim, a maturação funcional renal e as taxas aumentadas de filtração ocorrem após o nascimento. Indução reciproca: Sinalização celular entre o broto uretérico e o blastema nefrogenico-> Uma sinaliza para a outra-> para a formação do rim metanefrico. Reciproca pois uma estrutura estimula a outra para crescer- > E começam a desenvolver o rim metanefrico. Mudanças posicionais dos rins: Ascenção renal: Inicialmente, os rins permanentes situam-se próximos um do outro na pelve, ventrais ao sacro. A medida que abdome e a pelve crescem, os rins se posicionam no abdômen e se afastam. Os mesmo atingem sua posição final durante o começo do período fetal-> Essa Ascenção resulta principalmente do crescimento caudal do embrião, de modo que eles, progressivamente ocupam sua posição normal em cada lado da coluna vertebral. Ademais, o Hilo de cada rim (onde os vasos sanguíneos, ureter e nervos entram/saem), situa-se ventralmente, entretanto, com a Ascenção renal, o Hilo sofre uma rotação medial em quase 90°, mudando sua posição para medial em relação aos rins. Ao final, os rins tornam-se estruturas retroperitoneais (externas ao peritônio), entrando em contato com as glândulas suprarrenais. Alteração na irrigação renal: Inicialmente as artérias renais são ramos das artérias ilíacas comuns, entretanto, com a Ascenção, os rins passam a receber suprimento sanguíneo da extremidade distal da aorta abdominal, no final da Ascenção, os rins recebem novos ramos da aorta, e os anteriores (ramos caudais) sofrem involução e desaparecem. Erro na Ascenção renal: Rins em ferradura: Fusão dos rins nos polos inferiores. Artéria renal supranumerária: Quando não ocorre a degeneração das artérias anteriores renais. Função renal: 1. A urina é depositada na cavidade amniótica e se mistura ao liquido amniótico que é engolido pelo feto e reciclado pelos rins. 2. Durante a vida fetal, os rins não são responsáveis pela excreção de escórias metabólicas, uma vez que a placenta realiza essa função! ✤ Desenvolvimento da bexiga urinária: Septo urorretal-> Camada de mesoderma que separa a cloaca em: Canal urorretal/ anal primitivo e o seio urogenital Seio urogenital: Divido em 3 partes: Parte vesical: Forma a maior parte da bexiga urinária e é continua com o alantoide. Parte pélvica: Se torna a uretra no colo da bexiga, a parte prostática da uretra em homens e a uretra inteira em mulheres Parte fálica: Cresce em direção do tubérculo genital (primórdio do pênis ou do clitóris). Bexiga: Desenvolve-se principalmente a partir da parte vesical do seio urogenital. Seu epitélio é derivado do endoderma da parte vesical, as outras camadas de sua parede se desenvolvem do mesoderma esplâncnico. Incialmente, a bexiga é continua com o alantoide, a membrana fetal desenvolvida a partir do intestino posterior. Em seguida o alantoide regride e se torna um cordão fibroso espesso, chamado de úraco, que se estende do ápice da bexiga ao umbigo, em adultos é representado pelo ligamento umbilical mediano. A medida que a bexiga aumenta, as partes distais dos ductos mesonéfricos são incoporadas a sua parede dorsal-> Esses ductos contribuem para a formação do tecido conjuntivo no trígono da bexiga. Como os ductos são absorvidos os ureteres se abrem separadamente para dentro da bexiga urinaria, por conta da tração exercida pelos rins durante a ascencao, junto a isso, os ureteres se movem e entram obliquamente através da base da bexiga urinaria. Em homens a extremidade caudal dos ductos tornam-se os ductos ejaculatórios. Em mulheres, as extremidades distais se degeneram. Localização da bexiga: ✤ Desenvolvimento da uretra masculina: O epitélio da maior parte da uretra masculina é derivado do endoderma do seio urogenital: Uretra prostática e membranosa: Derivam da porção vesical do seio. Uretra esponjosa: Uma parte deriva daporção fálica do seio e outra vem de um cordão de células ectodérmicas que são formadas na região de glande do pênis e se une ao resto da uretra esponjosa, sendo assim, o epitélio da parte terminal da uretra-> deriva do ectoderma da superfície. ✤ Desenvolvimento da uretra feminina: É formada por completo pela porção vesical do endoderma do seio urogenital, a parte fálica contribui um pouco nessa formação. Em ambos o tecido conjuntivo e o musculo liso, derivam do mesoderma. esplâncnico. Ref: Embriologia, Moore.
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