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UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI Curso de Enfermagem Noturno BIANCA BARRETO SOBRAL BEZERRA ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA (APS) DE SISTEMA CARDIORRESPIRATÓRIO SÃO PAULO 2021 BIANCA BARRETO SOBRAL BEZERRA RA: 21394514 ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA (APS) DE SISTEMA CARDIORRESPIRATÓRIO Atividade Prática Supervisionada (APS) apresentada para avaliação de rendimento escolar da disciplina de Sistema Cardiorrespiratório do curso de Enfermagem da Universidade Anhembi Morumbi, ministrada pelo Professor Rodrigo. SÃO PAULO 2021 ATIVIDADE 1: Insuficiência Cardíaca: Insuficiência cardíaca descompensada A insuficiência cardíaca apresenta elevada incidência e prevalência em todo o mundo. Os custos com internação com insuficiência cardíaca descompensada chegam a aproximadamente 60% do custo total do tratamento da insuficiência cardíaca, e a mortalidade durante a internação varia conforme a população estudada, podendo chegar a 10%. Em pacientes com insuficiência cardíaca descompensada, os achados de história e exame físico são de grande valor por fornecerem, além do diagnóstico da síndrome, o tempo de início dos sintomas, as informações sobre etiologia, as causas de descompensação e o prognóstico. O objetivo inicial do tratamento da insuficiência cardíaca descompensada é a melhora hemodinâmica e sintomática. Além disso, outros alvos devem ser buscados, incluindo preservação e ou melhora da função renal, prevenção de lesão miocárdica, modulação da ativação neuro-hormonal e ou inflamatória, e manejo de comorbidades que podem causar ou contribuir para progressão da síndrome. Com base nos perfis clínicos- hemodinâmicos, é possível estabelecer um racional para tratamento da insuficiência cardíaca descompensada, individualizando o procedimento a ser instituído e objetivando redução de tempo de internação e mortalidade. Congestão Pulmonar: Variáveis associadas a congestão pulmonar avaliada por ultrassonografia em diabéticos submetidos a hemodiálise A ultrassonografia é um método emergente e ainda raramente utilizado na avaliação da congestão pulmonar. A congestão pulmonar é um importante fator de risco para eventos cardíacos e óbito entre pacientes com doença renal terminal (DRT) em hemodiálise (HD). Objetivo: Foram investigadas as possíveis variáveis associadas a congestão pulmonar em indivíduos diabéticos com DRT em HD, utilizando a ultrassonografia torácica para detectar água extracelular nos pulmões. Métodos: Foram estudados 73 pacientes com diabetes como causa primária de DRT submetidos a HD regular. A congestão pulmonar foi avaliada pela contagem do número de linhas B detectadas por ultrassonografia torácica. O estado de hidratação foi avaliado por análise de bioimpedância e a função cardíaca por ecocardiografia. O índice de colabamento da veia cava inferior (VCI) foi medido por ultrassonografia. Todos os pacientes foram classificados segundo a escore da NYHA, foram analisadas as correlações entre o número de linhas B e variáveis contínuas e as comparações entre o número de linhas B em relação as variáveis categóricas. Regressão linear multivariada foi utilizada para testar as variáveis enquanto preditores independentes do número de linhas B. Resultados: Nenhuma das variáveis relacionadas a estado de hidratação e função cardíaca apresentou associação com o número de linhas B. Na análise multivariada, apenas o índice de colabamento da VCI (b=45,038; p <0,001) e as classes da NYHA (b= 13,995; p = 0,006) foram preditores independentes do número de linhas B. Conclusão: A avaliação clínica baseada na classificação da NYHA e na medição do índice de colabamento da VCI foram mais confiáveis do que a análise da bioimpedância para predizer congestão pulmonar. Hipertrofia Ventricular: Hipertrofia ventricular esquerda Com o desenvolvimento tecnológico, principalmente na área da biologia molecular, pode-se entender melhor os intrincados mecanismos responsáveis pelo desenvolvimento da HVE em hipertensão arterial. O coração é constituído basicamente de células musculares, fibras elásticas e uma quantidade variável de colágeno duro e colágeno mole. A proporcionalidade desses elementos no coração normal é determinada geneticamente. A hipertrofia das células cardíacas acontece por modificações no processo de síntese proteica através de vários estímulos hemodinâmicos e neuro-hormonais. Os estímulos hemodinâmicos determinam estiramento mecânico das fibras miocárdicas, enquanto os fatores os fatores neuro-hormonais (fatores ativadores de receptores alfa-1-adrenérgicos, da angiotensina II, da endotelina, dos receptores hormonais tireoidianos e insulínicos) determinam um aumento do influxo de íons de sódio, cálcio e hidrogênio para dentro da célula. Além disso, há uma ativação da síntese de proteínas G, AMPc, e desencadeamento de uma série de cascatas de eventos bioquímicos que, através de modificações nos mecanismos de transdução celular, determinam uma mensagem errada na formação de novas proteínas que determinarão a formação de um tecido miocárdio com proporcionalidade de fibras diferentes do tecido normal no que concerne a fibras elásticas, colágenos e células musculares cardíacas. Através dos estudos epidemiológicos, principalmente aqueles realizados na cidade de Framingham, EUA, sabe-se que a hipertrofia ventricular esquerda é considerada um fator de risco independente para arritmias e morte súbita. Este artigo tem como finalidade fazer uma atualização sobre a hipertrofia ventricular esquerda, abordando aspectos epidemiológicos, fisiopatológicos, seus diagnósticos e de tratamento. ATIVIDADE 2 Insuficiência cardíaca descompensada Congestão Pulmonar Hipertrofia Ventricular Esquerda Referências bibliográficas https://search.scielo.org/?lang=pt&count=15&from=0&output=site&sort=&format =summary&fb=&page=1&q=insuficiencia+cardiaca+descompensada+
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