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Urinálise

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Urinálise 
Colheita da urina. 
 Micção espontânea – pode ser 
feita pelo tutor. 
 Cateterismo – uso de sonda, na 
vesícula urinária. 
 Cistocentese – punção com uma 
seringa direto na vesícula 
urinária. Técnica mais invasiva, 
mais bem realizada com a ajuda 
de ultrassom. Pode ser 
encontrado um pouco de sangue 
na urina por essa técnica. 
Urinálise 
–
Coloração – não é determinante, 
mas pode guiar o que está 
acontecendo. 
 Avermelhada – normalmente 
associada com sangue na urina, 
sangramento no trato urinário. 
 Amarelo escuro, ouro, claro, palha 
– depende da concentração da 
urina, pode ser por falta de água 
ou problema no rim. 
 Âmbar – cor mais escura 
(amarelo amarronzado) associado 
á urina muito concentrada com 
presença de hemácias. 
 Enegrecido (Coca-Cola) – animal 
com hemólise (hemoglobinúria, 
mioglobinúria ou hematúria) 
 Esverdeado – menos comum, 
associada com algum tipo de 
medicação. 
Turbidez 
 Límpido 
 Turvo (o que pode aumentar a 
turbidez): 
 Bactérias 
 Células 
 Cristais 
 Espermatozoides 
 Muco 
 Gordura 
Odor 
 Característico (Sui generis) – 
normal. 
 Alterado 
 Fétido/Pútrido – 
normalmente indica um 
processo infeccioso. 
 Adocicado – animais que tem 
glicosúria, diabetes. 
 Medicamentoso 
 Felinos machos e cadelas – 
possuem urina com cheiro forte. 
Porém é normal nesse caso. 
Densidade – irá variar muito entre 
espécies. Valores normais para cada 
espécie. 
 Cães (1,001 – 1,070) 
 Gatos (1,001 – 1,080) 
 Equinos e ruminantes (1,001 – 1,050) 
Densidade – valores mais próximos do 
que se vê, irá depender da 
hidratação e ingestão de água 
normal. 
 Cães (1,015 – 1,045) 
 Gatos (1,035 – 1,065) 
 Equinos (1,020 – 1,050) 
 Ruminantes (1,025 – 1,045) 
Densidade 
 Mais de 99% da água reabsorvida 
no túbulo renal. – Animal normal, 
isso depende se: 
 >1/3 da massa renal funcional – 
Perda de 2/3 de néfrons, a 
capacidade de concentração 
urinária fica comprometida. 
 Produção adequada de ADH. – 
Pois ele irá regular as 
proteínas nos ductos 
coletores, que permitem a 
reabsorção de água. 
 Interstício medular saturado – 
Substâncias osmoticamente 
ativas, para que ele fique hiper 
osmolar (ureia, sódio). Fazendo 
com que a água consiga sair 
do filtrado e passe para o 
interstício. 
 Hidratação propícia. 
 Ausência de doenças 
concomitantes. – Podem 
alterar todas as coisas. 
O que pode alterar a densidade 
urinária? 
 Deficiência na produção de ADH – 
Não consegue concentrar a urina. 
 Refratariedade tubular ao ADH – 
Túbulo não reconhece o ADH. 
 Diminuição da hipertonicidade 
medular – água não caminha na 
direção da medular. 
 Sobrecarga de soluto. – Diurese 
osmótica, muito soluto e vem 
muita água. 
–
 Urina com densidade baixa em 
relação ao plasma. 
 Está relacionado com problemas 
extra renais. Pois isso mostra que 
o rim está conseguindo diluir a 
urina, ou seja, o rim está funcional. 
 Perda da Hipertonicidade medular: 
 Insuficiência hepática – não 
tem produção de ureia, 
substância usada para saturar 
o interstício. 
 Diuréticos – forçam um 
trânsito muito grande de água, 
o que irá lavar os solutos, 
diluindo cada vez mais o 
interstício. 
 Polidipsia psicogênica – animal 
bebe muita água, diluindo os 
solutos. 
 Baixa Produção de ADH 
 Diabetes insipidus (central) – 
não existindo as aberturas dos 
canais para reabsorver água. 
 Refratariedade ao ADH 
 Diabetes insipidus nefrogênica. 
 Excesso de glicocorticoides 
 Hipercalcemia 
 Piometra 
 Hipocalemia 
 Diminui a afinidade do receptor. 
–
 Urina com densidade igual do 
plasma. Não concentrou e nem 
diluiu a urina. 
 Doença tubular renal. 
 Por isso nos animais com 
Insuficiência renal crônica 
possuem poliúria e polidipsia. 
>
 Urina com densidade alta em 
relação ao plasma. 
 Desidratação 
 >1,030 em cães 
 > 1,040 em gatos 
 > 1,025 em equinos e ruminantes 
 1,014 – 1,030 – Densidade normal. 
 Eustenúria – densidade normal, 
porém o animal está 
desidratado. 
 Desidratação + insuficiência 
renal 
Associações com densidade 
 Baixa densidade – menos 
concentrada 
 Poliúria 
 Alta densidade – mais concentrada 
 Baixa perfusão renal 
Substâncias que está em suspensão 
na urina que pode interferir nessa 
densidade. 
 1 g/dL de proteína → + 0,003 a 
0,005 – na densidade urinária 
 1 g/dL de glicose → + 0,004 a 
0,005 – na densidade urinária 
 Diabetes mellitus – animais perdem 
muita glicose na urina e isso faz 
que a densidade urinária aumente, 
mesmo com poliúria e polidipsia. 
A densidade pode ser feita por: 
osmolaridade do ponto de 
congelamento da urina e/ou com o 
refratômetro. 
pH 
 Ácido 
 Carnívoros 
 Onívoros 
 Herbívoros lactentes 
 Acidose metabólica 
 Alcalino 
 Herbívoros 
 Infecções urinárias (bactérias 
produtoras de urease) 
 Maré alcalina 
 Alcalose metabólica 
Mensuração por tiras reagentes 
e/ou fita de Urinálise. 
Proteína 
 Mensurada por tiras reagentes. 
 Proteinúria em 24 horas – colher 
a urina durante 24h do animal, e 
mensurar a concentração de 
proteína do animal. 
Relação proteína:creatinina urinária 
(UPC) – usar a creatinina para 
padronizar a concentração urinária. 
 A maioria das proteínas não são 
excretadas, a maioria volta para a 
corrente sanguínea, apenas micro 
proteínas serão perdidas em 
condições normais. 
 Quanto mais diluída a urina, 
mais água ela irá ter, isso faz 
com que tenha menos 
creatinina. Por outro lado, se 
tiver mais concentrada a urina, 
mais creatinina e menos água. 
Se tiver água de mais não 
deveria estar sendo mais 
observada proteína (pois ela é 
muito pouca), porém se ainda 
consegue ver proteína mesmo 
com muita água, isso indica um 
problema. Por outro lado, se a 
urina estiver concentrada e 
consegue ver um pouco de 
proteína pode não ser 
problema (pois concentrou 
tanto a urina que conseguiu 
ver a proteína). Como saber se 
a urina está ou não 
concentrada – pelo tanto de 
creatinina presente na urina. 
Relação elevada = urina muito 
diluída, e existe proteinúria – 
chance de ser um problema 
glomerular. Relação diminuída = 
urina concentrada, se foi 
possível ver proteína pois a 
urina está concentrada – não é 
relevante essa proteína. 
Cães 
 Não Proteinúrico → < 0,5 
 Suspeito → de 0,5 a 1,0 
 Proteinúrico → > 1,0 
Gatos 
 Não Proteinúrico → < 0,2 
 Suspeito → de 0,2 a 0,4 
 Proteinúrico → > 0,4 
Elimina o efeito da concentração 
urinária 
 >5 → doença glomerular 
 >10 → glomerulonefrite 
 Hematúria, hemoglobinúria, 
mioglobinúria, inflamação – Se 
tiver esses achados, o exame 
perde o valor. 
Proteinúria Pré-renal 
 Hiperproteinemia (proteínas de 
cadeia leve) 
 Hemoglobinúria/mioglobinúria 
Proteinúria Renal 
 Tubulopatias ou glomerulopatias – 
lesão nos túbulos onde fazem a 
reabsorção ou no glomérulo 
deixando as proteínas passarem. 
Proteinúria Pós-renal 
 Inflamações do trato urinário 
inferior. 
Glicose 
 Análise com fita reagente. 
 Glicose é livremente filtrada, 
porém é rapidamente absorvida. 
 Glicosúria 
 Aferir glicemia 
 Hiperglicemia (muita glicose 
chegando, o túbulo não 
consegue aproveitar tudo) → 
Diabetes mellitus 
 Normoglicemia → transtorno 
tubular renal, túbulos não estão 
conseguindo reabsorver. 
Corpos cetônicos 
 Ácidos graxos → Oxidação 
hepática. 
 Cetonúria (com ou sem glicosúria) 
 Diabetes mellitus 
 Inanição – sem hiperglicemia e 
glicosúria. 
 Toxemia da prenhez – pequenos 
ruminantes, terço final da 
gestação. 
 Ácido β-hidroxibutírico (mais 
abundante) 
 Acetoacetato 
 Acetona 
 
Bilirrubina 
 Bilirrubinúria → Hiperbilirrubinemia 
(bilirrubina direta, caso o animal 
tenha icterícia) 
 Hepatopatias 
 Hemólise 
 Urinas normais 
 Cães (1+ a 2+ de bilirrubina em 
densidades maiores que 1,020) 
 Felinos (ausente, se encontrar 
é necessário investigar) 
 Bilirrubinúria – urina amarela bem 
escura. 
Sangue oculto 
 Teste positivo: 
 Hemácias → hematúria – se 
houver sedimentação na 
amostra. 
 Hemoglobina → hemoglobinúria 
 Mioglobina → mioglobinúria 
 Método de coleta/colheita – podelevar a ter sangue oculto na 
amostra. Cistocentese. 
Leucócitos 
 Esterase leucocitária 
 Falsos negativos 
 Falsos positivos 
 Sedimentoscopia – para confirmar 
se possui mesmo. 
Nitrito 
 Bactérias G- produtoras de 
nitrito – teste positivo. 
–
 Pega toda a urina do animal, 
centrifuga, descarta o 
sobrenadante e olha só o que está 
no fundo 
Celularidade 
 Hemácias 
 Hemorragias 
 Leucócitos 
 Inflamações e/ou Infecções 
 Células do Trato Urinário 
 Epiteliais de Transição 
 Renais 
Gotículas de gordura 
 Felinos 
 Animais obesos 
 Associado a proteinúria e 
cilindrúria – severidade maior – 
lesão tubular. 
Cristais 
 Estruvita (pH alcalino) 
 Dieta pobre em proteína. 
 Infecções bacterianas. 
 Dissolve em pH ácido. 
 Oxalato de cálcio (pH ácido) 
 Dieta – hipercalcemia. 
 Aparece também em pH 
alcalino. 
 Bilirrubina 
 
 Se forma em pH alcalino e tem a 
tendência de formar cálculo. 
Aparece muito em animais com 
cistite. 
 
 Se forma em pH alcalino e ácido, 
associado a uma dieta rica em 
cálcio ou proteínas. Não se dissolve 
em pH ácido. Deve-se aumentar a 
taxa de filtração glomerular para 
que o animal excrete todo o 
cristal. 
 Aparece por precipitação de 
bilirrubina – Animais que estão com 
Hiperbilirrubinemia, a bilirrubina 
tende a ser filtrada e excretada 
na urina. Normalmente se vê 
cristais e impregnação de 
bilirrubina em todas as células da 
urina. 
 Dois cristais diferentes: porém 
possuem a mesma morfologia. 
Cristais de amônio aparecem em 
animais que possuem insuficiência 
hepática (mais terminal) ou animais 
muito jovens que apresentam uma 
doença hepática congênita. 
Cristais de Xantina aparece em 
animais que estão sendo 
medicados com algum inibidor de 
xantina oxidase – animal excreta 
muita xantina e acaba precipitando 
na urina (Ex: Alopurinol, 
tratamento para leish).
 Urato/fosfato amorfo – não 
possuem muito relevância clínica, 
porém se o animal acumular muito 
desses cristais podem ser 
formados cálculos. 
 Não é muito frequente de 
acontecer, acontece em animais 
que possuem distúrbios 
metabólicos que envolvem a 
eliminação de cistina, são raças 
específicas. 
 
 Possui maior relevância, indica 
insuficiência hepática. 
Cilindros – Muito relevantes 
 Estão associados com problemas 
em túbulos, esses cilindros quando 
aparecem na urina na maioria das 
vezes indica um processo 
patológico. 
 
 
 São formados a partir do 
acúmulo de muco proteína tubular. 
Pode estar associado com um 
processo fisiológico, como um 
animal que fez exercício 
extenuante ou que teve febre. 
Mas também pode ser que o 
animal tenha algum tipo de lesão 
que tenha proteína acumulada no 
túbulo. Não é muito considerado, já 
que pode aparecer em situações 
fisiológicas.
 Formados a partir (caso haja 
necrose do túbulo – células 
tubulares morreram – e está 
associado com um taxa de 
filtração glomerular menor) essas 
células vão se acumular na muco 
proteína tubular, assim várias 
células epiteliais vão se juntar. 
Associado com uma estase renal, 
mas também necrose tubular 
 Depois que existiu qualquer dos 
tipos de cilindros, se a estase renal 
está muito severa, as células 
começam a morrer, só é possível 
vários grânulos espalhados. Células 
que estavam presentes morreram 
e degradaram se juntaram com a 
muco proteína, e o tempo para 
elas chegarem na urina demorou 
tanto que não é mais possível 
identificar os tipos celulares. 
Mostra que existe uma lesão 
tubular. Teoricamente quanto mais 
fino, mais severo o processo. 
 Está associado a sangue, cilindro 
cheio de hemácias, quando existe 
uma hemorragia renal, as 
hemácias se acumulam na muco 
proteína e saem na urina. Se acha 
esse cilindro = hemorragia renal, 
especialmente no glomérulo.
 Indicam um comprometimento 
muito grande do fluxo tubular – 
células perderam a morfologia e 
formam uma espécie de cera, o 
que indica que esse material ficou 
muito tempo no túbulo. Se é 
visualizado muitos cilindros desse, 
demonstra que o animal possui um 
comprometimento muito severo 
nos túbulos, associado a uma 
injúria renal mais aguda e está 
perto de uma oligúria (parar de 
produzir urina) 
 São formados a partir dos 
leucócitos que ficam presos na 
muco proteína. Isso está associado 
com uma estase renal e processo 
inflamatório no rim. 
Bactérias – podem ser encontrados 
no sedimento da urina. 
 Infecções do trato urinário. 
 Iatrogênica 
 
Ovos de parasitas 
 Dioctophyme renale 
 Stephanurus dentatus 
 Capillaria plica 
 
 Dioctophyme renale 
 
 Espermatozoides – não tem 
qualquer relevância clínica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Volume = volume usado no 
processamento. 
 Densidade urinária normal. 
 Urina com coloração e odor normal. 
 pH alterado – alcalino (dieta alterada) 
 Sangue oculto – por Cistocentese. 
 Odor alterado, aspecto semi turvo.
 pH neutro – tendendo a ser alterado.
 Densidade – normal* tomar cuidado 
com o estado de desidratação do 
animal.
 Possui leucócitos na urina.
 Processo inflamatório – presença de 
leucócito, bactérias.
 Sangue oculto associado ao processo 
inflamatório.

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