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1.
	Em nossa longa história de mais de 500 anos de literatura brasileira, o cânone literário, que tem por função eleger as melhores obras ficcionais da cultura brasileira, peca ainda por reproduzir, na seleção das obras ditas clássicas, textos literários que ainda não revisam os binômios machismo/feminismo, colonizador/colonizado etc. A partir dessa reflexão, comente como se dá o espaço das literaturas feminista, negra e indígena nos dias de hoje.
	Resposta Esperada:
O cânone literário brasileiro consolidou a hegemonia das elites letradas, com algumas exceções, que são compostas, em sua maioria, por brancos, homens e critérios estéticos voltados para os modelos europeus. Nesse sentido, faz-se necessária uma constante revisão dos critérios de eleição do cânone de modo a que ele se torne um espaço de inclusão também da mulher, do negro e de representantes indígenas.
	2.
	A literatura brasileira contemporânea, malgrado as classificações em mutação do que seja o contemporâneo, surgiu em meados da década de 1970 do século XX, buscando representar vários grupos sociais que escapavam ao cânone literário da época. Dessa forma, priorizou a expressão literária de mulheres, negros, autores LGBT e demais grupos economicamente marginalizados, que buscavam espaço e que, por isso, agruparam-se ao redor do termo "literatura marginal". Disserte sobre a relação entre os critérios estéticos do cânone literário e essa forma de literatura marginalizada e contemporânea.
	Resposta Esperada:
A literatura marginal da década de 1970 encontrou seu espaço não discutindo propriamente questões estéticas, ou seja, de valor e complexidade ligados ao belo, que sempre foram critérios para definir uma obra como clássica, mas sim por ter priorizado uma literatura inclusiva ao substituir os meios tradicionais de acesso e divulgação da literatura, dessa forma viabilizando a expressão de grupos sociais pouco frequentes no cânone literário brasileiro.

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