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Unidades de Medida e Metrologia

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Profa. MSc. Sandra Moretto
UNIDADE I
Princípios Analíticos 
Farmacêuticos
 Os primeiros sistemas de medição utilizavam partes do corpo e do ambiente natural.
O comprimento foi primeiramente medido com o antebraço, mão ou dedo.
 Em 1788 a França tinha cerca de 800 nomes diferentes para medidas e, tendo em conta os 
seus diferentes valores em diferentes cidades, resultou em torno de um quarto de milhão de 
unidades diferentes.
Bureau Internacional de Pesos e Medidas – BIPM
Fonte: http://www.cnpsa.embrapa.br/met/images/arquivos/18MET/palestras/30-10-
2013/Mat_Ref_Certificado_Vanderleia_30.10.2013.pdf
O Palmo
O Pé
 O Bureau Internacional de Pesos e Medidas – BIPM (Bureau International de Poids et 
Mesures) foi criado pela Convenção do Metro, assinada em Paris, em 20 de maio de 1875 
por 17 Estados (o Brasil entre eles), por ocasião da última seção da Conferência Diplomática 
do Metro. 
 O BIPM tem sua sede perto de Paris, nos domínios do Pavilhão Bretuil, posto à sua 
disposição pelo governo francês. 
 As despesas e sua manutenção são asseguradas pelos Estados membros da Convenção do 
Metro, que hoje é integrada por 48 países. 
Bureau Internacional de Pesos e Medidas – BIPM
O BIPM tem por missão assegurar a unificação mundial das medidas físicas, sendo 
encarregado de:
 estabelecer as unidades e os padrões internacionais das principais grandezas físicas 
e de conservar os protótipos internacionais;
 efetuar a comparação dos padrões nacionais e internacionais;
 assegurar a coordenação das técnicas de medições correspondentes;
 efetuar e coordenar as determinações relativas às constantes 
físicas que intervêm naquelas unidades.
Bureau Internacional de Pesos e Medidas – BIPM
Comprimento
 Nome: metro
Plural do nome: metros
Símbolo: m
Definição: metro é o comprimento do trajeto percorrido pela luz no vácuo, durante um 
intervalo de tempo de 1/299 792 458 de segundo. (Unidade de Base ratificada pela 17ª 
CGPM, 1983).
Bureau Internacional de Pesos e Medidas – BIPM
Velocidade
 Nome: metro por segundo
Plural do nome: metros por segundo
Símbolo: m/s
Definição: velocidade de um móvel que, em movimento uniforme, percorre a distância 
de 1 metro em 1 segundo.
Bureau Internacional de Pesos e Medidas – BIPM
 O VIM surge no contexto da metrologia mundial da segunda metade do século XX como 
uma resposta e uma fuga à síndrome de Babel: busca a harmonização internacional das 
terminologias e definições utilizadas nos campos da metrologia e da instrumentação.
 São desse período três importantes documentos normativos cuja ampla aceitação contribuiu 
sobremaneira para uma maior harmonização dos procedimentos e da expressão dos 
resultados no mundo da medição.
VIM – Vocabulário Internacional de Metrologia
São eles: 
a) VIM – www.inmetro.gov.br/inovação/publicações/vim_2012.pdf.
b) GUM – Guia para a Expressão da Incerteza de Medição, de 1993. 
c) 17025/2017, Requisitos Gerais para a Competência de Laboratórios de Ensaio 
e Calibração.
VIM – Vocabulário Internacional de Metrologia
 Esses documentos auxiliam a evolução e a dinâmica do processo de globalização das 
sociedades tecnológicas e contribui para uma maior integração dos mercados, com uma 
consequente redução geral de custos.
 Alavanca uma maior participação no mercado mundial e nos mercados regionais. 
 Neste Vocabulário, assume-se que não há diferença fundamental nos princípios básicos 
de medição em física, química, medicina laboratorial, biologia ou engenharia. 
 Além disso, foi feita uma tentativa para atender a 
necessidades conceituais de medição em campos tais como 
bioquímica, ciência alimentar, ciência forense e biologia 
molecular. 
VIM – Vocabulário Internacional de Metrologia
 O abreviadamente SI é um conjunto de unidades métricas oficiais para cada grandeza física. 
É o sistema de medição mais usado atualmente, tanto no comércio como na ciência.
Sistema Internacional de Unidades 
Fonte: http://www.inmetro.gov.br/consumidor/pdf/Resumo_SI.pdf
Grandeza de base Unidade de base
Comprimento l, h, r, x Metro m
Massa M Quilograma kg
Tempo, duraç ã o T Segundo s
I, i Ampere A
T Kelvin K
n Mol mol
Intensidade luminosa IV Candela cd
 As sete unidades de base do SI fornecem as referências que permitem definir todas 
as unidades de medida do Sistema Internacional. 
 Com o progresso da ciência e com o aprimoramento dos métodos de medição, torna-se 
necessário revisar e aprimorar periodicamente as suas definições. 
 Quanto mais exatas forem as medições, maior deve ser o cuidado para a realização das 
unidades de medida. 
Sistema Internacional de Unidades
 Todas as outras grandezas são descritas como grandezas derivadas.
Sistema Internacional de Unidades
Fonte: 
http://www.inmetro.gov.br/consumidor/pdf/Res
umo_SI.pdf
Grandeza derivada Unidade derivada
A Metro quadrado m2
Volume V m3
Velocidade v Metro por segundo m/s
Aceleraç ã o a Metro por segundo ao quadrado m/s2
Inverso do metro m-1
p kg/m3
Densidade superficial Quilograma por metro quadrado kg/m2
v m3/kg
Densidade de corrente j Ampere por metro quadrado A/m2
H Ampere por metro A/m
Concentraç ã o c mol/m3
Concentraç ã o de massa p, y kg/m3
Lv Candela por metro quadrado cd/m2
n Um 1
Permeabilidade relativa um 1
 O SI é o único sistema de unidades que é reconhecido universalmente, de modo que ele tem 
uma vantagem distinta quando se estabelece um diálogo internacional. 
 Por todas essas razões o emprego das unidades SI é recomendado em todos os campos da 
ciência e da tecnologia. 
Unidades não SI
Sistema Internacional de Unidades
Fonte: http://www.inmetro.gov.br/consumidor/pdf/Resumo_SI.pdf
Grandeza Unidade Relaç ã o com SI
Tempo minuto Min 1 min = 60 s
Hora h 1h = 3600 s
Dia d 1 d = 86400 s
Volume Litro L ou l 1 L = 1 dm3
Massa Tonelada t 1 t = 1000 kg
Energia Eletronvolt eV 1 e V ~ 1,602 x 10-19 J
Bar bar 1 bar = 100 kPa
Milí metro de mercú rio mmHg 1 mmHg ~ 133,3 Pa
Comprimento angstrm2
M 1 M = 1852 m
Dina dyn 1 dyn = 10-5 N
Energia erg erg 1 erg = 10-7 J
Importante
 As medidas de capacidade representam as unidades usadas para definir o volume no interior 
de um recipiente. A principal unidade de medida da capacidade é o litro (L).
 O litro representa a capacidade de um cubo de aresta igual a 1 dm. Como o volume 
de um cubo é igual à medida da aresta elevada ao cubo, temos então a seguinte relação: 
1 L = 1 dm3.
Medidas de Capacidade x Volume
Fonte; 
https://www.todamateria.com.br/medid
as-de-capacidade/
 As medidas de volume representam o espaço ocupado por um corpo. 
 Desta forma podemos, muitas vezes, conhecer a capacidade de um determinado corpo 
conhecendo seu volume.
 A unidade de medida padrão de volume é o metro cúbico (m3), sendo ainda utilizados seus 
múltiplos (km3, hm3 e dam3) e submúltiplos (dm3, cm3 e mm3). 
 Em algumas situações é necessário transformar a unidade de medida de volume para uma 
unidade de medida de capacidade ou vice-versa.
Nestes casos, podemos utilizar as seguintes relações:
 1 m3 = 1 000 L
 1 dm3 = 1 L
 1 cm3 = 1 mL
Medida de Volume
 Processo de obtenção experimental de um ou mais valores que podem ser, razoavelmente, 
atribuídos a uma grandeza. 
 A medição não se aplica a propriedades qualitativas.
Exemplo: Qualidade do ar: boa, ruim, excelente.
 A medição implica a comparação de grandezas ou a contagem de entidades.
Exemplo: Uma barra de 10m é 10 x maior que a unidade metro. 
Medição 
Fonte: https://blog.myscrumhalf.com/o-
processo-de-medicao-med-no-mps-br/
 A metrologia engloba todos os aspectos teóricos e práticos da medição, qualquer que seja 
a incerteza de medição e o campo de aplicação.
Resultado de medição:
 Um resultado de medição é geralmente expresso por um único valor medido e uma 
incerteza de medição.
 Caso a incerteza de medição seja considerada desprezável 
para alguma finalidade, o resultado de medição podeser 
expresso como um único valor medido. 
 Muitas vezes esta é a maneira mais comum de expressar 
um resultado de medição. 
Metrologia 
 Grau de concordância entre um valor medido e um valor verdadeiro de um mensurando. 
 A “exatidão de medição” não é uma grandeza e não lhe é atribuído um valor numérico.
 Uma medição é dita mais exata quando fornece um erro de medição menor.
Exatidão de medição 
Fonte: https://unityinstrumentos.com.br/voce-conhece-a-diferenca-entre-precisao-e-exatidao/
PRECISÃO: NÃO
EXATIDÃO: NÃO
PRECISÃO: SIM
EXATIDÃO: NÃO
PRECISÃO: NÃO
EXATIDÃO: SIM
PRECISÃO: SIM
EXATIDÃO: SIM
a b c d
 É a aptidão de um instrumento para dar respostas próximas ao valor verdadeiro do 
mensurando. É a capacidade que o instrumento de medição tem de fornecer um resultado 
correto. 
 Um equipamento exato é aquele que, após uma série de medições, nos fornece um valor 
médio que é próximo ao real, mesmo que o desvio padrão seja elevado, ou seja, apresente 
baixa precisão.
 A exatidão está relacionada às incertezas sistemáticas da medição.
 A exatidão pode ser avaliada através da calibração 
do instrumento.
Exatidão
 É a aptidão de um instrumento de medição fornecer indicações muito próximas, quando se 
mede o mesmo mensurando sob as mesmas condições. 
 Define o quanto um instrumento é capaz de reproduzir um valor obtido numa medição, 
mesmo que ele não esteja correto.
 A precisão é definida pelo desvio padrão de uma série de medidas de uma mesma amostra 
ou um mesmo ponto. 
 Quanto maior o desvio padrão, menor é a precisão.
 A precisão está relacionada com as incertezas aleatórias da 
medição e tem relação com a qualidade do instrumento.
Precisão da medição
 Os termos “exatidão” e “precisão” são considerados como características do processo 
de medição.
Metrologia 
A exatidão está associada à proximidade
do valor verdadeiro e a precisão está
associada à dispersão dos valores
resultantes de uma série de medidas.
LEMBRETE:
Um tanque tem a forma de um paralelepípedo retângulo com as seguintes dimensões: 1,60 m 
de comprimento, 0,80 m de largura e 0,40 m de altura. Qual a capacidade desse tanque, em 
litros?
Interatividade
1,60 m
0,40 m
0,80 m
Para começar, vamos calcular o volume do tanque e, para isso, devemos multiplicar suas 
dimensões:
V = 1,60 . 0,80 . 0,40 = 0,512 m3
Para transformar o valor encontrado em litros, podemos fazer a seguinte regra de três:
Volume Capacidade
1 m3 1000 L
0,512 m3 x
Assim,
x = 0,512 . 1000 = 512L
1
Resposta
 O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) é uma autarquia 
federal brasileira, no formato de uma agência executiva vinculada ao Ministério da Economia. 
 O Inmetro é a interface do Brasil na Convenção do Metro representando o Brasil.
Entre várias funções, tem-se:
 Planejar e executar as atividades de Acreditação 
(credenciamento) de laboratórios de calibração e de ensaio, 
de provedores de ensaios de proficiência, de organismos de 
certificação, de inspeção, de treinamento e de outros, 
necessários ao desenvolvimento da infraestrutura de serviços 
tecnológicos no Brasil.
Inmetro
Calibração
 O Inmetro é o organismo oficial do governo brasileiro responsável pela implementação e 
manutenção do Sistema de Acreditação (Credenciamento) de Laboratórios de Calibração.
 Essa acreditação (credenciamento) é o reconhecimento formal de que o laboratório está 
operando com sistema de qualidade documentado e tecnicamente competente segundo 
critérios estabelecidos por normas internacionais.
Laboratórios Acreditados (Credenciados) 
 Com o objetivo de disponibilizar ao país uma infraestrutura de serviços básicos para a 
competitividade, em atendimento à demanda, foi estimulada, em 1980, a criação da Rede 
Brasileira de Calibração (RBC).
 Constituída por laboratórios acreditados (credenciados) pelo Inmetro, a RBC congrega 
competências técnicas e capacitações vinculadas às indústrias, universidades e institutos 
tecnológicos, habilitados à realização de serviços de calibração. 
 A creditação (acreditação) subentende a comprovação da competência técnica, credibilidade 
e capacidade operacional do laboratório.
Laboratórios de Calibração Acreditados – Rede Brasileira 
de Calibração – RBC 
Definição
 É a confirmação, através de avaliação por organismo externo autorizado, de que o 
laboratório possui competência para a realização de ensaios e/ou calibrações dentro do 
escopo definido, atendendo aos requisitos da ISO/IEC 17025 e os critérios definidos em 
regulamentos e normas do organismo que fornece acreditação. 
 No Brasil essa confirmação é realizada pelo Inmetro. Entretanto, poderia ser realizada 
por outros organismos acreditadores que sejam signatários de acordo mútuo – ILAC 
(International Laboratory Accreditation Cooperation).
Acreditação de Laboratório
17.025/2017, Requisitos Gerais para a Competência de Laboratórios 
de Ensaio e Calibração
Fonte: http://infoconsumo.gov.br/credenciamento/eventos-
cgcre/treinamento10-2018/P1_Acreditacao_de_laboratorios.pdf
Calibração ou 
Ensaio ABNT NBR 
ISOMEC 17025
CAL ou CRL ou 
CLF xxx
Acreditação de laboratório
INMETROILAC
ACREDITAÇÃO
ABNT NBR ISO/IEC 17025
BPL (Monitoramento)
Calibração
 Conjunto de operações que estabelece, sob condições especificadas, a relação entre 
os valores indicados por um instrumento de medição ou sistema de medição ou valores 
representados por uma medida materializada ou um material de referência, e os valores 
correspondentes das grandezas, estabelecidos por padrões. 
Definições metrológicas – VIM
Ajuste
 Operação destinada a fazer com que um instrumento de medição tenha desempenho 
compatível com o seu uso. 
 Observação: ajuste, na prática, é a eliminação ou minimização do erro de medição 
determinado pela calibração 
Erro de medição
 Resultado de uma medição menos o valor verdadeiro. 
Ver tendência.
Definições metrológicas – VIM
Tendência de um instrumento 
 Erro sistemático de um instrumento de medição.
 Observação: na prática, a tendência é estimada pela média dos erros de indicação 
de um número apropriado de medições repetidas. 
Correção
 Valor adicionado algebricamente ao resultado não corrigido 
de uma medição para compensar um erro sistemático. 
Definições metrológicas
Incerteza da medição (precisão)
 Parâmetro associado ao resultado de uma medição, que caracteriza a dispersão dos valores 
que podem ser fundamentalmente atribuídos a um mensurando. 
Exatidão
 Aptidão de um instrumento de medição para dar respostas próximas a um valor 
verdadeiro. 
 Observação: relaciona-se com a centralização dos valores 
em relação a um alvo predeterminado.
Definições metrológicas
Equipamentos 
 Conjunto do que é utilizado para equipar e permitir ou facilitar a execução de tarefas e 
atividades. Incluem-se: instrumentos de medição, de amostragem, de transporte, eletrônicos 
e outros. 
Instrumento de Medição
 Dispositivo utilizado para uma medição, sozinho ou em conjunto com dispositivo(s) 
complementar(es). 
 Podem ser incluídos: equipamentos diversos como balanças, 
cromatógrafos, pHmetros, softwares, termômetros, 
espectrofotômetros, vidrarias e outros. 
Definições metrológicas
Certificado de calibração 
 Resultado expresso da calibração de instrumentos e padrões, contendo, geralmente, 
a declaração da incerteza da medição, com um nível de confiança definido, o erro de 
medição (denominado, por vezes, como erro ou tendência), além dos dados de identificação 
do calibrando e das condições sob as quais foi realizada a calibração. 
 Observação: pode conter valores referentes ao ajuste realizado, onde aplicável. 
Definições metrológicas
Análise do certificado de calibração 
 Comparar com tolerância permitida.
 Considerar se há necessidade de correções em função de erros de medição (tendência).
 Considerara incerteza de medição, especialmente nos limites.
 Decidir sobre a liberação do certificado de calibração e do equipamento. 
Certificados de calibração
Análise do certificado de calibração 
 ET = EM + U, onde
 ET = Erro Total 
 EM = Erro de Medição (ou Tendência ou Erro)
 ET ≤ Tolerância
 U = Incerteza da Medição
Certificados de calibração
 Quando efetuamos uma medição, não podemos afirmar que esses resultados sejam exatos. 
Incerteza da medição
ORA... ENTÃO...
1 NÃO É 1 ?!
Fonte: Gilmar Mendes. Noções de Metrologia e Qualificação de 
Fornecedores de Serviços de Calibração. Instituto Racine, 2010.
 Na verdade, é isso que ocorre.
 Há erros associados à medição, 
que precisam ser quantificados.
 Esses erros é que deixam 
certa dúvida! 
Incerteza da medição
O QUE SE QUER: AUMENTAR 
A CONFIABILIDADE DOS 
RESULTADOS
 Minimizando esses erros;
 Determinando a incerteza dessa medição.
Fontes de incerteza 
 Incerteza do padrão de referência;
 Incerteza do sistema de medição;
 Condições ambientais;
 Erros matemáticos (aproximação/arredondamento);
 Erros operacionais (repetitividade/reprodutibilidade); 
 Outras... 
Incerteza da medição
ERRO MÉDIO DE INDICAÇÃO =
TENDÊNCIA = MÉDIA - VALOR DO PADRÃO
Td = Média dos Resultados - V V (Padrão)
Exemplo do cálculo do Erro
INDICAÇ ÃO DO 
(Kgf/cm2)
VALOR PADRÃO
(Kgf/cm2)
(Kgf/cm2)
2,03 -2,00 0,03
2,04 -2,00 0,04
2,02 -2,00 0,02
-2,00
 Correção 
de resultado.
Exemplo do cálculo do Erro
INDICAÇ ÃO DO 
(Kgf/cm2)
(Kgf/cm2)
RESULTADO 
CORRIGIDO
(Kgf/cm2)
2,03 0,03 2,00
2,04 0,03 2,01
2,02 0,03 1,99
0,03
 Tipos de incerteza 
Incerteza da Medição
INCERTEZA TIPO A
Avaliação da incerteza pela análise estatística de uma 
série de observações.
INCERTEZA TIPO B
Avaliação da incerteza por quaisquer outros meios que 
não por análise estatística.
Exemplos de incerteza tipo B 
 Dados técnicos de fabricantes.
 Resolução.
 Estimativas com base na experiência.
 Especificações de instrumentos e padrões.
 Livros e manuais técnicos; certificados de calibração.
Incerteza da medição
Roteiro: 
Incerteza da medição
ESPECIFICAR O 
MENSURANDO
IDENTIFICAR AS 
FONTES DE 
INCERTEZA
(ISHIKAWA)
QUANTIFICAR OS 
COMPONENTES DA 
INCERTEZA
CALCULAR A 
INCERTEZA 
COMBINADA
CALCULAR A 
INCERTEZA 
EXPANDIDA
Diagrama de Ishikawa
Incerteza da medição
PESAGEM
BALANÇA
INCERTEZA DA 
MEDIÇÃO 
(PRECISÃO) RESOLUÇÃO
TEMPERATURA
ANALISTASCALIBRAÇÃO
PADRÕES
AMOSTRA
HIDROSCOPIA
REPETITIVIDADE
REPRODUTIBILIDADE
Incerteza padrão (u) 
 Incerteza do resultado de uma medição expressa como um desvio padrão com nível 
de confiança 68%.
Incerteza expandida (U)
 Grandeza que define um intervalo em torno do resultado de uma medição, que pode ser 
esperado para englobar uma grande fração da distribuição de valores que podem ser 
razoavelmente atribuídos ao mensurando. 
Incerteza da medição
O que significa dizer que um laboratório é acreditado pelo Inmetro?
Interatividade
 Significa dizer que o laboratório possui competência para a realização de ensaios e/ou 
calibrações dentro do escopo definido, atendendo aos requisitos da ISO/IEC 17025 e os 
critérios definidos em regulamentos e normas do organismo que fornece acreditação, no 
caso, o Inmetro. 
Resposta
 A química analítica é a parte da Química que estuda os princípios e métodos teóricos 
da análise química que são úteis em todos os campos da ciência e medicina. 
 Seus objetivos práticos consistem na identificação e quantificação das espécies (elementos 
e/ou compostos) presentes em uma amostra. 
A química analítica compreende: 
Confiabilidade de resultados de análise
Análise
qualitativa
Análise
quantitativa
A química analítica é empregada em:
 Controle de qualidade (matéria-prima e/ou produto final).
 Controle em processo.
 Avaliação ambiental (poluentes).
 Exposição ocupacional (análise do ambiente ou fluidos biológicos).
 Entre tantos outros empregos. 
Confiabilidade de resultados de análise
SEGURANCA 
EFICÁCIA
QUALIDADE
Materiais de referência são uma importante ferramenta na determinação de muitos aspectos 
da qualidade de medição e são usados para fins de:
 Validação de métodos.
 Calibração.
 Estimativa da incerteza de medição.
 Treinamento e para fins de CQ – Controle de Qualidade interno.+ 
 GQ – Garantia da Qualidade externa (ensaios de proficiência). 
Confiabilidade de Resultados de Análise
CONFIABILIDADE DOS RESULTADOS
 Estabelecer a rastreabilidade metrológica é comparar um valor de medição desconhecido 
com um valor conhecido (com incerteza estabelecida) que, por sua vez, é ligado a um outro 
valor conhecido e assim sucessivamente. 
 A rastreabilidade metrológica requer uma cadeia ininterrupta de calibrações a referências 
declaradas, todas tendo suas incertezas declaradas.
 A rastreabilidade metrológica, portanto, pertence a valores de grandezas de referência 
de padrões de medição, e não ao organismo que fornece os resultados. 
 Por exemplo, a rastreabilidade metrológica não pode ser 
atrelada a uma organização particular, isto é, “rastreável 
a um Instituto Nacional de Metrologia (INM)”. (International 
Laboratory Accreditation Cooperation – ILAC, 2011). 
O que o conceito de rastreabilidade significa? 
Rastreabilidade metrológica 
Fonte: 
http://www.cnpsa.embrapa.br/met/images/arquivos/18MET/palestras/30-
10-2013/Mat_Ref_Certificado_Vanderleia_30.10.2013.pdf
Registro
Rastreabilidade
Do consumidor à origem
Da origem ao consumidor
Expressão do Teor de Mn na Farinha de Trigo: 
 0,027
 0,027 Mn em farinha de trigo
 0,027 mg/kg Mn em farinha de trigo
 (0,027 ± 0,003) mg/kg Mn em farinha de trigo
(0,027 ± 0,008) mg/kg (U, k=2) Mn em farinha 
de trigo rastreável ao SI através de padrões 
do Inmetro.
Resultado de uma medição analítica rastreável metrologicamente 
 Por um INM (cujo serviço seja coberto pelo CIPM MRA, estando no apêndice C do BIPM 
KCDB (http: //kcdb.bipm.org/appendixC/default.asp), que inclui a faixa e incerteza para cada 
serviço listado. 
 Por um laboratório acreditado cujo serviço seja coberto pelo acordo de reconhecimento 
do ILAC. 
Os equipamentos e padrões de referência devem ser calibrados 
 Segundo o ABNT ISO Guia 30:2016, material de referência é um material suficientemente 
homogêneo e estável com respeito a uma ou mais propriedades especificadas, que foi 
estabelecido como sendo adequado para o seu uso pretendido em um processo de medição.
Material de Referência Certificado
 Segundo o ABNT ISO Guia 30:2016, material de referência certificado é um material de 
referência (MR) caracterizado por um procedimento metrologicamente válido para uma ou 
mais propriedades especificadas, acompanhado de um certificado que fornece o valor de 
propriedade especificada, sua incerteza associada e uma declaração de rastreabilidade
metrológica.
Materiais de referência
Uso dos MRC
Fonte: http://www.cnpsa.embrapa.br/met/images/arquivos/18MET/palestras/30-
10-2013/Mat_Ref_Certificado_Vanderleia_30.10.2013.pdf
 Há, no entanto, várias centenas de organizações produzindo dezenas de milhares 
de materiais de referência em âmbito mundial. 
 Entre os produtores estão instituições de renome internacional como o NIST. 
Materiais de referência
 O Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia (NIST) é uma agência federal não reguladora 
do Departamento de Comércio dos EUA. 
 A missão do NIST é promover a inovação e a competitividade industrial dos EUA, avançando 
a ciência, os padrões e a tecnologia de medição de maneira a melhorar a segurança 
econômica e melhorar nossa qualidade de vida.
NIST
 Os laboratórios do NIST realizam pesquisas que avançam a infraestrutura de tecnologia 
do país, necessária à indústria dos EUA para melhorar seus produtos e serviços.
 O Programade Excelência em Desempenho Baldrige promove a excelência em desempenho 
entre fabricantes, empresas de serviços, instituições educacionais, prestadores de serviços 
de saúde e organizações sem fins lucrativos dos EUA, realiza programas de extensão e 
gerencia o Malcolm Baldrige National Quality Award anual, que reconhece a excelência no 
desempenho e a conquista da qualidade. 
O NIST realiza sua missão por meio de programas cooperativos
 Substâncias puras caracterizadas para pureza química e/ou traços de impureza. 
 Soluções padrão e misturas gasosas.
 Materiais de referência em matrizes. 
 Materiais de referência físico-químicos caracterizados para propriedades tais como ponto 
de fusão, viscosidade e densidade óptica. 
 Objetos ou artefatos de referência caracterizados para 
propriedades funcionais tais como sabor, odor, octanagem, 
ponto de fulgor e dureza. 
Tipos de materiais de referência 
O uso de Materiais de Referência Certificados 
Ao utilizar um MRC o usuário tem
os meio de avaliar a exatidão e a
precisão do seu método de
medição e estabelecer a
rastreabilidade metrológica dos
resultados.
Fonte: 
http://www.cnpsa.embrapa.br/met/images/arquivos/18MET/palestras/30
-10-2013/Mat_Ref_Certificado_Vanderleia_30.10.2013.pdf
Resultado Incerteza
Exatidão Precisão intermediária
Erros grosseiros Erros sistemáticos Erros aleatórios
R U±
 Segundo a ABNT ISO/IEC 17025, para a garantia da rastreabilidade das medições (5.6), 
validação de métodos (5.4.1 – 5.4.5), incerteza de medição (5.4.6) e controle de qualidade 
(5.9), os laboratórios devem usar Materiais de Referência Certificados, provenientes de um 
fornecedor competente, de forma a dar uma caracterização confiável, física ou química, de 
um material. 
Importância dos MRC segundo a Norma ABNT NBR ISO/IEC 17025 
 8.2.6.1 Materiais de Referência Certificados: comparação com o valor certificado do MRC. 
DOC-CGCRE-008 – Documento orientativo sobre validação 
de métodos analíticos
Fonte: 
http://www.cnpsa.embrapa.br/met/images/arquivos/18MET/palestras/
30-10-2013/Mat_Ref_Certificado_Vanderleia_30.10.2013.pdf
Erro relativo
Erro normalizado
(DOC-CGCRE-008:2001)
Considera a 
incerteza (Uref) 
do valor 
certificado
 Uma amostra de carvão foi adquirida como sendo um Material de Referência Certificado, 
certificado pelo Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia (NIST) dos Estados Unidos, 
contendo 3,19% de enxofre. No desenvolvimento de um método analítico, os valores 
medidos de enxofre nesse mesmo MRC forneceram uma média de 3,26%. Qual o erro 
relativo associado a este método analítico?
Exemplo do uso de Material de Referência Certificado
 Tema: Cálculo da tendência.
 Atividade: Calcular a tendência de um termômetro e de um manômetro.
 Atividade individual: Uso de calculadora.
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