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SÍNDROMES DOS COMPARTIMENTOS RENAIS DISTÚRBIOS TUBULARES GERAIS NECROSE TUBULAR AGUDA Perda bilateral e difusa do epitélio tubular células morrem por injuria e são das áreas mais metabolicamente ativas. Existem duas regiões mais ativas que são o Túbulo Contorcido Proximal TCP e o segmento espesso ascendente Alça de Henle (SEA). É aguda porque a NTA é autolimitado, com recuperação espontânea em 7-21dias (as células voltam a se replicar e preencher os espaços normalmente). É uma causa importa de IRA. A principal causa de IRA é a NTA em pacientes internalizados/sepse FISIOPATOLOGIA Sistema tubular perde suas funções Lesão Tubular = Reabsorção + TFG (não processa a urina de forma correta associada a diminuição da taxa de filtração e por isso leva a IRA) 1) Má-perfusão renal: seja por sepse ou por má-vascularização leva a IRA pré-renal ao se prolongar, as células tubulares renais não suportam esse aporte de o2 e nutrientes diminuídos levando a redução das funções LESÃO SUBLETAL – FORMA NÃO OLIGÚRICA (mecanismo de diminuição da reabsorção e da taxa de filtração glomerular pelo excesso de sódio que chega ao nefron distal = feedback tubuloglomerular) (continua urinando porque não filtra mas não reabsorve Tb) 2) Desabamento do epitélio tubular (células caem no caminho que a urina iria passar, entupindo o tubo) OLIGURIA 3) Vasoconstricção dos vasos renais: Lesão Indireta (diminuição da perfusão 2 mecanismos: Por isquemia renal (hipoperfusão renal) ou por exposição a toxinas (medicamentos, aminoglicosideos por ex, venenos de aracnídeos, rabdomiólise maciça – MIOGLOBINA É NEFROTÓXICA) Aminoglicosídeos: Extremamente nefrotóxicos. Lesão se intensifica a partir do 7º dia de uso, causando uma destruição do TCP não reabsorve sódio sobra sódio no túbulo coletor Sobra sódio no fluido tubular para reabsorver ele no nefron distal existe uma troca do K que tá no sangue por ele, levando a HIPOCALEMIA (* e Mg) Cilindros Epiteliais (pela destruição epitelial) Dose única é menos nefrotóxica Antes de começar o tratamento tem que procurar fatores de risco para lesão renal DIAGNÓSTICO Exclusão! Na maioria das vezes, paciente hipovolêmico/séptico com redução da perfusão renal levando a resposta renal que pode virar IRApré-renal, sem morte de células renais e sem oliguria. Mas se tornar muito grave pode virar IRA intríseca/renal com morte celular. LABORATÓRIO PRÉ- RENAL NTA NaUrRenina Aumenta AT2 e Aldosterona (SRAA) Aldosterona induz a reabsorção de sódio no nefron distal em troca de K+ ou H+ para aumentar a perfusão renal e a volemia. Assim, na urina do doente vai estar com sódio urinário baixo (reabsorve muito) enquanto na NTA não vai conseguir reabsorver porque houve morte das células e entupimento dos túbulos. <20 >40 FENa : Fração excreção do sódio <1% >1% Osmolaridade Se o rim está mal perfundido, outra resposta vai ser a liberação de ADH Tubulo Coletor cortical absorve água livre aumenta a osmolaridade urinária já que vai reabsorver muito. Enquanto na NTA, a Osmolaridade vai estar pouca, porque não reabsorveu tanto >500 <350 FEUr: Fração excretória de uréia <35% >50% Cilindros Urinários Hialinos Granul. CONDUTA Prevenção(atenção no uso de ATB, uso de contraste, rabdomiolise, proteger o sistema tubular) + Suporte (não existe tratamento aprovado que as cels se reorganizem mais rápido RABDOMIÓLISE Destruição do tecido muscular (exercício físico extenuante, esmagamento, estatinas) e liberação dos conteúdos das celulas musculares. NTA por... 1) Sequestro de líquido (má perfusão renal) 2) Liberação de mioglobina após destruição das fibras musculares. Ela é filtrada no glomérulo e é toxica levando a Pigmentúria. 3) Mioglobina neutraliza o óxido nítrico (vasodilatador) e leva a vasoconstricção que leva redução da perfusão renal com isquemia e à NTA COMPLICAÇOES 1) Nas primeiras 24horas, vai ter DHE e PCR rompe tecido ricamente vascularizado com conteúdos HE. O principal cátion do intracelular muscular é o K pode levar hipercalemia ao cair no sangue e arritmia/fibrilação ventricular. Além disso, como o metabolismo muscular depende do fosfato, quando ela se rompe libera muito fosfato que se deposita e seqüestra o cálcio formando precipitado de fostato de calcio. Pode fazer metabolismo anaeróbio e eliminar ácido lático. Pode liberar ácido úrico pelo metabolismo protéico. 2) Hiperfosfatemia, Hipocalcemia, Acido Lático, Acido Úrico, Hipercalemia, Mioglobina e CPK 3) Os principais que podem causar morte são hipercalemia e acidose (causas reversíveis de parada) 4) >24h = NTA CONDUTA 1. Hidratação venosa agressiva (1,5L em uma hora; Débito urinário = 200ml/h) SF0,9% (PRÓXIMA DA ISOTONICIDADE DO PLASMA) tanto volume (expansão) é pra diluir as toxinas 2. HV + Manitol + NaHCO3 (SF0,45% + 50mL + 40mL) = Manutenção 3. Corrigir DHEAB (Hipercalemia, Acidose Metabólica, Hiperfosfatemia, Hipocalcemia – não vai ser sempre corrigirda porque consegue reajustar com a recuperação das células, só vai se tiver convulsão ou tetania) 3.1. Hipercalemia: Glicoinsulina EV + BIC de sódio EV + resina de troca VO +- Furosemida 3.2. Acidose Metabólica: Se HCO3<15, fazer BIC de sódio EV (50mEq) 3.3. Hiperfosfatemia: quelantes (sevelamer, hidróxido de alumínio) 3.4. Hipocalcemia: Não tratar normalmente. SÍNDROME DE LISE TUMORAL Semelhante a rabdomiolise em seus conceitos,porém a responsável pela célula destruída é a neoplásica (geralmente tumores hematológicos que são submetidos a QT/RT A SUBSTÂNCIDA DIRETAMENTE INCRIMINADA NA LESÃO RENAL É O AC ÚRICO. (as cels destruídas são como bombas de AC úrico). Cita-se Linfoma de Burkitt e Leucemia Linfoide Aguda Quadro: Pode ser esponteneo ou 7 dias após a QT/RT quando apresenta hiperfosfatemia, hipercalemia e hipocalcemia. Diferencia-se das outras NTAs avaliando o AC úrico: Ac Urico/Creatinina > 1= SLT Diagnostico laboratorial: (pelo menos 2)Ac Ur >8 ; K >6; Fosfato >6,5 (crianças) ou >4,5 (adultos); Ca <7 Diagnostico clínico: (2 laboratorias + 1 clinico) Cr>1,5x LSN; Arritmia cardíaca ou crise convulsiva Prevenção:Hidratação venosa maciça, alcalinização urinaria(controverso), alopurinol, rasburicase LESÃO POR CONTRASTE Contraste iodado tem toxicidade renal NTA por... 1. Vasoconstricção da arteríola aferente (redução da perfusão renal isquemia renalNTA) 2. Radiação diretamente Radicais livres 3. Precipitação do contraste nos túbulos renais e sua posterior morte celular CLÍNICA Fator de risco: Nefropatia prévia. Surge um a 2 dias após o contraste. Melhora 10-14dias após. No caso dos prévios, pode levar até a diálise. PREVENÇÃO 1. Expansão Volêmica (2 etapas) 1.1. Antes: Solução Isotônica de Bicarbonato (850ml SG5%, +Bic 150mL 3mL/kg, 1h) 1.2. Depois: 1ml/kg/h por 6 horas 2. N-acetilcisteína (Pega os radicais livres, oxida e salva o rim): 1200mg, 600mg 12/12h, Véspera e dia do exame NEFRITE INTERSTICIAL AGUDA Inflamação do interstício renal = Inflamação dos rins com invasão maciça por leucócitos impede a passagem do fluido tubular pela obstrução provocada pelos leucócitos. O glomérulo continua filtrando e leva a congestão até o fluido voltar para a capsula de Bowman, comprimindo o capilar glomerular surge uma Injuria Renal Aguda. Etiologia Pielonefrite... PRINCIPAL MOTIVO É A REAÇÃO ALÉRGICA A FARMACOS. ATB = sulfa + betalactamicos;. Anti-HAS= HCTZ; Anticoagulante = Warfarin; Anticonvulsionante = Fenitoína; RIPE=R CLÍNICA Historia + EF: Febre + manifestações cutâneas (rashurticariforme) + oliguria + IRA O diagnóstico é classicamente dado pela história do doente – ingesta medicamentosa + oligúria + rash + eosinofilia. O padrão ouro é a biópsia, mas na prática em geral não é necessária (infiltrado intersticial eosinofílico). Clearance de creatinina = (140 – idade) x peso 72 x Cr plasmática Laboratório:IgE aumentado, Eosinofilia Hematuria, Proteinúria subnefrótica Eosinofilúria (Coloração de Hansel) e Piúria (cilindros) TRATAMENTO Interromper fator causal (fármaco) Corticóide se IRA progressiva ou dialítica NEFRITE INTERSTICIAL CRÔNICA Perpetuação da NIA (mesmo mecanismo). Ocorre inflamação crônica dos rins com invasão leucocitária pode evoluir com fibrose do parênquima renal, acompanhada de atrofia renal (perde a função) Doença Renal Crônica CLÍNICA: Precisa saber diferenciar quando a DRC surgiu da NIC (tem manifestações – anemia e poliúria mais precoces que o normal) Azotemia + Anemia (Perda da Função do túbulo contorcido proximal (responsável pela produção de eritropoetina)) + Acidose (Perde parte da excreção de acido, o amônio é formada no TCP pela amônia + hidrogênio) e o H não passa) + HAS (antes da elevação das escorias nitrogenadas - Isquemia renal – liberação de renina) + Poliúria (não reabsorve) EAS: Hematúria, proteinúria subnefrótica, piúria e SEM EOSINÓFILOS. As lesões do néfron distal na NIC provocam poliúria ao diminuir a reabsorção A anemia ocorre mais precocemente na NIC, pois as células tubulares proximais que produzem eritropoetina são destruídas, e costuma ser desproporcional ao aumento das escórias nitrogenadas A acidose metabólica também ocorre em uma fase mais precoce na NIC já que as células tubulares proximais deixam de produzir amônia essencial na eliminação do acido Na NIC, o sedimento urinário mostra hematúria do tipo não dismórfica, proteínúria subnefrótica e piúria. Não encontramos eosinófilos A HAS é encontrada em 50% dos casos de NIC, mesmo antes da elevação das escórias nitrogenadas. Ocorre distorção tecidual, má- perfusão local e aumento da secreção de renina Mecanismo da lesão de acordo com a etiologia Néfron proximal Chumbo (Saturnismo), Cobre(Wilson) e Proteína de Bence-Jones (mieloma Multiplo) Medula renal Anemia Falciforme. Uso crônicos de analgésicos Nefron distal Nefrocalcinose=principal. Litio, Sjogren e Amiloidose Pós renal Refluxo Vesicoureteral ou obstrução crônica Global TB renal, pielonefrite xantogranulomatosa, nefrite induzida por radiação e gota NECROSE DE PAPILA Papila (é onde ficam ancorados os túbulos coletores) – depois da papila já temos a pelve renal (iniciado o trato urinário propriamente dito). A localização da papila é muito desfavorável em termos perfusionais. (papila cálices menores cálices maiores ureter) A papila deve ser interpretada como uma estrutura cronicamente mal perfundida (ponto mais distal). As causas de necrose são situações que de uma forma ou de outra prejudicam a perfusão da papila, que inicialmente já é ruim. Quando prejudicamos a já difícil perfusão da papila -> isquemia e necrose da papila -> a papila se solta e cai na pelve renal (tal como um cálculo – um corpo sólido no meio da urina -> clínica similar). Depois que a papila sofre necrose e se desprende, o local que ela ocupava é invadido por células inflamatórias -> pode cursar com febre. CAUSAS: Infecção urinária (aumenta a demanda tecidual de O2), anemia falciforme (plugs de hemácia nos vasos levando a vasoclusão), obstrução urinaria crônica, Diabetes (microcirculacao deficiente) e Abuso de analgésicos (vasoconstricção) P IELONEFRITE H EMOGLOBINOPATIA (anemia falciforme) O BSTRUÇÃO URINÁRIA D IABETES A NALGÉSICO (podem induzir certa vasoconstrição) CLÍNICA: FEBRE SÚBITA + DOR LOMBAR + HEMATÚRIA O diagnóstico é difícil, pois as manifestações são similares a outras doenças que são muito mais frequentes. DIAGNÓSTICO: Urografia excretora (falhas de enchimento – SOMBRA EM ANEL – MUITO CARACTERÍSTICA) DX: Nefrolitíase/Pielonefrite Tratamento: Afastar a causa + avaliar ITU DISTÚRBIOS TUBULARES ESPECÍFICOS NEFRON PROXIMAL GLICOSE GlicosúriaATENÇÃO: SEM HIPERGLICEMIA Obs.: Glicosúria: a principal causa de glicosúria é o diabetes. Iremos pensar em lesão tubular quando: glicosúria sem hiperglicemia Bicarbonatúria: perda de bicarbonato pela urina -> como fica o pH no sangue -> ácido -> acidose tubular renal do tipo II Fosfatúria = risco de raquitismo na criança e osteomalácia no adulto ACIDO ÚRICO Uricosúria FOSFATO Fosfatúria BICARBONATO Bicarbonatúria Acidose tubular renal (tipo II) Alguns pacientes apresentam falha em todo o processo reabsortivo proximal (falha generalizada): SÍNDROME DE FANCONI (MIELOMA MÚLTIPLO) Obs.: mieloma múltiplo: pode acarretar consequências túbulo- intersticiais. O mieloma múltiplo é um ca hematológico que se caracteriza pela proliferação de plasmócitos -> células que produzem anticorpos (igs) -> excesso de IgA, de IgG -> o ac tem um pedaço maior (cadeia pesada) e um pedaço pequeno (cadeia leve) -> alguns portadores de meiloma, ao produzirem grande quantidade de Igs, podem ter grande quantidade de cadeia leve sendo filtrada pelo glomérulo renal -> essa cadeia leve passa pelos túbulos e é eliminada na urina -> perda urinária de proteínas de cadeia leve -> proteinúria de Bence- Jones -> essas proteínas podem levar à lesão tubular O tumor de plasmócito está localizado no interior da medula óssea -> destruição óssea -> liberação de cálcio - > hipercalcemia -> esse cálcio em excesso pode se depositar no interstício, levando à lesão tubular. Diante de neoplasias também podemos ter um excesso de produção de ácido úrico, que também leva a agressão tubular. Algumas proteínas ganham uma propriedade amiloide (tornam-se “grudentas”) -> amiloidose (síndrome nefrótica) Proteínas de Bence Jones (cadeia leve) lesão tubular proximal Hipercalcemia lesão tubular distal Hiperuricemia lesão tubular completa Amiloidose síndrome nefrótica SÍNDROME DE FANCONI: Glicosúria com Normoglicemia + Aminoacidúria generalizada + Bicarbonatúria + Hiperfosfatúria com hipofosfatemia + Hiperuricosúria com Hipouricemia ALÇA DE HENLE Concentra a medula (Na-K-2Cl) é impermeável à água. Existem doenças que se caracterizam por uma disfunção desse carreador (Na-K-2Cl) – existem inclusive medicações que levam a disfunção desse carreador -> consequências: não consegue concentrar a medula -> não irá ocorrer a reabsorção de água no coletor (poliúria); com o carreador inibido, teremos mais Na+ no túbulo, logo, iremos ofertar maiores quantidades de Na+ para as próximas porções tubulares – a aldosterona reabsorve mais Na+ e com isso, joga muito K+ e H+ para fora (hipocalemia e alcalose) Principais marcas: POLIÚRIA + HIPOK + ALCALOSE ação da aldosterona CONTORCIDO PROXIMAL Reabsorve 65% do ultrafiltrado GLICOSE/ ÁCIDO ÚRICO/ FOSFATO/ BICARBONATO ALÇA DE HENLE CONCENTRA A MEDULA CONTORCIDO DISTAL Reabsorve SÓDIO ou CÁLCIO COLETOR Aldosterona: troca Na+ por H+ ou K+ ADH: reabsorve ÁGUA / CONCENTRA URINA ADH: ao chegar no coletor da medula -> abre ‘portões’ de água (se a medula não estivesse concentrada, a água não seria reabsorvida). Furosemida (Lasix) Síndrome de Bartter Obs.: Bartter mimetiza a intoxicação por Lasix. Lembrar de retardo no crescimento, poliúria e polidipsia, alcalose metabólica, hipocalemia , hipercalciúria e hipocalcemia!!! NÉFRON DISTAL Contorcido Distal: Reabsorve Na+ ou Ca++ Tiazídico / Sd de Gitelman Existe uma doença e medicações que inibem a reabsorção de Na+ -> se o Na+ não pode ser reabsorvido, o Ca++ será reabsorvido em seu lugar -> hipocalciúria (menor risco de cálculo renal -> tiazídicos são utilizados para prevenção de recorrência de nefrolitíase) -> teremos mais Na+ no túbulo que será oferecido consequentemente às porções posteriores -> mais Na+ será ofertado para a aldosterona -> maior reabsorção de Na+ (que será trocado por H+ ou K+). Ocorre hipermagnesiúria com hipomagnesemia grave = principal manifestação clínica HIPOCALCIÚRIA + HIPOK + ALCALOSE = ação da aldosterona Coletor Cortical Aldosterona: troca Na+ por K+ ou H+ Acidose tubular renal tipo I: continua a ter níveis normaisde aldosterona -> o problema é que o carreador responsável por excretar H+ através do estímulo da aldosterona não funciona mais. Como o H+ não pode ser excretado -> a troca será apenas pelo K+ -> hipoK A URINA NÃO SE ADIFICA. PACIENTE COM ACIDEOSE E URINA ALCALINA!!!! Tratamento com citrato de potássio COLETOR K+ H+ SANGUE Na+ Acidose tubular renal tipo IV: Hipoaldestorinsmo sem doença tubular (Dça de Addison) como a aldosterona age com menor intensidade -> o K+ não é excretado com a mesma intensidade -> hiperK+. Embora em menor quantidade, o H+ ainda é excretado, o que mantem um pH urinário ácido (normal). ACIDOSE LEVE, HIPERCALEMIA IMPORTANTE E NEFROPATIA PERDEDORA DE SAL Síndrome de Liddle: PSeudohiperaldosteronismo. Célulca fica ligadona porem com níveis de aldosterona abolidos. Causa rara de HAS secundária Coletor MedulaADH: reabsorve água/ concentra urina Diabetes insipidus NEFROGÊNICO (poliúria, hipostenúria*, polidipsia) (*) densidade urinária. RESUMO DAS ACIDOSES TUBULARES RENAIS TIPO I (distal) TIPO II (proximal) TIPO IV Causa acidificação Bicarbonatúria aldosterona pH urinário Alcalino Normal (ácido)* Em geral, ácido Calemia HipoK HipoK** HiperK Lembrar de Sjögren Mieloma múltiplo Diabetes Hipoaldestornismo hiporreninemico Obs.: tipo III: existência controversa *Quando a doença se inicia -> na perda inicial de bicarbonato -> pH urináro estava alcalino-> porém, quando a doença se estabelece, não há mais tanto bicarbonato no sangue para ser perdido pela urina -> o pH urinário volta ao normal (ligeiramente ácido). ** Sempre que se perde carga negativa -> é necessário manter a eletroneutralidade da urina -> um íon positivo é arrastado -> quem é geralmente “arrastado” é o K+ -> hipocalemia (K+ sérico baixo) DISTÚRBIOS VASCULARES RENAIS ESTENOSE DA ARTÉRIA RENAL Hipoperfusão Isquemia renal Hipofluxo Liberação de renina Ativação do Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona Aumenta a PA pela retenção de NA (aumentando a volemia) ou pela vasoconstricção (aumenta a perfusão renal e fecha a arteríola eferente, aumenta pressão alça glomerular e ele filtra mais) Excesso de RAA é problema! RENINA ANGIOTENSINA I ECA ANGIOTENSINA II VASOCONSTRICÇÃO PA ALDOSTERONA RETENÇÃO Na+ (córtex adrenal) (HipoK e alcalose ESTENOSE UNILATERAL = HAS de origem renal, com hipertensão Renovascular, o outro rim da conta (o rim acometido acha que existe hipovolemia sistêmica e produz renina exageradamente Angiotensina 2 eleva demais assim como aldosterona vasoconstricção e hipervolemia rim contralateral é normofuncionante, excreta o excesso de sódio reabsorvido mas não há compensação para a ATII, levando a HAS grave RENAL) ESTENOSE BILATERAL = vai ficar mais hipertenso e não vai ter rim para funcionar. Há queda da TFG. NEFROPATIA ISQUEMICA (Como não há rim funcionante HAS por retenção hidrossalina, sendo comum falência renal crônica progressiva) Suspeitar quando: HAS Secundária (Inicio <30a ou >50a) HAS GRAVE ou resistente Edema agudo de pulmão recorrente Aterosclerose e sopro abdominal (achados relacionados ao acometimento dos vasos) Assimetria renal na USG Hipocalemia e Alcalose metabólica Hipertenso + alcalose metabólica + hipocalemia CAUSAS Aterosclerose: >70-90% dos casos. Idosos. DAC, AVE, tabagismo. Proximal à aorta Displasia fibromuscular: Menos comum. Mulheres jovens sem morbidade. Distal à aorta. DIAGNÓSTICO: Investigar as suspeitas Exames iniciais: Cintilografia renal: renograma (em 2 fases: sem e com IECA) o “Compensado” -> angiotensina II o Com captopril -> angiotensina II (perda do mecanismo compensatório -> redução da filtração) USG renal com doppler: assimetria (o rim sem estenose tem tamanho normal e o rim com estenose é um pouco menor) fluxo vê alteração do fluxo das artérias renais Angio-TC/ AngioRNM: CONFIRMAÇÃO olha o lúmen Dúvida diagnóstica/ planejamento intervencionista: Arteriografia renal = padrão-ouro (exame invasivo) TRATAMENTO Displasia fibromuscular: angioplastia (não é necessária a colocação de stent) e IECA, BRA Aterosclerose: IECA ou BRA-II (só pra ajustar a hipertensão renovascular) não usar se Estenose bilateral(chamadas de nefropatia isquêmica) Nesses casos: revascularização (angioplastia ou cirurgia) Obs.: embora essas medicações atuem de forma a eliminar o mecanismo compensatório utilizado pelo rim com estenose, ele de fato irá diminuir a filtração, porém, o rim contralateral poderá compensar essa perda de função – e, o mais importante, poderá seguir de forma saudável, sem as consequências deletérias da hipertensão. Se ele for bilateral e usar IECA, ele vai piorar rapidamente e evoluir para IRA. CONTRA-INDICADO O USO DE IECA!!!! OCLUSÃO ARTERIAL AGUDA Pode ser por êmbolos FA ou gordura de placas aterosclerótica (Ateroembolismo) INFARTO RENAL Causas e manifestações: A grande causa é um trombo formado em outra região que se solta e funciona como um êmbolo. A grande fonte de doenças tromboembólicas é o coração – fibrilação atrial. Clínica: DOR SÚBITA (flanco) HAS (rim mal perfundindo ativando o SRAA que causa HAS) + febre + leucocitose LDH (inclusive na urina); AST (presente em tec muscular, esquelético, coração, cérebro e RIM) Diagnóstico: Angio TC/ Angio RNM/ Arteriografia Tratamento: Controle da HAS + Anticoagulação *se bilateral: trombolíticos/ revascularização Principal causa: EMBOLIA (fibrilação atrial) ATEROEMBOLISMO Causas: Paciente com doença aterosclerótica e vai ser submetido a procedimento vascular. Normalmente cateteriza uma artéria periferia (arteriografia) que pode levar a descolar um pedaço da placa de ateroma que vai até o rim. Principal causa: procedimento vascular (ex.: aortografia) Manifestações clínicas: RIM (insuficiência renal) Fissuras biconvexas PELE (livedo reticular) EXTREMIDADES (síndrome do dedo azul) RETINA (Placas de Hollenhorst) Livedo reticular: Áreas pálidas (obstrução com placas de colesterol) entremeadas com hiperemia (vasos vizinhos não afetados que sofrem vasodilatação compensatória) Laboratório: EOSINOFILIA/ EOSINOFILÚRIA/ COMPLEMENTO Obs.: eosinofilúria: NIA ou ateroembolismo Diagnóstico: Biopsia renal (fendas biconvexas no interior do rim) normalmente não faz pelas condições do pct Tratamento: suporte TROMBOSE DE VEIA RENAL Sintomas: Dor no flanco + hematúria macroscópica + proteinúria + IRA TVR de instalação insidiosa pode ser assintomática devido ao surgimento de drenagem venosa colateral grande risco é o desprendimento do trombo causando TEP ou para emolia paradoxal no sistema arterial (passando por um forame oval patente, levando a AVE, infarto mesentérico, isquemia de membro) Formas de SD nefrotica que cursam com ela: NEFROPATIA MEMBRANOSA, GN MEMBRANOPLORIFERATIVA E AMIOLOIDOSE Sinal clássico em homens da aguda: VARICOCELE À ESQUERDA 140 litros de ultrafiltrado -> percorrem os túbulos para a formação de urina -> reabsorção de 98% (cerca de 2 litros de urina).
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