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Relatório estágio 1 corrigido

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Curso Farmácia 
Lara Gabrielle Pereira Lima
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM PROGAMAS ESTRATÉGICOS
Fronteiras,2020.1
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 
Lara Gabrielle Pereira Lima
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM PROGAMAS ESTRATÉGICOS 
Trabalho de Estágio supervisionado apresentado como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Programa Estratégicos
Orientador: Rayssa Yole Duarte Gonçalves
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.	4
2 DESENVOLVIMENTO.	4
3 CONCLUSÃO.	9
4 REFERÊNCIAS	9
5 ANEXOS.	
1. 
INTRODUÇÃO
 O estágio é uma fase de suma importância para o aluno. Pois, antecipa a realidade que será vivenciada no âmbito de trabalho. Assim, o estudante poderá viver experiencias que irão além da teoria ministrada em sala de aula.
 Conforme a constituição federal de 1988 (CF-88), a “saúde é direito de todos e dever do estado”. Assim foi criado o Sistema Único de Saúde “SUS” um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo. Tal sistema abrange desde um simples atendimento para avaliação da pressão arterial até um transplante de órgãos, dessa forma, garantindo acesso integral, universal e gratuito para toda a população do brasil. 
2. DESSENVOLVIMENTO
Atividade 01
Sabe-se que a Hanseníase foi considerada por muito tempo uma doença que carrega consigo marcas de exclusão social, pelo fato de historicamente ser associada a noção de pecado trazido pelo estigma da lepra, o qual segregou os indivíduos portadores da doença. Por conseguinte, na contemporaneidade a hanseníase ainda possui entraves sociais em torno de um preconceito e temor na sociedade, visto que concomitante ao imaginário do senso comum submetido a história da lepra, há também o temor pelo seu contágio. Nesse sentido, apesar de ser um estigma ultrapassado e desmistificado, o doente de hanseníase continua sofrendo preconceito de pessoas próximas e até ao ser encaminhado para um tratamento, este que ocorre em uma Unidade Básica de Saúde, principalmente no caso de cidades interioranas, como é o caso da cidade de Fronteiras e Pio IX, no Piauí. Como conversado com uma profissional da saúde, a atuação da gestão pública de saúde continua com uma grande carência no que diz respeito há uma melhor abordagem com o paciente em tratamento, considerando essa realidade, ressalto a necessidade de palestras feitas voltadas a orientação envolvendo os profissionais da área da saúde de forma que conscientize e desmistifique conceitos estabelecidos no passado que ainda perduram na contemporaneidade. 
A) Qual a sua orientação para os profissionais da Unidade Básica de Saúde com relação a Hanseníase? 
A Hanseníase (CID 10-A30), doença de caráter infectocontagiosa causada pela Mycobacterium leprae, esta que manifesta-se através de sinais e sintomas dermatoneurológicos. Pode-se perceber os sinais através de manchas na pele, sensação de formigamento, dormência nas extremidades, formigamento. A doença de início pode ser silenciosa, no entanto, com a evolução, pode levar a sérios problemas de incapacidades físicas. 
Como já mencionado, a Hanseníase é uma doença com um estigma de caráter depreciativo, que exclui as pessoas infectadas socialmente, por carregar consigo todo um estereótipo do passado, juntamente ao medo excessivo do contágio. Diante disso, há a necessidade de nós, estudantes da área da saúde levarmos informações acerca da temática de forma acessível também para a população leiga, no sentido de sensibilizar e contribuir para a extensão do conhecimento acadêmico de forma que amenize todo o entrave voltado a Hanseníase. 
 
Para além disso, orientar os profissionais da Unidade Básica de Saúde, sobre as novas possibilidades de atendimento, fomentando a questão de um trabalho humanizado, diante da história oral colaborada por uma enfermeira da Unidade Básica de Saúde foi possível perceber a falta de tratamento afetivo com essas pessoas, o medo e o preconceito ainda é bastante visível, por mais que teoricamente nós já avançamos na educação para tentarmos diminuir os estigmas causados pelas marcas do passado corroborando em uma exclusão social, é nítido o preconceito enraizado no diagnóstico e tratamento do indivíduo. 
Na orientação com os profissionais da saúde é imprescindível um diálogo pautado na importância de ter um atendimento mais humanizado com as pessoas que sofrem com a Hanseníase, ao efetivar o diagnóstico de um indivíduo, mediante o impacto causado pelo preconceito social, cabe a esses profissionais tratar de forma integral, dando suporte a família e a comunidade leiga como médio de redução do estigma.
B) Descreva quais são os passos necessários para a implantação do programa de controle de Hanseníase. 
A princípio, se faz necessário a conscientização popular a respeito da Hanseníase, elencando o que é a doença, o modo de contágio e a fonte de infecção, quais formas de tratamento, se faz uso de medicação, quais os perigos envolvendo a doença, e o principal, Hanseníase tem cura? O diálogo com a comunidade acerca da importância de ter um diagnóstico precoce da doença para ser efetivado um melhor tratamento é de suma importância para um melhor controle da doença na cidade, concomitantemente a isso, em um bom programa de controle é necessário ter profissionais da saúde preparados, portanto, cabe também a uma gestão da cidade prepara-los e torna-los profissionais capacitados para tratar de uma doença que requer um tratamento de excelente qualidade e integral. 
C) Faça uma análise crítica dos resultados publicados no Boletim Epidemiológico de Hanseníase do ano de 2019, disponível no link: https://www.saude.gov.br/images/pdf/2020/janeiro/31/Boletim-hanseniase-2020-web.pdf 
Como podemos observar, a Hanseníase vem sendo controlada nos últimos tempos justamente através de políticas públicas voltadas a conscientização da população, no que diz respeito a um histórico de enfrentamento demorado, as ações de controle estão cada vez mais efetivas, contemplando a população que sofre com esta doença, no entanto, ainda é preciso uma melhor estabilidade no controle da taxa de infectados, a redução da endemia é possível através de uma maior preocupação de investimento do Estado com programas de controle e prevenção, portanto, diante do Boletim, há uma queda de novos casos consideravelmente, nesse sentido reforça a importância de uma continuidade de ações direcionadas a busca ativa dos casos. Como já mencionado, a melhor forma de controle na taxa de mortes por Hanseníase é o diagnóstico precoce para a efetivação do tratamento resultar em uma cura e interrupção do contágio, auxiliando na redução de danos correlacionados a capacidades físicas que o tardar do diagnóstico causa.
Atividade 02	
A) Elaboração de uma cartilha voltada a educação na prevenção da malária. (Documento enviado separadamente). 
ONDE E COMO VIVEM OS MOSQUITOS TRANSMISSORES DA MALÁRIA?
EDUCAÇÃO PARA PREVENÇÃO DA MÁLARIA
O QUE É? 
· A malária é uma doença causada por um parasita chamado plasmódio, transmitido por meio da picada do mosquito anofelino, também conhecido por: carapanã, suvela, bicudo, prego e muriçoca
· É uma doença infecciosa aguda e se manifesta através de alguns sintomas que podem aparecer isoladamente ou em conjunto. 
ATENTE-SE AOS SINAIS
COMO OCORRE A TRANSMISSÃO?
Os mosquitos Anopheles vivem próximo de rios, córregos, lagoas e áreas com represamento de água, onde as fêmeas depositam seus ovos. Nesses criadouros, os ovos dão origem às larvas, que se transformam em pupas e em seguida, em mosquitos adultos. As fêmeas saem durante anoitecer e amanhecer de seus abrigos, para se alimentar de sangue. As pessoas podem ficar doentes quando são picadas pela fêmea do mosquito que está infectada, isto é, está com o plasmódio causador da malária. Atenção: o micróbio pode ficar incubado entre 8 e 12 dias, sem manifestar os sintomas da doença. Por esse motivo, é importante falar durante a consulta médica onde você esteve nos últimos 12 dias. O médico vai poder suspeitar de malária, principalmentese você esteve em área endêmica 
. 
B) Sabe-se que a Malária é uma doença infecciosa aguda, causada por protozoários parasitas do gênero Plasmodium. A transmissão ocorre por meio da picada da fêmea do mosquito do gênero Anopheles, que se infecta ao sugar o sangue de uma pessoa doente. Nesse sentido, nós que somos da área temos conhecimento de todo o debate acerca da doença, falando enquanto uma profissional da saúde que trabalha na área acredito que a melhor estratégia para reduzir os casos de malária no Munícipio é o diálogo com a população, ministrando palestras que levem informações, sobre o que é a doença, os problemas causados através desta, a forma de transmissão, como prevenir, o que fazer ao ter suspeitas e falar também sobre a questão da vulnerabilidade do indivíduo que não possui saneamento básico, visto que, o risco de se infectar pela doença em lugares que tem esgoto a céu aberto é ainda maior. Dessa forma, um diálogo da vigilância sanitária com a prefeitura é imprescindível. 
C) Ainda não temos vacinas para os casos de Malária, nesse sentido, com as pessoas infectadas, nós da área da saúde fazemos um acompanhamento e efetivamos o tratamento. O acesso precoce ao diagnóstico e tratamento também é estratégia importante para a prevenção de doença grave e da morte de malária por P. falciparum. Portanto, é fundamental reconhecer, previamente, se no destino a ser visitado, o viajante terá acesso ao serviço de saúde em menos de 24 horas. No Brasil, a rede de diagnóstico e tratamento de malária encontra-se distribuída nos principais destinos da Amazônia Legal, este sendo o Estado com mais casos de Malária, permitindo o acesso do viajante ao diagnóstico e tratamento precoces.
ATIVIDADE 3 RELATÓRIO 
 
 O estágio é uma etapa importante para o aluno, promove oportunidades na pratica dos conteúdos acadêmicos mostrando, pois, a realidade relacionada com a profissão escolhida. O estágio supervisionado em programas estratégicos foi executado no Centro Integrado de Saúde Acadêmicos de Medicina Marcelo e Márcio Ayres localizado na Avenida Manoel Valério Pinto de Meireles Nº471, Centro, Fronteiras, Piauí. Com início no dia 20 de julho de 2020 e término no dia 04 de agosto de 2020, junto com o estudo de caso A e B totalizando assim 83 horas de estágio. No início do estágio, o farmacêutico do campo apresentou o local, os medicamentos disponibilizados pelo SUS. Observância a dispensação dos medicamentos para pacientes com hipertensão e de controle especial. No registro de entradas de medicamento e faltas, observei que pacientes com hipertensão recebem um cartão para receber os medicamentos, mas havia falta dos mesmos. O programa estratégico é um conjunto de medicamentos utilizados para o tratamento de patologias. Esse sistema de aquisição de compras de medicamentos tem três componentes: básico, estratégico e especializado. Os medicamentos que são disponibilizados pelo SUS estão listados na Relação Nacional de Medicamentos ( RENAME). A Relação Municipal de Medicamentos Essenciais (REMUME) engloba ações desde a seleção de produtos farmacêuticos até o momento de sua utilização pelo o usuário do SUS onde há distribuição dentro do município no caso as UBS. Em consequência da má gestão do governo, o atraso do pagamento dos fornecedores, das rupturas faltam medicamento, e muitos pacientes passam de meses sem receber os medicamentos necessários. A orientação dos medicamentos de controle especial se faz preciso, pois o paciente precisa apresentar a notificação da receita especial com até 30 dias de validade, que será repetida pela farmácia, nos recebimentos do 2º e 3º mês. As orientações de boas praticas ao distribuir os medicamentos, é importante ajudar a orientar o uso dos mesmos. E para finalizar quero agradecer a orientação do farmacêutico Miguel Ângelo Pereira Sobreira (CRF-0315) que esteve me orientando e acrescentando conhecimento. 
 
. 
 
3. CONCLUSÃO 
 O estágio curricular obrigatório é de suma importância para os acadêmicos que no futuro tornarão profissionais. É através dele que se consegue alcançar um maior entendimentos e aprendizado dos conteúdos absorvidos em sala de aula.
 O estágio possui grande importância no aprendizado das atividades do aluno, caracteriza-se como uma chave influente de crescimento permitindo maior facilidade e Rapidez na introdução do mercado de trabalho e oferece ao aluno a oportunidade de ver na pratica as informações teóricas aprendidas em sala de aula com os professores.
 	Finalizo este relatório com a certeza de ter acrescentado informações que serão utilizadas durante a minha jornada de acadêmica e futura profissional na área. O estagio possibilitou a observação das dispensações de medicamentos e acompanhamento de recebimento dos mesmos, as orientações de boas práticas, e finalmente o dia a dia do farmacêutico. 
4. REFERÊNCIAS 
MOREIRA, Maria Bernadete Rocha; NETO, Milton Menezes da Costa. Controle da Hanseníase na Atenção Básica: Guia prático para profissionais da equipe de saúde da família. Ministério da Saúde, Brasília. 2001. 
Elaine da Rós Oliveira; Pedro Terra Teles de Sá; Mábia Milhomem Bastos; Jurema Guerriei Brandão; Elaine Silva Nascimento Andrade; Jeann Marie da Rocha Marcelino; Carmelita Ribeiro Filha Coriolano. Doenças Transmissíveis com Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Saúde no Brasil 2003|2009: da criação da Secretaria de Vigilância em Saúde aos dias atuais). Disponível em: http://www.saude.gov.br/ boletins-epidemiologicos.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Estagio_proffissional
https://www.sigficados.com.br/sus/.
https://www.ictq.com.br/varejo-farmaceutico/826-como-funciona-a-compra-de-medicamentos-pelo-sus
www.saude.salvador.ba.gov.br/arquivo/coaps/assistencia_farmaceutica/texto%REMUME.doc
5. ANEXOS

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