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Resumo osteomuscular

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Semiologia Básica - Exame Clínico - Semiologia do Sistema Urinário 
Medicina – UFAL - Turma 82 - Maryelle Barros 
 Exame clínico 
 
 
SINAIS E SINTOMAS 
OSSOS 
MANIFESTAÇÕES GE-
RAIS 
✓ Na fase inicial da os-
teomielite, por 
exemplo, tem febre 
alta, anorexia e mal-
estar. 
DOR 
✓ A dor vai se originar 
no periósteo ou nos 
tecidos circunjacentes, incluindo ligamentos, tendões, 
bursas e nervos 
✓ As principais causas são as lesões traumáticas, neopla-
sias, osteomielite e os distúrbios metabólicos. 
✓ Sempre especificar se houver irradiações. 
DEFORMIDADE OSSEAS 
✓ Podem ser caroços ou tumefações localizadas. 
✓ Arqueamento do osso, por exemplo, tíbia em sabre que 
aparece no raquitismo, na sífilis e na doença de Paget. 
✓ Rosário raquítico é o alargamento das extremidades an-
teriores das costelas nas crianças com raquitismo. 
ARTICULAÇÕES 
DOR 
✓ Artralgia é a queixa principal na maioria das enfermida-
des das articulações. 
✓ Pode ser aguda (gota, bursite, osteomielite), crônica (ar-
trite reumatoide, osteoartrose), localizada ou irradiada 
(carvicobraquialgia, lombaciatalgia) 
✓ Causas de dor articular: osteoartrose, artrite reumatoide, 
artrite gotosa, febre reumática, bursites e tendinites, en-
torses, colagenoses e tensão nervosa. 
✓ Tendinite piora nas primeiras horas da manhã e melhora 
da metade do dia. 
✓ Osteoartrose piora ao decorrer do dia 
✓ Artrite reumatoide ocorre logo pela manhã e pode causar 
despertar precoce. 
 
 
✓ Na fibromialgia ocor-
rem dor musculoes-
quelética e pontos de 
hipersensibilidade 
em múltiplos locais, 
principalmente nos 
músculos. 
RIGIDEZ PÓS-REPOUSO 
✓ chamada de rigidez 
ou enrijecimento ma-
tinal 
✓ Dedos duros pela ma-
nhã acompanhados 
de aumento de sua 
espessura. 
✓ Fazem parte do diag-
nóstico de artrite reu-
matoide. 
FRAQUEZA MUSCULAR 
✓ Diretamente relacio-
nado com o comprometimento dos músculos (miopatias) 
ARTRALGIA E ARTRITE 
✓ Artralgia é apenas dor articular 
✓ Artrite é o processo inflamatório da articulação, cuja base 
anatomopatológica é uma sinovite, que se traduz em 
edema, calor, dor e modificações da coloração da pele 
circundante. 
✓ Artrite associadas a lesões cutâneas sugere lúpus erite-
matoso sistêmico, artrite psoriática, artrite gonocócica, 
reação medicamentosa, síndrome de Reiter. 
CREPTAÇÃO OU ESTALIDO ARTICULAR 
✓ Encontrada em todo processo de comprometimento ar-
ticular. Degeneração. 
✓ Nas artroses, artropatias neurogênicas, luxação do om-
bro, lesão do menisco do joelho e alterações na ATM. 
MANIFESTAÇÕES SISTÊMICAS 
✓ Febre, astenia, anorexia e perda de peso. 
✓ Frequente nas de natureza inflamatória e neoplásica. 
 Sistema Osteomuscular 
Semiologia Básica - Exame Clínico - Semiologia do Sistema Urinário 
Medicina – UFAL - Turma 82 - Maryelle Barros 
COLUNA VERTEBRAL 
DOR 
✓ Costuma ser lo-
calizada em um 
segmento. 
✓ As agudas de 
curta duração 
indicam com-
pressão. 
✓ As crônicas ca-
racterizam as 
degenerativas 
ou inflamató-
rias. 
✓ Artrite reumatoide juvenil a dor fica no segmento cervical 
✓ Na espondilite anquilosante do jovem predomina na re-
gião lombar. 
✓ A cervicobraquialgia é quando a dor na coluna cervical 
irradia para os MMSS. 
✓ Cefalagia de origem cervical a dor tem como localização 
principal a região occipptal ou temporal, podendo 
irradiar-se para as regiões frontais. 
✓ A lombociatalgia é quando a dor na coluna lombar irradia 
para os MMII. 
➢ Raiz L4 (disco herniado entre L3 e L4): dor na região 
lombar, face posterior da coxa, face medial da perna. 
Parestesia na região medial do joelho ou do pé. 
Deficiênica do movimento de inversão do pé. Diminuição 
ou abolição do reflexo patelar. 
➢ Raiz L5 (entre L4 e L5): dor lombar, face posterior da 
coxa, fale lateral da perna e regiãoo maleolar externa. 
Parestesia no dorso do pé e háluz. Deficit moto na flexão 
do pé. Reflexos normais. 
➢ Raiz S1 (disco herniado entre L5 e S1): dor lombar, 
na face posteior da coxa, face posterior da perna e 
calcanhar. Parestesias na borda lateral do pé e dois 
últimos pododáctilos. Déficit motor na flexão plantar do 
pé. Diminuição ao abolição do reflexo de aquileu. 
✓ Dor melhora com movimentos e piora à noite surge nas 
afecções inflamatória – espondilite anquilosante. 
✓ Dor contínua, mesmo em repouso, se agrava com 
movimentos ocorre na hérnia discal. 
✓ Na espondiloartrose e na osteoporose a dor melhora com 
o repouso, piora no início dos moviemtnos, mas melhora 
com o decorrer deles. 
✓ Cuidado com as dores referidas – pancreatite aguda, 
úlcera duodenal etc. 
✓ A síndrome de compressão de raiz cervical ou síndrome 
de radiculopatias cervical é resultante da compressão de 
uma raiz nervosa na sua saída do canal raquidiano por um 
disco intervertebral deslocado (hérnia discal) e menos 
frequentemente por um tumor. 
✓ Raízes comprometidas nas radiculopatias cervicais: 
➢ Raiz C5 (entre C4 e C5): dor no pescoço, borda me-
dial da escápula, quadrante anterior e superior do tórax. 
Déficit motor nos músculos supraespinhoso, deltoide, bí-
ceps. Reflexos diminuídos. 
➢ Raiz C6: mesma dor de C5 + dorso do antebraço. Pa-
restesia na face lateral do antebraço, polegar e indicador. 
Déficit motor no bíceps. Diminuição ou ausência dos re-
flexos do bíceps e braquiorradial. 
➢ C7: mesma dor de C6. Parestesia no indicador e 
dedo médio. Déficit motor no tríceps. Redução ou ausên-
cia dos reflexos do tríceps. 
➢ Raiz C8 (entre C7 e T1): dor no pescoço, borda me-
dial da escápula, algumas vezes no quadrante anterior e 
superior do tórax, na face medial do antebraço. Pareste-
sias no dedo anular e mínimo, ocasionalmente dedo mé-
dio. Déficit motor em todos os músculos extensores do 
punho e dedos, com exceção do extensor radial do carpo. 
Em todos os flexores do punho e dedos, com exceção do 
flexor radial do carpo e palmar longo, e em todos os mús-
culos intrínsecos da mão. Reflexos sem alterações. 
✓ Dorsalgia: frequentemente associadas a cervicobraquial-
gia, dorsobraquialgia e cervicodorsobraquialgia. 
RIGIDEZ POS-REPOUSO 
✓ Geralmente matinal, costuma ocorrer tanto nas doenças 
inflamatórias como nas degenerativas 
✓ A rigidez de origem inflamatória é mais persistente, ou 
seja, o paciente se levanta com dor e rigidez na coluna. 
✓ Nos processos degenerativos o paciente pode levantar-
se com rigidez, mas é passageira. 
BURSAS E TENDÕES 
✓ As bursas são estruturas localizadas próximo às articula-
ções que têm como função principal permitir o desliza-
mento de um tecido sobre o outro, entre os quais desta-
cam-se os tendões. 
✓ Bursites são dor e limitações dos movimentos. 
✓ Localizações: subacromial, no olecrano, trocanteriana, ili-
opectínea, isquiática, pré-patelar e anserina. 
 
 
 
 
 
Semiologia Básica - Exame Clínico - Semiologia do Sistema Urinário 
Medicina – UFAL - Turma 82 - Maryelle Barros 
EXAME FISICO 
ANAMNESE 
✓ Idade: dos 5 aos 15 anos → febre reumatoide. Dos 20 aos 
40 anos → doença reumatoide e lúpus eritematoso sistê-
mico. A partir dos 50 → gota. 
✓ Sexo: lúpus eritematoso sistêmico, doença reumatoide, 
esclerose sistêmica progressiva, nódulos de Heberden e 
osteoporose são mais frequentes em mulheres. A espon-
dilite anquilosante, gota e poliarterite nodosa predomina 
no sexo masculino. 
✓ Ocupação: lavadeiras → túnel do carpo. Digitadores→ 
tendinite do ombro. Tenistas → epicondilite. 
✓ HDA: duração (<1mÊs na febre reumática, anos na do-
ença reumatoide), modo de início (insidioso na doença 
reumatoide, abrupto na gota e bursite), sinais e sintomas 
inflamatórios, crepitação ou estalidos nos processos de-
generativos. 
✓ Presença de rigidez pós-repouso 
✓ Manifestações sistêmicas. 
SEMIOTÉCNICA 
✓ Inspeção, palpação e movimentação. 
INSPEÇÃO 
✓ Paciente de modo confortável 
✓ Comparar articulações homólogas. 
✓ Reconhecer aumento de volume, rubor, atrofia, desali-
nhamento articular, deformidades, fístulas, tumores. 
✓ Em ortostase, presença de geno varo ou valgo, pé plano 
ou cavo, escoliose e cifose. 
✓ E marcha. 
PALPAÇÃO 
✓ Pode verificar a causa do aumento do volume articular, 
presença de pontos dolorosos no nível da interlinha arti-
cular, nódulos, calcificações, derrame intra-articular, au-
mento da temperatura cutânea local. 
✓ Caracterizar crepitações (finas ou grossas). 
✓ Inspeção e palpação de modo conjugado: pele e anexos, 
tecido celular subcutâneo, musculatura, rede vascular, 
sistema nervoso, estruturas osteoarticulares, forma e ta-
manho dos vários segmentos e pontos dolorosos. 
OSSOS 
✓ Presença de dor ou deformidades 
✓ Inspeção e palpação em casa segmento 
✓ Varismo ou valgismo dos joelhos 
✓ Lesão dos quadris, joelhos, tornozelos e pés e da coluna 
vertebral. 
✓ A palpação deve incluir os tecidos adjacentes 
✓ Se aumento de volume, caracterizar: localização, for-
mato, tamanho, consistência e relação com tecidos 
✓ Sinais inflamatórios 
✓ Crepitação é sugestiva de fraturas ou osteoartrose 
COLUNA VERTEBRAL 
✓ Síndromes dolorosas (carvicalgia, dorsalgia e lombocia-
talgia): relacionado com alterações posturais, desvios da 
coluna, diferentes afecções que comprometem a coluna 
vertebral, estrutras extratorácicas ou abdominais. 
INSPEÇÃO 
✓ Paciente de pé, ereto. 
✓ São normais as curvaturas: lor-
dose cervical, cifose torácica e 
lordose lombar. 
✓ Paciente se incline para frente, 
flexionando o tronco tanto 
quanto possível com os joelhos 
estendidos → manobra para reconhecer escoliose. com-
pleta-se o exame pe-
dindo para fazer fle-
xão, extensão, rota-
ção e lateralidade, 
✓ Escoliose é mais 
comum em crianças 
e adolescentes e predomina em mulheres. 
ARTICULAÇÕES 
✓ Considerar: forma e volume, posição das estruturas, alte-
rações das massas musculares, presença de sinais infla-
matórios, modificações das estruturas circunjacentes, 
presença de crepitação e/ou estalidos e movimentação. 
FORMA E VOLUME 
✓ Irregularidades do contorno e modificações do tamanho 
das juntas. 
✓ Aumento do volume: edema, excesso de líquido sinovial, 
espessamento da membrana sinovial, crescimento ósseo 
e tofos. 
POSIÇÃO DAS ESTRUTURAS 
✓ Desalinhamento articular indica atropatia degenerativa. 
✓ Acontece nos casos de geno valgo ou varo, ou decorrên-
cia do comprometimento articular. 
MASSAS MUSCULARES 
✓ Pode haver atrofia dos interósseos das mãos e dos pés 
nos casos de doença reumatoide 
Semiologia Básica - Exame Clínico - Semiologia do Sistema Urinário 
Medicina – UFAL - Turma 82 - Maryelle Barros 
✓ Atrofia do quadríceps na artrite ou nas lesões meniscais 
e ligamentares dos joelhos. 
SINAIS INFLAMATORIOS 
✓ Edema, calor, rubor e perda de função. 
✓ Indicam artrite, sendo um achado importante no diag-
nóstico das afecções reumáticas 
MODIFICAÇÃO DAS ESTRUTURAS CIRCUNJACENTES 
✓ Inclui fistulas, tumores e irregularidades 
CREPITAÇÃO E/OU ESTALIDO 
✓ Indicam processos articulares degenerativos 
✓ Comprometimento primário da cartilagem hialina. 
AVALIAÇAO DOS MOVIMENTOS 
✓ Grau de impotência funcional 
✓ Sempre que possível medir a amplitude em graus 
✓ Fazer os movimentos passivos e ativos de cada articula-
ção. 
ATM 
✓ Abertura e fechamento da boca 
✓ Protrusão e retrocesso da mandíbula 
✓ Movimentos de lateralidade. 
COLUNA VERTEBRAL 
✓ Cervical (pescoço) 
➢ Flexão (deve 
tocar a fúrcula es-
ternal) 
➢ Extensão 
(afastar 18 cm da 
fúrcula esternal) 
➢ Rotação es-
querda e direita 
(60°) 
➢ Lateralidade 
esquerda e direita (30°) 
✓ Torácica: 
➢ Rotação direita 
e esquerda (75°) 
➢ Flexão e exten-
são 
➢ Lateralidade es-
querda e direita 
✓ Lombar: 
➢ Flexão (medir a 
distância polpas digitais-
chão) 
➢ Extensão (30°) 
➢ Rotação esquerda e direita (90°) 
➢ Lateralidade esquerda e direita (35°). 
✓ Ombros (paci-
ente em pé) 
➢ Abdu-
ção (120°) 
➢ Flexão 
ou elevação anterior 
(180°) 
➢ Exten-
são ou movimentos 
para trás (60°) 
➢ Rota-
ção externa (90°) 
➢ Rota-
ção interna posterior (90°) 
✓ Cotovelos: 
➢ Extensão (0° ou180°) 
➢ Flexão (50° a 130°) 
➢ Pronação (90°) 
➢ Supinação (90°) 
➢ Pronossupinação (90 a 180° para cada movi-
mento) 
✓ Punhos: 
➢ Flexão palmar (90°) 
➢ Extensão dorsal ou 
dorsiflexão (70°) 
➢ Desvio radial ou 
medial ou adução (20°) 
➢ Desvio cubital ou la-
teral ou abdução (30°) 
✓ Metacarpofalangianas e interfalangianas (proximais 
e distais) 
➢ Metacarpofalangianas – flexão (90°), extensão 
(30°) 
➢ Interfalangiana proximal – flexão (90°) 
➢ Interfalangiana distal – flexão (90°) 
➢ Metacarpofalangiana 
do polegar – flexão (90°) 
➢ Interfalangiana do po-
legar – flexão (90°), extensão 
(35°) 
➢ Abdução do polegar 
(110°) 
Semiologia Básica - Exame Clínico - Semiologia do Sistema Urinário 
Medicina – UFAL - Turma 82 - Maryelle Barros 
➢ Oposição do polegar (45°). 
✓ Quadril: 
➢ Posição 
neutra (0 a 180°) 
➢ Flexão 
(0 a 120°) 
➢ Rota-
ção interna em ex-
tensão (90°) 
➢ Rota-
ção externa em ex-
tensão (90°) 
➢ Rota-
ção interna em fle-
xão (45°) 
➢ Rota-
ção externa em fle-
xão (45°) 
➢ Flexão 
permanente (160°) 
➢ Abdu-
ção (45°) 
➢ Adução (30°) 
➢ Hiperextensão 
em decúbito ventral 
(30°). 
✓ Joelho 
➢ Flexão (0 a 120°) 
➢ Extensão (0 a 
180°) 
✓ Tornozelos 
➢ Dorsi-
flexão ou flexão dor-
sal (0 a 45°) 
➢ Flexão 
plantar (0 a 45°) 
➢ Inver-
são (0 a 20°) 
➢ Eversão 
(0 a 40°). 
✓ Metatarsofalan-
giana: 
➢ Flexão 
(0 a 45°) 
➢ Exten-
são (0 a 45°) 
DOENÇAS MUSCULOESQUELÉTICAS MAIS FREQUENTES 
DOR ARTICULAR 
✓ Podem estar relacionadas com doenças sistêmicas com 
comprometimento de múltiplas articulações e de vários 
órgãos, como também de lesões ou disfunções de estru-
turas que constituem uma determinada articulação. 
✓ Principais causas são: trauma direto, microtraumatismos 
por movimentos repetitivos, postura inadequada, pres-
são mecânica extrínseca, sobrecarga, esforço excessivo, 
alteração degenerativa, alterações senis, calcificações, 
microfraturas, estiramento e ruptura de ligamentos, le-
sões de cápsulas, tendões e ligamentos, cistos e tumores, 
luxações e subluxações, anomalias congênitas. 
✓ Perguntar ocupação na anamnese, idade, profissão. 
✓ Artralgia é apenas a dor nas articulações. 
✓ Artrite denuncia a presença de sinais flogísticos, quase 
sempre acompanhado de limitação de movimento. 
OSTEOMALACIA E RAQUITISMO 
✓ Excesso de matriz orgânica óssea, secundária a minerali-
zação anormal dos ossos e cartilagens. Relacionada com 
deficiência de vitamina D. 
✓ Raquitismo é em crianças e 
osteomalácia em adultos. 
✓ Causas: desnutrição grave, 
síndrome de má absorção, 
insuficiência renal crônica, 
hipofosfatemia, hemodiá-
lise e anticonvulsivantes. 
✓ Dor óssea, fraqueza muscu-
lar, perda de peso, craniotabes, rosário condrocostal, ar-
queamento das pernas, cifoescaliose e fraturas com pe-
quenos traumas 
OSTEOMIELITE 
✓ Processo inflamatório e destrutivoem um osso causado 
por bactéria, micobactéria ou fungo. 
✓ Na fase crônica ocorre formação de grande quantidade 
de tecido necrosado e sequestro ósseo. 
✓ Staphylococcus aureus é o agente mais comum 
✓ dor é a principal queixa e não cede com uso de analgé-
sico. 
✓ Diagnóstico por imagem. Fase aguda reação periostal e 
aumento das partes moles. 
OSTEOPOROSE 
✓ Distúrbio metabólico resultante da perda de conteúdo 
mineral e deterioração da microarquitetura do osso. 
✓ Primária ou involutiva: pós menopausa é a tipo I e senil 
tipo II. 
✓ Secundária é associada a condições clínicas, uso de medi-
camentos, imobilização prolongada, alcoolismo. 
✓ Pode permanecer assintomática até que ocorram fratu-
ras 
✓ Diagnostico por densitometria óssea. 
Semiologia Básica - Exame Clínico - Semiologia do Sistema Urinário 
Medicina – UFAL - Turma 82 - Maryelle Barros 
NEOPLASIAS DOS OSSOS 
✓ Mais comuns são os sarcomas. 
✓ À medida que evolui se torna palpável. 
FEBRE REUMATICA OU DOENÇA REUMATICA 
✓ É uma complicação tardia (não supurativa, de natureza 
autoimune) de uma infecção que atinja indivíduos hiper-
sensíveis aos estreptococos beta-hemolíticos do grupo A 
de Lancefield. 
✓ Em geral, acomete jovens de 5 a 15 anos.. 
✓ Quadro de poliartrite migratória e simétrica e, em grande 
parte dos casos, tem acometimento cardíaco. 
✓ Critérios de Jones para diagnóstico: 
➢ Sinais maiores: cardide, poliartrite, coreia, eritema 
marginatum, nódulos subcutâneos 
➢ Sinais menores: cardide reumática prévia, artralgia, 
febre, indicadores de fase aguda, PCR, intervalo PR pro-
longado. 
➢ Evidência de infecções estreptocócica recente. 
DOENÇA REUMATOIDE OU ARTRITE REUMATOIDE 
✓ Afecção inflamatória crônica, etiologia desconhecida, 
mais frequente em adultos jovens (20-40 anos). Predomí-
nio no sexo feminino. 
✓ Localiza-se fundamentalmente nas articulações. 
✓ Patogenia: mecanismo autoimune humoral e celular. 
✓ Manifesta-se com poliartrite evolutiva, de caráter crô-
nico, não migratória, com deformação das articulações 
comprometidas. 
✓ Rigidez matinal maior que 1 hora. 
✓ Artrite em 3 articulações ou mais. 
✓ Artrite simétrica 
✓ Nódulos subcutâneos 
ESPONDILITE ANQUILOSANTE 
✓ Doença crônica de etiologia desconhecida que acomete 
jovens e adultos (15 aos 40 anos). Predominantemente 
do sexo masculino. 
✓ Não melhora com repouso e dor noturna. 
✓ Comprometimento das articulação sacroilíacas que evo-
luem para a anquilose, artrite das articulações periféricas 
e outros órgãos. 
OSTEOARTRITE OU OSTEOARTROSE 
✓ É uma doença articular degenerativa que acomete indiví-
duos de ambos os sexos, na idade madura – em geral 
após a quinta década da vida –, não tendo a sua incidên-
cia relação com sexo ou cor. 
✓ Não tem fenômenos inflamatórios sistêmicos nem com-
prometimento do estado geral. 
✓ Fatores da osteoartrose: idade, obesidade, uso repeti-
tivo, dieta, um traço genético e alterações da mecânica 
articular. 
✓ As articulações mais comprometidas são as que supor-
tam peso, coxofemoral, joelhos, tornozelos, pés, ombros, 
seguindo-se as interfalangianas distais (nódulos de He-
berden), as interfalangianas proximais (nódulos de Bou-
chard), as metatarsofalangianas do primeiro dedo dos 
pés, as primeiras articulações carpometacarpianas e, 
eventualmente, as articulações temporomandibulares. 
✓ Manifestasse por dor que piora com os movimentos e ao 
levantar peso, rigidez articular que se agrava pelo re-
pouso, limitação de movimentos e crepitação. 
✓ Nódulos nas arti-
culações interfa-
langianas distais 
(nódulos de He-
berden) e proxi-
mais (nódulos de 
Bouchard) 
✓ O diagnóstico – 
clínica + diminui-
ção do espaço articular, proliferação óssea marginal (os-
teofitose) e esclerose do osso subcondral. 
ESPONDILOARTROSE 
✓ É semelhante à osteoartrose, mas compromete as articu-
lações da coluna vertebral 
✓ Acomete pessoas de mais de 40 anos, de ambos os sexos. 
✓ Sintomas principais são dor, limitação de movimento e 
crepitações. 
✓ Diagnóstico baseado em 
dados clínicos, exames 
de imagem que eviden-
ciam a presença de os-
teófitos, redução de 
Semiologia Básica - Exame Clínico - Semiologia do Sistema Urinário 
Medicina – UFAL - Turma 82 - Maryelle Barros 
espaços intervertebrais e alterações da superfície articu-
lar. 
GOTA 
✓ Transtorno metabólico caracterizado por hiperuricemia e 
crises recidivantes de artrite aguda. 
✓ Quando artrite se torna crônica e surgem os tofos, que 
são acúmulos de monourato de sódio nas articulações, 
nos ossos e no tecido subcutâneo. 
✓ Quando primária, de caráter genético, os pacientes são 
hiperprodutores ou hiperexcretores de ácido úrico. 
✓ Quando secundária, há superprodução de ácido úrico 
como decorrência de uma enfermidade. 
✓ Ocorre com mais frequência no sexo masculino. 
✓ Clinicamente, manifesta-se por episódios de artrite 
aguda, geralmente de madrugada e preferencialmente 
na articulação metatarsofalangiana do podagra. 
REUMATISMO EXTRA-ARTICULARES 
✓ Grupo de afecções nas quais ocorre comprometimento 
dos elementos que constituem a unidade anatomofunci-
onal do aparelho locomotor. 
✓ Principais causas: traumatismos repetidos, distúrbios 
metabólicos, doenças infecciosas e doenças autoimunes. 
✓ Fazem parte: tendinites, tenossinovites, bursites, capsu-
lites, síndromes do túnel do carpo etc. 
COLAGENOSES 
✓ Doenças difusas do tecido conjuntivo, mesenquimopa-
tias difusas de natureza inflamatória ou, simplesmente, 
colagenoses. 
✓ Incluem a doença ou artrite reumatoide, lúpus eritema-
toso disseminado, esclerose sistêmica progressiva etc. 
LUPUS ERITEMATOSO DISSEMINADO 
✓ Ocorre entre 18-40 anos. 
✓ Perturbação primariamente imunológica, podendo ser 
considerada o protótipo das colagenoses. 
✓ 
✓ 
✓ 
✓ 
✓ 
✓ Achados da esclerodermia: pele dura, inelástica, desa-
parecimento do pregueamento normal das mãos, ante-
braços, face e abdome. 
✓ Lupus eritematoso sistêmico: lesões eritematoescamo-
sas atróficas, principalmente na face, fenômeno de 
Raynaud, alopecia, eritema periungueal 
✓ Dermatomiosite: eritema e edema periorbitário, calcifi-
cações extensas de partes moles 
✓ Esclerodermia: fenômeno de Raynaud (palidez, seguida 
de rubor e cianose), calcificações extensas de partes mo-
les 
✓ Doença reumatoide: nódulos subcutâneos na face poste-
rior dos cotovelos 
✓ Gota: tofos no pavilhão auricular, cotovelo e tendão cal-
câneo. 
✓ 
✓ 
✓ 
✓

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