Formato de Receitas

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çFarmacologia
Receituários e dosagens de
medicamentos
Formato de receitas
· Branca: antibióticos, hormônios, anti-inflamatórios...
· Azul: psicotrópicos (numerada para controle)
· Amarela: entorpecentes (numerada para controle)
Profissionais autorizados:
· Médicos veterinários, médicos, dentistas e psiquiatras. 
Formato gráfico:
Padrão de receitas brancas.
Cabeçalho:
· Nome;
· Número do conselho;
· Endereço;
· Podendo apresentar CPF e a especialidade do profissional.
Identificação:
· Identificar o animal e o proprietário.
Inscrição:
· Indicação da via de administração;
· Droga com sua concentração e quantidade prescrita. 
	Terminologias / abreviações
	Abreviatura
	Significado
	Latim 
	ad.lib
	sem restrição
	ad libitium
	aq.
	água
	aqua
	cap.
	cápsula
	capula
	div.
	dividir
	divide
	gtt.
	gota
	gutta
	s.i.d
	1x ao dia
	semel in die
	b.i.d
	2x ao dia
	bis in die
	t.i.d
	3x ao dia
	ter in die
	q.i.d
	4x ao dia
	quater in die
	q.s.p
	diluente
	quantum satis para
Indicação:
· Informar sobre a maneira de se administrar o medicamento. 
Assinatura:
· Data e assinatura seguida do carimbo com o nome e inscrição nº CRMV.
Obs: o bloco de receitas pode conter um canhoto. Esse formato de blocos é muito útil para profissionais que não mantem arquivado os dados de seu paciente.
Recomendações para formulação de uma receita: 
· Legíveis;
· Sucintas;
· Fácil compreensão;
· Terminologicamente técnicas;
· Fornecer informações complementares à parte como esclarecimentos.
Legislação:
O médico veterinário pode receitar, sem restrições, medicamentos da linha humana. Tal ‘’poder’’ deve ser sabiamente utilizado, pois não são poucos os profissionais que se aproveitam dele para receitar ilegalmente drogas controladas para pacientes humanos. 
Contraindicações para formulação de uma receita:
· Ser preenchidas em qualquer pedaço de papel;
· Na embalagem do fármaco receitado:
· Implicações legais;
· Demonstra descaso do profissional com o proprietário/profissão.
Aspectos a serem considerados antes 
de uma prescrição
Espécie: ação variável das drogas
· Intolerância de felinos à maioria dos anti-inflamatórios não-hormonais;
· Baixa eficiência da xilazina nos equinos.
Deficiente em gatos enzimas glucuronil transferase
Porte: a dose geralmente é inversamente proporcional ao porte do animal.
· Espécies maiores as doses geralmente são menores. 
1 – 2 mg/kg 0,2 mg/kg 2,2 mg/kg
Gestação: hormônios abortivos.
· Análogos das prostaglandinas e glicocorticoides.
Produção: hormônios da reprodução (BE e P4: derivados do colesterol).
· Metabolização hepática
Raças: efeitos adversos.
· Ivermectina: toxicidade aos cães Collie ou mestiços. 
Idade: animais muito jovens ou muito idosos.
· Metabolismo
Tipos de doença/tecido alvo: metabolização hepática e excreção renal.
· Animais com insuficiência renal ou hepática;
· SNC: tecido alvo. 
Concentrações: adequar a concentração ao peso do animal, evitando erros de aplicação.
Duração do tratamento: 
De modo geral:
· Antimicrobianos: por um mínimo de 7 dias;
· Tratamentos sintomáticos: até cessarem os sintomas.
Intervalo de aplicações:
· Considerar meia-vida biológica (ADME), severidade do quadro clínico (janela terapêutica: CME) e disponibilidade do proprietário em administrar o fármaco.
Dificuldades na hora da administração:
· Administração de drogas orais para gatos;
· Administração de drogas injetáveis pelo proprietário;
· Administração contínua em animais pouco manejados. 
Obs: a escolha do medicamento deve levar em conta a espécie, a idade, o metabolismo... mas também o temperamento e a possibilidade de administração pelo proprietário. 
Precauções quanto a administração do fármaco:
Utilizar expressões como ‘’oferecer’’ ou ‘’aplicar’’:
· ‘’Puro’’, ‘’diluído em leite’’, ‘’junto com o alimento’’, ‘’em jejum’’, ‘’intramuscular profunda’’ ou ‘’endovenosa lenta’’ para evitar erros na administração das drogas.
Forma medicamentosa
Líquidas:
· Soluções: misturas homogêneas (soluto e solvente);
· Suspensões: misturas heterogêneas (soluto deposita no fundo da solução);
· Liofilizados: soluto separado do solvente;
· Emulsões: substâncias oleosas;
· Xaropes: soluções aquosas;
· Colírios: soluções ou emulsões (uso nasal, oftalmológico ou otológico);
· Loções: soluções aquosas, alcoólicas ou hidroalcóolicas (uso tópico);
· Pour-on / spot-on: aplicado sobre a pele (absorvido através da pele).
Sólidas e semissólidas:
· Comprimidos: mistura de droga(s) e aglutinante(s);
· Drágeas: similares aos anteriores com revestimento gelatinoso que inibe sua desintegração nas porções superiores do trato digestivo;
· Cápsulas: droga e excipiente de um invólucro gelatinoso;
· Supositórios: apresentações para uso retal;
· Velas: apresentações para uso ginecológico.
cápsulas
drágeas
comprimidos
Comprimidos
Pastosas:
· Cremes, pomadas, unguentos e pastas.
· Diferenciam pela viscosidade e os veículos.