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Unidade III - O Ensino de Ciências por meio da Atividade Prática e de Campo

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Unidade III - O Ensino de Ciências por meio da Atividade Prática e de Campo 
Caro Aluno,
 
O ato de ensinar requer uma dedicação do professor em vários aspectos, por exemplo, a escolha de uma metodologia de ensino adequada para um determinado conteúdo, a fim de que o conhecimento possa ser “transformado” em algo possível de ser aprendido. Ensinar Ciências é fácil? Somente ensinar teorias proporciona a construção do conhecimento? Diante de tais fatos, surge a necessidade de implementação de aulas práticas, como a aula em laboratório de Ciências e a aula de campo, em que é possível realizar a contextualização, a interdisciplinaridade e o aluno colocar em prática o que viu de forma teórica, aplicando todo o seu conhecimento. Dessa maneira, reflita sobre os principais desafios, as possibilidades e os benefícios da aplicação das aulas em laboratório de Ciências e em campo no contexto do ensino Fundamental (disciplina de Ciências). Na ausência de recursos (didáticos, financeiros, etc.) da escola, é possível realizar uma aula prática? Além do mais, quais conteúdos do ensino fundamental podemos selecionar para aplicar essas aulas práticas? 
Vamos lá?
Giordan (1999) menciona em seu estudo sobre o papel da experimentação no ensino de ciências. 
	É de conhecimento dos professores de ciências o fato da experimentação despertar um forte interesse entre os alunos em diversos níveis de escolarização. Em seus depoimentos, os alunos também costumam atribuir à experimentação um caráter motivador, lúdico, essencialmente vinculado aos sentidos. Por outro lado, não é incomum ouvir de professores a afirmativa que a experimentação aumenta a capacidade de aprendizado, pois funciona como meio de envolver o aluno nos temas que estão em pauta.
Indo de encontro ao que foi descrito por Fourez (2003) em seu trabalho sobre a crise no ensino de ciências
	Perto do que fazia ainda minha geração, os jovens de hoje parece que não aceitam mais se engajar em um processo que se lhes quer impor sem que tenham sido antes convencidos de que esta via é interessante para eles ou para a sociedade. Isto vale para todos os cursos, mas talvez ainda mais para a abstração científica. Minha geração estava pronta a assinar em branco, sem ter certeza de que o desvio pela abstração nos forneceria alguma coisa. Muitos jovens de hoje pedem que lhes seja mostrado de início a importância – cultural, social, econômica ou outra – de fazer este desvio. Mas nós, seus professores, estamos prontos e somos capazes de lhes mostrar esta importância?
Campos (2012) cita que as saídas a campo nos conduzem a mudanças em nossa forma de olhar a natureza e seus recursos, pois, além de sua relevância no conteúdo de ciências, a natureza dialoga com nossa relação social e na medida em que desenvolvemos uma ética para com a natureza passamos também a entender e respeitar os limites para sua exploração e quem dela sobrevive. Isso ocorre porque na atualidade muitos alunos não tem acesso a parques naturais ou reservas ecológicas em suas cidades e com isso não vivenciam experiências diretas com a natureza, não sentem seu cheiro, não sabem seus sons, nem conhecem sua dinâmica. No entanto as saídas a campo envolvem detalhes de planejamento e logística que podem dificultar ou mesmo impedir a atividade.
... é importante salientar que um trabalho de campo compreende não só a saída propriamente dita, mas as fases de planejamento (incluindo a viabilidade da saída, os custos envolvidos, o tempo necessário, a elaboração e a discussão do roteiro, a autorização junto aos responsáveis pelos alunos, entre outros aspectos), execução (a saída a campo), exploração dos resultados (importante para retomar os conteúdos, discutir as observações, organizar e analisar os dados coletados) e avaliação (verificando, por exemplo, se os objetivos foram atingidos ou mesmo superados, quais aspectos foram falhos, a percepção dos alunos sobre a atividade) (Viveiro e Diniz, 2009)
As atividades de campo constituem uma importante estratégia para o ensino de Ciências, uma vez que permitem explorar uma grande diversidade de conteúdos e auxiliam na motivação dos estudantes, possibilitam também o contato direto com o ambiente e a melhor compreensão dos fenômenos. Sendo muito valiosas nos trabalhos de Educação Ambiental.
Referência: 
CAMPOS, Carlos Roberto Pires. A SAÍDA A CAMPO COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO DE CIÊNCIAS: REFLEXÕES INICIAIS. Revista Eletrônica Sala de Aula em Foco, ISSN 2316-7297 - Volume 01, Número 02, 25 – 30, 2012 Disponivel em: https://ojs2.ifes.edu.br/index.php/saladeaula/article/view/111/53> Acesso em: 25 maio 2021.
FOUREZ, Gérard. CRISE NO ENSINO DE CIÊNCIAS? (Crisis in science teaching?). Investigações em Ensino de Ciências – V8(2), pp. 109-123, 2003. Disponível em: https://www.if.ufrgs.br/cref/ojs/index.php/ienci/article/download/542/337>. Acesso em: 23 maio 2021.
GIORDAN, Marcelo. O PAPEL DA EXPERIMENTAÇÃO NO ENSINO DE CIÊNCIAS. ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS, 2., 1999, Valinhos. Disponível em: . Acesso em: 23 maio. 2021.

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