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Artrópodes são um filo de animais invertebrados que possuem exoesqueleto rígido e vários pares de apêndices articulados, cujo número varia de acordo com a classe. Compõem o maior filo de animais existentes, representados por animais como os gafanhotos, as aranhas, os caranguejos, as centopeias e os piolhos-de-cobra. Alguns exemplos de doenças causadas por artrópodes são: Couro cabeludo (cabeça) Pernas Braços É como é popularmente chamada a classe de miíase primária ou dermatobiose, que é uma infecção dermatológica parasitária provocada pela eclosão de ovos de mosca- varejeira, que resulta na presença de larvas sob a pele, essa doença tem a aparência de um furúnculo, com um orifício pelo qual surge uma secreção amarelada, onde as larvas das moscas respiram. Essas larvas se alimentam dos tecidos abaixo da pele e podem se instalar em qualquer área do corpo, sendo as principais regiões: As moscas que provocam o berne preferem áreas úmidas e montanhosas e são usualmente associadas a territórios do México até a Argentina. No Brasil, são encontradas em todos os estados, com exceção das áreas secas do Nordeste. Causas O surgimento do berne em humanos ocorre através do depósito de ovos da mosca-varejeira na pele e em feridas, ocasionando a formação de larvas na área afetada. Embora possa ocorrer em pessoas, o berne é mais comum em animais, como gatos, cachorros, cavalos e vacas. Mosca do berne A mosca do berne é popularmente chamada de varejeira, pertencente à espécie Dermatobia hominis. Eventualmente, o berne podem também ser transmitido por outros insetos foréticos (transportados), nos quais a varejeira tenha depositado seus ovos - como a Musca domestica. Pessoas acamadas Pacientes que possuem transtornos psiquiátricos Portadores de condições crônicas, como diabetes e câncer de pele Pessoas que têm acesso limitado à atendimento médico. Dor intensa na região afetada Coceira Sensação de “ferroada” Formação de feridas Secreção de líquido amarelado Inchaço e formação de vermelhidão no local. Fatores de risco Pessoas com condições precárias de higiene e saúde são as mais vulneráveis à ocorrência de berne, especialmente as seguintes: Indivíduos com feridas na pele que não recebem o devido tratamento são os mais propensos a desenvolverem a doença, que é frequentemente encontrada em zonas rurais com condições sanitárias insuficientes. Sintomas de Berne Entre os sintomas provocados pelo berne, estão: Quanto tempo a berne fica no corpo? A larva de berne fica instalada na pele com os espiráculos respiratórios voltados para fora (nível da pele) e a “boca” voltada para dentro. A partir disso, começa a se alimentar ativamente, ficando madura entre 40 e 60 dias (período em que permanece no corpo). A berne, nesse estágio, pode medir até 2cm de comprimento e 0,5cm de diâmetro. Em seguida, abandona o hospedeiro sozinha. Berne https://www.minhavida.com.br/saude/temas/berne Uso de repelentes Uso de telas mosquiteiras em casa Higiene frequente e adequada Cuidados com feridas e outras lesões na pele Tratamento de Berne Em seres humanos, o tratamento mais indicado é a extração do berne assim que ela é percebida. Afinal, o orifício aberto possibilita a entrada de larvas de outras moscas e de várias bactérias, que podem complicar o quadro e causar outras infecções. Como tirar berne Os métodos de extração de berne necessitam que a larva esteja morta primeiro, uma vez que, viva, ela pode prender seus espinhos nos tecidos da pele. A principal forma de eliminar as larvas é por asfixia. Esse tratamento costuma ser iniciado pelo fechamento da ferida, usualmente feito com vaselina. Dessa forma, impede- se que a larva respire. Depois disso, a criatura é extraída com a utilização de pinça. É recomendado que se busque um profissional capacitado para efetuar a extração da maneira correta. Em alguns casos, também pode ser indicado a administração de medicamentos com ivermectina, um vermífugo, que extermina as larvas e facilita sua retirada da pele. Diagnóstico de Berne O diagnóstico de berne é feito a partir da análise clínica e dos sintomas físicos. Normalmente, é possível identificar as larvas quando saem para respirar. No entanto, algumas doenças podem se assemelhar à condição na apresentação de certos sintomas, indicando a necessidade de avaliação clínica. Prevenção A melhor maneira de se proteger contra a berne é através de cuidados preventivos simples, como: Erupção na pele, com um ponto preto no centro e branco à volta; Coceira; Dor e desconforto; Presença de secreção transparente ou amarelada, caso haja inflamação ou infecção local. O bicho-de-pé é um pequeno parasita que entra na pele, principalmente nos pés, onde se desenvolve rapidamente. Ele também é chamado de bicho-de-areia, bicho-de-porco, bicho-do-cachorro, jatecuba, matacanha, pulga-de-areia ou tunga, por exemplo, dependendo da região. Esta é uma infecção da pele causada por uma pequena pulga, chamada de Tunga penetrans, que é capaz de se infiltrar e viver por várias semanas na pele, causando uma pequena lesão que pode inflamar e causar sintomas como dor, coceira e vermelhidão. Para tratar esta infecção, é necessário remover este parasita da pele, de preferência num posto de saúde, com uma agulha estéril, entretanto, podem ser usados cremes à base de cânfora ou vaselina salicilada, para facilitar o tratamento, ou opções de remédios, como o Tiabendazol ou Ivermectina em comprimido ou pomada, por exemplo, orientados pelo médico em casos de necessidade. Entretanto, a única forma de controlar e evitar novas infecções é através da prevenção, evitando-se andar descalço em solos com areia e lama, e não frequentar ambientes com lixo e pouco saneamento. Principais sintomas A infecção causa lesões que ocorrem principalmente nas plantas dos pés, ao redor das unhas e nos espaços entre os dedos, apesar de também acontecer nas mãos ou em qualquer outro local do corpo. Já nos primeiros 30 minutos após penetrar na pele, o parasita produz sintomas iniciais, como uma mancha avermelhada de cerca de 1 mm e leve dor local. Em seguida, os sintomas que podem surgir na pele ao longo dos dias são: Após cerca de 3 semanas, e após ter expelido todos os ovos, o parasita pode sair espontaneamente ou ser morto e eliminado pelo sistema imune, entretanto pode deixar resíduos que podem permanecer por meses na pele. Para diagnosticar e confirmar a presença do bicho-de-pé, o médico ou enfermeiro apenas deve avaliar as características da ferida, não sendo necessário outros exames. Bicho-de-pé Como se pega Os locais onde habitam os ovos e parasitas que causam bicho-de-pé são, principalmente, os solos com areia e pouca luminosidade, como próximo a quintais, jardins, chiqueiros ou a montes de esterco. A pulga mede cerca de 1 mm e pode, também, estar nos pêlos de cães e ratos, se alimentando do seu sangue. Quando a fêmea está cheia de ovos, ela procura se penetrar na pele de outros animais hospedeiros, como o porco ou as pessoas, onde fica infiltrada, deixando a parte posterior para fora, que dá origem ao ponto preto da lesão, para poder eliminar os ovos e as fezes. Durante este período, que dura 2 a 3 semanas, a fêmea pode atingir o tamanho de uma ervilha devido ao desenvolvimento dos ovos, que vão sendo liberados para o exterior. Após isto, o inseto morre, sua carapaça é expelida e a pele volta a cicatrizar, e os ovos depositados no ambiente tornam-se larvas em três a quatro dias, que irão crescer e virar novas pulgas que podem voltar a infectar mais pessoas. Como tirar o bicho-de-pé Mesmo que o parasita fique apenas temporariamente na pele, é muito importante que seja feito o tratamento, tanto para evitar complicações como infecções por bactérias, perda de unhas, formação de úlceras e deformidades nos dedos, como para impedir que novos ovos fiquem livres no ambiente, podendoinfectar outras pessoas. Retirada do bicho-de-pé, com uma agulha cortante ou bisturi, que é a principal forma, feita em um posto de saúde, após limpeza da ferida e esterilização dos materiais; Uso de remédios, como Tiabendazol ou Ivermectina, prescritos pelo médico, principalmente, quando existe um grande número de bicho-de-pé pelo corpo; Uso de pomadas, à base à base de cânfora ou vaselina salicilada, ou com o mesmo princípio ativos dos vermífugos. As opções de tratamento são: O médico pode orientar o uso de antibióticos, como Cefalexina, em caso de infecção por bactérias. Além disso, é indicada a vacinação para tétano em todos os casos de bicho-de-pé, já que a perfuração na pele pode ser uma porta de entrada para a bactéria desta doença. Como evitar pegar Para prevenir o bicho-de-pé, deve-se sempre usar calçados fechados em locais com areia e por onde passam muitos animais domésticos, como cães e gatos. Além disso, é importante levar animais domésticos ao veterinário para avaliar se eles estão infectados com a pulga do bicho-de-pé, e iniciar o tratamento adequado para que a doença não passe para as pessoas. Outra doença comum que se contrai de animais infectados por vermes é o bicho geográfico, que causa feridas, com vermelhidão e coceira intensa, principalmente nos pés. Saiba mais sobre esta infecção em sintomas de bicho geográfico. https://www.tuasaude.com/sintomas-de-bicho-geografico/
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