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RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD Histologia DATA: 30/05/2021 VERSÃO:01 RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: HISTOLOGIA – aula 2 DADOS DO(A) ALUNO(A): NOME:Ailton Gomes de Miranda MATRÍCULA:28293105 CURSO: POLO:Itaqua:SP PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A):Rebeca Mello TEMA DE AULA: TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO RELATÓRIO: Identificar e caracterizar epitélios simples e estratificados pavimentosos, cúbicos e cilíndricos, pseudoestratificado e de transição. Os epitélios são formados por células justapostas que se mantêm coesas pelas junções celulares, apresentam pouca matriz extracelular e por não possuírem um suprimento sanguíneo e linfático, sua nutrição ocorre por difusão a partir do tecido conjuntivo. Essas células epiteliais são poliédricas (várias faces), apresentam muito citoplasma, citoesqueleto desenvolvido e polaridade. P aspecto do núcleo que acompanha o formato geral da célula. O epitélio de reves , mecânica e imunológica. Reveste os tratos digestório, respiratório e urogenital, as cavidades corporais e os vasos sanguíneos e linfáticos. Formam as unidades funcionais das glândulas de secreção exócrina e endócrina (p. ex., glândulas salivares, fígado). Tipos especiais de epitélios desempenham função sensorial, como o dos órgãos sensoriais, e função germinativa, como o epitélio dos testículos. Classificação Quanto a classificação, o epitélio de revestimento pode ser dividido em três categorias principais com base no número de camadas celulares e no formato das células da camada mais externa: 1. Número de camadas: epitélios simples, estratificado e pseudoestratificado RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD Histologia DATA: 30/05/2021 VERSÃO:01 Epitélio simples Formado por uma única camada de células. O termo endotélio é usado para designar o epitélio simples pavimentoso que reveste os vasos sanguíneos e linfáticos. O mesotélio é o epitélio simples pavimentoso que reveste todas as cavidades corporais (cavidade peritoneal, cavidade pericárdica e cavidade pleural). Figura 1- Epitélio simples pavimentoso, endotélio. Epitélio Estratificado Composto por duas ou mais camadas de células. Os epitélios estratificados pavimentosos são os mais frequentemente encontrados e podem ser subdivididos em queratinizados e não-queratinizados. O epitélio estratificado pavimentoso queratinizado é encontrado normalmente em superfícies secas, como a pele, as células da camada mais superficial não apresentam núcleo, contêm abundante quantidade de queratina, de modo a prevenir a perda de água e a penetração de agressões químicas e físicas. Já o epitélio estratificado pavimentoso não-queratinizado é encontrado em superfícies úmidas, como por exemplo, na mucosa de revestimento da cavidade b . RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD Histologia DATA: 30/05/2021 VERSÃO:01 Figura 2- Epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado, esôfago, material de da tico, Na imagem acima podemos observar o epitélio de revestimento do esôfago, apresentando múltiplas camadas com células superficiais pavimentosas; por conseguinte, trata-se de um epitélio estratificado pavimentoso (EEP) Figura 3- Epitélio estratificado pavimentoso queratinizado. FONTE material disponível no ava. Pseudoestratificado al da existência de várias camadas de células, pois os núcleos encontram-se em alturas diferentes. Todas as células apoiam-se na lâmina basal, mas possuem diferentes tamanhos: células baixas, que são as basais, e células mais altas, colunares. Os núcleos estão, portanto, em diferentes alturas, lembrando o epitélio estratificado. São exemplos de localização desse tecido a cavidade nasal, a traqueia, os brônquios e o epidídimo. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD Histologia DATA: 30/05/2021 VERSÃO:01 Figura 4- Epitélio pseudoestratificado, epidídimo, humano, Trata-se de um epitélio pseudoestratificado colunar. Fica evidente que parecem duas camadas de núcleos, os das células basais (Cb) e os das células colunares (Cc). Entretanto, todas as células repousam sobre a membrana basal; por conseguinte, o epitélio é pseudoestratificado. 2. Formato das células: Epitélios pavimentosos, cúbicos, cilíndricos Pavimentoso - - achatado e citoplasma discreto. A mínima espessura das células epiteliais pavimentosas em uma única camada reflete sua função primária nas rápidas trocas de substâncias entre o sangue e os tecidos. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD Histologia DATA: 30/05/2021 VERSÃO:01 Figura 5- Epitélio simples pavimentoso, mesovário, humano, Epitélio superficial do mesovário coberto por mesotélio, epitélio simples pavimentoso que reveste as cavidades internas do corpo. As células mesoteliais (CM) são reconhecidas pelos seus núcleos neste pequeno aumento. Abaixo das células mesoteliais, há uma fina camada de tecido conjuntivo (TC) e células adiposas (A). O detalhe revela em maior aumento os núcleos (N) das células mesoteliais. Cúbico Formado por células com altura e largura semelhantes, dando a célula um formato cúbico. Os núcleos se encontram centralizados e apresentam formato arredondado característico. As células cúbicas são altamente polarizadas e participam na absorção, na secreção (glândula tireoide), e no transporte ativo de íons (rim). Figura 6- Epitélio simples cuboide do ducto pancreático, pâncreas, humano RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD Histologia DATA: 30/05/2021 VERSÃO:01 Esta fotomicrografia mostra dois ductos pancreáticos (DP) que são revestidos por epitélio simples cuboide. Os núcleos das células ductais tendem a ser esféricos, uma característica condizente com o formato cuboide da célula. A superfície livre das células epiteliais está voltada para o lúmen do ducto, enquanto a superfície basal repousa sobre o tecido conjuntivo. Colunar/Cilíndrico mais volumoso nesta célula quando comparado às epiteliais pavimentosas e cúbicas, devido a presença de um maior número de organelas para exercer atividade de secreção, de absorção ou de transporigura 7- Epitélio simples colunar, cólon, humano, H. O epitélio simples colunar do cólon mostrado nesta imagem consiste em uma única camada de células absortivas e células secretoras de muco (células caliciformes). Estas “ ” produto secretor da célula. O epitélio reveste o lúmen do cólon e estende-se para dentro do tecido conjuntivo, formando as glândulas intestinais (GL). Ambos os tipos de células são altos, com os núcleos localizados na base da célula. Epitélio de Transição O urotélio (epitélio de transição) reveste as estruturas das vias urinárias: pelve renal, ureter, bexiga e parte superior da uretra. É formado por dois tipos celulares que variam de acordo com o estado fisiológico do órgão: células cilíndricas que se estendem da lâmina basal até a superfície; células basais próximas a lâmina basal. Essencialmente, o urotélio é um epitélio pseudoestraficado, embora ele tenha aparência de um epitélio estratificado. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD HistologiaDATA: 30/05/2021 VERSÃO:01 Figura do material do ava bexiga, O epitélio da bexiga é denominado epitélio de transição, um epitélio pseudoestratificado cuja morfologia se modifica de acordo com o grau de distensão da bexiga. No estado não distendido, como aqui, esse epitélio parece ser formado por mais camadas. As células dos núcleos mais superficiais são grandes e têm formato de cúpula (asteriscos) Relatar a interação do tecido epitelial de revestimento com o tecido conjuntivo propriamente dito. O tecido epitelial de revestimento por apresentar células unidas e com pouca matriz extracelular entre elas. Nesse tecido, são encontradas células responsáveis pelo revestimento de superfícies e pela secreção de substâncias. Essas células possuem formato variado, o qual é, geralmente, acompanhado pelo núcleo. Em células com formato cúbico, por exemplo, o núcleo tende a ser esférico. Já em células achatadas, o núcleo apresenta-se também com formato chato. Outra característica importante do tecido epitelial é o fato de que ele possui dois lados distintos, ou seja, é polarizado. O lado voltado para o lado de fora do órgão (cavidade) é chamado de superfície apical. Já a porção voltada para o lado oposto recebe o nome de superfície basal. Geralmente, a superfície basal está apoiada em tecido conjuntivo, que está relacionado com o fornecimento de nutrientes para o tecido epitelial. Como a maioria dos epitélios não apresenta vasos sanguíneos, seus nutrientes chegam por meio dos capilares presentes no tecido conjuntivo subjacente. Outro ponto que merece destaque é o fato de que o tecido epitelial possui algumas especializações (junções intercelulares), que permitem a adesão e a comunicação entre as células. Além disso, a superfície das células epiteliais pode conter especializações, como microvilosidades (pequenas projeções do citoplasma), cílios https://brasilescola.uol.com.br/biologia/tecido-conjuntivo.htm https://brasilescola.uol.com.br/biologia/adesao-comunicacao-entre-as-celulas.htm https://brasilescola.uol.com.br/biologia/adesao-comunicacao-entre-as-celulas.htm RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD Histologia DATA: 30/05/2021 VERSÃO:01 e flagelos. que aumentam a superfície de contato e facilitam a movimentação de partículas. → Funções do tecido epitelial A epiderme, uma das camadas que formam a pele, é constituída de tecido epitelial. Por apresentar células bastante unidas, o tecido epitelial atua, principalmente, como uma barreira, garantindo proteção contra micro-organismos, contra a perda excessiva de água, além de proteção mecânica. O tecido epitelial atua ainda na formação de glândulas, as quais exercem diversas funções no organismo. A glândula sudorípara, por exemplo, produz suor, que permite o controle da temperatura corpórea. → Tecido epitelial de revestimento O tecido epitelial de revestimento é responsável por revestir o corpo e as superfícies dos órgãos. Por esse motivo, está relacionado com a proteção, absorção de substâncias e, até mesmo, com a percepção de certos estímulos. → Classificação do tecido epitelial de revestimento O tecido epitelial de revestimento pode ser classificado de diferentes formas, de acordo com a quantidade de camadas de células e com o formato celular. No que diz respeito às camadas de células, o tecido epitelial pode ser dividido em: Simples: apresenta apenas uma camada de células. Estratificado: apresenta múltiplas camadas celulares. Pseudoestratificado: apresenta apenas uma camada de células, entretanto, possui um aspecto que dá a falsa impressão de possuir várias camadas celulares. Isso ocorre porque as células possuem tamanhos variados, e a localização do núcleo é diferente em cada célula. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD Histologia DATA: 30/05/2021 VERSÃO:01 Observe a diferença entre tecido epitelial simples, estratificado e pseudoestratificado. O tecido epitelial de revestimento pode ser ainda classificado de acordo com o formato das células. De acordo com essa classificação, temos: Epitélio cúbico: tecido com células em formato cúbico. Epitélio colunar: tecido com células alongadas. Epitélio escamoso: tecido com células achatadas, que lembram azulejos. Epitélio de transição: tecido com formato de células que varia de acordo com a distensão do órgão no qual é encontrado. No tecido da bexiga urinária, por exemplo, as células tornam-se mais achadas quando esse órgão está cheio. Já quando a bexiga está vazia, as células ficam com formato mais globoso. Observe os diferentes formatos de células epiteliais. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD Histologia DATA: 30/05/2021 VERSÃO:01 → Tecido epitelial glandular O tecido epitelial glandular forma as glândulas, sendo responsável por secretar substâncias. Vale destacar que as células desse tecido nem sempre estão agregadas formando glândulas complexas. A célula caliciforme, por exemplo, é uma célula epitelial glandular e é chamada por alguns autores de células de glândulas unicelulares. As glândulas multicelulares, que são as glândulas propriamente ditas, podem ser classificadas em três tipos: Glândula endócrina: São glândulas sem ductos que produzem secreções lançadas diretamente no sangue. Como exemplo, podemos citar a tireoide. Glândula exócrina: São glândulas que possuem ductos e liberam sua secreção em cavidades ou na superfície do corpo. Como exemplo, podemos citar a glândula sebácea. Glândula mista: Essa glândula possui uma porção endócrina e uma porção exócrina. Como exemplo, podemos citar o pâncreas. Observe as estruturas de uma glândula endócrina e de uma exócrina. TEMA DE AULA: TECIDO EPITELIAL GLANDULAR RELATÓRIO: 1. Identificar e diferenciar os tipos de epitélios glandulares (ácinos serosos, mucosos e mistos, ductos e glândulas mistas). Glândulas endócrinas: não possuem ductos, a sua conexão com o epitélio foi obliterada durante o desenvolvimento e sua secreção é liberada diretamente na ü “ ” A secreção das glândulas endócrinas contém hormônios. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD Histologia DATA: 30/05/2021 VERSÃO:01 As glândulas exócrinas têm uma porção secretora constituída pelas células responsáveis pelo processo secretório. E ductos que transportam a secreção eliminada das células. As glândulas simples têm apenas um ducto não ramificado, exemplo a glândula sudorípara, enquanto as glândulas compostas têm ductos ramificados, que nas grandes glândulas podem atingir altos níveis de complexidade, exemplo o pâncreas. A organização celular da porção secretora representa um segundo critério para a classificação das glândulas. Dependendo da forma de sua porção secretora, as glândulas simples podem ser tubulares; cuja porção secretora tem formato de um tubo, tubulares enoveladas, tubulares ramificadas ou acinosas; cuja porção secretora é esférica ou arredondada. As glândulas compostas podem ser tubulares, acinosas ou túbulo-acinosas. Alguns órgãos têm funções, tanto exócrina quanto endócrina e um só tipo de células pode funcionar de ambas as maneiras, por exemplo: o fígado, onde as células que secretam bile através de ductos também secretam produtos na circulação sanguínea. Em outros órgãos, algumas células são especializadas em secreção exócrina e outras em secreção endócrina; no pâncreas, por exemplo, as células acinosas secretam enzimas digestivas na cavidade intestinal, enquanto as células das ilhotas secretam insulina e glucagon no sangue. Classicação das glândulas exócrinas quanto ao modo de secreção As glândulas exócrinas podem ser classificadas, de acordo com o modo de liberação dasua secreção, como merócrinas, holócrinas e apócrinas. Nas glândulas merócrinas, como o pâncreas e a glândula sudorípara, a secreção é liberada por exocitose, sem perda de outro material celular. Nas glândulas holócrinas, como as glândulas sebáceas, o produto de secreção é eliminado juntamente com toda a célula, processo que envolve a destruição das células repletas de secreção. Um tipo intermediário é o apócrino, encontrado na glândula mamária, em que o produto de secreção, é secretado junto com porções do citoplasma apical das células. http://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2018/04/forma%C3%A7%C3%A3o-glandular.jpg http://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2018/04/tipos-de-gl%C3%A2ndulas.jpg RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD Histologia DATA: 30/05/2021 VERSÃO:01 Classificação das glândulas exócrinas quanto a natureza da secreção Quanto a natureza da secreção as glândulas podem ser classificadas em: glândulas serosas e glândulas mucosas. As glândulas serosas são aquelas que secretam um fluído aquoso. As células serosas possuem um formato poliédrico ou piramidal, tem núcleos centrais arredondados e polaridade bem definida. As células acinosas do pâncreas e das glândulas salivares parótidas são exemplos de células serosas. A região basal dessas células exibe uma intensa basofilia que resulta do grande acúmulo de reticulo endoplasmático rugoso, associadas a abundantes polirribossomos. Na região apical encontra-se um complexo de Golgi bem desenvolvido e muitas vesículas arredondadas, envolvidas por membrana e com conteúdo rico em proteínas, chamadas de grânulos de secreção. Quando as células liberam seus produtos de secreção, a membrana dos grânulos se fundem com a membrana plasmática e o conteúdo do grânulo é colocado para fora da célula por exocitose. As glândulas mucosas são aquelas que secretam um fluido espesso e viscoso, glicoproteico, denominado muco. As células mucosas possuem geralmente um formato cubóide ou colunar, seu núcleo é oval e encontra-se pressionado junto à base da célula. A célula mucosa melhor estudada é a célula caliciforme dos intestinos e trato respiratório. Esta célula possui numerosos grânulos de secreção, que se coram fracamente e contém muco. Esses grânulos preenchem a região apical da célula, e o núcleo fica situado na região basal, que por sua vez, é rica em retículo endoplasmático rugoso. O complexo de Golgi é muito desenvolvido, localizado logo acima do núcleo, indicando seu importante papel nesta célula. As células caliciformes é somente um dos vários tipos de células que sintetizam muco. Outros tipos estão presentes no estômago, glândulas salivares, trato respiratório e trato genital. Estas células mucosas mostram grande variabilidade nas suas características morfológicas e natureza química das suas secreções. Por exemplo, a estrutura das células secretoras de muco das células caliciformes é diferente das glândulas salivares. Nesta última freqüentemente podemos observar células secretoras serosas e mucosas, no mesmo ácino. Nas glândulas salivares, os capilares que circundam as terminações secretoras são muito importantes para a secreção da saliva, após o estímulo pelo sistema nervoso autônomo. O estímulo parassimpático, geralmente iniciado pelo gosto ou cheiro dos alimentos, provoca uma secreção abundante de saliva aquosa, enquanto que o estímulo simpático produz uma pequena quantidade de saliva viscosa, rica em material orgânico. Esta secreção está freqüentemente associada à sensação de boca seca. http://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2018/04/mecanismo-de-secre%C3%A7%C3%A3o.jpg RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD Histologia DATA: 30/05/2021 VERSÃO:01 Células mioepiteliais São células cuja função é contrair-se em volta da porção secretora ou dos ductos das glândulas e assim ajudar a expelir os seus produtos de secreção para o exterior. São encontradas em glândulas exócrinas, como as sudoríparas, lacrimais, salivares e mamárias, apresentando um formato fusiforme ou de forma estrelado. Estas células abraçam as unidades secretoras da glândula. Elas se organizam longitudinalmente entre a lâmina basal e o pólo basal das células secretoras ou das células dos ductos, e estão conectadas umas as outras por junções comunicantes. Classificação das glândulas endócrinas De acordo com a organização de suas células, podem ser diferenciados dois tipos de glândulas endócrinas. Glândula endócrina cordonal: as células formam cordões anastomosados, entremeados por capilares sanguíneos. Ex: glândula adrenal, paratireóide, pâncreas endócrino. Glândula endócrina folicular: as células formam vesículas ou folículos preenchidos por material secretado. Ex: a glândula tireóide (única glândula endócrina folicular). Hormônios São moléculas que funcionam no organismo como sinais químicos. Eles são liberados pelas células especializadas chamadas células endócrinas, que se unem formando glândulas endócrinas. As células endócrinas estão sempre muito próximas de capilares sanguíneos, que recebem os hormônios secretados e os distribuem pelo organismo para tecidos e órgãos chamados tecidos-alvo ou órgão-alvo. Estes reagem aos hormônios porque suas células têm receptores que reconhecem especificamente determinados hormônios e só a eles respondem. Por causa disso os hormônios podem circular no sangue sem influenciar indiscriminadamente todas as células do corpo. http://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2018/04/%C3%A1cinos.jpg https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2020/07/Captura-de-Tela-2020-07-28-%C3%A0s-12.12.45.png RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD Histologia DATA: 30/05/2021 VERSÃO:01 TEMA DE AULA: TECIDO MUSCULAR RELATÓRIO: 1. Identificar e diferenciar os tipos musculares de acordo com as características morfológicas e funcionais dos seus componentes (esquelético, cardíaco e liso). O tecido muscular é um tecido de origem mesodérmica caracterizado pela presença de células alongadas, denominadas de fibras musculares ou miócitos, com um citoplasma rico em fibras proteicas, que conferem a esse tecido a capacidade de contração. Em virtude dessa capacidade de contração, o tecido muscular é responsável por diversos movimentos que ocorrem no organismo, como a contração de órgãos. Além disso, esse tecido pode ser classificado em três tipos: muscular estriado esquelético, muscular liso e muscular estriado cardíaco. Os tecidos musculares possuem células alongadas, ricas em filamentos proteicos e com capacidade de contração. Características do tecido muscular O tecido muscular é caracterizado pela presença de células alongadas, denominadas fibras musculares ou miócitos, com um citoplasma rico em filamentos proteicos, principalmente actina e miosina. A actina é uma fibra proteica do citoesqueleto e, junto a outras proteínas, forma os chamados filamentos finos. A miosina é uma proteína associada ao citoesqueleto e forma os filamentos espessos. https://www.biologianet.com/biologia-celular/citoplasma.htm https://www.biologianet.com/biologia-celular/proteinas.htm RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD Histologia DATA: 30/05/2021 VERSÃO:01 As células musculares apresentam ainda tecido conjuntivo conjugado e sua matriz extracelular é constituída pela lâmina basal e fibras reticulares. Algumas estruturas das células musculares recebem denominações especiais. A membrana das células musculares é denominada sarcolema, seu citoplasma chama-se sarcoplasma, e seu retículo endoplasmático liso é chamado de retículo sarcoplasmático. Função do tecidomuscular O tecido muscular é responsável pela contração muscular, característica conferida pela presença dos filamentos proteicos de actina e miosina. Esses filamentos utilizam a energia proveniente das moléculas de ATP (adenosina trifosfato) para a realização do processo de contração. O processo de contração muscular é de extrema importância para o organismo, pois, além de permitir a sua locomoção, possibilita a contração de diversos órgãos, influenciando diversos processos fisiológicos, como a digestão, por meio dos movimentos peristálticos no trato digestivo, e a circulação sanguínea, por meio da contração do coração e dos músculos esqueléticos, que comprimem as veias, auxiliando no deslocamento do sangue de volta ao coração. Tipos de tecido muscular O tecido muscular pode ser classificado em três tipos, como veremos a seguir. O tecido muscular pode ser classificado em três tipos: muscular estriado esquelético, muscular liso e muscular estriado cardíaco. Músculo estriado esquelético O músculo estriado esquelético é constituído por células alongadas, com 10 µm a 100 µm de diâmetro e 30 cm de comprimento. Essas células são formadas pela https://www.biologianet.com/histologia-animal/tecido-conjuntivo.htm https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia-animal/digestao.htm RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD Histologia DATA: 30/05/2021 VERSÃO:01 fusão de células precursoras denominadas miócitos, sendo, por isso, multinucleadas. Os núcleos ocupam as porções mais periféricas da célula. O tecido muscular estriado esquelético é responsável pela contração voluntária do organismo. Ligado aos ossos, esse tecido é o responsável pela locomoção. As células desse tecido são ricas em filamentos de actina e miosina. Esses filamentos estão envoltos em invaginações da membrana, cisternas de retículo endoplasmático e mitocôndrias, formando as miofibrilas. A disposição dos filamentos de actina e miosina na célula faz com que ela apresente uma aparência estriada quando vista ao microscópio, apresentando faixas claras e escuras. A faixa ou banda clara é constituída por filamentos finos (actina), sendo chamada também de banda I. A faixa ou banda escura possui filamentos finos e espessos (miosina), sendo chamada também de banda A. No centro da banda I, é encontrada a banda Z, que delimita as unidades repetidas de miofibrilas, denominadas sarcômeros. As fibras musculares esqueléticas são constituídas por miofibrilas, e estas, por sarcômeros, unidades responsáveis pela contração muscular. Os sarcômeros são constituídos por duas semibandas I, separadas por uma banda A, e medem cerca de 2,5 µm de comprimento. No centro da banda A, é encontrada uma região mais clara, constituída apenas de miosina, denominada banda H. No centro da banda H, encontra-se a banda M, uma faixa escura constituída por proteínas e uma enzima responsável pela catalisação do processo de formação do ATP utilizado na contração muscular. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD Histologia DATA: 30/05/2021 VERSÃO:01 As células do músculo estriado esquelético não se multiplicam no indivíduo adulto, no entanto, podem surgir novas células após lesão ou hipertrofia decorrente de exercício físico. Contudo, essas células são diferentes das demais, apresentando-se fusiformes (alongadas com as extremidades mais estreitas que o seu centro) e com um núcleo único, escuro e menor que os das demais células. Músculo liso O músculo liso apresenta células fusiformes, espessas no centro e afiladas nas pontas, com cerca de 3 µm a 10 µm de diâmetro e comprimento variado, dependendo de sua localização – em vasos sanguíneos, por exemplo, podem apresentar cerca de 20 µm, já no útero, durante a gestação, cerca de 500 µm. Além disso, seus núcleos são centrais. Essas células têm aparência não estriada, com contrações lentas e involuntárias, sendo responsáveis pelos movimentos involuntários do corpo. Atuam, por exemplo, nas contrações uterinas durante o parto. Esse tecido é encontrado em diversas estruturas do corpo, como a bexiga, útero, trato digestório e artérias. As células do músculo liso são revestidas pela lâmina basal e mantêm-se unidas por uma rede de fibras musculares, o que permite que a contração de apenas algumas células contraia o músculo por inteiro. Diferentemente das células do músculo estriado, as células do músculo liso podem dividir-se no indivíduo adulto, aumentando o tamanho dos órgãos ou reparando lesões nesses tecidos. No útero, durante o processo de gestação, pode ser observado um aumento tanto no número dessas células quanto em seu tamanho. TEMA DE AULA: TECIDO NERVOSO RELATÓRIO: 1. Identificar os constituintes do tecido nervoso e sua relação com outros tecidos. O tecido nervoso está distribuído por todo o corpo e apresenta como função receber informações do ambiente externo e do meio interno, processá-las e elaborar uma resposta. Sem esse tecido seria impossível o funcionamento dos órgãos do sentido, a aprendizagem, o pensamento, a memória, a produção de secreções pelas glândulas, a contração muscular e tantas outras funções essenciais para o funcionamento adequado do corpo. → Componentes do tecido nervoso https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia-animal/utero.htm https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia-animal/arterias.htm RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD Histologia DATA: 30/05/2021 VERSÃO:01 O tecido nervoso é composto por diferentes tipos celulares, além, é claro, da matriz extracelular. Essa matriz, no entanto, é pouco abundante e não apresenta fibras. Entre os tipos celulares, temos os neurônios e as chamadas células da neuróglia ou glia. Neurônios Os neurônios são as células mais conhecidas do tecido nervoso e são responsáveis pela transmissão do impulso nervoso. Essa transmissão é feita graças à diferença de potencial em sua membrana. Os neurônios apresentam um corpo celular de onde partem prolongamentos chamados de dendritos e axônios. No corpo celular, está presente o núcleo, bem como outras organelas celulares. A forma dessa parte do neurônio é variável e relaciona-se com sua atividade funcional. O axônio é um prolongamento do neurônio que se destaca por ser mais delgado, mais longo e apresentar menos ramificações do que o dendrito. Existem axônios que atingem até 1,5 m de comprimento. Esses prolongamentos são os responsáveis pela condução dos impulsos nervosos até a próxima célula por meio das sinapses, que transformam os impulsos nervosos em sinais químicos para a outra célula. Os dendritos, por sua vez, são responsáveis por receber os estímulos do meio. Observe as principais partes de um neurônio, uma célula do tecido nervoso No sistema nervoso central, é possível perceber duas regiões distintas: a substância cinzenta e a substância branca. A região cinzenta é o local onde estão situados os corpos celulares dos neurônios. Já a substância branca apresenta apenas os prolongamentos de neurônios. A coloração esbranquiçada dessa região deve-se à presença da bainha de mielina, que envolve o axônio e está relacionada com o aumento da velocidade do impulso nervoso. Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;) De acordo com sua função, podemos classificar os neurônios em sensoriais, interneurônios e motores. Os sensoriais são aqueles que recebem os estímulos do meio interno ou externo e levam a informação até o sistema nervoso central. Os interneurônios conectam um neurônio a outro. Por fim, temos os motores, que RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD Histologia DATA: 30/05/2021 VERSÃO:01 partem do sistema nervoso central e conduzem a resposta para determinado estímulo. Células da neuróglia ou glia As células da neuróglia, também chamadas de células da glia, estão relacionadas com várias funções, tais como suporte e nutriçãodos neurônios e reparação do tecido nervoso. São exemplos dessas células os oligodendrócitos, as células da micróglia, os astrócitos, as células ependimárias, as células satélites e as células de Schwann, sendo essas duas últimas encontradas no sistema nervoso periférico, e as primeiras, no sistema nervoso central. Os astrócitos são as células da glia mais numerosas do sistema nervoso central, estando relacionados com o suporte físico e metabólico dos neurônios. Os oligodendrócitos estão relacionados com a formação da bainha de mielina, estrutura localizada em volta do axônio e constituída pela membrana plasmática dessas células, que se enrolam várias vezes sobre o prolongamento. As células da micróglia são as menores células da glia e possuem ação fagocitária. As células ependimárias, por sua vez, revestem os ventrículos do cérebro e o canal da medula espinhal. As células satélites e as células de Schwann estão localizadas no sistema nervoso periférico. As células satélites promovem um isolamento elétrico em torno do neurônio e constituem uma via para trocas metabólicas. Já as células de Schwann são responsáveis pela formação da fibra nervosa mielínica nos neurônios presentes no sistema nervoso periférico. O tecido nervoso está relacionado com a percepção do meio interno e externo Diferenciar os componentes do tecido nervoso central e periférico. O sistema nervoso é o sistema responsável por captar, processar e gerar respostas diante dos estímulos aos quais somos submetidos. É devido à presença desse sistema que somos capazes de sentir e reagir a diferentes alterações que ocorrem em nossa volta e mesmo no interior do nosso corpo. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD Histologia DATA: 30/05/2021 VERSÃO:01 Ele pode ser dividido em duas porções: • voso central: formado pelo encéfalo e medula espinhal. • : formado pelos nervos, gânglios e terminações nervosas. O sistema nervoso é composto por um tipo especial de tecido denominado tecido nervo, o qual possui como tipos celulares os neurônios e as chamadas células de glia Os neurônios são responsáveis pela propagação do impulso nervoso e apresentam como partes básicas o corpo celular, onde está localizado o núcleo, e dois tipos de prolongamentos, os axônios e os dendritos. De acordo com a função desempenhada, os neurônios podem ser classificados em dois grupos básicos: sensitivos ou aferentes (levam impulsos para o sistema nervoso) e motores ou eferentes (levam impulsos para outras partes, como músculos e glândulas). RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD Histologia DATA: 30/05/2021 VERSÃO:01 Os neurônios garantem a transmissão do impulso nervoso. O grupo de células chamado células da glia está relacionado com várias funções, tais como nutrição e regulação do funcionamento dos neurônios. Células ependimárias, astrócitos, oligodendrócitos, microglia e células de Schwann são células da glia. TEMA DE AULA: TECIDO ÓSSEO RELATÓRIO: 1. Identificar e classificar os processos de ossificação. A ossificação classificar inicia-se sobre uma peça de cartilagem hialina do esqueleto que irá formar tecido ósseo. Esse tipo de ossificação é o responsável básico pela constituição dos ossos curtos e longos. Forma-se um centro primário no decorrer da ossificação endocondral. Esse centro de ossificação deriva de condrócitos que proliferaram e depositaram uma matriz extracelular contendo colágeno do tipo II. Placas de crescimento ou Placa epifisária são estruturas compostas por cartilagem, osso e componentes fibrosos. Normalmente se apresentam nas extremidades dos ossos longos (ossificação endocondral). Quando o tecido ósseo formado ocupa as epífises, o tecido cartilaginoso torna-se reduzido a dois locais: a cartilagem articular, que persistirá por toda a vida e não contribui para a formação de tecido ósseo, e a cartilagem de conjugação ou disco epifisário. O disco epifisário é constituído por um disco cartilaginoso que não foi penetrado pelo osso em expansão e que será responsável, de agora em diante, pelo crescimento longitudinal do osso. Assim o disco fica entre o tecido ósseo das epífises e o da diáfise. Seu desaparecimento por ossificação determina a parada do crescimento longitudinal dos ossos, que ocorre com aproximadamente 20 anos de idade. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD Histologia DATA: 30/05/2021 VERSÃO:01 No disco epifisário, começando ao lado da epífise, distinguem-se as cinco zonas, são elas: Zona de repouso: na qual existe cartilagem hialina sem nenhuma presença de alteração morfológica; Zona de cartilagem seriada ou de proliferação: os condrócitos dividem-se rapidamente e formam fileiras ou colunas paralelas de células achatadas e empilhadas no eixo longitudinal do osso; Zona de cartilagem hipertrófica: os condrócitos estão bem volumosos, possuem depósitos citoplasmáticos de glicogênio e lipídios. Os condrócitos morrem por apoptose; Zona de cartilagem calcificada: ocorre a mineralização da matriz cartilaginosa e termina a apoptose dos condrócitos; Zona de ossificação: aparece tecido ósseo. Capilares sanguíneos e células osteoprogenitoras originadas do periósteo invadem as cavidades deixadas pelos condrócitos mortos. As células osteoprogenitoras se diferenciam em osteoblastos, que por sua vez, depositam matriz óssea sobre os restos de matriz cartilaginosa. A matriz óssea calcifica- se e aprisiona osteoblastos, que se transformam em osteócitos. Lamina de osso descalcificado: ossificação endocondral. Aumento de 2,5x. Coloração picrosirius. Em 1 observamos a zona de repouso; Em 2 nota-se os condrócitos organizados em série; Em 3 enxergamos a zona hipertrófica; Em 4 reparamos a zona calcificada, esta por sua vez é uma “zona de transição”, onde observa-se condrócitos sem núcleo e o inicio de ossificação; E em 5, já distinguimos a zona de ossificação. http://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2018/03/corte-de-25.jpg RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD Histologia DATA: 30/05/2021 VERSÃO:01 Lamina de osso descalcificado: ossificação endocondral. Aumento de 10x. Coloração picrosirius. Em 1 observamos a zona de repouso; Em 2 nota-se os condrócitos organizados em série; Em 3 enxergamos a zona hipertrófica (células grandes e nucleadas); Em 4 reparamos a zona calcificada, esta por sua vez é uma “zona de transição”, onde observa-se condrócitos sem núcleo e o inicio de ossificação; E em 5, já distinguimos a zona de ossificação. Lamina de osso descalcificado: ossificação endocondral. Aumento de 10x. Coloração picrosirius. Ao lado direito da lamina observamos parte de zona de ossificação e em praticamente toda lamina observamos osso formado. Em 1 podemos notar trabéculas ósseas e em 2 medula óssea vermelha. http://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2018/03/total-de-10x.jpg http://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2018/03/ossifica%C3%A7%C3%A3o-de-10x1.jpg RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD Histologia DATA: 30/05/2021 VERSÃO:01 Lamina de osso descalcificado: ossificação endocondral. Aumento de 20x. Coloração picrosirius. Em toda extensão da reta 1, observamos a Zona de repouso. As células circuladas em 2 são os condrócitos, podemos notar que não possuem qualquer alteração morfológica. Em extensão da reta 3 já nota-se a Zona seriada, onde os condrócitos estão formando fileiras paralelas de células achatadas e no eixo longitudinal do osso. Lamina de osso descalcificado: ossificação endocondral. Aumento de 20x. Coloração picrosirius. Em toda extensão das retas 1 observamos a Zona Hipertrófica. Circuladoem 2, podemos observar os condrócitos com seu tamanho aumentado. Em todo contorno 3, notamos a zona de calcificação. Em 4 temos a zona de ossificação, onde já nota-se a presença de trabéculas. http://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2018/03/calcifica%C3%A7%C3%A3o-de-20x.jpg http://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2018/03/calcifica%C3%A7%C3%A3o-de-20x.jpg http://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2018/03/Repouso-de-20x2.jpg http://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2018/03/calcifica%C3%A7%C3%A3o-de-20x.jpg RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD Histologia DATA: 30/05/2021 VERSÃO:01 Lamina de osso descalcificado: ossificação endocondral. Aumento de 20x. Coloração picrosirius. Todo tecido corado e circulado em 1, observa-se uma trabécula óssea. Circulado em 2 já pode ser visto os osteoblastos, células que circundam as trabéculas. Em 3, notamos os osteócitos que se localizam mais no interior das trabéculas. Em torno das trabéculas, em 4, encontramos medula óssea vermelha. Lamina de osso descalcificado: ossificação endocondral. Aumento de 20x. Coloração picrosirius. Todo tecido corado é uma trabécula óssea. Circulado em 1 podemos ver osteoblastos, células que circundam as trabéculas. Circulados em 2, notamos os osteócitos que se localizam mais no interior das trabéculas. Em torno das trabéculas, em 3, encontramos medula óssea vermelha. http://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2018/03/ossifica%C3%A7%C3%A3o-de-20x.jpg http://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2018/03/ossifica%C3%A7%C3%A3o-de-20x1.jpg RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD Histologia DATA: 30/05/2021 VERSÃO:01 Lamina de osso descalcificado: ossificação endocondral. Aumento de 20x. Coloração picrosirius. Todo tecido corado apontado pelas setas são trabéculas ósseas. Em 1 encontramos medula óssea vermelha. Lamina de osso descalcificado: ossificação endocondral. Aumento de 40x. Coloração picrosirius. Na foto observamos a zona de repouso, em maior aumento percebe-se que não há qualquer tipo de alteração morfológica nos condrócitos, células apontadas pelas setas. http://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2018/03/medula-20x.jpg http://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2018/03/repouso-de-40x.jpg http://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2018/03/seriada-de-401x.jpg RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD Histologia DATA: 30/05/2021 VERSÃO:01 Lamina de osso descalcificado: ossificação endocondral. Aumento de 40x. Coloração picrosirius. Na foto observamos a zona seriada, em maior aumento percebe-se que os condrócitos dividiram-se e formaram fileiras paralelas de células achatadas. Lamina de osso descalcificado: ossificação endocondral. Aumento de 40x. Coloração picrosirius. Na foto observamos a zona hipertrófica, em maior aumento percebe-se que os condrócitos aumentaram de tamanho, e alguns já nota-se a morte por apoptose. Lamina de osso descalcificado: ossificação endocondral. Aumento de 40x. Coloração picrosirius. Na foto, delimitado pelo traça temos do lado 1, a zona de calcificação, e do lado 2 a zona de ossificação. http://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2018/03/hipertr%C3%B3fica-de-40x1.jpg http://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2018/03/calcifica%C3%A7%C3%A3o-de-40x1.jpg RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD Histologia DATA: 30/05/2021 VERSÃO:01 Lamina de osso descalcificado: ossificação endocondral. Aumento de 40x. Coloração picrosirius. Em maior aumento já pode ser visto com mais nitidez, apontada pelas setas, osteócitos. Circulados ao redor das trabéculas ósseas observamos os osteoblastos, e em 1, temos medula óssea vermelha. Caracterizar os componentes do tecido ósseo (osteoblastos, osteócitos, canais de Havers e Volkman, periósteo e endósteo) O tecido ósseo é um tipo especializado de tecido conjuntivo. A mineralização da matriz proporciona dureza ao tecido, sendo que, a matriz colágena concede certa flexibilidade. Graças a essa flexibilidade, suas estruturas são demasiadamente dinâmicas, crescem, remodelam e mantem sua atividade durante toda a vida do organismo. Funções O tecido ósseo é o constituinte principal do esqueleto, serve de suporte para as partes moles e protege órgãos vitais, como os contidos nas caixas cranianas e torácica e no canal raquidiano; Aloja e protege a medula óssea, formadora das células do sangue; Proporciona apoio aos músculos esqueléticos, transformando as suas contrações em movimentos úteis, e constitui um sistema de alavancas que amplia as forças geradas na contração muscular; Funciona, ainda, como depósitos de cálcio, fosfato e outros íons, armazenando os ou libertando-os de maneira controlada, para manter constante a concentração desses importantes íons nos líquidos corporais. Constituintes O tecido ósseo é um tipo especializado de tecido conjuntivo formado por células, e material extracelular calcificado, a matriz óssea. A matriz apresenta 50% de parte orgânica e 50% de material mineral. Parte orgânica 95% colagéno tipo I; Glicosaminoglicanos e proteoglicanos semelhantes aos da cartilagem; http://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2018/03/ossifica%C3%A7%C3%A3o-de-40x1.jpg RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD Histologia DATA: 30/05/2021 VERSÃO:01 Glicoproteínas adesivas com, por ex. a osteonectina que faz a ligação ao colágeno e aos proteoglicanos. Parte inorgânica Os íons mais encontrados são o fosfato e o cálcio que formam cristais de hidroxipatita. Os íons da superfície deste cristal são hidratados existindo, portanto, uma camada de água à volta onde estão dissolvidos alguns íons, quando é necessário cálcio, o primeiro a ser mobilizado é o que está nesta camada à volta dos cristais. Só posteriormente é que se dá a dissolução dos cristais através dos osteoblastos. Células do tecido ósseo Células osteoprogênitoras São células mesenquimatosas (origem mesenquimal) com poder de diferenciar se e proliferar-se em células formadoras de tecido ósseo, os osteoblastos. Essas células persistem até a vida pós natal e são encontradas em quase todas as superfícies livres dos ossos (endósteo, periósteo, trabéculas de cartilagem calcificada). Durante a fase de crescimento dos ossos e reparações de lesões ósseas, as células osteoprogenitoras são mais ativas e também aumentam a sua atividade originado novos osteoblastos para o tecido ósseo. Osteoblastos Os osteoblastos são células jovens com intensa atividade metabólica e responsáveis pela produção da parte orgânica da matriz óssea, composta por colágeno tipo I, glicoproteínas e proteoglicanas. Também concentram fosfato de cálcio, participando da mineralização da matriz. São cúbicas ou cilíndricas e são encontradas na superfície do osso periósteo (membrana fina que reveste o osso). Fazem a regeneração óssea após fraturas. Os osteoblastos existem também no endósteo (membrana de tecido conjuntivo que reveste o canal medular da diáfise e as cavidades menores do osso esponjoso e compacto). Durante a alta atividade sintética, os osteoblastos destacam-se por apresentar muita basofilia (afinidade por corantes básicos). Possuem sistema de comunicação intercelular semelhante ao existente entre os osteócitos. Os osteócitos inclusive originam-se de osteoblastos, quando estes são envolvidos completamente por matriz óssea. Então, sua sínteseprotéica diminui e o seu citoplasma torna-se menos basófilo. Osteócitos Os osteócitos estão localizados em cavidades ou lacunas dentro da matriz óssea. Destas lacunas formam-se canalículos, onde no seu interior os prolongamentos dos osteócitos fazem contatos por meio de junções comunicantes, podendo passar poucas moléculas e íons de um osteócito para o outro. Os osteócitos têm um papel fundamental na manutenção da integridade da matriz óssea. Osteoclastos Os osteoclastos são células muito grandes que resultam da fusão de várias células do sistema fagocitário mononuclear, têm origem em células que se originam na medula óssea, e estas por sua vez originam os monócitos e os macrófagos (varias células fundem-se e dão origem aos osteoclastos). Participam dos processos de RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD Histologia DATA: 30/05/2021 VERSÃO:01 reabsorção e remodelação do tecido ósseo. Nos osteoclastos jovens, o citoplasma apresenta uma leve basofilia que vai progressivamente diminuindo com o amadurecimento da célula, até que o citoplasma finalmente se torna acidófilo (com afinidade por corantes ácidos). Dilatações dos osteoclastos, através da sua ação enzimática, escavam a matriz óssea, formando depressões conhecidas como lacunas de Howship. Periósteo e endósteo As superfícies internas e externas dos ossos são recobertas por células osteogênicas e tecido conjuntivo que, constituem o endósteo e o periósteo, respectivamente. A camada mais superficial do periósteo contém principalmente fibras colágenas e fibroblastos. As fibras de sharpey são feixes de fibras colágenas do periósteo que penetram no tecido ósseo e prendem firmemente o periósteo ao osso. Na sua porção profunda, o periósteo é mais celular e apresenta células osteoprogenitoras, morfologicamente parecidas com fibroblastos. As células osteoprogenitoras se multiplicam por mitose e se diferenciam em osteoblastos, desempenhando papel importante no crescimento dos ossos e na reparação de fraturas. O endósteo é geralmente constituído por uma camada de células osteogênicas achatadas revestindo as cavidades do osso esponjoso, o canal medular, os canais de Harvers e os de Volkamnn. As principais funções do endósteo e do periósteo são a nutrição do tecido ósseo e o fornecimento de novos osteoblastos, para o crescimento e a recuperação do osso. Tipos de tecido ósseo: Classificação anatômica e macroscópica: Osso compacto: constituído de partes sem cavidades Osso esponjoso: constituídos por partes com muitas cavidades intercomunicastes Esta classificação é macroscópica e não histológica, pois o tecido compacto e os tabiques que separam as cavidades do osso esponjoso têm a mesma estrutura histológica básica. Nos ossos longos, as extremidades ou epífises são formadas por osso esponjoso com uma delgada camada superficial compacta. A diáfise (parte cilíndrica) é quase totalmente compacta, com pequena quantidade de osso esponjoso na sua parte https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2019/09/c%C3%A9lulas-%C3%B3sseas.jpg RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD Histologia DATA: 30/05/2021 VERSÃO:01 profunda, delimitando o canal medular. Principalmente nos ossos longos, o osso compacto é chamado também de osso cortical. Os ossos curtos têm o centro esponjoso, sendo recobertos em toda a sua periferia por uma camada compacta. Nos ossos chatos, que constituem a abóbada craniana, existem duas camadas de osso compacto, as tábuas interna e externa, separadas por osso esponjoso. As cavidades do osso esponjoso e o canal medular da diáfise dos ossos longos são ocupados pela medula óssea vermelha. No recém nascido, toda a medula óssea tem a cor vermelha, devido ao alto teor de hemácias, e é ativa a produção de células do sangue (medula óssea hematógena). Pouco a pouco com a idade, vai sendo infiltrada por todo o tecido adiposo, com a diminuição da atividade hematógena (medula óssea amarela). Osso compacto X Osso esponjoso Anatomia de um osso longo Classificação histológica: Osso primário ou imaturo Osso secundário, maduro ou lamelar Tecido ósseo primário https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2019/09/Screenshot_11441.jpg https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2019/09/Screenshot_11441.jpg https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2020/08/Captura-de-Tela-2020-08-18-%C3%A0s-10.40.24.png https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2019/09/Screenshot_11441.jpg RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD Histologia DATA: 30/05/2021 VERSÃO:01 Os dois tipos possuem as mesmas células e os mesmos constituintes da matriz. O tecido primário é o que aparece primeiro, tanto no desenvolvimento embrionário como na reparação das fraturas, sendo temporário e substituído por tecido secundário. No tecido ósseo primário as fibras colágenas se dispõem irregularmente, sem orientação definida, porém no tecido ósseo secundário ou lamelar essas fibras se organizam em lamelas que adquirem uma disposição muito peculiar. Em cada osso, o primeiro tecido ósseo que aparece é do tipo primário sendo substituído gradativamente por tecido ósseo lamelar ou secundário. Deste último tipo fazem parte o osso compacto e o osso esponjoso. Corte histológico de osso primário. Observar as fibras colagenas tipo I sem uma orientação definida. Tecido secundário (lamelar) O tecido ósseo secundário é a variedade encontrada no adulto. Sua principal característica é possuir fibras colágenas organizadas em lamelas que ficam paralelas umas às outras ou se dispõem em camadas concêntricas em torno de canais com vasos, formando os sistemas de Harvers ou ósteon. Estes sistemas têm um vaso no eixo do canal de Havers, com lamelas concêntricas e fibras à volta. Os canais comunicam-se entre si, com a cavidade medular e com a superfície externa de osso por meio de canais transversos ou oblíquos, que são os canais de Volkmann, que se distinguem dos de Havers por não apresentarem lamelas ósseas concêntricas. As lacunas são os locais onde ficam os osteócitos que têm prolongamentos que comunicam uns com os outros através de complexos de união, que permitem a passagem de ions e pequenas moléculas de um osteócito para o outro. Estes prolongamentos constituem os canalículos ósseos. O osso é irrigado, mas os metabólitos têm de atravessar a matriz óssea calcificada, quer através das próprias células que comunicam umas com as outras, quer através dos espaços que existem entre os prolongamentos dos osteócitos e as paredes dos canalículos ósseos (o fluxo no último caso é reduzido). https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2020/08/Captura-de-Tela-2020-08-18-%C3%A0s-10.45.09.png RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD Histologia DATA: 30/05/2021 VERSÃO:01 Os sistemas circunferenciais interno e externo são constituídos por lamelas ósseas paralelas entre si, formando duas faixas: uma situada na parte interna do osso, em volta do canal medular, e a outra na parte mais externa, próximo ao periósteo. O sistema circunferencial externo é mais desenvolvido que o interno. Entre os dois sistemas encontram-se inúmeros sistemas de Havers e grupos irregulares de lamelas, as lamelas intersticiais, que provém de restos de sistemas de Havers que foram destruídos durante o crescimento do osso. Organização de um osso lamelar Corte histológico de osso lamelar obtido pela técnica de desgaste.Observar as lamelas ao redor dos canais de Havers e os osteócitos obedecendo a disposição das lamelas. Histogênese do Tecido ósseo O osso forma-se a partir de dois tipos de ossificação: Intramembranosa: dá-se nos osso chatos da cavidade craniana, a partir de células mesenquimatosas. Estas diferenciam-se em osteoblastosque vão começar a formar o centro de ossificação primário, isto é o blastema ósseo (conjuntos de células que retraem os prolongamentos, de modo a que fiquem mais curtos e que se vão dividindo para começarem a produzir matriz óssea. https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2019/09/seistema-de-Havers.jpg https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2020/08/Captura-de-Tela-2020-08-18-%C3%A0s-10.48.26.png RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD Histologia DATA: 30/05/2021 VERSÃO:01 Esta vai originar trabéculas de osso com os osteócitos no seu interior e osteoblastos à periferia. Endocondral: ocorre nos ossos longos. Aparece o molde de cartilagem hialina onde surgem o centro de ossificação primário, que são invadidos por vasos sanguíneos que trazem células osteoprogenitoras consigo. Estas começam a formar matriz óssea, e os condrócitos da cartilagem hialina vão sofrendo modificações morfológicas até morrerem por apoptose, diminuindo a cartilagem. Á medida que se forma a matriz óssea, que inicialmente é na diáfise do osso através do colar periostal e do centro de ossificação primário, ele vai progredindo para a extremidade do osso. Posteriormente, centro de ossificação secundários são formados nas epifises do osso, permitindo a substituição da cartilagem hialina por tecido ósseo. Toda a cartilagem hialina é substituída por tecido ósseo, exceto a superfície articular e a placa epifisária. Portanto o osso vai se formar a partir de 1 centro de ossificação primário e 1 colar periostal (na diáfise) e de 1 centro de ossificação secundário nas epífises e cresce a partir do disco epifisário. A placa epifisária é a estrutura responsável pelo crescimento do indivíduo em extensão, com o passar dos meses ela vai sendo substituída por tecido ósseo. Até o seu fechamento completo, quando cessa o crescimento do indivíduo. https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2019/09/ossifica%C3%A7%C3%A3o-intramembranosa.jpg https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2019/09/ossifica%C3%A7%C3%A3o-endocondral.jpg RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD Histologia DATA: 30/05/2021 VERSÃO:01 O disco epifisário/cartigem de conjugação é formado por cartilagem hialina, que tem vária zonas: Zona de cartilagem propriamente dita/zona de repouso– onde existe cartilagem hialina sem qualquer alteração morfológica. Zona de cartilagem seriada ou de proliferação – os condrócitos se dividem rapidamente e formam fileiras paralelas de células achatadas e empilhadas no eixo longitudinal do osso. Zona de cartilagem hipertrófica – cavidades dos condrócitos aumentam de tamanho e morte dos condrócitos por apoptose Zona cartilagem calcificada – nessa zona ocorre a mineralização da matriz cartilaginosa e termina a apoptose dos condrócitos Zona de ossificação – esta é a zona em que aparece o tecido ósseo. Capilares sanguíneos e células osteoprogenitoras originadas do periósteo invadem as cavidades deixadas pelos condrócitos mortos. As células osteoprogenitoras se diferenciam em osteoblastos, que formam uma camada contínua sobre os restos da matriz cartilaginosa, os osteoblastos depositam a matriz óssea. Os discos epifisários estão ativos no crescimento e termina a sua atividade entre os 18-20 anos. Se houver 1 puberdade precoce, há 1 aumento das hormônios sexuais precocemente, os discos epifisários encerrem precocemente e dão origem a nanismos, indivíduos de baixa estatura. Reparo de fraturas https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2020/08/Captura-de-Tela-2020-08-17-%C3%A0s-11.08.24.png https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2020/07/Captura-de-Tela-2020-07-28-%C3%A0s-14.58.54.png RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD Histologia DATA: 30/05/2021 VERSÃO:01 Nos locais de fratura óssea, ocorre hemorragia, pela lesão dos vasos sanguíneos, destruição da matriz e morte das células ósseas. Para que o reparo se inicie, o coágulo sanguíneo deve ser removidos pelos macrófagos. Dá-se a proliferação do periósteo (que está por fora do osso) e do endósteo (que reveste a cavidade óssea), formando-se o osso primário, surge tecido imaturo tanto por ossificação intramembranosa como por ossificação endocondral. Seguidamente o osso primário forma um calo ósseo, que poderá ou não ser substituído por cartilagem hialina, depois forma-se o osso secundário e há reabsorção de todo resto para o osso ficar com a forma habitual. Processo de consolidação óssea Papel metabólico do tecido ósseo O osso é um reservatório de cálcio, cujos níveis têm de estar num limite mais ou menos fixo, para poder haver deposição ou reabsorção de cálcio conforme necessário. Quando o osso é sujeito a carga induz a reabsorção e quando é sujeito a tração induz a deposição (exemplo dos aparelhos dentários). O reservatório de cálcio também é influenciado por fatores hormonais (paratormônio e calcitonina). O paratormônio promove a reabsorção óssea e a excreção de fosfato pelo rim, aumentado assim os níveis de cálcio no sangue e diminuindo os de fosfato. A calcitonina inibe a reabsorção da matriz. O hiperparatiroidismo provoca um aumento do paratormônio havendo diminuição de cálcio no osso – osteomalácia. Quando há hipoparatireoidismo há aumento de cálcio no osso – osteopetrose. Os fatores nutricionais também são muito importantes, como o cálcio da alimentação e a vitamina D que é fundamental para a absorção de cálcio no intestino. Controle hormonal dos níveis de cálcio no sangue https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2020/07/Captura-de-Tela-2020-07-28-%C3%A0s-15.10.40.png https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2020/07/Captura-de-Tela-2020-07-28-%C3%A0s-15.10.40.png https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2020/07/Captura-de-Tela-2020-07-28-%C3%A0s-15.10.40.png RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD Histologia DATA: 30/05/2021 VERSÃO:01 De acordo com a conformação microscópica da Matriz extracelular, dois tipos de tecido ósseo são identificados, o tecido ósseo lamelar ou secundário, sendo típico do tecido ósseo compacto maduro (Fig. 1); e tecido ósseo não-lamelar ou primário, observado no tecido ósseo imaturo (Fig. Aqui, encontraremos as especificações sobre as seguintes lâminas: Identificar os constituintes da ossificação endocondral e intramembranosa. A formação óssea em um embrião em desenvolvimento começa no mesênquima e ocorre através de um de dois processos: ossificação endocondral ou ossificação intramembranosa. A ossificação intramembranosa é caracterizada pela formação de tecido ósseo diretamente a partir do mesênquima. Os ossos chatos, como os ossos parietal e occipital, são formados usando esse processo. Pelo contrário, a ossificação endocondral, também chamada de ossificação intracartilaginosa, é dependente de um modelo de cartilagem. http://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2018/02/total-de-10x.jpg http://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2018/02/total-de-10x.jpg https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/osso-parietal https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/osso-parietal https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/o-osso-occipital https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2020/08/Captura-de-Tela-2020-08-17-%C3%A0s-12.11.46.png http://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2017/11/osso-compacto-40x.jpg RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS- EaD Histologia DATA: 30/05/2021 VERSÃO:01 Os ossos longos e curtos, como as falanges e o fêmur, surgem de um modelo de cartilagem formado pela ossificação endocondral. A distinção entre esses dois tipos de osteogênese não implica a existência de múltiplos tipos de tecido ósseo. Ambos os processos resultam no mesmo tecido ósseo; no entanto, eles se distinguem pela presença ou ausência de um modelo de cartilagem A ossificação intramembranosa forma ossos chatos e irregulares. Nesse processo, as células mesenquimais diferenciam-se diretamente em osteoblastos, células especializadas que secretam matriz óssea. À medida que os osteoblastos ficam alojados dentro da matriz secretada por estes, eles ficam progressivamente mais distantes uns dos outros, embora permaneçam conectados através de processos citoplasmáticos finos. Os osteoblastos diferenciam-se em osteócitos e seus processos estão contidos dentro de canalículos à medida que a matriz se torna calcificada. À medida que o tecido ósseo se desenvolve, os osteoblastos criam uma rede de trabéculas e espículas. Concomitantemente, mais células mesenquimatosas vizinhas diferenciam-se em células osteoprogenitoras e entram em contato com espículas ósseas recém- formadas. Essas células se tornarão osteoblastos, secretarão mais matriz e continuarão a gerar osso. Este processo é referido como crescimento aposicional. Primeiro, forma-se um modelo de cartilagem do osso. As células mesenquimatosas condensam e diferenciam-se em condrócitos, formando o modelo de cartilagem hialina. A hipertrofia dos condrócitos e a matriz extracelular que os rodeia tornam-se calcificadas. Os vasos sanguíneos invadem o centro do modelo de cartilagem e fazem com que o pericôndrio se diferencie em periósteo. Quando isso ocorre, as células condrogênicas convertem-se em células osteoprogenitoras. As células osteoprogenitoras convertem-se, então, em osteoblastos. A matriz óssea secretada pelos osteoblastos forma um colar perióstico. O colar perióstico impede que os nutrientes atinjam os condrócitos hipertrofiados, levando- os a degenerar. https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/histologia-da-cartilagem-hialina https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/histologia-da-cartilagem-hialina RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD Histologia DATA: 30/05/2021 VERSÃO:01 Osteoclastos, células que destroem osso, chegam e formam buracos no colar perióstico, permitindo a passagem de botões osteogênicos. Os botões osteogênicos consistem em vasos sanguíneos, células osteoprogenitoras e células hemopoiéticas. As células osteoprogenitoras trazidas para o osso em desenvolvimento através dos botões osteogênicos dividem-se, formando mais células osteoprogenitoras. Algumas dessas células se diferenciarão em osteoblastos que continuarão a formar matriz óssea na superfície da cartilagem calcificada. À medida que a matriz óssea se calcifica, forma-se o complexo ósseo calcificado de cartilagem calcificada. O colar perióstico continua a crescer em ambos os sentidos, em direção às epífises, e os osteoclastos reabsorvem o complexo ósseo calcificado de cartilagem calcificada para alargar a cavidade medular. TEMA DE AULA: TECIDO SANGUÍNEO RELATÓRIO: Identificar e caracterizar os corpúsculos e tipos celulares do esfregaço (glóbulos vermelhos, plaquetas e glóbulos brancos). Células do sangue e suas características Como dito no início do texto, as células sanguíneas são as hemácias e os leucócitos. As plaquetas são também componentes do sangue, mas não são células propriamente ditas, sendo, na realidade, fragmentos citoplasmáticos. Veja, a seguir, algumas das características principais desses componentes: → Hemácias, eritrócitos ou glóbulos vermelhos As hemácias, também conhecidas como eritrócitos ou glóbulos vermelhos, são células encontradas em grande quantidade em nosso sangue. Em média, encontram-se de 5 a 6 milhões de hemácias a cada microlitro de sangue em nosso corpo. Essas células sanguíneas vivem em média 120 dias. Após esse período, são destruídas, principalmente no baço. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD Histologia DATA: 30/05/2021 VERSÃO:01 As hemácias são células com formato de disco bicôncavo. As hemácias apresentam formato de disco bicôncavo, não possuem núcleo quando maduras e também não apresentam mitocôndrias. Seu formato está relacionado com um aumento da sua superfície, sendo importante essa característica para a realização das trocas gasosas. Essas células são ricas em hemoglobina, um pigmento responsável por dar cor ao sangue e que também garante o transporte de oxigênio e também de gás carbônico por essa célula. As hemácias, diferentemente dos leucócitos, não apresentam a capacidade de sair dos vasos sanguíneos. Elas, portanto, são encontradas em nosso corpo, em condições normais, sempre no interior dos vasos. Vale destacar que as hemácias são bastante flexíveis, o que auxilia na passagem pelos capilares. → Leucócitos ou glóbulos brancos Os leucócitos, também chamados de glóbulos brancos, são células incolores relacionadas com a defesa do nosso organismo contra infecções. Em média, encontramos de 5 a 10 mil leucócitos a cada microlitro de sangue, sendo normal esse número aumentar em casos de infecção. Denomina-se de leucocitose o aumento de leucócitos no sangue e de leucopenia a presença de poucos leucócitos. Observe os diferentes tipos de leucócitos existentes. Uma característica interessante desse grupo de células é a capacidade dos leucócitos de sair do sistema cardiovascular, um processo conhecido como diapedese, e atuar no monitoramento do líquido intersticial e o sistema RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD Histologia DATA: 30/05/2021 VERSÃO:01 linfático. Os leucócitos protegem nosso corpo de diferentes formas, sendo os dois principais processos a fagocitose e a produção de anticorpos Observe o esquema de um leucócito realizando fagocitose. Fagocitose: A fagocitose é um processo em que o leucócito engloba e depois realiza a digestão intracelular do micro-organismo invasor. Anticorpos: Os anticorpos são proteínas de defesa produzidas por células denominadas de plasmócitos, que são células originadas a partir da diferenciação dos linfócitos B. Os anticorpos podem agir de diferentes formas, como se ligando ao antígeno e neutralizando-o e se ligando ao antígeno e garantindo que esse seja reconhecido por células capazes de realizar a fagocitose. Os leucócitos podem ser divididos em dois grupos: os granulócitos e os agranulócitos. Granulócitos: Os granulócitos são leucócitos que possuem grânulos específicos em seu citoplasma. Outra característica importante é o fato de apresentarem um núcleo com formato irregular. São granulócitos os neutrófilos, eosinófilos e os basófilos. Agranulócitos: Os agranulócitos, como o nome indica, não apresentam grânulos específicos em seu citoplasma. Seu núcleo, diferentemente dos granulócitos, apresenta-se de forma mais regular. Linfócitos e monócitos são exemplos de agranulócitos. Plaquetas ou trombócitos RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD Histologia DATA: 30/05/2021 VERSÃO:01 Observe na imagem que a quantidade de hemácias no sangue é superior que os outros tipos celulares. As plaquetas, também chamadas de trombócitos, são fragmentos citoplasmáticos de megacariócitos, células grandes da medula óssea. São estruturas anucleadas, pequenas, que apresentam cerca de 2 a 3 µm de diâmetro e possuem uma forma de disco. Em média, são encontradas cerca de 250 a 400 mil plaquetas em cada microlitro de sangue em nosso corpo. As plaquetas estão relacionadas com a coagulação sanguínea e também com a reparação dos vasos sanguíneos. Esse papel é fundamental para que a perda de sangue seja controlada. Veja a seguir algumas imagens das células do sangueno microscópio. Observe na imagem a fotografia do sangue visto pelo microscópio. É possível observar a presença de três leucócitos no centro da foto
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