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Relatório de Aulas Práticas - HISTOLOGIA_Aula 2 (1)

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RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD 
 
Histologia 
 
 
DATA: 
 
30/05/2021 
VERSÃO:01 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: HISTOLOGIA – aula 2 
 
DADOS DO(A) ALUNO(A): 
 
NOME:Ailton Gomes de Miranda MATRÍCULA:28293105 
CURSO: POLO:Itaqua:SP 
PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A):Rebeca Mello 
 
 
 
TEMA DE AULA: TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO 
 
RELATÓRIO: 
Identificar e caracterizar epitélios simples e estratificados pavimentosos, cúbicos e 
cilíndricos, pseudoestratificado e de transição. 
Os epitélios são formados por células justapostas que se mantêm coesas pelas junções 
celulares, apresentam pouca matriz extracelular e por não possuírem um suprimento 
sanguíneo e linfático, sua nutrição ocorre por difusão a partir do tecido conjuntivo. Essas 
células epiteliais são poliédricas (várias faces), apresentam muito citoplasma, citoesqueleto 
desenvolvido e polaridade. 
P 
 
aspecto do núcleo que acompanha o formato geral da célula. 
O epitélio de reves , 
mecânica e imunológica. Reveste os tratos digestório, respiratório e urogenital, as 
cavidades corporais e os vasos sanguíneos e linfáticos. Formam as unidades funcionais 
das glândulas de secreção exócrina e endócrina (p. ex., glândulas salivares, fígado). Tipos 
especiais de epitélios desempenham função sensorial, como o dos órgãos sensoriais, e 
função germinativa, como o epitélio dos testículos. 
 
Classificação 
Quanto a classificação, o epitélio de revestimento pode ser dividido em três categorias 
principais com base no número de camadas celulares e no formato das células da camada 
mais externa: 
1. Número de camadas: epitélios simples, estratificado e pseudoestratificado 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD 
 
Histologia 
 
 
DATA: 
 
30/05/2021 
VERSÃO:01 
Epitélio simples 
Formado por uma única camada de células. 
O termo endotélio é usado para designar o epitélio simples pavimentoso que reveste os 
vasos sanguíneos e linfáticos. O mesotélio é o epitélio simples pavimentoso que reveste 
todas as cavidades corporais (cavidade peritoneal, cavidade pericárdica e cavidade 
pleural). 
Figura 1- Epitélio simples pavimentoso, endotélio. 
Epitélio Estratificado 
Composto por duas ou mais camadas de células. 
Os epitélios estratificados pavimentosos são os mais frequentemente encontrados e podem 
ser subdivididos em queratinizados e não-queratinizados. O epitélio estratificado 
pavimentoso queratinizado é encontrado normalmente em superfícies secas, como a pele, 
as células da camada mais superficial não apresentam núcleo, contêm abundante 
quantidade de queratina, de modo a prevenir a perda de água e a penetração de 
agressões químicas e físicas. Já o epitélio estratificado pavimentoso não-queratinizado é 
encontrado em superfícies úmidas, como por exemplo, na mucosa de revestimento da 
cavidade b . 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD 
 
Histologia 
 
 
DATA: 
 
30/05/2021 
VERSÃO:01 
Figura 2- Epitélio estratificado 
pavimentoso não queratinizado, esôfago, material de da tico, Na imagem acima podemos 
observar o epitélio de revestimento do esôfago, apresentando múltiplas camadas com 
células superficiais pavimentosas; por conseguinte, trata-se de um epitélio estratificado 
pavimentoso (EEP) 
Figura 3- Epitélio 
estratificado pavimentoso queratinizado. FONTE material disponível no ava. 
Pseudoestratificado 
 al da existência de várias camadas de 
células, pois os núcleos encontram-se em alturas diferentes. 
Todas as células apoiam-se na lâmina basal, mas possuem diferentes tamanhos: células 
baixas, que são as basais, e células mais altas, colunares. Os núcleos estão, portanto, em 
diferentes alturas, lembrando o epitélio estratificado. São exemplos de localização desse 
tecido a cavidade nasal, a traqueia, os brônquios e o epidídimo. 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD 
 
Histologia 
 
 
DATA: 
 
30/05/2021 
VERSÃO:01 
Figura 4- Epitélio 
pseudoestratificado, epidídimo, humano, Trata-se de um epitélio pseudoestratificado 
colunar. Fica evidente que parecem duas camadas de núcleos, os das células basais (Cb) 
e os das células colunares (Cc). Entretanto, todas as células repousam sobre a membrana 
basal; por conseguinte, o epitélio é pseudoestratificado. 
2. Formato das células: Epitélios pavimentosos, cúbicos, cilíndricos 
Pavimentoso 
 - - 
 
achatado e citoplasma discreto. 
A mínima espessura das células epiteliais pavimentosas em uma única camada reflete sua 
função primária nas rápidas trocas de substâncias entre o sangue e os tecidos. 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD 
 
Histologia 
 
 
DATA: 
 
30/05/2021 
VERSÃO:01 
Figura 5- Epitélio simples 
pavimentoso, mesovário, humano, 
 
Epitélio superficial do mesovário coberto por mesotélio, epitélio simples pavimentoso que 
reveste as cavidades internas do corpo. As células mesoteliais (CM) são reconhecidas 
pelos seus núcleos neste pequeno aumento. Abaixo das células mesoteliais, há uma fina 
camada de tecido conjuntivo (TC) e células adiposas (A). O detalhe revela em maior 
aumento os núcleos (N) das células mesoteliais. 
Cúbico 
Formado por células com altura e largura semelhantes, dando a célula um formato cúbico. 
Os núcleos se encontram centralizados e apresentam formato arredondado característico. 
As células cúbicas são altamente polarizadas e participam na absorção, na secreção 
(glândula tireoide), e no transporte ativo de íons (rim). 
Figura 6- Epitélio simples 
cuboide do ducto pancreático, pâncreas, humano 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD 
 
Histologia 
 
 
DATA: 
 
30/05/2021 
VERSÃO:01 
Esta fotomicrografia mostra dois ductos pancreáticos (DP) que são revestidos por epitélio 
simples cuboide. Os núcleos das células ductais tendem a ser esféricos, uma característica 
condizente com o formato cuboide da célula. A superfície livre das células epiteliais está 
voltada para o lúmen do ducto, enquanto a superfície basal repousa sobre o tecido 
conjuntivo. 
Colunar/Cilíndrico 
 
 
 mais volumoso 
nesta célula quando comparado às epiteliais pavimentosas e cúbicas, devido a presença 
de um maior número de organelas para exercer atividade de secreção, de absorção ou de 
transporigura 7- Epitélio simples colunar, cólon, humano, H. 
O epitélio simples colunar do cólon mostrado nesta imagem consiste em uma única 
camada de células absortivas e células secretoras de muco (células caliciformes). Estas 
 “ ” 
produto secretor da célula. O epitélio reveste o lúmen do cólon e estende-se para dentro do 
tecido conjuntivo, formando as glândulas intestinais (GL). Ambos os tipos de células são 
altos, com os núcleos localizados na base da célula. 
 
Epitélio de Transição 
O urotélio (epitélio de transição) reveste as estruturas das vias urinárias: pelve renal, ureter, 
bexiga e parte superior da uretra. É formado por dois tipos celulares que variam de acordo 
com o estado fisiológico do órgão: células cilíndricas que se estendem da lâmina basal até 
a superfície; células basais próximas a lâmina basal. Essencialmente, o urotélio é um 
epitélio pseudoestraficado, embora ele tenha aparência de um epitélio estratificado. 
 
 
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HistologiaDATA: 
 
30/05/2021 
VERSÃO:01 
Figura do material do ava bexiga, 
O epitélio da bexiga é denominado epitélio de transição, um epitélio pseudoestratificado 
cuja morfologia se modifica de acordo com o grau de distensão da bexiga. No estado não 
distendido, como aqui, esse epitélio parece ser formado por mais camadas. As células dos 
núcleos mais superficiais são grandes e têm formato de cúpula (asteriscos) 
 
 
Relatar a interação do tecido epitelial de revestimento com o tecido conjuntivo 
propriamente dito. 
 
O tecido epitelial de revestimento por apresentar células unidas e com pouca matriz 
extracelular entre elas. Nesse tecido, são encontradas células responsáveis pelo 
revestimento de superfícies e pela secreção de substâncias. Essas células possuem 
formato variado, o qual é, geralmente, acompanhado pelo núcleo. Em células com 
formato cúbico, por exemplo, o núcleo tende a ser esférico. Já em células 
achatadas, o núcleo apresenta-se também com formato chato. 
Outra característica importante do tecido epitelial é o fato de que ele possui dois 
lados distintos, ou seja, é polarizado. O lado voltado para o lado de fora do órgão 
(cavidade) é chamado de superfície apical. Já a porção voltada para o lado oposto 
recebe o nome de superfície basal. 
Geralmente, a superfície basal está apoiada em tecido conjuntivo, que está 
relacionado com o fornecimento de nutrientes para o tecido epitelial. Como a maioria 
dos epitélios não apresenta vasos sanguíneos, seus nutrientes chegam por meio 
dos capilares presentes no tecido conjuntivo subjacente. 
Outro ponto que merece destaque é o fato de que o tecido epitelial possui algumas 
especializações (junções intercelulares), que permitem a adesão e a comunicação 
entre as células. Além disso, a superfície das células epiteliais pode conter 
especializações, como microvilosidades (pequenas projeções do citoplasma), cílios 
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/tecido-conjuntivo.htm
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/adesao-comunicacao-entre-as-celulas.htm
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/adesao-comunicacao-entre-as-celulas.htm
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD 
 
Histologia 
 
 
DATA: 
 
30/05/2021 
VERSÃO:01 
e flagelos. que aumentam a superfície de contato e facilitam a movimentação de 
partículas. 
→ Funções do tecido epitelial 
 
A epiderme, uma das camadas que formam a pele, é constituída de tecido epitelial. 
Por apresentar células bastante unidas, o tecido epitelial atua, principalmente, como 
uma barreira, garantindo proteção contra micro-organismos, contra a perda 
excessiva de água, além de proteção mecânica. O tecido epitelial atua ainda 
na formação de glândulas, as quais exercem diversas funções no organismo. 
A glândula sudorípara, por exemplo, produz suor, que permite o controle da 
temperatura corpórea. 
→ Tecido epitelial de revestimento 
O tecido epitelial de revestimento é responsável por revestir o corpo e as superfícies 
dos órgãos. Por esse motivo, está relacionado com a proteção, absorção de 
substâncias e, até mesmo, com a percepção de certos estímulos. 
→ Classificação do tecido epitelial de revestimento 
O tecido epitelial de revestimento pode ser classificado de diferentes formas, de 
acordo com a quantidade de camadas de células e com o formato celular. No que 
diz respeito às camadas de células, o tecido epitelial pode ser dividido em: 
 Simples: apresenta apenas uma camada de células. 
 Estratificado: apresenta múltiplas camadas celulares. 
 Pseudoestratificado: apresenta apenas uma camada de células, entretanto, possui 
um aspecto que dá a falsa impressão de possuir várias camadas celulares. Isso 
ocorre porque as células possuem tamanhos variados, e a localização do núcleo é 
diferente em cada célula. 
 
 
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Histologia 
 
 
DATA: 
 
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VERSÃO:01 
 
Observe a diferença entre tecido epitelial simples, estratificado e 
pseudoestratificado. 
O tecido epitelial de revestimento pode ser ainda classificado de acordo com o 
formato das células. De acordo com essa classificação, temos: 
 Epitélio cúbico: tecido com células em formato cúbico. 
 Epitélio colunar: tecido com células alongadas. 
 Epitélio escamoso: tecido com células achatadas, que lembram azulejos. 
 Epitélio de transição: tecido com formato de células que varia de acordo com a 
distensão do órgão no qual é encontrado. No tecido da bexiga urinária, por exemplo, 
as células tornam-se mais achadas quando esse órgão está cheio. Já quando a 
bexiga está vazia, as células ficam com formato mais globoso. 
 
Observe os diferentes formatos de células epiteliais. 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD 
 
Histologia 
 
 
DATA: 
 
30/05/2021 
VERSÃO:01 
→ Tecido epitelial glandular 
O tecido epitelial glandular forma as glândulas, sendo responsável por secretar 
substâncias. Vale destacar que as células desse tecido nem sempre estão 
agregadas formando glândulas complexas. A célula caliciforme, por exemplo, é uma 
célula epitelial glandular e é chamada por alguns autores de células de glândulas 
unicelulares. 
As glândulas multicelulares, que são as glândulas propriamente ditas, podem ser 
classificadas em três tipos: 
 Glândula endócrina: São glândulas sem ductos que produzem secreções lançadas 
diretamente no sangue. Como exemplo, podemos citar a tireoide. 
 Glândula exócrina: São glândulas que possuem ductos e liberam sua secreção em 
cavidades ou na superfície do corpo. Como exemplo, podemos citar a glândula 
sebácea. 
 Glândula mista: Essa glândula possui uma porção endócrina e uma porção exócrina. 
Como exemplo, podemos citar o pâncreas. 
 
Observe as estruturas de uma glândula endócrina e de uma exócrina. 
 
 
TEMA DE AULA: TECIDO EPITELIAL GLANDULAR 
 
RELATÓRIO: 
 
1. Identificar e diferenciar os tipos de epitélios glandulares (ácinos serosos, mucosos e 
mistos, ductos e glândulas mistas). 
 
Glândulas endócrinas: não possuem ductos, a sua conexão com o epitélio foi 
obliterada durante o desenvolvimento e sua secreção é liberada diretamente na 
 ü “ ” A 
secreção das glândulas endócrinas contém hormônios. 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD 
 
Histologia 
 
 
DATA: 
 
30/05/2021 
VERSÃO:01 
 
As glândulas exócrinas têm uma porção secretora constituída pelas células 
responsáveis pelo processo secretório. E ductos que transportam a secreção 
eliminada das células. As glândulas simples têm apenas um ducto não ramificado, 
exemplo a glândula sudorípara, enquanto as glândulas compostas têm ductos 
ramificados, que nas grandes glândulas podem atingir altos níveis de complexidade, 
exemplo o pâncreas. A organização celular da porção secretora representa um 
segundo critério para a classificação das glândulas. Dependendo da forma de sua 
porção secretora, as glândulas simples podem ser tubulares; cuja porção secretora 
tem formato de um tubo, tubulares enoveladas, tubulares ramificadas ou acinosas; 
cuja porção secretora é esférica ou arredondada. As glândulas compostas podem 
ser tubulares, acinosas ou túbulo-acinosas. 
 
Alguns órgãos têm funções, tanto exócrina quanto endócrina e um só tipo de células 
pode funcionar de ambas as maneiras, por exemplo: o fígado, onde as células que 
secretam bile através de ductos também secretam produtos na circulação 
sanguínea. Em outros órgãos, algumas células são especializadas em secreção 
exócrina e outras em secreção endócrina; no pâncreas, por exemplo, as células 
acinosas secretam enzimas digestivas na cavidade intestinal, enquanto as células 
das ilhotas secretam insulina e glucagon no sangue. 
Classicação das glândulas exócrinas quanto ao modo de secreção 
As glândulas exócrinas podem ser classificadas, de acordo com o modo de liberação 
dasua secreção, como merócrinas, holócrinas e apócrinas. Nas glândulas 
merócrinas, como o pâncreas e a glândula sudorípara, a secreção é liberada por 
exocitose, sem perda de outro material celular. Nas glândulas holócrinas, como as 
glândulas sebáceas, o produto de secreção é eliminado juntamente com toda a 
célula, processo que envolve a destruição das células repletas de secreção. Um tipo 
intermediário é o apócrino, encontrado na glândula mamária, em que o produto de 
secreção, é secretado junto com porções do citoplasma apical das células. 
http://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2018/04/forma%C3%A7%C3%A3o-glandular.jpg
http://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2018/04/tipos-de-gl%C3%A2ndulas.jpg
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD 
 
Histologia 
 
 
DATA: 
 
30/05/2021 
VERSÃO:01 
 
Classificação das glândulas exócrinas quanto a natureza da secreção 
Quanto a natureza da secreção as glândulas podem ser classificadas em: glândulas 
serosas e glândulas mucosas. 
As glândulas serosas são aquelas que secretam um fluído aquoso. As células 
serosas possuem um formato poliédrico ou piramidal, tem núcleos centrais 
arredondados e polaridade bem definida. As células acinosas do pâncreas e das 
glândulas salivares parótidas são exemplos de células serosas. A região basal 
dessas células exibe uma intensa basofilia que resulta do grande acúmulo de 
reticulo endoplasmático rugoso, associadas a abundantes polirribossomos. Na 
região apical encontra-se um complexo de Golgi bem desenvolvido e muitas 
vesículas arredondadas, envolvidas por membrana e com conteúdo rico em 
proteínas, chamadas de grânulos de secreção. Quando as células liberam seus 
produtos de secreção, a membrana dos grânulos se fundem com a membrana 
plasmática e o conteúdo do grânulo é colocado para fora da célula por exocitose. 
As glândulas mucosas são aquelas que secretam um fluido espesso e viscoso, 
glicoproteico, denominado muco. As células mucosas possuem geralmente um 
formato cubóide ou colunar, seu núcleo é oval e encontra-se pressionado junto à 
base da célula. A célula mucosa melhor estudada é a célula caliciforme dos 
intestinos e trato respiratório. Esta célula possui numerosos grânulos de secreção, 
que se coram fracamente e contém muco. Esses grânulos preenchem a região 
apical da célula, e o núcleo fica situado na região basal, que por sua vez, é rica em 
retículo endoplasmático rugoso. O complexo de Golgi é muito desenvolvido, 
localizado logo acima do núcleo, indicando seu importante papel nesta célula. As 
células caliciformes é somente um dos vários tipos de células que sintetizam muco. 
Outros tipos estão presentes no estômago, glândulas salivares, trato respiratório e 
trato genital. Estas células mucosas mostram grande variabilidade nas suas 
características morfológicas e natureza química das suas secreções. Por exemplo, a 
estrutura das células secretoras de muco das células caliciformes é diferente das 
glândulas salivares. Nesta última freqüentemente podemos observar células 
secretoras serosas e mucosas, no mesmo ácino. Nas glândulas salivares, os 
capilares que circundam as terminações secretoras são muito importantes para a 
secreção da saliva, após o estímulo pelo sistema nervoso autônomo. O estímulo 
parassimpático, geralmente iniciado pelo gosto ou cheiro dos alimentos, provoca 
uma secreção abundante de saliva aquosa, enquanto que o estímulo simpático 
produz uma pequena quantidade de saliva viscosa, rica em material orgânico. Esta 
secreção está freqüentemente associada à sensação de boca seca. 
http://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2018/04/mecanismo-de-secre%C3%A7%C3%A3o.jpg
 
 
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Histologia 
 
 
DATA: 
 
30/05/2021 
VERSÃO:01 
 
Células mioepiteliais 
São células cuja função é contrair-se em volta da porção secretora ou dos ductos 
das glândulas e assim ajudar a expelir os seus produtos de secreção para o exterior. 
São encontradas em glândulas exócrinas, como as sudoríparas, lacrimais, salivares 
e mamárias, apresentando um formato fusiforme ou de forma estrelado. Estas 
células abraçam as unidades secretoras da glândula. Elas se organizam 
longitudinalmente entre a lâmina basal e o pólo basal das células secretoras ou das 
células dos ductos, e estão conectadas umas as outras por junções comunicantes. 
Classificação das glândulas endócrinas 
De acordo com a organização de suas células, podem ser diferenciados dois tipos 
de glândulas endócrinas. 
 Glândula endócrina cordonal: as células formam cordões anastomosados, 
entremeados por capilares sanguíneos. Ex: glândula adrenal, paratireóide, 
pâncreas endócrino. 
 Glândula endócrina folicular: as células formam vesículas ou folículos 
preenchidos por material secretado. Ex: a glândula tireóide (única glândula 
endócrina folicular). 
 
Hormônios 
São moléculas que funcionam no organismo como sinais químicos. Eles são 
liberados pelas células especializadas chamadas células endócrinas, que se unem 
formando glândulas endócrinas. As células endócrinas estão sempre muito próximas 
de capilares sanguíneos, que recebem os hormônios secretados e os distribuem 
pelo organismo para tecidos e órgãos chamados tecidos-alvo ou órgão-alvo. Estes 
reagem aos hormônios porque suas células têm receptores que reconhecem 
especificamente determinados hormônios e só a eles respondem. Por causa disso 
os hormônios podem circular no sangue sem influenciar indiscriminadamente todas 
as células do corpo. 
http://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2018/04/%C3%A1cinos.jpg
https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2020/07/Captura-de-Tela-2020-07-28-%C3%A0s-12.12.45.png
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD 
 
Histologia 
 
 
DATA: 
 
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TEMA DE AULA: TECIDO MUSCULAR 
 
 
RELATÓRIO: 
 
1. Identificar e diferenciar os tipos musculares de acordo com as características 
morfológicas e funcionais dos seus componentes (esquelético, cardíaco e liso). 
 
O tecido muscular é um tecido de origem mesodérmica caracterizado pela presença 
de células alongadas, denominadas de fibras musculares ou miócitos, com um 
citoplasma rico em fibras proteicas, que conferem a esse tecido a capacidade de 
contração. 
Em virtude dessa capacidade de contração, o tecido muscular é responsável por 
diversos movimentos que ocorrem no organismo, como a contração de órgãos. Além 
disso, esse tecido pode ser classificado em três tipos: muscular estriado esquelético, 
muscular liso e muscular estriado cardíaco. 
 
Os tecidos musculares possuem células alongadas, ricas em filamentos proteicos e 
com capacidade de contração. 
Características do tecido muscular 
O tecido muscular é caracterizado pela presença de células alongadas, 
denominadas fibras musculares ou miócitos, com um citoplasma rico em filamentos 
proteicos, principalmente actina e miosina. A actina é uma fibra proteica do 
citoesqueleto e, junto a outras proteínas, forma os chamados filamentos finos. 
A miosina é uma proteína associada ao citoesqueleto e forma os filamentos 
espessos. 
https://www.biologianet.com/biologia-celular/citoplasma.htm
https://www.biologianet.com/biologia-celular/proteinas.htm
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD 
 
Histologia 
 
 
DATA: 
 
30/05/2021 
VERSÃO:01 
As células musculares apresentam ainda tecido conjuntivo conjugado e sua matriz 
extracelular é constituída pela lâmina basal e fibras reticulares. Algumas estruturas 
das células musculares recebem denominações especiais. A membrana das células 
musculares é denominada sarcolema, seu citoplasma chama-se sarcoplasma, e 
seu retículo endoplasmático liso é chamado de retículo sarcoplasmático. 
Função do tecidomuscular 
O tecido muscular é responsável pela contração muscular, característica conferida 
pela presença dos filamentos proteicos de actina e miosina. Esses filamentos 
utilizam a energia proveniente das moléculas de ATP (adenosina trifosfato) para a 
realização do processo de contração. 
O processo de contração muscular é de extrema importância para o organismo, 
pois, além de permitir a sua locomoção, possibilita a contração de diversos 
órgãos, influenciando diversos processos fisiológicos, como a digestão, por meio 
dos movimentos peristálticos no trato digestivo, e a circulação sanguínea, por meio 
da contração do coração e dos músculos esqueléticos, que comprimem as veias, 
auxiliando no deslocamento do sangue de volta ao coração. 
Tipos de tecido muscular 
O tecido muscular pode ser classificado em três tipos, como veremos a seguir. 
O tecido muscular 
pode ser classificado em três tipos: muscular estriado esquelético, muscular liso e 
muscular estriado cardíaco. 
 Músculo estriado esquelético 
O músculo estriado esquelético é constituído por células alongadas, com 10 µm a 
100 µm de diâmetro e 30 cm de comprimento. Essas células são formadas pela 
https://www.biologianet.com/histologia-animal/tecido-conjuntivo.htm
https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia-animal/digestao.htm
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD 
 
Histologia 
 
 
DATA: 
 
30/05/2021 
VERSÃO:01 
fusão de células precursoras denominadas miócitos, sendo, por 
isso, multinucleadas. Os núcleos ocupam as porções mais periféricas da célula. 
O tecido muscular estriado esquelético é responsável pela contração voluntária do 
organismo. Ligado aos ossos, esse tecido é o responsável pela locomoção. As 
células desse tecido são ricas em filamentos de actina e miosina. Esses filamentos 
estão envoltos em invaginações da membrana, cisternas de retículo endoplasmático 
e mitocôndrias, formando as miofibrilas. A disposição dos filamentos de actina e 
miosina na célula faz com que ela apresente uma aparência estriada quando vista 
ao microscópio, apresentando faixas claras e escuras. 
A faixa ou banda clara é constituída por filamentos finos (actina), sendo chamada 
também de banda I. A faixa ou banda escura possui filamentos finos e espessos 
(miosina), sendo chamada também de banda A. No centro da banda I, é encontrada 
a banda Z, que delimita as unidades repetidas de miofibrilas, 
denominadas sarcômeros. 
As fibras musculares 
esqueléticas são constituídas por miofibrilas, e estas, por sarcômeros, unidades 
responsáveis pela contração muscular. 
Os sarcômeros são constituídos por duas semibandas I, separadas por uma banda 
A, e medem cerca de 2,5 µm de comprimento. No centro da banda A, é encontrada 
uma região mais clara, constituída apenas de miosina, denominada banda H. No 
centro da banda H, encontra-se a banda M, uma faixa escura constituída 
por proteínas e uma enzima responsável pela catalisação do processo de formação 
do ATP utilizado na contração muscular. 
 
 
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As células do músculo estriado esquelético não se multiplicam no indivíduo adulto, 
no entanto, podem surgir novas células após lesão ou hipertrofia decorrente de 
exercício físico. Contudo, essas células são diferentes das demais, apresentando-se 
fusiformes (alongadas com as extremidades mais estreitas que o seu centro) e com 
um núcleo único, escuro e menor que os das demais células. 
 Músculo liso 
O músculo liso apresenta células fusiformes, espessas no centro e afiladas nas 
pontas, com cerca de 3 µm a 10 µm de diâmetro e comprimento variado, 
dependendo de sua localização – em vasos sanguíneos, por exemplo, podem 
apresentar cerca de 20 µm, já no útero, durante a gestação, cerca de 500 µm. Além 
disso, seus núcleos são centrais. 
Essas células têm aparência não estriada, com contrações lentas e involuntárias, 
sendo responsáveis pelos movimentos involuntários do corpo. Atuam, por exemplo, 
nas contrações uterinas durante o parto. Esse tecido é encontrado em diversas 
estruturas do corpo, como a bexiga, útero, trato digestório e artérias. 
As células do músculo liso são revestidas pela lâmina basal e mantêm-se unidas por 
uma rede de fibras musculares, o que permite que a contração de apenas algumas 
células contraia o músculo por inteiro. Diferentemente das células do músculo 
estriado, as células do músculo liso podem dividir-se no indivíduo adulto, 
aumentando o tamanho dos órgãos ou reparando lesões nesses tecidos. No útero, 
durante o processo de gestação, pode ser observado um aumento tanto no número 
dessas células quanto em seu tamanho. 
 
 
TEMA DE AULA: TECIDO NERVOSO 
 
 
RELATÓRIO: 
1. Identificar os constituintes do tecido nervoso e sua relação com outros tecidos. 
 O tecido nervoso está distribuído por todo o corpo e apresenta como função 
receber informações do ambiente externo e do meio interno, processá-las e elaborar 
uma resposta. Sem esse tecido seria impossível o funcionamento dos órgãos do 
sentido, a aprendizagem, o pensamento, a memória, a produção de secreções 
pelas glândulas, a contração muscular e tantas outras funções essenciais para o 
funcionamento adequado do corpo. 
→ Componentes do tecido nervoso 
https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia-animal/utero.htm
https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia-animal/arterias.htm
 
 
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O tecido nervoso é composto por diferentes tipos celulares, além, é claro, da matriz 
extracelular. Essa matriz, no entanto, é pouco abundante e não apresenta fibras. 
Entre os tipos celulares, temos os neurônios e as chamadas células da neuróglia ou 
glia. 
 Neurônios 
Os neurônios são as células mais conhecidas do tecido nervoso e são 
responsáveis pela transmissão do impulso nervoso. Essa transmissão é feita 
graças à diferença de potencial em sua membrana. 
Os neurônios apresentam um corpo celular de onde partem prolongamentos 
chamados de dendritos e axônios. No corpo celular, está presente o núcleo, 
bem como outras organelas celulares. A forma dessa parte do neurônio é 
variável e relaciona-se com sua atividade funcional. 
O axônio é um prolongamento do neurônio que se destaca por ser mais 
delgado, mais longo e apresentar menos ramificações do que o dendrito. 
Existem axônios que atingem até 1,5 m de comprimento. Esses 
prolongamentos são os responsáveis pela condução dos impulsos nervosos 
até a próxima célula por meio das sinapses, que transformam os impulsos 
nervosos em sinais químicos para a outra célula. Os dendritos, por sua vez, 
são responsáveis por receber os estímulos do meio. 
 
Observe as principais partes de um neurônio, uma célula do tecido nervoso 
No sistema nervoso central, é possível perceber duas regiões distintas: a substância 
cinzenta e a substância branca. A região cinzenta é o local onde estão situados os 
corpos celulares dos neurônios. Já a substância branca apresenta apenas os 
prolongamentos de neurônios. A coloração esbranquiçada dessa região deve-se à 
presença da bainha de mielina, que envolve o axônio e está relacionada com o 
aumento da velocidade do impulso nervoso. 
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De acordo com sua função, podemos classificar os neurônios em sensoriais, 
interneurônios e motores. Os sensoriais são aqueles que recebem os estímulos do 
meio interno ou externo e levam a informação até o sistema nervoso central. Os 
interneurônios conectam um neurônio a outro. Por fim, temos os motores, que 
 
 
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partem do sistema nervoso central e conduzem a resposta para determinado 
estímulo. 
Células da neuróglia ou glia 
As células da neuróglia, também chamadas de células da glia, estão 
relacionadas com várias funções, tais como suporte e nutriçãodos neurônios e 
reparação do tecido nervoso. São exemplos dessas células os 
oligodendrócitos, as células da micróglia, os astrócitos, as células 
ependimárias, as células satélites e as células de Schwann, sendo essas duas 
últimas encontradas no sistema nervoso periférico, e as primeiras, no sistema 
nervoso central. 
Os astrócitos são as células da glia mais numerosas do sistema nervoso 
central, estando relacionados com o suporte físico e metabólico dos neurônios. 
Os oligodendrócitos estão relacionados com a formação da bainha de mielina, 
estrutura localizada em volta do axônio e constituída pela membrana 
plasmática dessas células, que se enrolam várias vezes sobre o 
prolongamento. As células da micróglia são as menores células da glia e 
possuem ação fagocitária. As células ependimárias, por sua vez, revestem os 
ventrículos do cérebro e o canal da medula espinhal. 
As células satélites e as células de Schwann estão localizadas no sistema 
nervoso periférico. As células satélites promovem um isolamento elétrico em 
torno do neurônio e constituem uma via para trocas metabólicas. Já as células 
de Schwann são responsáveis pela formação da fibra nervosa mielínica nos 
neurônios presentes no sistema nervoso periférico. 
 
O tecido nervoso está relacionado com a percepção do meio interno e externo 
 
Diferenciar os componentes do tecido nervoso central e periférico. 
O sistema nervoso é o sistema responsável por captar, processar e gerar 
respostas diante dos estímulos aos quais somos submetidos. É devido à presença 
desse sistema que somos capazes de sentir e reagir a diferentes alterações que 
ocorrem em nossa volta e mesmo no interior do nosso corpo. 
 
 
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Ele pode ser dividido em duas porções: 
• voso central: formado pelo encéfalo e medula espinhal. 
• : formado pelos nervos, gânglios e terminações 
nervosas. 
 
O sistema nervoso é composto por um tipo especial de tecido denominado tecido 
nervo, o qual possui como tipos celulares os neurônios e as chamadas células de 
glia 
Os neurônios são responsáveis pela propagação do impulso nervoso e apresentam 
como partes básicas o corpo celular, onde está localizado o núcleo, e dois tipos de 
prolongamentos, os axônios e os dendritos. De acordo com a função 
desempenhada, os neurônios podem ser classificados em dois grupos 
básicos: sensitivos ou aferentes (levam impulsos para o sistema nervoso) e motores 
ou eferentes (levam impulsos para outras partes, como músculos e glândulas). 
 
 
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30/05/2021 
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Os neurônios garantem a transmissão do impulso nervoso. 
O grupo de células chamado células da glia está relacionado com várias funções, 
tais como nutrição e regulação do funcionamento dos neurônios. Células 
ependimárias, astrócitos, oligodendrócitos, microglia e células de Schwann são 
células da glia. 
 
TEMA DE AULA: TECIDO ÓSSEO 
 
 
RELATÓRIO: 
1. Identificar e classificar os processos de ossificação. 
 A ossificação classificar inicia-se sobre uma peça de cartilagem hialina do 
esqueleto que irá formar tecido ósseo. Esse tipo de ossificação é o responsável 
básico pela constituição dos ossos curtos e longos. Forma-se um centro primário no 
decorrer da ossificação endocondral. Esse centro de ossificação deriva 
de condrócitos que proliferaram e depositaram uma matriz extracelular contendo 
colágeno do tipo II. 
Placas de crescimento ou Placa epifisária são estruturas compostas por cartilagem, 
osso e componentes fibrosos. Normalmente se apresentam nas extremidades dos 
ossos longos (ossificação endocondral). 
Quando o tecido ósseo formado ocupa as epífises, o tecido cartilaginoso torna-se 
reduzido a dois locais: a cartilagem articular, que persistirá por toda a vida e não 
contribui para a formação de tecido ósseo, e a cartilagem de conjugação ou disco 
epifisário. 
O disco epifisário é constituído por um disco cartilaginoso que não foi penetrado pelo 
osso em expansão e que será responsável, de agora em diante, pelo 
crescimento longitudinal do osso. Assim o disco fica entre o tecido ósseo das 
epífises e o da diáfise. Seu desaparecimento por ossificação determina a parada do 
crescimento longitudinal dos ossos, que ocorre com aproximadamente 20 anos de 
idade. 
 
 
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30/05/2021 
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No disco epifisário, começando ao lado da epífise, distinguem-se as cinco zonas, 
são elas: 
Zona de repouso: na qual existe cartilagem hialina sem nenhuma presença de 
alteração morfológica; 
Zona de cartilagem seriada ou de proliferação: os condrócitos dividem-se 
rapidamente e formam fileiras ou colunas paralelas de células achatadas e 
empilhadas no eixo longitudinal do osso; 
Zona de cartilagem hipertrófica: os condrócitos estão bem volumosos, possuem 
depósitos citoplasmáticos de glicogênio e lipídios. Os condrócitos morrem por 
apoptose; 
Zona de cartilagem calcificada: ocorre a mineralização da matriz cartilaginosa e 
termina a apoptose dos condrócitos; 
Zona de ossificação: aparece tecido ósseo. Capilares sanguíneos e células 
osteoprogenitoras originadas do periósteo invadem as cavidades deixadas pelos 
condrócitos mortos. As células osteoprogenitoras se diferenciam em osteoblastos, 
que por sua vez, depositam matriz óssea sobre os restos de matriz cartilaginosa. 
A matriz óssea calcifica- se e aprisiona osteoblastos, que se transformam 
em osteócitos. 
 
Lamina de osso descalcificado: ossificação endocondral. Aumento de 2,5x. 
Coloração picrosirius. Em 1 observamos a zona de repouso; Em 2 nota-se os 
condrócitos organizados em série; Em 3 enxergamos a zona hipertrófica; 
Em 4 reparamos a zona calcificada, esta por sua vez é uma “zona de transição”, 
onde observa-se condrócitos sem núcleo e o inicio de ossificação; E em 5, já 
distinguimos a zona de ossificação. 
http://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2018/03/corte-de-25.jpg
 
 
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30/05/2021 
VERSÃO:01 
 
Lamina de osso descalcificado: ossificação endocondral. Aumento de 10x. 
Coloração picrosirius. 
Em 1 observamos a zona de repouso; Em 2 nota-se os condrócitos organizados em 
série; Em 3 enxergamos a zona hipertrófica (células grandes e nucleadas); 
Em 4 reparamos a zona calcificada, esta por sua vez é uma “zona de transição”, 
onde observa-se condrócitos sem núcleo e o inicio de ossificação; E em 5, já 
distinguimos a zona de ossificação. 
 
Lamina de osso descalcificado: ossificação endocondral. Aumento de 10x. 
Coloração picrosirius. 
Ao lado direito da lamina observamos parte de zona de ossificação e em 
praticamente toda lamina observamos osso formado. Em 1 podemos notar 
trabéculas ósseas e em 2 medula óssea vermelha. 
http://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2018/03/total-de-10x.jpg
http://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2018/03/ossifica%C3%A7%C3%A3o-de-10x1.jpg
 
 
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DATA: 
 
30/05/2021 
VERSÃO:01 
 
Lamina de osso descalcificado: ossificação endocondral. Aumento de 20x. 
Coloração picrosirius. 
Em toda extensão da reta 1, observamos a Zona de repouso. As células circuladas 
em 2 são os condrócitos, podemos notar que não possuem qualquer alteração 
morfológica. Em extensão da reta 3 já nota-se a Zona seriada, onde os condrócitos 
estão formando fileiras paralelas de células achatadas e no eixo longitudinal do 
osso. 
 
 
Lamina de osso descalcificado: ossificação endocondral. Aumento de 20x. 
Coloração picrosirius. 
Em toda extensão das retas 1 observamos a Zona Hipertrófica. Circuladoem 2, 
podemos observar os condrócitos com seu tamanho aumentado. Em todo 
contorno 3, notamos a zona de calcificação. Em 4 temos a zona de ossificação, 
onde já nota-se a presença de trabéculas. 
http://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2018/03/calcifica%C3%A7%C3%A3o-de-20x.jpg
http://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2018/03/calcifica%C3%A7%C3%A3o-de-20x.jpg
http://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2018/03/Repouso-de-20x2.jpg
http://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2018/03/calcifica%C3%A7%C3%A3o-de-20x.jpg
 
 
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DATA: 
 
30/05/2021 
VERSÃO:01 
 
Lamina de osso descalcificado: ossificação endocondral. Aumento de 20x. 
Coloração picrosirius. 
Todo tecido corado e circulado em 1, observa-se uma trabécula óssea. Circulado 
em 2 já pode ser visto os osteoblastos, células que circundam as trabéculas. Em 3, 
notamos os osteócitos que se localizam mais no interior das trabéculas. Em torno 
das trabéculas, em 4, encontramos medula óssea vermelha. 
 
Lamina de osso descalcificado: ossificação endocondral. Aumento de 20x. 
Coloração picrosirius. 
Todo tecido corado é uma trabécula óssea. Circulado em 1 podemos ver 
osteoblastos, células que circundam as trabéculas. Circulados em 2, notamos os 
osteócitos que se localizam mais no interior das trabéculas. Em torno das 
trabéculas, em 3, encontramos medula óssea vermelha. 
http://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2018/03/ossifica%C3%A7%C3%A3o-de-20x.jpg
http://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2018/03/ossifica%C3%A7%C3%A3o-de-20x1.jpg
 
 
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DATA: 
 
30/05/2021 
VERSÃO:01 
 
Lamina de osso descalcificado: ossificação endocondral. Aumento de 20x. 
Coloração picrosirius. 
Todo tecido corado apontado pelas setas são trabéculas ósseas. Em 1 encontramos 
medula óssea vermelha. 
 
Lamina de osso descalcificado: ossificação endocondral. Aumento de 40x. 
Coloração picrosirius. 
Na foto observamos a zona de repouso, em maior aumento percebe-se que não há 
qualquer tipo de alteração morfológica nos condrócitos, células apontadas pelas 
setas. 
 
http://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2018/03/medula-20x.jpg
http://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2018/03/repouso-de-40x.jpg
http://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2018/03/seriada-de-401x.jpg
 
 
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DATA: 
 
30/05/2021 
VERSÃO:01 
Lamina de osso descalcificado: ossificação endocondral. Aumento de 40x. 
Coloração picrosirius. 
Na foto observamos a zona seriada, em maior aumento percebe-se que os 
condrócitos dividiram-se e formaram fileiras paralelas de células achatadas. 
 
Lamina de osso descalcificado: ossificação endocondral. Aumento de 40x. 
Coloração picrosirius. 
Na foto observamos a zona hipertrófica, em maior aumento percebe-se que os 
condrócitos aumentaram de tamanho, e alguns já nota-se a morte por apoptose. 
 
Lamina de osso descalcificado: ossificação endocondral. Aumento de 40x. 
Coloração picrosirius. 
Na foto, delimitado pelo traça temos do lado 1, a zona de calcificação, e do lado 2 a 
zona de ossificação. 
http://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2018/03/hipertr%C3%B3fica-de-40x1.jpg
http://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2018/03/calcifica%C3%A7%C3%A3o-de-40x1.jpg
 
 
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DATA: 
 
30/05/2021 
VERSÃO:01 
 
Lamina de osso descalcificado: ossificação endocondral. Aumento de 40x. 
Coloração picrosirius. 
Em maior aumento já pode ser visto com mais nitidez, apontada 
pelas setas, osteócitos. Circulados ao redor das trabéculas ósseas observamos os 
osteoblastos, e em 1, temos medula óssea vermelha. 
 
Caracterizar os componentes do tecido ósseo (osteoblastos, osteócitos, canais de 
Havers e Volkman, periósteo e endósteo) 
O tecido ósseo é um tipo especializado de tecido conjuntivo. A mineralização da 
matriz proporciona dureza ao tecido, sendo que, a matriz colágena concede certa 
flexibilidade. Graças a essa flexibilidade, suas estruturas são demasiadamente 
dinâmicas, crescem, remodelam e mantem sua atividade durante toda a vida do 
organismo. 
Funções 
O tecido ósseo é o constituinte principal do esqueleto, serve de suporte para as 
partes moles e protege órgãos vitais, como os contidos nas caixas cranianas e 
torácica e no canal raquidiano; 
Aloja e protege a medula óssea, formadora das células do sangue; 
Proporciona apoio aos músculos esqueléticos, transformando as suas contrações 
em movimentos úteis, e constitui um sistema de alavancas que amplia as forças 
geradas na contração muscular; 
 Funciona, ainda, como depósitos de cálcio, fosfato e outros íons, armazenando 
os ou libertando-os de maneira controlada, para manter constante a 
concentração desses importantes íons nos líquidos corporais. 
Constituintes 
O tecido ósseo é um tipo especializado de tecido conjuntivo formado por células, e 
material extracelular calcificado, a matriz óssea. A matriz apresenta 50% de parte 
orgânica e 50% de material mineral. 
Parte orgânica 
 95% colagéno tipo I; 
 Glicosaminoglicanos e proteoglicanos semelhantes aos da cartilagem; 
http://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2018/03/ossifica%C3%A7%C3%A3o-de-40x1.jpg
 
 
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30/05/2021 
VERSÃO:01 
 Glicoproteínas adesivas com, por ex. a osteonectina que faz a ligação ao 
colágeno e aos proteoglicanos. 
Parte inorgânica 
Os íons mais encontrados são o fosfato e o cálcio que formam cristais de 
hidroxipatita. Os íons da superfície deste cristal são hidratados existindo, portanto, 
uma camada de água à volta onde estão dissolvidos alguns íons, quando é 
necessário cálcio, o primeiro a ser mobilizado é o que está nesta camada à volta dos 
cristais. Só posteriormente é que se dá a dissolução dos cristais através dos 
osteoblastos. 
Células do tecido ósseo 
Células osteoprogênitoras 
São células mesenquimatosas (origem mesenquimal) com poder de diferenciar se e 
proliferar-se em células formadoras de tecido ósseo, os osteoblastos. Essas células 
 persistem até a vida pós natal e são encontradas em quase todas as superfícies 
livres dos ossos (endósteo, periósteo, trabéculas de cartilagem calcificada). Durante 
a fase de crescimento dos ossos e reparações de lesões ósseas, as células 
osteoprogenitoras são mais ativas e também aumentam a sua atividade originado 
novos osteoblastos para o tecido ósseo. 
Osteoblastos 
Os osteoblastos são células jovens com intensa atividade metabólica e responsáveis 
pela produção da parte orgânica da matriz óssea, composta por colágeno tipo I, 
glicoproteínas e proteoglicanas. Também concentram fosfato de cálcio, participando 
da mineralização da matriz. São cúbicas ou cilíndricas e são encontradas na 
superfície do osso periósteo (membrana fina que reveste o osso). Fazem a 
regeneração óssea após fraturas. Os osteoblastos existem também no endósteo 
(membrana de tecido conjuntivo que reveste o canal medular da diáfise e as 
cavidades menores do osso esponjoso e compacto). Durante a alta atividade 
sintética, os osteoblastos destacam-se por apresentar muita basofilia (afinidade por 
corantes básicos). Possuem sistema de comunicação intercelular semelhante ao 
existente entre os osteócitos. Os osteócitos inclusive originam-se de osteoblastos, 
quando estes são envolvidos completamente por matriz óssea. Então, sua sínteseprotéica diminui e o seu citoplasma torna-se menos basófilo. 
Osteócitos 
Os osteócitos estão localizados em cavidades ou lacunas dentro da matriz óssea. 
Destas lacunas formam-se canalículos, onde no seu interior os prolongamentos dos 
osteócitos fazem contatos por meio de junções comunicantes, podendo passar 
poucas moléculas e íons de um osteócito para o outro. Os osteócitos têm um papel 
fundamental na manutenção da integridade da matriz óssea. 
 Osteoclastos 
Os osteoclastos são células muito grandes que resultam da fusão de várias células 
do sistema fagocitário mononuclear, têm origem em células que se originam na 
medula óssea, e estas por sua vez originam os monócitos e os macrófagos (varias 
células fundem-se e dão origem aos osteoclastos). Participam dos processos de 
 
 
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DATA: 
 
30/05/2021 
VERSÃO:01 
reabsorção e remodelação do tecido ósseo. Nos osteoclastos jovens, o citoplasma 
apresenta uma leve basofilia que vai progressivamente diminuindo com o 
amadurecimento da célula, até que o citoplasma finalmente se torna acidófilo (com 
afinidade por corantes ácidos). Dilatações dos osteoclastos, através da sua ação 
enzimática, escavam a matriz óssea, formando depressões conhecidas 
como lacunas de Howship. 
 
Periósteo e endósteo 
As superfícies internas e externas dos ossos são recobertas por células 
osteogênicas e tecido conjuntivo que, constituem o endósteo e o periósteo, 
respectivamente. 
A camada mais superficial do periósteo contém principalmente fibras colágenas e 
fibroblastos. As fibras de sharpey são feixes de fibras colágenas do periósteo que 
penetram no tecido ósseo e prendem firmemente o periósteo ao osso. Na sua 
porção profunda, o periósteo é mais celular e apresenta células osteoprogenitoras, 
morfologicamente parecidas com fibroblastos. As células osteoprogenitoras se 
multiplicam por mitose e se diferenciam em osteoblastos, desempenhando papel 
importante no crescimento dos ossos e na reparação de fraturas. 
O endósteo é geralmente constituído por uma camada de células osteogênicas 
achatadas revestindo as cavidades do osso esponjoso, o canal medular, os canais 
de Harvers e os de Volkamnn. 
As principais funções do endósteo e do periósteo são a nutrição do tecido ósseo e o 
fornecimento de novos osteoblastos, para o crescimento e a recuperação do osso. 
Tipos de tecido ósseo: 
Classificação anatômica e macroscópica: 
 Osso compacto: constituído de partes sem cavidades 
 Osso esponjoso: constituídos por partes com muitas cavidades 
intercomunicastes 
Esta classificação é macroscópica e não histológica, pois o tecido compacto e os 
tabiques que separam as cavidades do osso esponjoso têm a mesma estrutura 
histológica básica. 
Nos ossos longos, as extremidades ou epífises são formadas por osso esponjoso 
com uma delgada camada superficial compacta. A diáfise (parte cilíndrica) é quase 
totalmente compacta, com pequena quantidade de osso esponjoso na sua parte 
https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2019/09/c%C3%A9lulas-%C3%B3sseas.jpg
 
 
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Histologia 
 
 
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profunda, delimitando o canal medular. Principalmente nos ossos longos, o osso 
compacto é chamado também de osso cortical. Os ossos curtos têm o centro 
esponjoso, sendo recobertos em toda a sua periferia por uma camada compacta. 
Nos ossos chatos, que constituem a abóbada craniana, existem duas camadas de 
osso compacto, as tábuas interna e externa, separadas por osso esponjoso. 
As cavidades do osso esponjoso e o canal medular da diáfise dos ossos longos são 
ocupados pela medula óssea vermelha. No recém nascido, toda a medula óssea 
tem a cor vermelha, devido ao alto teor de hemácias, e é ativa a produção de células 
do sangue (medula óssea hematógena). Pouco a pouco com a idade, vai sendo 
infiltrada por todo o tecido adiposo, com a diminuição da atividade hematógena 
(medula óssea amarela). 
Osso compacto X Osso esponjoso 
 
 
Anatomia de um osso longo 
 
Classificação histológica: 
 Osso primário ou imaturo 
 Osso secundário, maduro ou lamelar 
Tecido ósseo primário 
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Os dois tipos possuem as mesmas células e os mesmos constituintes da matriz. O 
tecido primário é o que aparece primeiro, tanto no desenvolvimento embrionário 
como na reparação das fraturas, sendo temporário e substituído por tecido 
secundário. No tecido ósseo primário as fibras colágenas se dispõem 
irregularmente, sem orientação definida, porém no tecido ósseo secundário ou 
lamelar essas fibras se organizam em lamelas que adquirem uma disposição muito 
peculiar. Em cada osso, o primeiro tecido ósseo que aparece é do tipo primário 
sendo substituído gradativamente por tecido ósseo lamelar ou secundário. Deste 
último tipo fazem parte o osso compacto e o osso esponjoso. 
 
Corte histológico de osso primário. Observar as fibras colagenas tipo I sem uma 
orientação definida. 
Tecido secundário (lamelar) 
O tecido ósseo secundário é a variedade encontrada no adulto. Sua principal 
característica é possuir fibras colágenas organizadas em lamelas que ficam 
paralelas umas às outras ou se dispõem em camadas concêntricas em torno de 
canais com vasos, formando os sistemas de Harvers ou ósteon. Estes sistemas têm 
um vaso no eixo do canal de Havers, com lamelas concêntricas e fibras à volta. Os 
canais comunicam-se entre si, com a cavidade medular e com a superfície externa 
de osso por meio de canais transversos ou oblíquos, que são os canais de 
Volkmann, que se distinguem dos de Havers por não apresentarem lamelas ósseas 
concêntricas. 
As lacunas são os locais onde ficam os osteócitos que têm prolongamentos que 
comunicam uns com os outros através de complexos de união, que permitem a 
passagem de ions e pequenas moléculas de um osteócito para o outro. Estes 
prolongamentos constituem os canalículos ósseos. 
O osso é irrigado, mas os metabólitos têm de atravessar a matriz óssea calcificada, 
quer através das próprias células que comunicam umas com as outras, quer através 
dos espaços que existem entre os prolongamentos dos osteócitos e as paredes dos 
canalículos ósseos (o fluxo no último caso é reduzido). 
https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2020/08/Captura-de-Tela-2020-08-18-%C3%A0s-10.45.09.png
 
 
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Os sistemas circunferenciais interno e externo são constituídos por lamelas ósseas 
paralelas entre si, formando duas faixas: uma situada na parte interna do osso, em 
volta do canal medular, e a outra na parte mais externa, próximo ao periósteo. O 
sistema circunferencial externo é mais desenvolvido que o interno. Entre os dois 
sistemas encontram-se inúmeros sistemas de Havers e grupos irregulares de 
lamelas, as lamelas intersticiais, que provém de restos de sistemas de Havers que 
foram destruídos durante o crescimento do osso. 
Organização de um osso lamelar 
 
 
Corte histológico de osso lamelar obtido pela técnica de desgaste.Observar as 
lamelas ao redor dos canais de Havers e os osteócitos obedecendo a disposição 
das lamelas. 
Histogênese do Tecido ósseo 
O osso forma-se a partir de dois tipos de ossificação: 
Intramembranosa: dá-se nos osso chatos da cavidade craniana, a partir de 
células mesenquimatosas. Estas diferenciam-se em osteoblastosque vão 
começar a formar o centro de ossificação primário, isto é o blastema ósseo 
(conjuntos de células que retraem os prolongamentos, de modo a que fiquem 
mais curtos e que se vão dividindo para começarem a produzir matriz óssea. 
https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2019/09/seistema-de-Havers.jpg
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Esta vai originar trabéculas de osso com os osteócitos no seu interior e 
osteoblastos à periferia. 
 
 Endocondral: ocorre nos ossos longos. Aparece o molde de cartilagem hialina 
onde surgem o centro de ossificação primário, que são invadidos por vasos 
sanguíneos que trazem células osteoprogenitoras consigo. Estas começam a 
formar matriz óssea, e os condrócitos da cartilagem hialina vão sofrendo 
modificações morfológicas até morrerem por apoptose, diminuindo a cartilagem. 
Á medida que se forma a matriz óssea, que inicialmente é na diáfise do osso 
através do colar periostal e do centro de ossificação primário, ele vai 
progredindo para a extremidade do osso. Posteriormente, centro de ossificação 
secundários são formados nas epifises do osso, permitindo a substituição da 
cartilagem hialina por tecido ósseo. Toda a cartilagem hialina é substituída por 
tecido ósseo, exceto a superfície articular e a placa epifisária. 
 
Portanto o osso vai se formar a partir de 1 centro de ossificação primário e 1 colar 
periostal (na diáfise) e de 1 centro de ossificação secundário nas epífises e cresce a 
partir do disco epifisário. A placa epifisária é a estrutura responsável pelo 
crescimento do indivíduo em extensão, com o passar dos meses ela vai sendo 
substituída por tecido ósseo. Até o seu fechamento completo, quando cessa o 
crescimento do indivíduo. 
 
https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2019/09/ossifica%C3%A7%C3%A3o-intramembranosa.jpg
https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2019/09/ossifica%C3%A7%C3%A3o-endocondral.jpg
 
 
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O disco epifisário/cartigem de conjugação é formado por cartilagem hialina, que tem 
vária zonas: 
 Zona de cartilagem propriamente dita/zona de repouso– onde existe cartilagem 
hialina sem qualquer alteração morfológica. 
 Zona de cartilagem seriada ou de proliferação – os condrócitos se dividem 
rapidamente e formam fileiras paralelas de células achatadas e empilhadas no 
eixo longitudinal do osso. 
 Zona de cartilagem hipertrófica – cavidades dos condrócitos aumentam de 
tamanho e morte dos condrócitos por apoptose 
 Zona cartilagem calcificada – nessa zona ocorre a mineralização da matriz 
cartilaginosa e termina a apoptose dos condrócitos 
 Zona de ossificação – esta é a zona em que aparece o tecido ósseo. Capilares 
sanguíneos e células osteoprogenitoras originadas do periósteo invadem as 
cavidades deixadas pelos condrócitos mortos. As células osteoprogenitoras se 
diferenciam em osteoblastos, que formam uma camada contínua sobre os restos 
da matriz cartilaginosa, os osteoblastos depositam a matriz óssea. 
Os discos epifisários estão ativos no crescimento e termina a sua atividade entre os 
18-20 anos. Se houver 1 puberdade precoce, há 1 aumento das hormônios sexuais 
precocemente, os discos epifisários encerrem precocemente e dão origem a 
nanismos, indivíduos de baixa estatura.
 
Reparo de fraturas 
https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2020/08/Captura-de-Tela-2020-08-17-%C3%A0s-11.08.24.png
https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2020/07/Captura-de-Tela-2020-07-28-%C3%A0s-14.58.54.png
 
 
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Nos locais de fratura óssea, ocorre hemorragia, pela lesão dos vasos sanguíneos, 
destruição da matriz e morte das células ósseas. Para que o reparo se inicie, o 
coágulo sanguíneo deve ser removidos pelos macrófagos. Dá-se a proliferação do 
periósteo (que está por fora do osso) e do endósteo (que reveste a cavidade óssea), 
formando-se o osso primário, surge tecido imaturo tanto por ossificação 
intramembranosa como por ossificação endocondral. Seguidamente o osso primário 
forma um calo ósseo, que poderá ou não ser substituído por cartilagem hialina, 
depois forma-se o osso secundário e há reabsorção de todo resto para o osso ficar 
com a forma habitual. 
Processo de consolidação óssea 
 
Papel metabólico do tecido ósseo 
O osso é um reservatório de cálcio, cujos níveis têm de estar num limite mais ou 
menos fixo, para poder haver deposição ou reabsorção de cálcio conforme 
necessário. Quando o osso é sujeito a carga induz a reabsorção e quando é sujeito 
a tração induz a deposição (exemplo dos aparelhos dentários). 
O reservatório de cálcio também é influenciado por fatores hormonais (paratormônio 
e calcitonina). O paratormônio promove a reabsorção óssea e a excreção de fosfato 
pelo rim, aumentado assim os níveis de cálcio no sangue e diminuindo os de fosfato. 
A calcitonina inibe a reabsorção da matriz. 
O hiperparatiroidismo provoca um aumento do paratormônio havendo diminuição de 
cálcio no osso – osteomalácia. Quando há hipoparatireoidismo há aumento de cálcio 
no osso – osteopetrose. 
Os fatores nutricionais também são muito importantes, como o cálcio da alimentação 
e a vitamina D que é fundamental para a absorção de cálcio no intestino. 
Controle hormonal dos níveis de cálcio no sangue 
 
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De acordo com a conformação microscópica da Matriz extracelular, dois tipos de 
tecido ósseo são identificados, o tecido ósseo lamelar ou secundário, sendo típico 
do tecido ósseo compacto maduro (Fig. 1); e tecido ósseo não-lamelar ou primário, 
observado no tecido ósseo imaturo (Fig. 
Aqui, encontraremos as especificações sobre as seguintes lâminas: 
 
 
 
 
 
Identificar os constituintes da ossificação endocondral e intramembranosa. 
A formação óssea em um embrião em desenvolvimento começa no mesênquima e 
ocorre através de um de dois processos: ossificação endocondral ou ossificação 
intramembranosa. 
A ossificação intramembranosa é caracterizada pela formação de tecido ósseo 
diretamente a partir do mesênquima. Os ossos chatos, como os ossos 
parietal e occipital, são formados usando esse processo. Pelo contrário, a ossificação 
endocondral, também chamada de ossificação intracartilaginosa, é dependente de um 
modelo de cartilagem. 
http://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2018/02/total-de-10x.jpg
http://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2018/02/total-de-10x.jpg
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/osso-parietal
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/osso-parietal
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/o-osso-occipital
https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2020/08/Captura-de-Tela-2020-08-17-%C3%A0s-12.11.46.png
http://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/wp-content/uploads/sites/38/2017/11/osso-compacto-40x.jpg
 
 
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Os ossos longos e curtos, como as falanges e o fêmur, surgem de um modelo de 
cartilagem formado pela ossificação endocondral. A distinção entre esses dois tipos 
de osteogênese não implica a existência de múltiplos tipos de tecido ósseo. Ambos os 
processos resultam no mesmo tecido ósseo; no entanto, eles se distinguem pela 
presença ou ausência de um modelo de cartilagem 
A ossificação intramembranosa forma ossos chatos e irregulares. Nesse processo, 
as células mesenquimais diferenciam-se diretamente em osteoblastos, células 
especializadas que secretam matriz óssea. À medida que os osteoblastos ficam 
alojados dentro da matriz secretada por estes, eles ficam progressivamente mais 
distantes uns dos outros, embora permaneçam conectados através de processos 
citoplasmáticos finos. 
Os osteoblastos diferenciam-se em osteócitos e seus processos estão contidos 
dentro de canalículos à medida que a matriz se torna calcificada. À medida que o 
tecido ósseo se desenvolve, os osteoblastos criam uma rede 
de trabéculas e espículas. 
Concomitantemente, mais células mesenquimatosas vizinhas diferenciam-se 
em células osteoprogenitoras e entram em contato com espículas ósseas recém-
formadas. Essas células se tornarão osteoblastos, secretarão mais matriz e 
continuarão a gerar osso. Este processo é referido como crescimento aposicional. 
 
 Primeiro, forma-se um modelo de cartilagem do osso. As células mesenquimatosas 
condensam e diferenciam-se em condrócitos, formando o modelo de cartilagem 
hialina. A hipertrofia dos condrócitos e a matriz extracelular que os rodeia tornam-se 
calcificadas. 
 Os vasos sanguíneos invadem o centro do modelo de cartilagem e fazem com que o 
pericôndrio se diferencie em periósteo. Quando isso ocorre, as células 
condrogênicas convertem-se em células osteoprogenitoras. 
 As células osteoprogenitoras convertem-se, então, em osteoblastos. 
 A matriz óssea secretada pelos osteoblastos forma um colar perióstico. O colar 
perióstico impede que os nutrientes atinjam os condrócitos hipertrofiados, levando-
os a degenerar. 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/histologia-da-cartilagem-hialina
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/histologia-da-cartilagem-hialina
 
 
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 Osteoclastos, células que destroem osso, chegam e formam buracos no colar 
perióstico, permitindo a passagem de botões osteogênicos. Os botões osteogênicos 
consistem em vasos sanguíneos, células osteoprogenitoras e células hemopoiéticas. 
 As células osteoprogenitoras trazidas para o osso em desenvolvimento através dos 
botões osteogênicos dividem-se, formando mais células osteoprogenitoras. Algumas 
dessas células se diferenciarão em osteoblastos que continuarão a formar matriz 
óssea na superfície da cartilagem calcificada. 
 À medida que a matriz óssea se calcifica, forma-se o complexo ósseo calcificado de 
cartilagem calcificada. 
 O colar perióstico continua a crescer em ambos os sentidos, em direção às epífises, 
e os osteoclastos reabsorvem o complexo ósseo calcificado de cartilagem 
calcificada para alargar a cavidade medular. 
 
 
 
TEMA DE AULA: TECIDO SANGUÍNEO 
 
 
RELATÓRIO: 
 
Identificar e caracterizar os corpúsculos e tipos celulares do esfregaço (glóbulos 
vermelhos, plaquetas e glóbulos brancos). 
Células do sangue e suas características 
Como dito no início do texto, as células sanguíneas são as hemácias e os 
leucócitos. As plaquetas são também componentes do sangue, mas não são células 
propriamente ditas, sendo, na realidade, fragmentos citoplasmáticos. Veja, a seguir, 
algumas das características principais desses componentes: 
→ Hemácias, eritrócitos ou glóbulos vermelhos 
As hemácias, também conhecidas como eritrócitos ou glóbulos vermelhos, são 
células encontradas em grande quantidade em nosso sangue. Em média, 
encontram-se de 5 a 6 milhões de hemácias a cada microlitro de sangue em nosso 
corpo. Essas células sanguíneas vivem em média 120 dias. Após esse período, são 
destruídas, principalmente no baço. 
 
 
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As hemácias são células com formato de disco bicôncavo. 
As hemácias apresentam formato de disco bicôncavo, não possuem núcleo quando 
maduras e também não apresentam mitocôndrias. Seu formato está relacionado 
com um aumento da sua superfície, sendo importante essa característica para a 
realização das trocas gasosas. Essas células são ricas em hemoglobina, um 
pigmento responsável por dar cor ao sangue e que também garante o transporte de 
oxigênio e também de gás carbônico por essa célula. 
As hemácias, diferentemente dos leucócitos, não apresentam a capacidade de sair 
dos vasos sanguíneos. Elas, portanto, são encontradas em nosso corpo, em 
condições normais, sempre no interior dos vasos. Vale destacar que as hemácias 
são bastante flexíveis, o que auxilia na passagem pelos capilares. 
→ Leucócitos ou glóbulos brancos 
Os leucócitos, também chamados de glóbulos brancos, são células incolores 
relacionadas com a defesa do nosso organismo contra infecções. Em média, 
encontramos de 5 a 10 mil leucócitos a cada microlitro de sangue, sendo normal 
esse número aumentar em casos de infecção. Denomina-se de leucocitose o 
aumento de leucócitos no sangue e de leucopenia a presença de poucos leucócitos. 
 
Observe os diferentes tipos de leucócitos existentes. 
Uma característica interessante desse grupo de células é a capacidade dos 
leucócitos de sair do sistema cardiovascular, um processo conhecido 
como diapedese, e atuar no monitoramento do líquido intersticial e o sistema 
 
 
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linfático. Os leucócitos protegem nosso corpo de diferentes formas, sendo os dois 
principais processos a fagocitose e a produção de anticorpos 
 
Observe o esquema de um leucócito realizando fagocitose. 
 Fagocitose: A fagocitose é um processo em que o leucócito engloba e depois 
realiza a digestão intracelular do micro-organismo invasor. 
 Anticorpos: Os anticorpos são proteínas de defesa produzidas por células 
denominadas de plasmócitos, que são células originadas a partir da 
diferenciação dos linfócitos B. Os anticorpos podem agir de diferentes formas, 
como se ligando ao antígeno e neutralizando-o e se ligando ao antígeno e 
garantindo que esse seja reconhecido por células capazes de realizar a 
fagocitose. 
Os leucócitos podem ser divididos em dois grupos: os granulócitos e os 
agranulócitos. 
 Granulócitos: Os granulócitos são leucócitos que possuem grânulos 
específicos em seu citoplasma. Outra característica importante é o fato de 
apresentarem um núcleo com formato irregular. São granulócitos os 
neutrófilos, eosinófilos e os basófilos. 
 Agranulócitos: Os agranulócitos, como o nome indica, não apresentam 
grânulos específicos em seu citoplasma. Seu núcleo, diferentemente dos 
granulócitos, apresenta-se de forma mais regular. Linfócitos e monócitos são 
exemplos de agranulócitos. 
Plaquetas ou trombócitos 
 
 
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Observe na imagem que a quantidade de hemácias no sangue é superior que os 
outros tipos celulares. 
As plaquetas, também chamadas de trombócitos, são fragmentos citoplasmáticos de 
megacariócitos, células grandes da medula óssea. São estruturas anucleadas, 
pequenas, que apresentam cerca de 2 a 3 µm de diâmetro e possuem uma forma de 
disco. Em média, são encontradas cerca de 250 a 400 mil plaquetas em cada 
microlitro de sangue em nosso corpo. 
As plaquetas estão relacionadas com a coagulação sanguínea e também com a 
reparação dos vasos sanguíneos. Esse papel é fundamental para que a perda de 
sangue seja controlada. Veja a seguir algumas imagens das células do sangueno 
microscópio. 
 
Observe na imagem a fotografia do sangue visto pelo microscópio. É possível 
observar a presença de três leucócitos no centro da foto

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