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Estudo dirigido Fisiologia do sangue

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Fisiologia Veterinária – Ensino Remoto Emergencial – UFAC 2020 – Prof: Kênia Mara Cardoso
Estudo Dirigido 6 Fisiologia do sangue – Valor 1 pontos
Grupo n° ___8_
Componentes do Grupo: Aghata Cecilia, Antonio Gustavo, Deise Alves, Delzimar Cortez, Fabio Monteiro.
 
Questão 1 – Quais são as principais funções do sangue nos processos de homeostase?
Para que ocorra a homeostase é preciso que aja equilíbrio dos líquidos corpóreos, que são fluidos sanguíneos se movem constantemente pelo compartimento extracelular, de modo que promova um equilíbrio corporal. Como funções do sangue que garantem o processo de homeostase, pode-se citar: sua composição estável o que permite a manutenção da invariabilidade do líquido extracelular, no caso da composição contínua do líquido ocorre a proteção das demais células sanguíneas de eventos que ocorrem no ambiente externo, o papel de atuar na regulação da temperatura e também no sistema imunológico, os diversos metabólitos que o sangue proporciona os tecidos corporais, sua função de eliminar os produtos não utilizados, o transporte de nutrientes e de gases respiratórios.
Questão 2 – Quais são os principais componentes e funções do tecido sanguíneo?
Dentre as funções do tecido sanguíneo podemos destacar função respiratória, função de nutrição, função de excreção, função de defesa, função de regulação e equilíbrio hídrico, função de regulação do valor de pH, função de regulação da pressão osmótica, função de transporte hormonal, função de distribuição de calor, função da pressão sanguínea.
O tecido sanguíneo é formado por plasma, glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas.
A porção fluida do sangue é chamada plasma. Essa substância, de cor amarelada, é responsável por aproximadamente 55% do volume total desse tecido. Ele é constituído predominantemente por água (cerca de 90%); havendo ali também substâncias que são transportadas pelo sangue (hormônios, nutrientes, gases, excretas, sais minerais, proteínas e as células sanguíneas. A principal função do plasma é garantir o transporte de substâncias pelo corpo.
Hemácias também chamadas de glóbulos vermelhos, ou eritrócitos. São estruturas de forma discoide e achatadas no centro, apresentam núcleo (exceto no caso dos mamíferos). Elas possuem em seu interior moléculas de uma proteína chamada hemoglobina, que é a responsável pela coloração vermelha do sangue, e também pela captura de oxigênio nos pulmões, transportando-o para as células do corpo. Quanto ao gás carbônico, menos de 25% dele se une à hemoglobina, e o restante é transportado pelo plasma.
Glóbulos brancos também chamados de Leucócitos, são células de formato circular, dotadas de núcleo. Desempenham funções de acordo com o tipo celular, embora a função de defesa seja a principal. Correspondem a pouco mais de 1% do volume total sanguíneo.
Leucócitos podem ser granulosos ou agranulosos, de acordo com a presença ou não de grânulos em seu citoplasma, ao ser visualizado ao microscópio.
Leucócitos granulosos:
1. Neutrófilos. Núcleo com três lóbulos, geralmente. Fagocitam micro-organismos invasores e partículas estranhas. São os leucócitos mais abundantes.
1. Eosinófilos. Também chamados de acidófilos, o núcleo geralmente se apresenta com dois lóbulos. Graças principalmente a substâncias tóxicas liberadas por seus grânulos, são capazes de combater parasitas de maior tamanho, tais como vermes. Além disso, liberam anti-histamínicos, evitando a manifestação de processos alérgicos.
1. Basófilos. Possuem núcleo disforme, e seus grânulos se apresentam maiores em relação aos das duas células já citadas, geralmente mascarando seu núcleo. Ele é responsável pela liberação de heparina, um anticoagulante; e de histamina: substância que propicia maior eficiência na resposta dos anticorpos e neutrófilos a infecções, sendo também responsável pela manifestação de sintomas típicos da alergia, como vermelhidão e coriza.
Leucócitos agranulosos:
1. Monócitos. Possuem tamanho maior que as demais células, apresentando núcleo com formato semelhante ao de uma ferradura. Ficam por pouco tempo na corrente sanguínea, migrando para tecidos específicos, como os do baço, pulmões, fígado e encéfalo. Lá, transformam-se em células denominadas macrófagos, bastante eficientes no processo fagocitário de agentes invasores, células mortas, e demais resíduos. No tecido ósseo, os monócitos formam os osteoclastos, responsáveis pela reabsorção de tecido ósseo, permitindo sua regeneração por células responsáveis por essa função (os osteoblastos).
1. Linfócitos. Essas células responsáveis pela defesa do corpo possuem núcleo muito grande, quase ocupando todo o seu espaço. Podem ser de dois tipos: linfócitos T ou B. Linfócitos B produzem os anticorpos, capazes de reconhecer e combater substâncias estranhas e micro-organismos invasores. Já os linfócitos T atacam e destroem células anormais, como aquelas infectadas por vírus ou cancerosas.
Plaquetas também chamadas de trombócitos. São fragmentos citoplasmáticos que compõem menos de 1% do sangue. Elas são muito importantes no que diz respeito ao processo de coagulação sanguínea, tanto na prevenção quanto na interrupção desses eventos. Em um ferimento, elas se direcionam ao vaso sanguíneo rompido, formando um tampão, e também propiciam a atuação de substâncias que auxiliam nesse processo.
Questão 3 – Leia o texto complementar e em seguida descreva o processo de hemostasia. 
Para se ter homeostasia é necessário que o sangue se mantenha em um estado fluido e que os vasos estejam livres de coágulos. Além disso, quando houver lesão de um vaso, haja uma rápida indução do tampão hemostático no local lesionado. Essa homeostasia será totalmente efetiva se os vasos estiverem íntegros, as plaquetas estiverem em quantidade e em seu normal estado de funcionamento e também o mecanismo de coagulação de sangue, tudo isso funcionando em conjunto para reparar o tecido danificado e dá continuidade ao fluxo sanguíneo. 
Para promover a homeostase uma série de eventos funcionam em conjunto. Quando um vaso é lesionado ocorre uma constrição daquele vaso fazendo com que haja uma redução do fluxo de sangue, logo após há formação de um tampão plaquetário que é o primeiro empecilho que evita a saída de sangue. Em seguida acontece a formação de uma rede de fibrina, na qual prende os eritrócitos, leucócitos e plaquetas, que formarão um coágulo que se unirá a parede do vaso, inibindo a hemorragia.
Quando ocorre a lesão de um vaso, três processos ocorrem para impedir a saída de sangue do vaso. Inicialmente acontece a constrição vascular do vaso lesionado, em seguida as plaquetas se aderem a lesão, depois outras plaquetas também vão se aderir as outras já aderidas na lesão, ocorrendo o tampão plaquetário. E por seguinte a coagulação de sangue faz com que a rede de fibrilas consolide o tampão plaquetário formando o tampão hemostático.
Após uma lesão, há um curto período de vasoconstrição arteriolar, que é atribuído a um conjunto de vias neuronais do sistema nervoso autónomo (mecanismo neurogênicos) e secreção de endotelina (peptídeos que promovem constrição dos vasos sanguíneos e aumentam a pressão arterial). Essa lesão expõe a matriz endotelial, que por sua vez, é um espaço altamente trombogênico porque contém colágeno, promovendo assim, aderência e ativação das plaquetas para formação do tampão homeostático, esse processo é denominado hemostasia primária. 
O fator tecidual atua juntamente com os fatores plaquetários secretados para ativar a cascata de coagulação, culminando na ativação de trombina. Essa por sua vez, converte o fibrinogênio solúvel circulante em fibrina insolúvel, induzindo recrutamento adicional de plaquetas e liberação de grânulos, este estágio é conhecido como hemostasia secundária. 
A fibrina polimerizada e os agregados plaquetários formam um tampão permanente sólido a fim de prevenir a continuação da hemorragia.

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