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Ações de força nova e força velha

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Paulo Cosmo Jr. - paulocosmojr - bit.ly/CosmoBenedicti
Ações de força nova e força
velha
Direito Processual Civil
As ações de força nova se regem pelo procedimento especial, são aquelas
intentadas dentro de ano e dia contados da turbação ou esbulho.
Neste caso, o possuidor tem a possibilidade de obtenção de proteção de
natureza especial, com os mecanismos traçados nos procedimentos das ações de
manutenção ou reintegração, inclusive a possibilidade de, liminarmente, deter a
proteção da posse.
Todavia, se a ação for intentada após ano e dia, com o que é considerada de
força velha, não perde o caráter possessório, mas esta deverá ser regida pelo
procedimento ordinário.
Se a ação for de força velha, não poderá se valer de processo cognitivo da
ação de força nova, no entanto, como o processo já entra na fase do rito ordinário,
há possibilidade de reaver a posse por meio de tutela antecipada.
Dada a possibilidade de concessão da liminar da proteção possessória,
poderá ser requerida caução pelo réu com o intuito de se resguardar do risco de
dano difícil ou incerta reparação.
1
Tal requerimento poderá, se o réu provar que o autor favorecido pela
concessão liminar não tenha idoneidade financeira para responder pelas perdas e
danos, na hipótese de vir a perder a ação, ser feito no prazo de cinco dias, desde
que o autor preste caução sob pena de ser depositada coisa litigiosa.
Poderá ser caução real (uma propriedade) ou fidejussória (uma garantia
pessoal), não sendo obrigatório o depósito em dinheiro a caução prestada, no
entanto, deve haver prova cabal da necessidade da garantia.
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