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Prof: Jáliston F. G. Oliveira Fisioterapeuta JUNÇÃO NEURO-MUSCULAR ESQUELÉTICA CONTRAÇÃO MUSCULAR FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR Sustentação: ex: região abdominal do homem, corpo da minhoca. Locomoção: atua como importante elemento no transporte do alimento no trato digestório, do sangue (coração) e na respiração (diafragma); além da movimentação em associação com o esqueleto. Produção de calor: função acessória nos endotermos (aves e mamíferos). Terminologia Muscular Célula muscular Fibra muscular Membrana celular Sarcolema Citoplasma Sarcoplasma Retículo Endoplasmático Retículo Sarcoplasmático Termo Geral Equivalente no músculo FIBRAS MUSCULARES Excitáveis como os neurônios (geram e propagam PA ). Contráteis (encurta-se quando estimulado) Extensíveis (pode ser estirado) Elásticos (retorna ao seu comprimento de repouso após o estiramento) EVENTOS DA NEUROTRANSMISSAO Chegada do PA nos terminais Liberação de Acetilcolina Complexo receptor nicotinico-Ach Abertura de canais Na pós-sinápticos Potencial pós-sináptico (Potencial de Placa) Abertura de Canais Na e K voltagem dependentes no sarcolema Geração e propagação do PA pelo sarcolema As fibras musculares são células excitáveis como os neurônios: geram PEPS (potencial de placa) e PA. Forma rápida de transmitir os comandos neurais. PA no axônio JUNÇAO NEURO-MUSCULAR ESQUELÉTICA Superficie do sarcolema Miofibrilas Cisternas Laterais Reticulo sarcoplasmático Túbulos (T) transversos Para que servem os túbulos T? Os túbulos T conduzem a onda de despolarização até as cisternas do reticulo sarcoplasmático 1. Condução do PA pelo sarcolema 2. Despolarização dos Túbulos T 3. Abertura de Canais de Ca++ do retículo sarcoplasmático 4. Difusão de Ca++ 5. Aumento de [Ca++] no mioplasma 6. Inicio da contração muscular ACOPLAMENTOELETRO-MECÂNICO Elementos estruturais de uma fibra muscular esquelética Os filamentos finos deslizam-se sobre os grossos na presença de Ca. SARCÔMERO: unidade contrátil da fibra muscular Banda A Banda I Banda I Z M Z Zona H Sarcômero Sarcômero Sarcômero Filamento grosso Filamento fino Pontes cruzadas Quanto o maior número ciclos de pontes cruzadas, maior será o grau de contração muscular Filamento Grosso FILAMENTO FINO A molécula de miosina possui um sitio de ligação para actina e outro para a ATPase. Troponina Tropomiosina Fig. 8 - 6, p.319 Dupla hélice de Actina Cada molécula de actina possui um sitio de ligação para a cabeça de miosina. Nessa condição está obstruída pela tropomiosina 14 Figure 8–2 Levels of organization in a skeletal muscle. (d) Protein components of thick and thin filaments. ACTINA ACTINA – F : FORMADO POR POLÍMEROS ACTINA – G : FORMADO POR UMA DUPLA HÉLICE TROPONINA ( CTI ) TNC : POSSUI GRANDE AFINIDADE COM OS ÍOSN DE CÁLCIO. TNT : LIGA FORTEMENTE COM A MIOSINA. TNI : COBRE O SÍTIO ATIVO DA ACTINA ONDE OCORRE A INTERAÇÃO ENTRE A ACTINA E A MIOSINA. No estado de repouso (músculo relaxado) a miosina não consegue se ligar à actina porque os sítios de ligação estão obstruídos pela tropomiosina. O Cálcio liga-se à troponina e remove a tropomiosina liberando os sitios de ligação da actina para a cabeça da miosina. A ligação da miosina com a actina, traciona a cabeça da miosina no sentido da linha M O filamento fino desliza sobre o grosso 1) A miosina se liga à actina Inicio da contração 2) Primeiro ciclo de deslizamento 3) Desligamento 4) Reinicio do ciclo Presença de Ca Disponibilidade de ATP Ciclo das pontes cruzadas - a miosina liga-se a actina (forma a ponte cruzada) o ATP é hidrolisado a cabeça da miosina inclina em direção à linha M deslizamento do filamento fino sobre o grosso o sarcômero se encurta Enquanto houver Ca++ e ATP disponíveis, o ciclo se repete e o sarcômero encurta. Se as pontes cruzadas continuarem a se formar, os filamentos finos continuam a deslizar sobre os grossos. As linhas Z se aproximam uma da outra, o sarcômero encurta. Se todos os sarcômero se encurtarem, a miofibrila como um todo encurta-se e ocorre a contração do músculo. O sarcômero pode variar o comprimento CARNE VERMELHA (fibras escuras): - Rica em mioglobina (pigmento que se liga ao oxigênio) e mitocôndrias. Exercícios de longa duração e pequena intensidade (metabolismo aeróbio). Ex: maratona CARNE BRANCA (fibras claras): - Pequena quantidade de mioglobina e mitocôndrias. Exercícios de curta duração e grande intensidade (metabolismo anaeróbio). Ex: 100metros SISTEMA CARDIOVASCULAR ANATOMIA CORAÇÃO Camadas da Parede Cardíaca: Pericárdio: -pericárdio fibroso e pericárdio seroso. Epicárdio: Miocárdio: Endocárdio: Configuração Interna: Inervação: A inervação do músculo cardíaco é de duas formas: extrínseca que provém de nervos situados fora do coração e outra intrínseca que constitui um sistema só encontrado no coração e que se localiza no seu interior. A inervação extrínseca deriva do sistema nervoso autônomo, isto é, simpático e parassimpático. Do simpático, o coração recebe os nervos cardíacos simpáticos, sendo três cervicais e quatro ou cinco torácicos. As fibras parassimpáticas que vão ter ao coração seguem pelo nervo vago (X par craniano), do qual derivam nervos cardíacos parassimpáticos, sendo dois cervicais e um torácico. Fisiologicamente o simpático acelera e o parassimpático retarda os batimentos cardíacos. A inervação intrínseca ou sistema de condução do coração é a razão dos batimentos contínuos do coração. É uma atividade elétrica, intrínseca e rítmica, que se origina em uma rede de fibras musculares cardíacas especializadas, chamadas células auto-rítmicas (marca passo cardíaco), por serem auto-excitáveis. A excitação cardíaca começa no nodo sino-atrial (SA), situado na parede atrial direita, inferior a abertura da veia cava superior. Propagando-se ao longo das fibras musculares atriais, o potencial de ação atinge o nodo atrioventricular (AV), situado no septo interatrial, anterior a abertura do seio coronário. Do nodo AV, o potencial de ação chega ao feixe atrioventricular (feixe de His), que é a única conexão elétrica entre os átrios e os ventrículos. Após ser conduzido ao longo do feixe AV, o potencial de ação entra nos ramos direito e esquerdo, que cruzam o septo interventricular, em direção ao ápice cardíaco. Finalmente, as miofibras condutoras (fibras de Purkinge), conduzem rapidamente o potencial de ação, primeiro para o ápice do ventrículo e após para o restante do miocárdio ventricular. FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR SISTEMA CIRCULATÓRIO FUNÇÕES: Distribuição de nutrientes e oxigênio para todas as células do organismo. Coleta de produtos residuais do metabolismo e gás carbono para excreção. Controle da temperatura corporal. Distribuição de hormôniospara partes distântes. COMPONENTES DO SISTEMA CIRCULATÓRIO SISTEMA CIRCULATÓRIO : SISTEMA FECHADO, CONSTITUÍDO POR TUBOS POR ONDE PODE CIRCULAR TODO O SANGUE E A LINFA. SISTEMA SANGUÍFERO: VASOS CONDUTORES DE SANGUE ( ARTÉRIAS,VEIAS E CAPILARES ) E O CORAÇÃO. SISTEMA LINFÁTICO: VASOS CONDUTORES DA LINFA ( CAPILARES ,VASOS E TRONCOS LINFÁTICOS ) E ORGÃOS LINFÓIDES ( LINFONODOS E TONSILAS ) FISIOLOGIA CARDÍACA O MÚSCULO CARDÍACO É UM SINCÍCIO DE MUITAS CÉLULAS MUSCULARES CARDÍACA, NO QUAL AS CÉLULAS CARDÍACAS SÃO TÃO INTERCONECTADAS ( JUNÇÕES ABERTAS )DE TAL MODO QUE , QUANDO UMA DESSAS CÉLULAS É EXCITADAS , O POTENCIAL DE AÇÃO SE PROPAGA PARA TODAS AS DEMAIS. O CORAÇÃO É FORMADO POR DOIS SINCÍCIOS DISTINTOS : O SINCÍCIO ATRIAL E VENTRICULAR QUE SÃO SEPARADOS POR TECIDO FIBROSO , QUE ATUA COMO UM ISOLANTE. OBS: P.A SOMENTE É CONDUZIDO DO SINCÍCIO ATRIAL PARA O SINCÍCIO VENTRICULAR POR UM SISTEMA DE CONDUÇÃO ESPECIALIZADO FEIXE : A – V POTENCIAL DE AÇÃO NO MÚSCULO CARDÍACO CAUSADO POR DOIS TIPOS DE CANAIS: OS MESMOS CANAIS RÁPIDOS DE SÓDIO PRESENTES NO MÚSCULO ESQUELÉTICO. CANAIS LENTOS DE CÁLCIO ( CANAIS LENTOS DE CÁLCIO-SÓDIO) DIFERENÇA DOS CANAIS OS CANAIS LENTOS DE CÁLCIO-SÓDIO DIFERE DOS CANAIS RÁPIDOS DE SÓDIO POR TEREM ABERTURA MAIS LENTA E PRINCIPALMENTE POR PERMANECEREM ABERTOS POR MAIS TEMPO. DURANTE ESTE TEMPO , GRANDE QUANTIDADE DE ÍONS CÁLCIO E SÓDIO FLUI,POR ESSES CANAIS , PARA O INTERIOR DA FIBRA MUSCULAR CARDÍACA MANTENDO UM PROLONGADO PERÍODO DE DESPOLARIZAÇÃO. ( PLATÔ DO POTENCIAL DE AÇÃO ) ACOPLAMENTO EXCITAÇÃO-CONTRAÇÃO P.A PROPAGA DENTRO FIBRA MUSCULAR TUBULO T EXCITAÇÃO -CONTRAÇÃO RETÍCULO SARCOPLASMÁTICO ÍONS DE CÁLCIO PROMOVE DESLIZAMENTO ACTINA E MIOSINA CONTRAÇÃO MUSCULAR MÚSCULO CARDÍACO CÁLCIO (ENTRA) SARCOPLASMA TÚBULOS T OBSERVAÇÃO - SEM ESTE CÁLCIO A FORÇA DE CONTRAÇÃO DO MÚSCULO CARDÍACO SERIA REDUZIDA. -RETÍCULO SARCOPLASMÁTICO MUITO POUCO DESENVOLVIDO FINAL P.A - INFLUXO DE CÁLCIO PARA FIBRA MUSCULAR CESSA ABRUPTAMENTE , E O CÁLCIO É BOMBEADO DE VOLTA PARA O RETÍCULO SARCOPLASMÁTICO E TÚBULOS T . ELETROFISIOLOGIA DO MIOCÁRDIO CORAÇÃO SISTEMA ESPECIALIZADO GERAR CONDUZIR IMPULSOS ELÉTRICOS COMPONENTES NODO SINUSAL ( NODO SINUATRIAL OU S-A ) VIAS INTERNODAIS NODO ATRIOVENTRICULAR ( A-V ) FEIXE DE HIS FIBRAS DE PURKINJE NODO SINUSAL ( SINUATRIAL OU S-A ) MÚSCULO ESPECIALIZADO : INICIA O IMPULSO CARDÍACO. LOCALIZAÇÃO : ÁTRIO DIREITO , IMEDIATAMENTE ABAIXO E LATERAL À ABERTURA DA VEIA CAVA SUPERIOR. APRESENTA UM AUTOMATISMO ( PROMOVE A DESPOLARIZAÇÃO DE TODO O MIOCÁRDIO ATRIAL E VENTRICULAR). MARCAPASSO FISIOLÓGICO ( DESPOLARIZA +- 70X / MIN. ). APRESENTA RITMO. MECANISMO DE RITMICIDADE NO NODO SINUSAL AS MEMBRANAS CELULARES DAS FIBRAS SINUSAIS SÃO NORMALMENTE MAIS PERMEÁVEIS AOS ÍONS SÓDIO EM RELAÇÃO AO RESTANTE DAS FIBRAS MUSCULARES CARDÍACAS. O VAZAMENTO INERENTE DAS FIBRAS DO NODO SINUSAL AOS ÍONS SÓDIO CAUSA AUMENTO GRADUAL NO POTENCIAL DE REPOUSO ,PROVOCANDO SUA AUTOEXCITAÇÃO. -60 MILIVOLTS + 40 MILIVOLTS POTENCIAL REPOUSO AUTOEXCITAÇÃO VIAS INTERNODAIS E TRANSMISSÃO DO IMPULSO CARDÍACO ATRAVÉS DOS ÁTRIOS AS EXTREMIDADES DAS FIBRAS DO NODO SINUSAL CONECTAM-SE COM AS FIBRAS MUSCULARES ATRIAIS CIRCUNVIZINHAS O POTENCIAL DE AÇÃO SE PROPAGA ATRAVÉS DE TODO O MÚSCULO ATRIAL. EXISTEM FEIXES DE FIBRAS MUSCULARES ATRIAIS ESPECIALIZADAS (VIAS INTERNODAIS)CONDUZEM O IMPULSO DE FORMA MAIS RÁPIDA PARA O NODO A-V NODO ATRIOVENTRICULAR LOCALIZAÇÃO : PAREDE POSTERIO DO ÁTRIO DIREITO,IMEDIATAMENTE ATRÁS DA VALVA TRICÚSPIDE. RETARDO FISIOLÓGICO NA CONDUÇÃO DO IMPULSO DOS ÁTRIO PARAS OS VENTRÍCULOS. IMPORTÂNCIA: PERMITE CONTRAÇÕES ATRIAIS E VENTRICULARES EM MOMENTOS DISTINTOS , ÁTRIOS SEMPRE CONTRAEM ANTES DOS VENTRÍCULOS. CAUSA DO RETARDO FISIOLÓGICO DO ESTÍMULO ELÉTRICO: -PRESENÇA DE POUCAS JUNÇÕES COMUNICANTES ENTRE AS CÉLULAS MUSCULARES. -MAIOR RESISTÊNCIA À PASSAGEM DE ÍONS EXCITATÓRIO DE UMA CÉLULA A OUTRA. FEIXE A-V PASSAGEM DO ESTÍMULO ELÉTRICO EM UMA SÓ DIREÇÃO , DOS ÁTRIOS PARAS OS VENTRÍCULOS. DIVISÃO : RAMO DIREITO E ESQUERDO. SISTEMA DE PURKINJE CONDUZEM RAPIDAMENTE O IMPULSO CARDÍACO A PARTIR DO NODO A-V ATRAVÉS DO FEIXE A-V PARA OS VENTRÍCULOS. APRESENTAM ALTA PEMEABILIDADE DAS JUNÇÕES ABERTAS NOS DISCOS INTECALARES. O NODO SINUSAL COMO MARCAPASSO CARDÍACO OUTRAS PARTES DO CORAÇÃO PODEM APRESENTAR EXCITAÇÃO RÍTMICA,DO MESMO MODO QUE AS FIBRAS DO NODO SINUSAL . EXS: FIBRAS DO NODO A-V E DE PURKINJE COMO É QUE O NODO SINUSAL CONTROLA A FREQUÊNCIA CARDÍACA E NÃO O NODO A-V OU AS FIBRAS DE PURKINJE NODO SINUSAL 70-80x / MIN NODO A-V 40-60x/MIN FIBRAS DE PURKINJE 15-40x/MIN - A FREQUÊNCIA DE DESCARGA DO NODO SINUSAL É CONSIDERAVELMENTE MAIS RÁPIDA QUE A FREQUÊCIA DE DESCARGA DO NODO A-V OU DAS FIBRAS DE PURKINJE. - O NODO SINUSAL EMITE IMPULSO ANTES QUE O NODO A-V OU AS FIBRAS DE PURKINJE POSSAM ALCANÇAR SEUS LIMIARES PARA SUA AUTOEXCITAÇÃO. CONTROLE DA RITMICIDADE E CONDUÇÃO DO IMPULSO CARDÍACO PELOS NERVOS SIMPÁTICOS E PARASSIMPÁTICO 1- NERVO PARASSIMPÁTICOS ( VAGOS ) DISTRIBUIÇÃO : NODOS S-A E A-V , EM MENOR GRAU PARA MÚSCULO ATRIAL , MUITO POUCO PARA O MÚSCULO VENTRICULAR. OS NERVO PARASSIMPÁTICOS (VAGOS) QUE ESTIMULAM O CORAÇÃO , LIBERAM ACETILCOLINA NAS TERMINAÇÕES VAGAIS. ACETILCOLINA LIBERADA NAS TERMINAÇÕES NERVOSAS VAGAIS AUMENTA ACENTUADAMENTE A PERMEABILIDADE DAS MEMBRANA DAS FIBRAS DO NODO S-A E A-V AO POTÁSIO HIPERPOLARIZAÇÃO DIMINUIÇÃO A FREQUÊNCIA RÍTMICA DO NODO SINUSAL. LENTIFICA A TRANSMISSÃO DO IMPULSO CARDÍACO PARA OS VENTRÍCULOS. NO NODO SINUSAL , O ESTADO DE HIPERPOLARIZAÇÃO DIMINUI O POTENCIAL DE REPOUSO DA MEMBRANA DAS FIBRAS DO NODO SINUSAL : -55 A -60 mv PARA -65 A -75 mv O VAZAMENTO DE SÓDIO NESSES TECIDOS REQUER MUITO MAIS TEMPO PARA ATINGIR A AUTOEXCITAÇÃO. 2-NERVOS SIMPÁTICOS: DISTRIBUIÇÃO : TODAS AS PARTES DO CORAÇÃO. OS NERVOS SIMPÁTICOS QUE ESTIMULAM O CORAÇÃO,LIBERAM NOREPINEFRINA NAS TERMINAÇÕES NERVOSAS. A NOREPINEFRINA LIBERADA NAS TERMINAÇÕES NERVOSAS AUMENTA A PERMEABILIDADE DAS MEMBRANAS DAS FIBRAS AOS ÍONS SÓDIO E CÁLCIO. MAIOR PERMEABILIDADE AO SÓDIO : ESTIMULA A AUTOEXCITAÇÃO NO NODO S-A E FACILITA A EXCITAÇÃO DAS FIBRAS DO NODO A-V. MAIOR PERMEABILIDADE AO CÁLCIO: AUMENTA A FORÇA DE CONTRAÇÃO MUSCULAR AUMENTA A FREQUÊCIA DE DESCARGA DO NODO SINUSAL. AUMENTA A VELOCIDADE DE CONDUÇÃO,ASSIM COMO O NÍVEL DE EXCITABILIDADE EM TODAS AS REGIÕES DO CORAÇÃO. AUMENTA MUITO A FORÇA DE CONTRAÇÃO DE TODA MUSCULATURA CARDÍACA. DIGITÁLICOS OS DIGITÁLICOS , ENCONTRADOS EM DIVERSAS PLANTAS , SÃO CAPAZES DE AUMENTAR A FORÇA DE CONTRAÇÃO DO CORAÇÃO. MECANISMO ESSES INIBEM ATPase SÓDIO E POTÁSSIO: O NÍVEL INTRACELULAR DE SÓDIO NAS CÉLULAS CARDÍACAS SE ELEVA O TROCADOR SÓDIO/CÁLCIO NÃO É TÃO EFETIVO EM EXCLUIR CÁLCIO DA CÉLULA MAIOR QUANTIDADE DE CÁLCIO NO CITOSOL AUMENTA A FORÇA DE CONTRAÇÃO. ELETROCARDIOGRAMA O eletrocardiógrafo O Eletrocardiograma Derivações bipolares Derivações unipolares . Periféricas . Precordiais O conjunto das diversas derivações permite obter uma representação tri-dimensional da actividade eléctrica cardíaca Derivações electrocardiográficas Potenciais de Ação Típicos de Tecidos Cardíacos Bigger, Brannwald - 1980 Nó sinusal Músculo atrial Nó AV Fibra de Purkinge Músculo ventricular ECG QRS P T 200 msec Conceitode activação vectorial Triângulo de Einthoven Derivações electrocardiográficas Derivações bipolares dos membros Componentes do ECG 0,2s 0,12s ONDA P – o impulso é iniciado no nodo sinusal. ONDA P – ínicio da despolarização atrial ONDA P – despolarização atrial é completada INTERVALO PR – o impulso sofre um atraso no nodo AV COMPLEXO QRS – excitação elétrica dos ventrículos ONDA T – repolarização ventricular Tipos de arritmias . Bradiarritmias Bradicardia Sinusal Bloqueios Atrioventriculares (BAVs) . Taquiarritmias Extra-sístoles Taquicardias SV Taquicardia ventricular Flutter atrial / ventricular Fibrilação atrial / ventricular Farmacologia Anti-arrítmica Classe I – Bloqueadores de canais de Na+ IA – Depressão moderada da fase 0 Aumento da duração do potencial de ação Diminuição da velocidade de condução (++) Diminuição da repolarização (bloqueio de canais de potássio) Ex: Quinidina, procainamida e disopiramida IB – Discreta a moderada depressão da fase 0 Não atua sobre a condução do potássio Ex: Lidocaín (muito usada para taquiarritmias ventriculares) IC – Acentuada depressão da fase 0 e da condução (++++) Pouco efeito sobre a condução do potássio Ex: Flecainamida, escainida, propafenona e indecanida Farmacologia Anti-arrítmica Classe II – -Bloqueadores Ex: Atenolol, propanolol. Classe III – Bloqueadores de canais de potássio - Aumentam a duração do potencial de ação, não agem sobre canais de Na+ Ex: Amiodarona, bretílio, sotalol Classe IV – Bloqueadores de canais de Ca++ Ex: Verapamil, diltiazem Obs: Adenosina / Epinefrina / Atropina 1ª Passo: Analisar o QRS Exemplo 1: EXTRA-SÍSTOLE VENTRICULAR -> Estimulação ventricular prematura; -> QRS de aparência normal, geralmente alargado (>0,12seg); -> Ritmo irregular; -> Extrassístoles ventriculares são raramente tratadas, exceto para alívio de sintomas. 1ª Passo: Analisar o QRS Exemplo 2: TAQUICARDIA VENTRICULAR -> QRS de aparência bizarra, frequência > 100bpm; -> Ritmo normalmente regular, mas pode ser irregular; -> TV sustentada e hemodinamicamente estável é tratada com lidocaína. 1ª Passo: Analisar o QRS Exemplo 3: TAQUICARDIA VENTRICULAR POLIMÓRFICA: TORSADE DE POINTES -> Complexos QRS mudando, com as pontas em disposição helicoidal; -> Decorre da ação das drogas IA ou outros agentes que prolongam o intervalo QT, além de hipocalemia, hipomagnesemia, etc; -> A suspensão dos agentes causais é fundamental. 1ª Passo: Analisar o QRS Exemplo 4: FIBRILAÇÃO VENTRICULAR -> Paciente não possui pulso e débito cardíaco = zero; -> Não há complexos QRS de aparência normal; -> Freqüência muito rápida e desorganizada demais para contar; -> Ritmo totalmente irregular, ondas F variam em tamanho e forma; -> Pode ser definida como GROSSEIRA ou FINA. Onda gerada por um único foco de origem Ondas geradas por múltiplos focos de origem Fibrilação ventricular / TV: o que fazer? DESFIBRILAÇÃO Até 3x: 200J, 200-300J, 360J Retorno da Circulação Espontânea FV persistente RCP, entubar, obter acesso venoso Epinefrina Desfibrilação (360J) AESP Assistolia RCP, entubar, obter acesso venoso Considere possíveis causas diretas Epinefrina, atropina Atividade elétrica sem pulso Continua RCP, entuba, acesso venoso Considere possíveis causas diretas Epinefrina Atropina Caracterizada pela ausência de pulso detectável na presença de algum tipo de atividade elétrica, excluindo a Taquicardia e a Fibrilação Ventricular; 5h, 5t Hipóxia Hipovolemia Hipercalemia Hipotermia Acidose Tamponamento cardíaco Trombose coronariana TEP Pneumotórax Hipertensivo Tóxicos 2ª Passo: Existe onda P? Exemplo 1: FLUTTER ATRIAL -> Decorre de um circuito de reentrada atrial; -> Presença de ondas F regulares com frequência de 220-350bpm; -> QRS de aparência normal. -> Se sintomática => cardioversão elétrica -> Se não, terapia farmacológica. 2ª Passo: Existe onda P? Exemplo 2: FIBRILAÇÃO ATRIAL -> Frequência atrial não pode ser contada; -> Ritmo ventricular irregular (exceto se houver BAVT associado); -> QRS de aparência normal; -> Se sintomática => cardioversão elétrica -> Não sintomática: anticoagulação, controle da frequência (betabloq.), cardioversão química (procainamida). 3ª Passo: Analisar a relação entre as ondas P e os complexos QRS Exemplo 1: EXTRASSÍSTOLES JUNCIONAIS -> QRS geralmente normal; -> Ritmo irregular; -> Risco de R/T; -> Tratamento supressivo específico é raramente indicado. 3ª Passo: Analisar a relação entre as ondas P e os complexos QRS Exemplo 2: TAQUICARDIA SUPRAVENTRICULAR PAROXÍSTICA -> Taquicardias com QRS estreito; -> Manobras vasovagais; -> Adenosina, verapamil ou Beta-bloqueadores 3ª Passo: Analisar a relação entre as ondas P e os complexos QRS Exemplo 3: BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR DE 1º GRAU -> Ondas P normais seguidas de QRS normal; -> Intervalo PR alargado (>0,2seg), geralmente constante. 3ª Passo: Analisar a relação entre as ondas P e os complexos QRS Exemplo 4: BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR DE 2º GRAU tipo 1 (Wenckebach) -> Ondas P normais seguidas de QRS normal, exceto quando há o bloqueio; -> Frequência atrial normal, frequência ventricular diminuída devido aos batimentos não conduzidos; -> Aumento progressivo do intervalo PR até o bloqueio. 3ª Passo: Analisar a relação entre as ondas P e os complexos QRS Exemplo 5: BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR DE 2º GRAU tipo 2 -> Ritmo atrial regular e ritmo ventricular irregular, com pausas correspondendo aos batimentos não conduzidos; -> PR constante – normal ou alargado. 3ª Passo: Analisar a relação entre as ondas P e os complexos QRS Exemplo 6: BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR DE 3º GRAU (BAVT) -> QRS geralmente normal, ondas P normais; -> Frequência atrial normal, frequência ventricular retardada (40-60bpm); -> Ritmos atrial / ventricular independente entre si. Resumo Bloqueios AV O que fazer em bradicardias? Sinais e sintomas importantes? Sim Não Atropina Epinefrina Marcapasso transvenoso ou Observação Exercícios Exercícios Exercícios
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