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Aula 10 - Ciclo das Relações Patógeno-Hospedeiro

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1
Fitopatologia Geral
Ciclo das Relações
Patógeno-Hospedeiro
Prof.: Fabio Nascimento da Silva
CICLO DAS RELAÇÕES PATÓGENO-HOSPEDEIRO 
✓ É uma série de fases ou eventos sucessivos que conduzem a 
ocorrência da doença
✓ O início da doença no campo: Fonte de inóculo
✓ Inóculo ou propágulo: unidade infectiva do patógeno
❖ Fungos: esporos, conídios, esporangióforos, ascósporos...
❖ Nematoides: ovos, larvas, adultos, cistos
❖ Bactérias: células bacterianas
❖ Vírus: partícula infectiva
✓ Quanto maior a quantidade melhor para o patógeno
FONTE DE INÓCULO
CLASSIFICAÇÃO DO CICLO DAS RELAÇÕES 
✓ Ciclo primário
❖ Estrutura de sobrevivência ou repouso;
❖ Fase saprofítica: palha e matéria orgânica;
❖ Hospedeiros secundários;.
❖ Sementes infectadas
✓ Ciclo secundário
❖ Tem início com o inóculo produzido no final do ciclo primário.
1 2
3 4
2
CICLO PRIMÁRIO E CICLO SECUNDÁRIO
FUNÇÕES
✓ Ciclo primário: Introduzir o patógeno na cultura, quando as condições
ambientais começam a se tornar favoráveis ao patógeno.
✓ Ciclo secundário: Disseminação do patógeno na cultura, enquanto as
condições ambientais permanecem favoráveis.
1) SOBREVIVÊNCIA
✓ Garante a perpetuação do inóculo do patógeno em condições adversas;
✓ Diferentes estratégias:
❖ Estruturas especializadas de resistência
❖ Atividade saprofítica
❖ Plantas hospedeiras
❖ Vetores
Estruturas especializadas de resistência
✓ Teliósporos
5 6
7 8
3
✓ Corpos de frutificação
Pseudotécio (Venturia inaequalis)
✓ Oósporos
✓ Escleródios
Fungo Período de sobrevivência
Botrytis tulipae 15 meses
Claviceps microcephala 1-8 meses
Rhizoctonia tuliparum 2 anos
Sclerotinia sclerotiorum 2 anos (mínimo)
Sclerotinia trifoliorum 7 anos
Sclerotium delphinii 2 anos
Stromatina cepivora 10 anos
Longevidade de escleródios de alguns fungos fitopatogênicos
9 10
11 12
4
✓ Clamidósporos ✓ Adaptações nematoides
Atividade saprofítica
✓ Sem a presença do hospedeiro com o metabolismo ativo através de:
❖ Decomposição da M.O. – restos culturais (ambiente e capacidade de
competição); Ex.: agentes causais de podridões de órgão de reserva
(Rhizopus, Pectobacterium) e podridões de raízes (Pythium,
Phytophthora, Fusarium, Rhizoctonia).
❖ Uso de nutrientes do solo (rizosfera é o principal ambiente). Ex.: 
Bacterias (Agrobacterium, Ralstonia)
Plantas hospedeiras
✓ Hospedeiro principal
✓ Hospedeiro alternativo
✓ Plantas voluntárias
13 14
15 16
5
Sementes
✓ Sobrevivência de Fungos (Cylindrocladium), Nematoides, Bactérias, e Vírus
Vetores
✓ Insetos (persistentes)
✓ Protozoários (Polymyxa e Spongospora)
✓ Fungos (Olpidium)
✓ Nematoides (Xiphinema e Longidorus)
2) DISSEMINAÇÃO
✓ É o processo responsável pelo aumento da doença no campo e 
compreende três etapas:
❖ Liberação
❖ Dispersão
❖ Deposição
Liberação
✓ Na superfície das plantas existem duas camadas de ar
✓ Liberação ativa:
❖ Ejeção: turbidez celular e descarga de esporos
17 18
19 20
6
❖ Liberação passiva
Ação mecânica: impacto (chuva, respingos e vento)
Dispersão
✓ Dispersão ativa é restrita – Necessitam de agentes de dispersão
❖ Dispersão através do ar: Curtas e longas distâncias
❖ Dispersão através da água: importante para propágulos envoltos por 
mucilagem. A dispersão pela chuva ocorre principalmente através de respingos 
formados pelo impacto de uma gota (curtas distâncias).
❖ Dispersão através do homem: curta e longas distâncias. È considerado um 
agente de disseminação pois interfere em todas as fases do processo (liberação, 
dispersão e deposição)
❖ Dispersão através de insetos: mais importante na disseminação de vírus. Atuam 
em todas as fases (agentes de disseminação) Curtas ou longas distâncias
Deposição
✓ Ocorre principalmente com esporos transportados pelo ar;
❖ Sedimentação
❖ Impacto;
❖ Turbulência; 
❖ Chuva.
3) INFECÇÃO
✓ É definida como o processo que tem início na pré-penetração e termina 
com o estabelecimento de relações parasitárias estáveis;
✓ A unidade de dispersão se transforma em unidade de infecção;
✓ Representa o início da patogênese.
Pré-penetração
Penetração
Relações parasitárias estáveis
21 22
23 24
7
Mecanismos de pré-penetração
✓ Movimento direcional (tatismo)
✓ Crescimento direcionado (tropismo)
Fonte: George N. Agrios, 2005.
Penetração
✓ Fungos
Fonte: George N. Agrios, 2005.
✓ Bactérias
✓ Nematoides
✓ E os vírus? Quais são as vias de penetração?
Fonte: George N. Agrios, 2005.
Fonte: George N. Agrios, 2005.
Estabelecimento das relações parasitárias estáveis
✓ Início do parasitismo propriamente dito;
✓ A infecção é considerada bem sucedida após a instalação definitiva do
patógeno na planta.
25 26
27 28
8
4) COLONIZAÇÃO 
✓ Representa a retirada de nutrientes do hospedeiro e colonização de
diferentes tecidos por agentes biotróficos, hemibiotróficos ou
necrotróficos;
Biotróficos
Alta especificidade
Mais evoluídos
Hemibiotróficos
Necrotróficos
Baixa especificidade
Menos evoluídos
✓ Colonização sistêmica ou local.
Duração da colonização
✓ Inicia-se após o estabelecimento das relações parasitárias estáveis e 
termina com o início da reprodução do patógeno.
✓ Utiliza-se o Período de Latência (infecção e colonização)
❖ Componente da resistência do hospedeiro e de condições ambientais.
5) REPRODUÇÃO
✓ Produção de inóculo (sinais);
✓ Pode ocorrer no interior ou na superfície do hospedeiro;
❖ Fungos: pcinídios, acérvulos, conidióforo, conídios, ascas, ascósporos, 
estruturas de resistência;
❖ Bactérias: células bacterianas;
❖ Nematoides: ovos, larvas, adultos, cistos;
❖ Vírus: partículas infectivas.
Reprodução
✓ Como as doenças aumentam espacialmente no campo?
❖ Número de ciclos secundários;
✓ Estes componentes são influenciados pelo ambiente
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31 32
9
Representação da cadeia de infecção
Fonte: Bergamim Filho e Amorim, 1996
Significado epidemiológico da produção de inóculo
“Altos níveis de esporulação, multiplicação ou replicação, servem para
vencer barreiras impostas ao estabelecimento da infecção, como
ambiente desfavorável, hospedeiro resistente, ausência do hospedeiro
principal e/ou vetor, possibilitando a sobrevivência do patógeno e
resultando em epidemias severas.”
33 34
35

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