Buscar

Marcos do desenvolvimento neonatal

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Marcos do desenvolvimento neonatal 
Assim como ocorre no desenvolvimento embrionário, durante as primeiras três semanas, o crescimento e desenvolvimento físico do neonato também se dá no sentido cefalocaudal, ou seja, de cima para baixo. O bebê nasce com uma cabeça desproporcionalmente grande se comparada ao seu corpo, e essas desproporção só diminui na medida em que ele cresce em altura. Também, o desenvolvimento sensorial e motor se dá na mesma ordem: primeiro aprendem a usar as partes superiores do corpo e após as inferiores, enxergam os objetos antes de conseguirem controlar o tronco e aprendem a controlar as mãos muito antes de aprenderem a engatinhar. 
De outro modo, o desenvolvimento também se dá no sentido próximo-distal, no caso, de dentro para fora. Desse modo, já no útero, a parte axial do feto se desenvolve antes dos membros, que por sua vez se desenvolvem primeiro as partes distais dos membros. Também, no caso das funções motoras se dá da mesma forma, sendo que o bebê controla primeiro a parte mais proximal dos membros, e somente depois começa a controlar as partes mais distais deles. 
REFERÊNCIAS. PAPALIA, Diane; OLDS, Sally; FELDMAN, Ruth. Desenvolvimento humano. Porto Alegre: Artmed, 2006.
O cérebro e o comportamento reflexo: 
O que faz o recém-nascido realizar determinadas ações, como o movimento de sucção do leite materno, é explicado pelas funcionalidades do sistema nervoso central – cérebro e medula espinhal. Por meio dessa rede de mensagens, é possível estabelecer comandos sensoriais e motores e seu consequente aprimoramento ao longo da vida. 
O crescimento do cérebro é um processo dinâmico que se dá ao longo de toda a vida. Esse dinamismo é importante para o desenvolvimento físico, emocional e cognitivo do indivíduo, de acordo com as técnicas desenvolvidas por ele ao longo desse percurso de desenvolvimento. Ao nascer, o cérebro tem um volume próximo a um quarto do volume de um cérebro adulto. Já na segunda infância o cérebro tem o volume aproximado de um cérebro adulto, entretanto, com algumas partes mais desenvolvidas que outras, dada uma característica específica conhecida como surtos de crescimento cerebral. 
Até o nascimento, o surto de crescimento do cérebro e do tronco encefálico já é responsável pelo estabelecimento de comandos corporais vitais para a sobrevivência do neonatal, como respiração, ritmo cardíaco, termorregulação. Já o cerebelo, parte do cérebro que comanda funções motoras e de equilíbrio, se desenvolve majoritariamente no primeiro ano de vida. 
O encéfalo, maior parte do cérebro, é dividido em hemisférios direito e esquerdo cada qual com funções especializadas, chama-se isso de lateralização. Enquanto o lado esquerdo do cérebro está mais voltado à realização de funções como linguagem e raciocínio lógico, o hemisfério direito está relacionado a funções visuais e espaciais. Unindo esses dois lados, existe um tecido chamado corpo caloso, que é responsável pela interação das principais funções realizadas por ambos os lados. 
De outro modo, cada hemisfério cerebral apresenta quatro lobos: occipital, parietal, temporal e frontal. As regiões do córtex cerebral, que governa visão, audição e outros sentidos, cresce rapidamente nos primeiros meses de vida do bebê e amadurece aos seis meses de idade, entretanto, as regiões do córtex frontal, que é responsável pelos pensamentos abstratos, memória, dentre outros, permanece imatura por vários anos. 
Então, é muito importante realizar pequenas ações e acompanhar a presença dessas ações no recém-nascido – engatinhar, balbuciar, andar, falar -, visto que são marcos e evidências muito importantes do desenvolvimento cerebral, especialmente do córtex. 
REFERÊNCIAS. PAPALIA, Diane; OLDS, Sally; FELDMAN, Ruth. Desenvolvimento humano. Porto Alegre: Artmed, 2006.
O cérebro é composto por neurônios e células da gliais. Enquanto os neurônios, células nervosas, enviam e recebem mensagens, a glia nutre e protege os neurônios. Estima-se que, por volta da vigésima quinta semana de desenvolvimento embrionário, cerca de 250 milhões de novos neurônios sejam criados, e após o nascimento, dentre os 100 bilhões de neurônios, só alguns são atuantes. 
Depois de formadas, as células nervosas migram para os seus locais de destino e dão origem aos axônios e dendritos. Os axônios são responsáveis por enviar sinais a outros neurônios, enquanto os dendritos recebem essa mensagem por meio das sinapses que são os elos de comunicação do sistema nervoso. As sinapses se dão através da liberação de neurotransmissores nas fendas sinápticas, sendo que esses neurônios podem ter até 100 mil conexões sinápticas com os receptores sensoriais do corpo. 
A multiplicação dessas conexões sinápticas, especialmente durante os primeiros 6 meses a 2 anos de vida, é responsável por boa parte do crescimento do cérebro e da emergência de novas capacidades perceptuais, cognitivas e motoras no recém-nascido. A princípio, o cérebro produz um excedente celular, sendo as células defeituosas ou em excesso degradadas em um processo de supressão. Sendo assim, somente metade dos neurônios originalmente produzidos sobrevive e tem funcionalidade na vida adulta, entretanto, existe, apesar de em uma taxa extremamente lenta, novos neurônios se formando ao longo da vida.
Grande parte da eficiência da comunicação neural se dá devido a presença das células da glia, que revestem as vias neurais com uma substância gordurosa chamada mielina, formando uma capsula externa que permite que os sinais se propaguem mais rapidamente e com mais fluidez. As vias neurais relacionadas ao tato são mielinizadas em torno do nascimento. Já as vias neurais relacionadas a visão, são mielinizadas durante os cinco primeiros meses de vida. A parte do córtex que controla a memória e a atenção, só estão mielinizadas no início da vida adulta. Talvez seja a mielinização das vias sensoriais e motoras, antes do nascimento na medula espinhal e após o nascimento no córtex cerebral, que explique o surgimento e o desaparecimento dos reflexos primitivos, um sinal de organização neurológica e de saúde. 
Reflexos primitivos:
O comportamento reflexo é um ato realizado involuntariamente, como quando você pisca por causa da alta intensidade de uma luz. Essas respostas reflexas são controladas por centros inferiores do cérebro que governam processos involuntários. 
Alguns reflexos primitivos como sucção, rotação (para buscar o mamilo), e o reflexo de Moro, estão relacionadas a necessidades instintivas por sobrevivência e proteção. Assim que os centros superiores do cérebro se tronam ativos a partir do segundo e quarto mês de vida, os bebês começam a exibir alguns reflexos posturais, que são reações a mudança de posição ou equilíbrio. Alguns reflexos motores como reflexos de marcha, natatório, lembram movimentos voluntários que só vão aparecer meses depois que os reflexos desaparecem. 
Grande parte dos reflexos involuntários desaparecem durante os primeiros doze meses de vida, entretanto, alguns reflexos que continuam servindo como funções protetoras – piscar, bocejar, tossir, espirrar, tremer e dilatação pupilar em ambientes escuros - ainda continuam ativos. Esse desaparecimento é um sinal de que a mielinização do córtex já está parcial ou completa, permitindo a ação de movimentos voluntários. Portanto, pode-se avaliar o desenvolvimento neurológico de um bebê de acordo com a presença ou não de algumas características reflexas. 
REFERÊNCIAS. PAPALIA, Diane; OLDS, Sally; FELDMAN, Ruth. Desenvolvimento humano. Porto Alegre: Artmed, 2006.
Existe uma característica que modifica o cérebro positiva ou negativamente de acordo com estímulos e experiências ambientais. O termo técnico para essa característica é plasticidade, sendo que isso, pode vir a ser um mecanismo evolutivo que dá a possibilidade de adaptação aos estresses do ambiente. Essa plasticidade possibilita a aprendizagem, e pode ser ela a responsável pela diferença na facilidade no estudo de algumas pessoas, sendo que, essa plasticidade é um processo que decorre aolongo de toda a vida. 
Capacidades sensoriais iniciais:
Logo nos primeiros meses de vida, o bebê já desenvolve características que, rapidamente, vão permiti-lo ter o entendimento razoável daquilo que toca, vê, cheira, degusta e ouve. Assim, os principais sentidos, aguçados ou não, passam a ser característica marcando desde muito cedo, sendo algumas delas: tato e dor, olfato e paladar, audição e visão.
A. TATO E DOR: é o primeiro sentido a se desenvolver e é o que se encontra mais maturado nos primeiros meses de vida. Quando se toca a face de um bebê em volta da boca, ele responde direcionando a cabeça em busca de um mamilo. Nos procedimentos de circuncisão, os cirurgiões não usavam anestesia pela falsa ideia de que o neonato não sentia dor, entretanto, essa hipótese já foi derrubada. Hoje, existem evidências de que desde o terceiro mês de gestação, o feto já pode responder a estímulos relacionados a dor. 
B. OLFATO E PALADAR: esses dois sentidos começam a se desenvolver já dentro do útero, e tem um desenvolvimento muito acelerado nos primeiros dias após o nascimento. Existem certos odores e sabores que aparentam ser inatos e preferíveis como sabores doces em relação à sabores amargos ou azedos, e essa preferência por sabores mais doces, pode ser, até mesmo, mais um mecanismo inato favorável, pois o leite materno é muito doce.
C. AUDIÇÃO: também, é outro sentido que já é funcional antes mesmo do nascimento, visto que fetos respondem e parecem aprender a compreender alguns sons ainda dentro do útero. Logo nos primeiros dias de vida, o neonato já consegue discriminar os diferentes sons produzidos por pessoas diferentes, podendo reconhecer a mãe e distingui-la de outras pessoas, e já com um mês de idade, ele também consegue distinguir fonemas como ba e pa.
D. VISÃO: esse é o sentido que se apresenta menos desenvolvido quando o bebê nasce, talvez pela limitação visual dentro do útero materno. Os olhos dos recém-nascidos são proporcionalmente menores do que os de um adulto e algumas estruturas como a retina e os nervos ópticos apresentam-se ainda não completamente desenvolvidos. Apesar de a focalização e o campo de visão serem extremamente limitados nas primeiras semanas de vida, essas características melhoram na medida em que o tempo passa, sendo que ao final do terceiro mês, existe já uma evolução notória. Também, a capacidade de seguir um alvo móvel e de perceber diferentes cores, acontece durante os primeiros meses de vida. 
Desenvolvimento motor: 
Ninguém precisa ensinar a bebês habilidades como engatinhar, andar, agarrar, dentre outros, eles simplesmente precisam de espaço e liberdade para aprenderem. Assim que o sistema nervoso central, músculos e ossos estão preparados para exercer essas ações, a prática desses movimentos começa. 
O desenvolvimento das habilidades motoras é caracterizado por uma série de marcos específicos que qualifica realizações que se desenvolvem sistematicamente e, na maioria das vezes, cronologicamente. Ao desenvolver a preensão, o bebe primeiro começa a pegar objetos fechando completamente a mão, mais tarde, ele já domina o movimento de pinça, e passa a usar o polegar e o indicador para segurar esses objetos. Assim como, antes de andar, o recém-nascido primeiro realiza os movimentos com os braços, pernas e pés de maneira separada, para depois juntar e qualificar a habilidade de caminhar. 
O Teste de Avaliação de Desenvolvimento de Denver, é utilizado para mapear o progresso de crianças no período de 1 mês a 6 anos de idade, a fim de identificar aquelas que não estão se desenvolvendo normalmente. Esse teste, baseia-se em avaliar habilidades motoras gerais e as habilidades motoras finas. Quando se refere a um bebê mediano, fala-se que ele já desenvolveu 50% das normas de Denver, sendo que cerca de metade dos bebês atingem a totalidade das normas de Denver antes mesmo do tempo estipulado, e metade delas atinge após esse período. 
Quando se nota o progresso comum do controle da cabeça, das mãos e da locomoção, identifica-se que esse desenvolvimento motor segue a direção cefalocaudal e próximo-distal. Interessando que, embora na maioria dos casos, bebês masculinos tendam a ser maiores e mais ativos que os femininos, os marcos de desenvolvimento motores se dão de maneira comumente igual. 
REFERÊNCIAS. PAPALIA, Diane; OLDS, Sally; FELDMAN, Ruth. Desenvolvimento humano. Porto Alegre: Artmed, 2006.
A. CONTROLE DA CABEÇA: ao nascer, a maioria dos bebes conseguem virar a cabeça de um lado par ao outro quando deitados com as costas no chão, e quando deitados de bruços muitos conseguem erguer a cabeça a ponto de conseguir virá-la. No segundo e terceiro mês de vida, eles já conseguem erguer a cabeça cada vez mais alto, até que, no quarto mês, já conseguem manter a cabeça ereta quando posicionados sentado. 
B. CONTROLE DA MÃO: os bebes nascem com o reflexo da preensão – fecham a mão quando algo toca a sua palma-, mas é por volta dos três meses e meio de idade que eles conseguem agarrar objetos de tamanho moderado tendo dificuldades em segurar objetos mais pequenos. Depois disso, eles começam a pegar objetos e transferi-los de uma mão a outra, e em seguida segurar objetos menores. Entre 7 e 11 meses, os bebês já tem a habilidade de realizar o movimento de pinça. 
C. LOCOMOÇÃO: por volta dos três meses de idade, um bebe começa a rolar deliberadamente, e consegue sentar-se sem apoio por volta dos 6 meses de idade, e consegue sentar-se sem auxílio por volta do oitavo mês. Também, entre os 6 e 10 meses, grande parte dos bebês já começam a se deslocar por conta própria, arrastando-se ou engatinhando. A realização da locomoção é um ato que auxilia muito no desenvolvimento cognitivo, pois eles passam a ter noção de distância, profundidade, tamanho, e eles passam a olhar para os cuidadores para entender se o local por onde estão caminhando é seguro ou não, ação conhecida como referência social. Noutro modo, com o apoio de algum objeto ou do cuidador, um bebe de 7 meses já consegue se manter de pé, apesar de que só consegue realizar essa atividade sozinho por volta do décimo primeiro mês. 
http://docs.bvsalud.org/biblioref/2018/02/879583/atraso-do-desenvolvimento-neuropsicomotor-na-crianca-patricia-dineck.pdf
Desenvolvimento motor e percepção:
A percepção sensorial permite aos bebês entender as mudanças que estão ocorrendo no seu próprio corpo e no ambiente, fazendo com que eles tenham noção de espaço e noção do seu próprio tamanho inserido nesse espaço. Pesquisadores como Piaget acreditavam que essas percepções motoras dependiam da orientação visual, entretanto, pesquisas mostram que os bebês podem usufruir de outros sentidos para sua orientação, como a adição, para pegar algo como um chocalho, e a luz, esticando as mãos, mesmo sem vê-las, em direção ao objeto. 
A percepção de profundidade, que é a capacidade de perceber os objetos inseridos em uma realidade tridimensional, dependem de vários indicativos que afetam a retina. Esses indicativos incluem, além da consciência e controle binocular, controles motores. Indicativos cinéticos, também, são desenvolvidos pelo neonato, por volta dos 3 meses de idade, que o permite identificar se um objeto está em movimento ou não. De mesmo modo, por volta dos 5 a 7 meses, os neonatos desenvolvem uma percepção tátil, que os permite identificar os objetos mesmo sem visualizá-los, a partir de características como textura e tamanho.
Fisiologia do sistema sensitivo: 
Os impulsos sensitivos que chegam na medula espinhal podem agir como substrato para os reflexos espinhais, como o reflexo de estiramento. Já os impulsos sensitivos que chegam na parte mais inferior do tronco encefálico disparam reflexos mais complexos como as modificações nas frequências cardíaca e respiratória. Enquanto isso, os impulsos sensitivos que alcançam o córtex cerebral, nós nos tornamos cientes sobre esses estímulos e podemos localizar e identificar precisamente as sensações específicas de cada um deles, como o tato, dor, audição, paladar, dentre outros. É, então, função docórtex cerebral identificar e perceber esses sinais sensitivos, sendo que, se o sinal não chegar a essa porção do cérebro, não reconhecemos sinal algum de sensibilidade. 
Cada tipo único de sensibilidade, como tato, dor, visão, audição, é chamado de modalidade sensitiva e, um determinado neurônio sensitivo carrega apenas informações a respeito de uma modalidade sensitiva. Assim, as diferentes modalidades sensitivas podem ser agrupadas em duas classes: 
A. SENTIDOS GERAIS: se refere tanto aos sentidos somáticos como viscerais. No caso, os sentidos somáticos são os responsáveis pelas sensações táteis, térmicas, dolorosas e proprioceptivas – percepção de posições estáticas e móveis de membros e de partes corporais. Os sentidos viscerais fornecem informações a respeito das condições dos órgãos internos, como pressão, estiramento, náuseas. 
B. SENTIDOS ESPECIAIS: nesse caso, esse sentido inclui as modalidades do olfato, do paladar, da visão, da audição e do equilíbrio. 
O processo de sensibilidade começa em um receptor sensitivo, que pode ser tanto uma célula especializada quando os dendritos de um neurônio. Sabendo, então, que um receptor responde vigorosamente quase somente a um tipo de estímulo, e responde fracamente ou sequer responde a outros estímulos, chama-se de seletividade essa capacidade específica desses receptores. Assim, para acontecer uma sensibilidade, ou uma percepção, devem ocorrer os seguintes eventos:
A. ESTIMULAÇÃO DO RECEPTOR SENSITIVO: o estímulo deve acontecer dentro do campo receptivo do receptor sensitivo, pois, do contrário, a estimulação não produzirá resposta.
B. TRANSDUÇÃO DO ESTÍMULO: nesse passo, um receptor sensitivo faz a conversão de energia de um estímulo para um potencial graduado, para promover a percepção do estímulo de acordo com a parte do cérebro destinada. 
C. GERAÇÃO DO IMPULSO NERVOSO: quando o potencial graduado em um neurônio atinge o limiar, ele dispara um ou mais impulsos nervosos que serão direcionados do SNP em direção ao SNC.
D. INTEGRAÇÃO DA INFORMAÇÃO SENSITIVA: uma região determinada do SNC recebe e integra esses impulsos, sendo que cada região é responsável pela sensibilidade de uma modalidade sensitiva. 
Referências:
REFERÊNCIAS. PAPALIA, Diane; OLDS, Sally; FELDMAN, Ruth. Desenvolvimento humano. Porto Alegre: Artmed, 2006.
TORTORA, Gerard. J.; DERRICKSON, Bryan. Princípios de Anatomia e fisiologia. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016
http://docs.bvsalud.org/biblioref/2018/02/879583/atraso-do-desenvolvimento-neuropsicomotor-na-crianca-patricia-dineck.pdf

Continue navegando