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Anti-Anginosos Angina é um desconforto torácico causado por isquemia podendo se apresentar em formas como: Angina Estável = Angina de esforço, obstrução parcial e placa estável Angina Instável = Obstrução grande nas coronárias de caráter temporário e com placa instável Angina de prinzmetal Demanda cardíaca (Coração) x oferta de o2 (Vaso)= Desequilíbrio é igual angina Classes para Angina estável: Betabloqueadores no nó SA existem os receptores Beta 1, nos vasos existem os receptores Alfa1, e nos brônquios existe o receptor Beta2. Se Noradrenalina se conecta a esses receptores ela causa aumento cronotropismo e inotropismo, vasoconstricção e broncodilatação. O Beta Bloqueador ele bloqueia os receptores beta podem ser usados em arritmias também. Propanolol → bloqueia a beta 1 e 2, ele é não seletivo. Contraindicação asma e problemas respiratórios. Atenolol → bloqueia o B1 em determinada concentração e em alta concentrações ele pode bloquear o B2, então ele é seletivo relativo. Metoprolol → Bloqueia apenas o B1. Completamente seletivo, pode usar em asmáticos. Carvedilol → Bloqueia B1 e Alfa1, causando diminuição de frequência e vasodilatação, também usado como anti-hipertensivo (2 linha). Ele é cardiosseletivo Nerbivolol → Bloqueia B1 e aumenta concentração de oxido nítrico (NO) levando a uma vasodilatação periférica pela estimulação da oxido nítrico sintase endotelial com a subprodução de L-arginina. É seletivo Bloqueadores de canal de cálcio não Di-hidropiridinicos Bloqueiam os canais de cálcio do coração que permitiriam uma contração mais rápida e mais forte. Verapamil: lentificar a abertura dos canais de cálcio lento → diminuição da frequência Diltiazém: Aceleração do fechamento do canal de cálcio lento → diminuição da força Interação entre BB e BCC é bem forte podendo diminuir o DC causando choque cardiogênico Nitrovasodilatadores eles fazem a dilatação do vaso por darem origem ao NO, apartir da desaminação desses compostos. O No ativa a Guanilil Ciclase que ativa a Fosfolipase que retira o ATP da cabeça da miosina causando relaxamento. Nitroglicerina: venodilatação Nitrito de amila: arteriodilatação A importância de dilatar o vaso é para aumentar a disponibilidade de oxigênio É possível adquirir tolerância, mas ela recupera rápido. É uma dos tratamentos mais imediatos para angina, causando alivio da dor em poucos segundos. Angina Instável a causa principal é a aterosclerose (placas de gordura oxidada que se aderem ao endotélio lesado podendo ser instável passível de romper e estável. A angina instável acontece na instável.) O LDL oxidado é fagocitado entre a intima e a média por macrófagos com o auxilio da enzima NADPH oxidase que é produtora de espécies reativas de oxigênio causando o BURST OXIDATIVO, no entanto, o LDL já está oxidado o que previne ele de ser destruído pela ERO e fazendo com que o macrófago começa a acumular LDL oxidado e causar a ativação do macrófago que muda sua estrutura e atividade fazendo com que ela cresça acumule ainda mais LDL se tornando em macrófagos espumantes “celulas de foam” que vão liberar mediadores inflamatórios IFN, TGFalfa, Metaloproteinase 9 e 2 e quimiocinas que vão resultar em sinalização inflamatória e a degradação da matriz da intima causando dano ao vaso (junto as espécies reativas de oxigênio que juntos vão amplificar a respota inflamatória pela lesão endotelial e pela matriz). As citocinas também vão começar a atrair plaquetas, linfócitos, neutrofilos e fazer com que os fibroblastos localizados na média passem para intima. o processo de lesão vai expor o colágeno que vai ativar um processo de agregação plaquetária que vão infiltrar na intima e aumentar a espessura dela (junto com os outros leucócitos chamados pelas citocinas e junto as novas celulas geradas pela divisão celular do endotélio desencadeada pelo fatores de crescimento liberados na inflamação). Dependendo da consistência do endotélio e da quantidade de lesão recebida pelas metaloproteinases e as espécies reativas de oxigenio a capa endotelial pode se romper deixando de ser um trombo para entrar na circulação e virar um embolo podendo causar uma oclusão de uma artéria coronária e causar infarto Primeira linha terapêutica: intervenção cirúrgica → manobra cirúrgica pra colocar um stent para desocluir a luz do vaso sanguíneo. O risco dessa manobra é que o stent causar lesão no vaso por comprimir demais as paredes e causar uma RE-ESTENOSE, hoje em dia são utilizados os stents farmacológicos (AAS, Clopidogrel, varfarina ou dabigatran) que são embebidos em substâncias anti-inflamatórias e anti-agregadoras de plaquetas que duram por um ano. Teurapeutica contra re-estenose, manutenção: Antiplaquetarios e Anticoagulantes coagulação: no processo de lesão ocorre a exposição de colágeno, o fator de van willebrand (que está inserido no colageno) e a lesão de endotelina causando vasoconstricção que vai causar uma estase sanguínea fazendo com que as plaquetas conseguem se ligar ao colágeno, essa ligação ocorre apartir do receptor GP1B que permite a ligação com o colágeno no fator de von willebrand, o nome desse fenômeno de conexão é “Adesão plaquetária” ao aderir a esse colágeno a plaqueta recebe um influxo de cálcio que muda a conformação e função da celula e causa liberação de TromboxanaA2 (que vem da conversão de um mediador inflamatório e atuam sendo quimiotáxico para outras plaquetas) e ADP ( é um substrato para a Gp3b e da Gp2a). Essa novas plaquetas tem o receptor Gp2a e vão se aderir a plaqueta aderida usando o fibrinogênio como ponte para interagir com a Gp3b que foi exocitada no momento do influxo de cálcio e da mudança de conformação hemostasia primaria: primeira resposta do corpo a lesão a partir da formação do tampão plaquetário (que é o processo de adesão mais o processo de agregação) a aspirina é anti- inflamatório e atua nessa primeira etapa inibindo a cox1 que inibe a síntese de tromboxana que inibe a formação do trombo pq para o processo de quimiotaxia da agregação plaquetário. A aspirina bloqueia só a agregação, já o clopidogrel inibe a ADP (com isso a gp3b e gp2a) e inibe a GP1b inibindo a adesão plaquetária e a agregação plaquetária ps. Estudos dizem que pacientes que não tiverem angina instável e utilizar AAS pode aumentar o fator de risco para aneurismo dissecante de aorta. Hemostasia secundaria: cascata proteolítica até formação do coagulo Via intrínseca → uma serie de fatores, especialmente o fator XII vai interagir com o cálcio (secretado pelas celulas endotelias) e vai ativar o fator XII para Fator XIIa que vai ativar o Fator XI que vai ser convertido em fator XIa que vai converter o fator IX em fator IXa. O fator de Van willebran vai ajudar a estabilizar o fator VIII que é muito instável normalmente, esse fator VIII estabilizado vai permitir que o cálcio do endotélio o ative convertendo em fator VIIIa, que também é ativo pelo fator IXA Resumo: XII (sangue entra em contato com o colageno) → XI → XIa → IX → IXa; Van willebran (ou IXa) + VIII = VIIa Via extrínseca → o fator VII vai ser convertido em VIIa pelo cálcio endotelial que ajuda na via comum e estimula a transformação do fator IX em fator IXa Resumo: VII + fator tecidual → VIIa → Ativação do IX (via instrinseca) e do X (via comum) Via comum o IXa, VIIIa e VIIa vão desembocar nessa via; inicia-se com o fator X que vai ser convertida em fator Xa pela confluência dos fatores que desembocam nessa via, esses fatores vão se associar com a Vitamina K que então vai converter protrombina em trombina que vai mediar muitas respostas ela é tanto pro-coagulante quanto anti-coagulante (regulação), também é pro-inflamatorio e anti-inflamatorio, a natureza de pro ou anti é determinada pela concentração de trombina por feedback negativo, existem 3 alças de feedback- (anticoagulação)e 3 alças de feedback + (pro-coagulação) Resumo: IXa, VIIa e VIIIa → ativar o fator X → Xa + Vit K → conversão de protrombina em trombina (pro e anti coagulante) Detalhamento das alças: Alça de feedback positivo 1 → a medida que a trombina é produzida ela ajuda na conversão de VIII em VIIIa, levando a ativação da via comum e o aumento da trombina Alça de feedback positivo 2 → a trombina converte o fator V em Va que vai ajudar na ativação da via comum apartir da conversão de X em Xa Alça de feedback positivo 3 (em função de aumentar a coagulação) → a trombina estabiliza o fibrinogênio o convertendo-o em fibrina que é mais estável e vai solidificar o coagulo. Ao aumentar sua concentração suficientemente a trombina começa a fazer feedback negativo Alça de feedback negativo 1→ a medida que aumenta sua concentração a trombina se liga a receptores antitrombina nas celulas endoteliais que causam a degradação da trombina Alça de feedback nagativo 2→ a trombina ativa uma proteína serica chamada de trombomodulina que cliva um conjunto de proteínas chamadas de Proteína C/Proteína S inibindo esse conjunto e inibindo a conversão do fator V em Va. alça de feedback negativo 3 → as endoteliais são anticoagulantes e as séricas são procoagulação, a trombina cliva um zimogeno no endotélio chamada de plasminogênio tecidual que forma plasmina que degrada o coagulo hemofilia: déficit nos fatores, na clássica o fator IX, e na incomum o fator VIII Os fracos de coleta de sangue tem EDTA que inibe a atividade do cálcio para a ativação dos fatores de coagulação Classe: Antiplaquetários Farmacos: AAS e Clopidogrel a aspirina é anti-inflamatório e atua nessa primeira etapa inibindo a tromboxana que inibe a formação do trombo pq para o processo de quimiotaxia da agregação plaquetário. A aspirina bloqueia só a agregação já a clopidogrel inibe a ADP (com isso a gp3b e gp2a) e inibe a GP1b inibindo a adesão plaquetária e a agregação plaquetária AAS pode dar ulceras e hemorrarias ps. Estudos dizem que pacientes que não tiverem angina instável e utilizar AAS pode aumentar o fator de risco para aneurismo dissecante de aorta. Classe: Anticoagulantes Farmacos: varfarina (Marevan), Rivaroxaban, Dabigatrana (inibe a trombina, monitorar INR, tem efeitos no TGI), Heparina previnem a formação de novos trombos apartir da inibição das vias de coagulação terapêuticas de prevenção e manutenção: Varfarina: age bloqueando a vitamina K, não tendo a conversão de protrombina em trombina inibindo a coagulação. O maior problema dela é que ela interage muito com diversas acontecimentos por exemplo a dieta visto que a vitamina K age como antagonista competitivo reversível então se comer algum alimento verde com vit K pode diminuir o efeito da varfarina, então constantemente é necessário fazer a dosagem do INR que é o índice de conversão de protrombina em trombina, ademais ela também interage com antifúngicos e alguns fármacos pela interação com a albumina e as enzimas que processam a varfarina. NÃO USAR DURANTE A GESTAÇÃO. Novos coagulantes orais: Rivaroxaban (Xarel, xantel, pq o mecanismo de ação desses fármacos é inibir o fator XA) Albigatrana(“atra” → antitrombina) → ativa a anti-trombina Heparina: anticoagulante de emergência ela age inibindo diretamente a trombina e o fator Xa, ele também é dado no pos-cirurgico para evitar a formação de trombos Terapêutica de emergência: Classe Trombolíticos Farmacos: Alteplase e Tenecteplase Degradação dos trombos Alteplase (relativamente seletiva a fibrina trombótica) Tenecteplase “plase” → ativam a plasmina causando a degradação da fibrina que é o coagulo Esses trombolíticos são ótimos em emergências quando não há acesso a colocação de stent, mas não são perfeitos visto que não tem como haver certeza da dissolução total dos coágulos. Técnica de trombólise diminuiu bastante os óbitos por infarto isquêmico Protocolo: quando dar o trombolítico deve também ser dado a heparina que é um anticoagulante de emergência Os trombolíticos não diferenciam entre trombo e um tampão hemostático benéfico, então pode causar sangramentos. Esses fármacos são contraindicados em gestantes e pacientes com ferimentos em cicatrização, histórico de AVE, tumor cerebral, traumatismo na cabeça, sangramento intracranial e câncer metastático. Resumo da ópera:
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