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Relatório - Caracterização de Lipídeos e Carboidratos

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Centro Universitário São José de Itaperuna (UNIFSJ)
Laboratório de ciências Físicas e Químicas
Caracterização de Lipídeos
Luísa Souza De Carvalho Kashima 
Romeu Silva Figueira 
Thalyta Brum De Oliveira 
Relatório acerca da prática de caracterização de Lipídeos, orientado pelo Professor Darlan Marum, da disciplina de Bioquímica realizada no curso de Farmácia e Biomedicina.
 
Itaperuna, RJ
2020
INTRODUÇÃO
Os lipídeos são biomoléculas compostas em sua maioria por carbono, oxigênio e hidrogênio e são moléculas orgânicas insolúveis em água, mas solúveis em certas substâncias orgânicas, como por exemplo o álcool, éter e acetona. Eles possuem importantes funções para o nosso organismo e funcionam principalmente como reserva de energia, e podem ser encontrados em alimentos de origem vegetal e de origem animal e seu consumo deve ser feito de forma equilibrada.
Há diversos tipos de lipídios, os fosfoglicerídios, por exemplo, são lipídios de membrana, cabeça hidrofílica e cauda hidrofóbica, ou seja, é uma molécula anfipática. Estão presentes na estrutura das membranas celulares. Os esfingolipídios estão na superfície da membrana e são também sítios de reconhecimento biológico. Os esteróis são lipídios estruturais que estão nas membranas celulares, Muitos hormônios pertencem à classe de lipídios, como a progesterona e a testosterona. Os carotenoides são lipídios com pigmento. Estão presentes em todas as plantas e são importantes no processo de fotossíntese.
Os ácidos graxos são os lipídios mais conhecidos, deles derivam os óleos e as gorduras e eles são derivados de hidrocarbonetos, são ácidos carboxílicos. Suas cadeias variam de 4 a 36 carbonos, muitas vezes possuem ramificações e são saturadas, outras são insaturadas. A partir dos ácidos graxos, são construídos alguns tipos de lipídios; Os mais simples são os triglicerídeos, ou triacilgliceróis, que são compostos por três ácidos graxos, unidos com ligações éster ao glicerol. Eles são formas de armazenar energia, chamados de gordura de reserva e são eficientes para o isolamento térmico. Ácidos graxos também formam lipídios estruturais.
Um dos principais e mais comuns alimentos lipídicos de gordura animal é o ovo, na gema dele temos os ácidos graxos saturados, que normalmente são sólidos em temperatura ambiente. A gema do ovo é rica neste tipo de ácido graxo. 
OBJETIVOS 
Conseguir compreender as propriedades dos triacilgliceróis e observar como elas influenciam na sua solubilização e analisar a composição desses lipídeos através de reações de saponificação e precipitação. 
MATERIAIS 
	Materiais 
	Quantidades 
	Ovo 
	4 unidades 
	Óleo de cozinha 
	1 litro 
	Béquer de 50mL 
	12 unidades 
	Tubos de ensaio 
	12 unidades 
	Funil 
	4 unidades 
	Bastão de vidro 
	4 unidades 
	Filtro de papel 
	4 unidades 
	Proveta de 10mL 
	4 unidades 
	Acetona P.A 
	Quantidade suficiente pra análise 
	Solução de hidróxido de potássio alcoólico 5% 
	Quantidade suficiente pra análise 
	Água destilada 
	Quantidade suficiente pra análise 
 
MÉTODOS 
1) Abrir o ovo separando o seu conteúdo em dois béqueres (clara em um, gema em outro), sem romper a membrana que envolve a gema; 
2) Retirar 10mL da gema do ovo colocando-a em outro béquer (n°3), medir na proveta; 
3) No recipiente que colocar essa quantidade de gema, adicione 8mL de acetona; 
4) Com o bastão de vidro homogeneizar a solução até a aglutinação do material; 
5) Lavar o béquer de n°2 (aquele que continha a gema); 
6) Acomodar o filtro de papel juntamente com o funil no béquer 2 de modo a permitir a filtragem do material; 
7) Passar mais 4mL de acetona pelo filtro; 
8) Transferir todo o material filtrado para um tudo de ensaio (Tubo A); 
9) Colocar esse tubo em banho maria até a evaporação da acetona; 
10) Registrar o ocorrido ao material em cada uma das etapas. 
 
Reação de Saponificação: 
1) Despejar 3mL da solução de hidróxido de potássio alcoólico no tubo A; 
2) Em seguida adicione 1mL de óleo de cozinha; 
3) Aqueça o tudo aproximadamente 90°C por 30 minutos; 
4) Registrar os dados. 
RESULTADOS
Nos procedimentos realizados foram encontrados os seguintes resultados:
· É possível observar o processo de separação dos lipídios já no processo de filtração.
· Com todas as misturas que efetuamos, comprovamos a teoria sobre a alta solubilidade lipídica em determinados solventes apesar de não serem solúveis em água.
· Ao utilizarmos um éster (proveniente de um ácido graxo) e uma base (que foi o Hidróxido de potássio) na reação, observamos como a partir daí, ocorre a saponificação formando sabão.
· Observamos que ao averiguar o processo acrescentando a Solução de hidróxido de potássio alcoólico 5% com óleo de cozinha nos lipídeos extraídos e aquecermos a mistura sua textura muda, passa a ter uma textura mais aderente, e quando sacudida conseguimos ver uma formação de espuma acontecendo, o que nos comprova que ocorreu sim uma formação de sabão.
CONCLUSÃO
Conclui-se que a reação de saponificação é um tipo de reação química que ocorre entre um éster e uma base inorgânica ou um sal básico, em termos gerais, a reação de saponificação ocorre quando um éster em solução aquosa de base inorgânica origina um sal orgânico e álcool. Falando quimicamente, seria a mistura de um éster (proveniente de um ácido graxo) e uma base (hidróxido de sódio) para se obter sabão (sal orgânico). Através dela é que se torna possível o feitio do sabão. Praticamente todos os ésteres são retirados de óleos e gorduras, por isso foi possível a saponificação através da nossa prática de caracterização de lipídeos usando a gema de ovo para o feitio do sabão caseiro.
 Os lipídeos são biomoléculas famosas por não serem solúveis em água, no entanto, são solúveis em outros solventes orgânicos apolares. A gema do ovo contém lipídios, que por sua vez, apresentam ácidos graxos em sua estrutura, como as ceras, triacilgliceróis, fosfolipídeos e gligolipídeos. Estes mesmos compostos quando estão em presença de base forte e são aquecidos sofrem hidrólise e produzem sais, como de sódio ou potássio de ácidos graxos (que são os sabões). Por causa disso eles são lipídios saponificáveis (Os lipídios que não contêm ácidos graxos não são saponificáveis), o teste da saponificação identifica a presença de ácido graxo. Resumindo, os Lipídios que contém ácidos graxos reagem com bases fortes e sofrem reação de saponificação. 
Os sabões são o produto final da saponificação, eles possuem afinidade com água porque são anfipáticos, ou seja, eles tem uma cabeça polar e uma cauda apolar. Em meio aquoso, essas moléculas anfipáticas tendem a se agrupar formando as chamadas micelas. Este é o princípio da limpeza de gorduras produzida pelo sabão uma vez que, na superfície da água as moléculas de sabão se orientam com as cabeças para dentro da água e as caudas para fora, o que diminui a tensão superficial da água e cria essa certa afinidade. Por fim, os ácidos graxos dos sabões podem se precipitar por causa da adição de certos ácidos fracos como o ácido acético, pois o ácido graxo é insolúvel em água, ou pela adição de certos sais, pois estes formam sais insolúveis com os ácidos graxos. 
REFERÊNCIAS
Nelson, D. L; Cox, M. M. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 5o ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. 343-363 p.
SOUZA, Líria Alves de. "Reação de saponificação"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/quimica/reacao-saponificacao.htm.
https://pt.slideshare.net/mombacca/lipdios-bioqumica
http://www.guiadenutricao.com.br/lipidios/
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADpido 
Centro Universitário São José de Itaperuna (UNIFSJ)
Laboratório de ciências Físicas e Químicas
Caracterização de Carboidratos
Luísa Souza De Carvalho Kashima 
Romeu Silva Figueira 
Talita Brum De Oliveira
Relatório acerca da prática de caracterização de Carboidratos, orientado pelo Professor Darlan Marum, da disciplina de Bioquímica realizada no curso de Farmácia e Biomedicina.
 
Itaperuna,RJ
2020
INTRODUÇÃO
Os carboidratos, conhecidos também como glicídios ou açúcares, são importantes biomoléculas que constituem a base da nutrição dos organismos não fotossintetizantes. São as biomoléculas mais abundantes na natureza, constituídas principalmente por carbono, hidrogênio e oxigênio.
Eles podem ser classificados como monossacarídeos, polissacarídeos e oligossacarídeos. Sua principal função no nosso organismo é a função energética pois eles são utilizados pelas células para a produção de ATP, fornecendo energia para a realização das atividades celulares. Nos vegetais, o carboidrato de reserva é o amido; nos animais, o carboidrato de reserva é o glicogênio.
O Amido é um carboidrato constituído principalmente de glicose com ligações glicosídicas. Ele é um polissacarídeo constituído por dois outros polissacarídeos estruturalmente diferentes: amilose e amilopectina; e é uma das principais moléculas representantes dos carboidratos de ocorrência laboratorial e também em nosso cotidiano. É o mais comum carboidrato na alimentação humana e é encontrado em grande quantidade de alimentos, como milho, trigo, arroz, batata e mandioca. Através da caracterização de Carboidratos, é possível trazer uma experimentação capaz de identificar a capacidade de interação e afinidade química desses constituintes dele e assim testar algumas de suas propriedades experimentais.
OBJETIVOS
Conseguir compreender o mecanismo de solubilização do amido, caracterizar o amido como um polissacarídeo, caracterizar os monômeros do amido e entender a interação do amido com o iodo. 
MATERIAIS
	Materiais 
	Quantidades 
	Filtros de papel 
	4 unidades 
	Tubos de ensaio 
	12 unidades 
	Pipetas de 5mL 
	4 unidades 
	Béquer de 250mL 
	4 unidades 
	Bastão de vidro 
	4 unidades 
	Solução de amido 
	Quantidade suficiente pra análise 
	Álcool iodado (lugol) 
	Quantidade suficiente pra análise 
	Saliva 
	Quantidade suficiente pra análise 
	Água destilada 
	Quantidade suficiente pra análise 
MÉTODOS 
Reação com iodo + amido (lugol): 
1) Transferir 2mL de solução de amido para o tubo 1; 
2) Adicionar 5mL de água destilada; 
3) Adicionar uma gota de lugol; 
4) Aquecer o tubo a 90°C por 5mim e observar alterações;
5) Deixar o tubo esfriar e observar alterações e registrar o ocorrido; 
Reação com iodo e a presença de saliva:
1) Transferir 2mL de solução de amido para o tubo 1; 
2) Adicionar 5mL de água destilada;
3) Adicionar aproximadamente 3mL de saliva;
4) Deixar o material em repouso por 20min;
5) Adicionar 1 gota de lugol ao precipitado;
6) Observar a diferença de alteração com a reação á cima e registrar o ocorrido.
RESULTADOS
Nos procedimentos realizados foram encontrados os seguintes resultados:
· Ao misturar o amido com a água destilada em um dos tubos, nota-se que o amido não é de fácil solubilização em água, pois ele se mistura parcialmente a agua, mas não forma uma solução.
· Ao pingarmos o Iodo no tubo que contém apenas a água destilada com o amido e aquecer, nota-se instantaneamente que o Iodo possui uma grande alteração com o amido, e isso é facilmente notado devido a sua mudança drástica e rápida de coloração que passa de uma coloração branca fraca, para uma coloração azul escuro intenso. 
· Ao pingarmos o Iodo no tubo que adicionamos a saliva junto com a água destilada e o amido, notamos que a saliva causa alguma alteração nessa interação Amido + Iodo, pois vemos que nada acontece, não há mudança de coloração. 
· Notamos que a presença de amido, é facilmente identificada através de reações químicas.
CONCLUSÃO
Conclui-se que essa coloração observada quando não há a presença de saliva acontece devido a amilose do amido (que é constituído pela amilose e a amilopectina que são macromoléculas formadas a partir da glicose), a amilose é constituída por cadeias simples e macromoléculas de 250 a 300 resíduos de D-glicopiranose, ligadas por pontes glicosídicas α-1,4 que conferem à molécula uma estrutura helicoidal, sendo isso que gera esse resultado nessa mistura da nossa caracterização de carboidratos, isso acontece a partir do ponto em que, como amilose tem uma cadeia muito grande, ela não se mantem em forma linear, com as interações internas essa cadeira começa a ficar numa forma em espiral (como se fosse uma espécie de hélice), que é a estrutura helicoidal. Devido a essas diferenças estruturais, a amilose é mais hidrossolúvel que a amilopectina, e essa característica explica porque o amido é de difícil solubilização.
O interessante disso, é que a partir dessa estrutura começa a surgir uma espécie de espaço vazio no meio desse espiral conforme a estrutura vai se retorcendo, e é justamente esse espaço vazio que possibilita a entrada do Iodo; é esse aprisionamento do iodo nas cadeias lineares da amilose que gera esse complexo de coloração azul intensa, o que, por sua vez, não acontece com a amilopectina, que por possuir uma cadeia ramificada, e ser constituídas por Macromoléculas, menos hidrossolúvelis que a amilose, constituída por cerca de 1400 resíduos de α-glicose ligadas por pontes glicosídicas, ela não consegue adquirir essa forma. 
Moléculas de alto peso molecular (como a amilose e a amilopectina) podem sofrer reações de complexação, com formação de compostos coloridos. A mudança de coloração observada ocorre justamente por causa dessa interação entre o Iodo e a Amilose; que faz com que a energia dos orbitais moleculares sejam alteradas, e com essa mudança de energia geramos uma mudança de coloração, e assim deixamos de ter uma coloração branca e passamos a ter uma estrutura azul intensa. 
A saliva, por sua vez, ao ser misturada com a água e o amido, desfaz essa interação quando o iodo é adicionado, e isso ocorre por causa da atuação da enzima ptialina presente em nossa saliva, que é a enzima responsável por quebrar o amido, e transforma-lo em maltose, que é o primeiro produto obtido durante a digestão do amido pela beta-amilase, e que, por sua vez, não reage com o iodo, ou seja, o amido, que é um polissacarídeo, sem a presença dessa enzima, não pode ser quebrado. 
REFERÊNCIAS
Amido – Wikipédia https://pt.wikipedia.org/wiki/Amido
Carboidrato – Wikipédia https://pt.wikipedia.org/wiki/Carboidrato
Nelson, D. L; Cox, M. M. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 5o ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. 244-249 p.
SOUZA, K. A. F. D.; NEVES, V. A. Pesquisa de polissacarídeos: reação com o iodo. Disponível em: http://www.fcfar.unesp.br/alimentos/bioquimica/praticas_ch/teste_amido.htm

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