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Mariana Alves – 5º período 
 Dermatologia 
Cistos 
 
Cistos epidérmicos 
 
 
 
Ocorre pela proliferação das células 
epidérmicas produtoras de queratina no 
interior da derme. Por algum motivo as 
células epidérmicas adentram na derme. 
Os motivos são: oclusão do folículo 
pilossebáceo ou a implantação (por trauma 
ou forma embrionária) de células 
epidérmicas na derme. 
 
São classificados como nódulos de 
tamanhos variados, móveis, podem ser 
únicos ou múltiplos, intradérmicos ou 
subcutâneo e pode ter orifício central com 
saída de material queratinoso (geralmente 
tem odor forte) 
 
Sintomatologia quando ocorre a inflamação 
– paciente tenta espremer e as vezes 
rompe a capsula dos cistos causando 
inflamação e dor 
 
Regiões mais comuns: face, fronte, regiões 
temporais, pescoço e tronco superior. 
 
Histopatologia: parede do cisto é composta 
de epiderme normal, sem cones epiteliais 
e seu conteúdo é de queratina. 
 
Diagnostico diferencial: lipoma, 
esteatocistoma multiplex e cisto pilar. 
 
Cisto triquilemal ou pilar 
 
 
 
Esférico, contendo queratina, parede é 
composta de epitélio semelhante a bainha 
externa do folículo piloso. 
 
São classificados como nódulos dérmicos, 
móveis, em couro cabeludo, face, pescoço 
e tronco 
 
Sintomatologia quando ocorre inflamação 
 
Histopatologia: parede de células 
epidérmicas cuboidais, sem camada 
granulosa e sem pontes intercelulares, 
contendo material queratinoso amorfo. 
 
 
Mariana Alves – 5º período 
 Dermatologia 
Diagnostico diferencial: cisto epidérmico, 
esteatocistoma multiplex e lipomas. 
 
Tratamento 
 
Se o cisto estiver inflamado tem que 
drenar e fazer antibioticoterapia. 
 
Se o cisto não estiver inflamado o paciente 
pode deixar ou retirar, fazer excisão 
completa com cápsula (se alguma parte da 
capsula ficar pode gerar um novo cisto). 
 
Esteatoma múltiplo 
 
 
 
Múltiplos cistos contendo sebum. 
Autossômico dominante. 
 
Região mais comum: tronco e algumas 
vezes nos membros. 
 
Eventualmente esses cistos podem 
inflamar e supurar. 
 
Histopatologia: parede pregueada de 
células epidérmicas ligadas a estruturas 
anexais, glândulas sebáceas e folículos 
imaturos ou estruturas écrinas. 
 
Diagnóstico diferencial: cisto epidérmico e 
pilares, comedões fechados, tumores de 
glândulas sudoríparas, cisto veloso eruptivo 
e lesões císticas da acne. 
 
Tratamento: excisão 
 
Lúpia 
 
 
 
Cistos epidérmicos de localização no 
escroto, grandes lábios e couro cabeludo 
 
Seu tamanho pode ser de milímetros a um 
centímetro. Formações névicas, 
hereditárias e que surgem na vida adulta. 
 
Milio 
 
 
 
Mariana Alves – 5º período 
 Dermatologia 
Tumores minúsculos e esbranquiçado de 1 
a 2 mm. 
 
Eles ocorrem pela obstrução dos folículos 
pilossebáceos ou sudoríparos e formam 
uma pequena massa queratinosa. 
 
Existem dois tipos: espontâneo (aparece 
sem a pele estar lesionada) e secundário a 
cicatrizes. 
 
Tratamento: abertura com ponta de agulha 
e retirada da massa. 
 
Cisto dermoide 
 
 
Nódulos subcutâneos de 1 a 5cm em áreas 
de fenda embrionária (periorbitárias, 
pescoço, supraesternal, sacral e perineal) 
 
Quando aparece na região sacrococcígea é 
chamado de cisto pilonidal 
 
Cápsula epidérmica com anexos 
rudimentares, massa de sebo e queratina 
e as vezes pelos, cartilagens e osso. 
 
Tratamento: exérese cirúrgica 
 
Cisto veloso eruptivo 
 
 
 
Múltiplas pápulas foliculares 
hiperpigmentadas que simulam comedões. 
Aparece frequentemente em tronco e 
extremidades de crianças e jovens. 
 
Histopatologia: parede composta de epitélio 
estratificado escamoso com granulosa fina 
contendo queratina e pelos velus. 
 
Eles são cistos derivados de folículos 
pilosos velus. 
 
Diagnostico diferencial: esteatocistoma 
multiplex, erupções acneiformes, queratose 
folicular e foliculite perfurante. 
 
Tratamento: não há nenhum que seja 
efetivo, porém pode utilizar isotretinoína 
tópica ou sistêmica. 
 
Cisto mixóide ou sinovial 
 
 
 
Mariana Alves – 5º período 
 Dermatologia 
Causado pela alteração focal do tecido 
conjuntivo dérmico com superprodução de 
ácido hialurônico. Pode também se iniciar 
a partir de um trauma. 
 
Sua característica é de um nódulo de 
consistência cística, comumente na 
superficial dorsal das falanges distais dos 
quirodáctilos e pododáctilos. 
 
Histopatologia: degeneração mixomatosa 
do tecido conjuntivo rico em ácido 
hialurônico PAS positivo e pode ou não 
estar envolto em uma pseudo cápsula 
fibrosa. 
 
Tratamento: drenagem e infiltração com 
triancinolona (corticoide), nitrogênio 
líquido, excisão cirúrgica, bisturi elétrico. 
Em algumas vezes é necessário mais de 
um tratamento porque é recidivante.

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