Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
BMF III – Fisiologia Módulo 5 - Aula 1 Cecilia Antonieta 82 A 1 ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL DO SN DIVISÃO FUNCIONAL SN CENTRAL CÉREBRO tálamo e hipotálamo. CEREBELO responsável pelo equilíbrio do corpo, tônus e vigor muscular, orientação espacial, coordenação dos movimentos. TRONCO ENCEFÁLICO MESENCÉFALO recepção e co- ordenação da contração muscular, postura corporal. PONTE manutenção da postura corporal, equilíbrio e tônus muscular. BULBO controle dos batimentos cardíacos, movimen- tos respiratórios e da deglutição. MEDULA ESPINAL partem 31 pares de nervos raquidia- nos. Capaz de elaborar respostas rápidas em situações emergência, sem interferência do encéfalo. SN PERIFÉRICO SN Autônomo (vegetativo): Simpático, Parassimpático e SN Entérico. Nervos e gânglios vegetativos. Sistema somatomotor. CÉLULAS NERVOSAS NEURÔNIOS 86 bilhões. Células excitáveis constituídas por quatro regiões mor-fológicamente distintas: corpo celular (soma), dendri-tos, axônio e terminal pré-sináptico. CÉLULAS DA GLIA Células estreitamente associadas aos neurônios, asse- guram suporte estrutural e metabólico. Maior quantida- de que os neurônios. ASTRÓCITOS cérebro e medula, manutenção de um am- biente químico adequado para a função dos neurônios. OLIGODENDRÓCITOS em volta dos axônios, mieliniza- ção dos axônios, importante para a propagação dos PAs. *Célula de Schwann- neuroglia periférica. MICROGLIA células de defesa. CÉLULAS EPENDIMÁRIAS recobrem o sistema ventricu- lar no SNC. Plexo coroide. METABOLISMO DO SNC Difusão facilitada. CÉLULAS ENDOTELIAIS GLUT1 (mais pesada). ASTRÓCITOS GLUT 1 (mais leve). NEURÔNIOS GLUT3. TEORIA ANLS Troca de lactato entre astrócitos e neurônios. Glutamato vai da fenda sináptica, em cotransporte com o sódio, para o astrócitos. O excesso de sódio “ativa” Na/K ATPase, que demanda energia. Glicose que entra é metabolizada formando ATP e lactato, esse é transpor- tado para os neurônios (MCT- transportadores e monocarboxilato) onde é convertido em piruvato para produção rápida de energia. SNC MEDULA 8 raízes nervosas cervicais. PARTE DORSAL entrada da informação sensitiva e PARTE VENTRAL saída da informação motora. ENCÉFALO CORPO CALOSO conecta um hemisfério ao outro. LOBOS OCCIPTAL córtex visual primário. TEMPORAL área auditiva e área de associação auditi- va. Área de Wernicke- compreensão das palavras faladas. PARIETAL córtex somestésico e motor primário, e área sensorial primária. Córtex somatossensorial. FRONTAL córtex motor primário. Córtex pré-frontal (emoções, memória), faz parte do sistema límbico. Área de broca- vocalização. Estado vegetativo SN simpático e parassimpático mantém as funções básicas vegetativas. BMF III – Fisiologia Módulo 5 - Aula 1 Cecilia Antonieta 82 A 2 Os pedúnculos cerebelares estão fixados no tronco encefálico. EQUILÍBRIO NÚCLEOS VESTIBULARES recebem a informação de se a cabeça está em movimento e se o movimento é de aceleração ou rotação. Otólito (pedras de carbonato de cálcio) estão presentes no utrículo e no sáculo (base do aparelho vestibular), quando a cabeça está em movimento elas vão para os canais semicirculares. Células ciliadas do utrículo e do sáculo indicam a aceleração linear da cabeça. MICROAMBIENTE CEREBRAL BARREIRA HEMATOENCEFÁLICA Se a barreira está danificada sangue entra nos ventrícu- los. ESTRUTURA MACROSCÓPICA ESTRUTURA CELULAR Células endoteliais unidas por tight junctions, membra- na basal, pericito, astrócitos (prolongamentos astrocitá- rios). BARREIRA HEMATOLIQUÓRICA MENINGES Delicadas membranas que revestem e protegem o SNC. MENINGES dura máter, aracnóide e pia-máter. LÍQUIDO CEFALORAQUIDIANO (LCR) Volume 150ml, renovado 4x por dia. Síntese central e reabsorção periférica. FUNÇÕES MECÂNICA amortecimento de choques e lu- brificação medular. METABÓLICA discreta função na nutrição e eliminação dos produtos do catabolismo cerebral. GRANULAÇÕES ARACNÓIDEAS protusões meníngeas revestidas por endotélio. Têm função de válvula, quan- do aumenta a pressão do LCR, as vilosidades aumentam sua superfície de troca e promovem a absorção. A absorção também ocorre nas vilosidades aracnóideas espinhais em contato com o plexo venosos epidural e adjacente as raízes dos nervos espinais. As superfícies de absorção localizam-se no recesso meníngeo das raí- zes nervosas da coluna vertebral. LCR vai para o sangue. COMPOSIÇÃO menor quantidade de glicose, aminoáci- dos, proteínas, colesterol, ácido úrico e ureia que o plasma. CIRCULAÇÃO ventrículos laterais → 3º ventrículo → 4º ventrículo → espaço subaracnoídeo → medula espinal. COLETA entre L4-L5. INDICAÇÕES processos infeccio- sos do SN e seus envoltórios, leucemia e linfomas, imunodeficiências, hemorragia sub-aracnoidea. SISTEMA GLINFÁTICO Ação semelhante ao sistema linfático durante o sono REM. FUNÇÕES clearence de resíduos macroscópicos, ajuda na distribuição da glicose. Túneis perivasculares: formados por células da astróglia, promovem eficiente eliminação de detritos, solutos, proteínas solúveis e seus metabólicos do SNC. Fluxo osmótico direciona o material em direção às veias. MODELOS JOVENS LCR entra no parênquima cerebral através de vias periarterais, flui pelo espaço perivascular, retira solutos e se esvazia nas vênulas para ser absorvido. IDOSOS drenagem é menos eficiente, astrócitos mais reativos e menor quantidade de aquaporinas, que ficam despolarizadas nos prolongamentos astrocitários. Quando o há coleta de LCR e ele sai em jato significa que a PIC (pressão intra-craniana) está muito alta. Falta de sono atrapalha a limpeza e promove o acúmulo de placas betamiloides (Alzheimer). BMF III – Fisiologia Módulo 5 - Aula 1 Cecilia Antonieta 82 A 3 ALZHEIMER depósito de placas beta-amilóides no espa- ço perivascular e menos aquaporinas 4, se isso aconte- cer no hipocampo há perda de memória. BHE fica mais aberta, pois os dedritos geram atrito e inflamação. DOENÇAS NEURODEGENERATIVAS decorrente de pro- cesso inflamatório.
Compartilhar