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Membrana Plasmática Fisiologia A 1

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FISIOLOGIA VETERINÁRIA 
MEMBRANA PLASMÁTICA 
o Estrutura extremamente fina que separa 
uma célula da outra e de seu meio 
externo 
o Regula a passagem de substâncias para 
dentro e para fora da células 
o Diferenciam-se na espessura, nas funções 
e na composição química. São 3 os tipos: 
o Protéica: 76% proteína, 24% lipídios (alta 
funcionalidade). Ex: membranas 
mitocondrial interna, dos tilacóides e 
procariontes. 
o Plasmática: 50% lipídeos, 50% proteínas. 
Ex: membrana mitocondrial externa e 
membranas eucariontes em geral e dos 
eritrócitos. 
o Mielínica: 79% lipídeos, 17% proteína e 
3% carboidratos (isolante). Ex: bainha de 
mielina dos neurônios. 
 
FUNÇÕES DA MEMBRANA PLASMÁTICA 
o Comunicação: comunicação através de 
seus receptores 
o Gradiente eletroquímico: produz um 
gradiente elétrico e químico entre o lado 
de dentro/fora 
o Forma e proteção 
o Permeabilidade seletiva: permite a 
passagem de certas substâncias e 
restringe outras. 
 - solubilidade a lipídios 
 - tamanho 
 - carga 
 - presença de canais e transportadores 
 
COMPOSIÇÃO QUÍMICA 
Dupla camada de fosfolipídios e proteínas. 
Outras substâncias como colesterol, glicolipídios 
e glicoproteínas. 
 
LIPÍDIOS DE MEMBRANA 
Existem em 3 tipos: 
o FOSFOLIPÍDEOS : são moléculas 
anfipáticas (polar/apolar) 
o GLICOLIPÍDEOS: (carboidrato+lipídeo) 
componente de receptores celular 
o COLESTEROL: que se encaixa entre os 
fosfolipídeos e confere rigidez à MP, 
diminuindo a funcionalidade. As células 
vegetais apresentam outros esteróis (não 
o colesterol) 
 
 
 
PROTEÍNAS DE MEMBRANA 
Existem em 2 tipos: 
o INTEGRAIS OU INTRÍNSECAS, são 
fortemente associadas aos lipídeos 
(difícil remoção); penetram através 
da dupla camada. 
o Funções : transportadoras 
(carreadoras) 
 receptores (hormônios, 
nutrientes, anticorpos, drogas) 
o PERIFÉRICAS OU EXTRÍNSECAS, 
estão fracamente associadas aos 
lipídeos, não atravessam a 
bicamada. 
 
 
GLICOCÁLISE: GLICOPROTEÍNAS E 
GLICOLIPÍDIOS 
o São marcadores de identidade celular 
o Permite o reconhecimento de outras 
células semelhantes de um determinado 
tecido, limitando o seu crescimento por 
inibição de contato. 
o Marcadores responsáveis pelos grupos 
sanguíneos (MN e ABO) 
o Ação imunogênica, proteção, adesiva, 
inibição por contato, reconhecimento 
celular 
 
 
TRANSPORTE ATRAVÉS DAS 
MEMBRANAS 
FUNÇÕES: 
o Incorporação de novas substâncias para o 
metabolismo celular (nutrição); 
o Eliminação de restos metabólicos 
(excreção); 
o Eliminação de substâncias especiais para 
o metabolismo extracelular (secreção). 
o E também funções especiais como: 
polarização de membrana (pela bomba 
de sódio e potássio) 
o Defesa celular (pela fagocitose em 
leucócitos). 
o Equilíbrio hídrico 
o Controle da turgescência celular também 
estão presentes (pela difusão ou osmose) 
 
PROCESSOS PASSIVOS: As substâncias movem-
se através de um gradiente de concentração de 
uma área de alta concentração, para uma de 
baixa concentração ( a favor do gradiente); não 
há gasto de energia (ATP) pela célula. 
Podem ocorrer por: 
1. DIFUSÃO SIMPLES: através da bicamada 
Movimento das moléculas ou íons, devido a sua 
energia cinética, de uma área de alta concentração 
para uma de baixa concentração até que seja 
alcançado um equilíbrio. 
2. DIFUSÃO FACILITADA: 
Difusão de moléculas maiores e insolúveis em lipídios 
através da MP com a ajuda de proteínas de 
membrana como carreadoras. Ex.: glicose , galactose 
e alguns a.a. 
o A velocidade da difusão facilitada depende da 
diferença de concentração de substâncias 
nos dois lados da membrana, da quantidade 
de carreadores disponíveis e da velocidade 
com que as reações se processam. 
o No caso da glicose, a velocidade de sua 
difusão é grandemente aumentada com a 
presença de maior quantidade de insulina, 
hormônio secretado pelo pâncreas. Não se 
sabe, ainda, se o efeito da insulina está no 
aumento dos carreadores ou no aumento da 
velocidade de processamento das reações 
químicas entre a glicose e o carreador. 
 
OSMOSE: É um fenômeno de difusão em presença de 
uma membrana semipermeável. Nele, duas soluções 
de concentrações diferentes estão separadas por 
uma membrana que é permeável ao solvente e 
praticamente insolúvel ao soluto. Há, então, 
passagem do solvente de onde está em maior 
quantidade (solução hipotônica) para onde está em 
menor quantidade (solução hipertônica). 
Exemplo de hemácia: 
 
 
PROCESSOS ATIVOS: As substâncias movem-se 
contra um gradiente de concentração de uma área de 
baixa concentração para uma de alta concentração; a 
célula gasta energia (ATP). 
A- TRANSPORTE ATIVO: 
- Há hidrólise de ATP para produção de energia. 
- Emprego de transportadores: 
BOMBAS IÔNICAS: Mecanismos que 
transportam íons: 
Na e K ATPase: mantém o potencial negativo no 
interior celular, como fora explicado 
anteriormente. Ex.: neurônios 
 H ATPase : mantém o pH em mitocôndrias e 
lisossomos. 
Ca ATPase: membranas do retículo 
sarcoplasmático e eritrócitos. 
H e K ATPase: membranas parietais do estômago 
 
COTRANSPORTE: 
É o transporte conjunto de duas moléculas ou 
íons ou íon e molécula através da membrana. 
Se ambos são transportados no mesmo sentido é 
chamado SIMPORTE. Ex: glicose e insulina. 
Se os dois vão em sentido oposto é chamado de 
ANTIPORTE. Ex. Bomba de Sódio e Potássio. 
 
TRANSPORTE EM QUANTIDADE 
Os processos citados anteriormente só 
transportam moléculas pequenas ou quantidade 
pequenas de substâncias. 
Macromoléculas ou células inteiras são 
transportadas através da membrana pelos 
processos de ENDOCITOSE (entrada) E 
EXOCITOSE (saída). Na prática são os processos 
de FAGOCITOSE, PINOCITOSE E EXOCITOSE. 
ENDOCITOSES: 
-Fagocitose: englobamento de partículas sólidas 
(pseudópodes). 
-Pinocitose: englobamento de líquidos (canal de 
pinocitose). 
 
EXOCITOSE: as substâncias são exportadas da 
célula por um processo de endocitose reversa. 
 
 
ESPECIALIZAÇÕES DA MEMBRANA 
INTERDIGITAÇÕES - São especializações cuja 
função é aumentar a superfície de aderência 
entra as células. 
DESMOSSOMOS - São máculas de aderência 
celular, formadas por queratina ou outra 
proteína estrutural, para aumentar a adesão. Ex.: 
epitélio das mãos e dos pés 
MICROVILOSSIDADES – especialização que 
aumenta a superfície de contato da célula . Ex. 
epitélio do intestino delgado 
JUNÇÕES COMUNICANTES - Junções tipo fenda, 
são formadas por moléculas de conexina, que 
permitem a passagem de íons e moléculas 
pequenas . Em vegetais são chamados de 
plasmodesmos. 
JUNÇÕES ADERENTES - Também chamadas de 
ancoradores, formam a zônula de aderência. São 
faixas contínuas, eletrondensas, que possuem 
MF de actina e cadeirinas. 
JUNÇÃO OCLUSIVA - Também chamadas de 
bloqueadoras, formam a zônula de oclusão. São 
faixas contínuas para vedação, que impedem a 
ampla difusão e a volta de substâncias após uma 
passagem através da MP. Forma-se pela 
interação entre duas membranas. 
 
BIOELETROGÊNESE: EXCITABILIDADE 
Capacidade de gerar e alterar a diferença de 
potencial elétrico através da membrana. 
Propriedade exclusiva de algumas células: 
Neurônios, células musculares esqueléticas, lisas 
e cardíacas. 
Essas células possuem diferença de potencial de 
60 mV, sendo que a face interna da membrana 
citoplasmática é negativa em relação à externa. 
Se o neurônio for estimulado com corrente 
elétrica, o voltímetro registrará respostas de 
alteração transitória do potencial da membrana, 
ou seja, em forma de ondas de despolarização de 
baixa amplitude ou na forma de um potencial de 
ação conforme a intensidade do estimulo. A 
excitabilidade é causada por movimentos de íons 
através da membrana citoplasmática. 
Potencial de ação: alteração transitória na 
diferença de potencial elétrico da membrana de 
neurônios ( e decélulas musculares) cuja duração 
e amplitude são fixas. 
As células excitáveis em REPOUSO ou em 
ATIVIDADE geram e propagam impulsos elétricos 
denominados de potenciais de ação. 
Mecanismos iônicos do potencial de repouso: 
Potencial de repouso: diferença no potencial de 
membrana das células excitáveis na ausência de 
estímulo. 
A face interna é negativa em relação à externa. 
O gradiente de concentração criado é mantido 
através da pressão osmótica. 
Se ela for bloqueada por uma droga o gradiente 
se dissipará. 
O gradiente favorece fluxos passivos de íons 
através da membrana. No repouso a 
permeabilidade da membrana aos íons é 
diferente. 
K+: altamente permeável 
Na+: praticamente impermeável mas não 100% 
Cl-: altamente permeável 
Ca++: praticamente impermeável 
Proteínas eletricamente carregadas: 
impermeantes. 
O potecial de equilíbrio do íon K é o principal 
responsável pela geração do potencial de 
repouso das células nervosas (e demais células). 
A distribuição diferencial de cargas ocorre 
somente entre as faces interna e externa da 
membrana. O fluxo de íons K é ínfima em relação 
a sua concentração (não há mudanças na 
concentração de K). 
 
A permeabilidade ao Na é baixa mas ele tende a 
entrar; o K tende a sair para fora e cria dipolo; 
responsável pela determinação e manutenção do 
gradiente químico de Na e K. 
 
Mecanismos iônicos do potencial de ação 
Estimulando o neurônio (e1, e2 e e3) ocorrerá 
alterações transitórias no potencial de 
membrana. 
O potencial de ação é um evento elétrico 
transitório no qual ocorre a completa inversão da 
polaridade elétrica da membrana. 
Etapas do Potencial de ação: 
Despolarização 
Ápice (ação) 
Repolarização 
Hiperpolarização 
Ao longo do axônio há canais iônicos de Na e K 
com comportamento sensíveis a mudança de 
voltagem. 
Repouso: fechados, mas a alteração de voltagem 
na membrana causa a sua abertura temporária 
(abre-fecha). 
A abertura causa fluxo resultante passivo de 
determinados íons e, como conseqüência, 
mudanças no potencial elétrico. 
Tipos de canais: canais de Na na voltagem 
dependente 
Rápidos (abrem-se primeiro) 
Canais de K voltagem dependentes 
Lentos (abrem-se depois) 
 
Canais de sódio voltagem dependentes: dois 
tempos 
 
Canais de potássio voltagem-dependentes 
 
 
FISIOLOGIA DO TECIDO NERVOSO 
Neurônio = corpo celular + prolongamentos 
Direção do impulso nervoso dos dendritos para o 
axônio. 
Possuem bainha de mielina (células de schwann 
a forma) 
EXTRA 
INTRA 
Na
+
 
K
+
 
Na
+
 
K
+
 
(Ativo) 
Bomba 
Na
+
K
+
 
K
+
 
K
+
 
Na
+
 
Na
+
 
++++++++ 
- - - - - - - - 
++++++++ 
- - - - - - - - 
 
A troca de impulsos nervosos ocorre de modo 
saltatório. 
Os neurônios geram e propagam impulsos 
elétricos. Eles decodificam o aumento ou 
redução da intensidade do estímulo em função 
da freqüência dos impulsos elétricos. A 
amplitude do potencial de ação de cada célula 
excitável é variável. 
 
 
Excitação e Inibição Sináptica 
PPSE – Potencial Pós-Sináptico Excitatório 
Ocorre quando houver aumento de –65mV para 
–45mV por exemplo. Quando houver esta 
mudança para um valor menos negativo, 
dizemos que houve um potencial pós-sináptico 
excitatório, o PPSE. Neste caso o PPSE = + 20mV. 
Para que esta diferença de potencial ocorra, deve 
haver somação (descargas simultâneas de muitas 
terminações). 
PPSI – Potencial Pós-Sináptico Inibitório 
Ocorre abertura dos canais de cloreto – Estes 
íons fluem para o interior e os canais de potássio 
abrem-se fluindo para o exterior. Aumentará o 
grau de negatividade, a este evento chamamos 
de hiperpolarização. Haverá assim uma inibição 
neuronal (de –65mV para –70mV). O PPSI tem 
valor de –5mV 
 
 
 
POTENCIAL DE AÇÃO NAS FIBRAS SEM MIELINA 
O PA é gerado na zona de gatilho do neurônio e 
sempre se propaga no sentido da despolarização. 
A propagação bidirecional é evitada devido ao 
período refratário do PA. 
O PA se propaga ao longo do axônio sem 
decremento de sinal, i.e., o sinal é fiel do início 
até o final da fibra. 
 
 
 
POTENCIAL DE AÇÃO NAS FIBRAS MIELINIZADAS 
O PA só se desenvolve nos nódulos de Ranvier. 
Sob a bainha não há canais iônicos. Propriedade: 
aumento na velocidade de condução do impulso 
nervoso. 
Quanto maior o calibre maior a velocidade de 
condução. 
 
Doenças que causam a perda de mielina afetam 
a velocidade de condução do impulso nervoso. 
Redução na velocidade da condução nervosa. 
 
CÉLULAS DA GLIA 
• São células lábeis capazes de exercer uma 
importância vital aos neurônios, sendo a 
principal função a Nutrição. 
• Não produzem potencial de ação. 
• Encontram-se em numero maior que os 
neurônios no tec. nervoso 
 
 
QUANTO A POSIÇÃO: 
NEURÔNIO AFERENTE 
Conduz o impulso nervoso do receptor para o 
SNC. 
 Responsável por levar informações da superfície 
do corpo para o interior. 
Relaciona o meio interno com o meio externo. 
NEURÔNIO EFERENTE 
Conduz o impulso nervoso do SNC ao efetuador 
(músculo ou glândula). 
NEURÔNIO INTERNUNCIAL OU DE ASSOCIAÇÃO 
INTERNEURÔNIO 
Faz a união entre os dois tipos anteriores. O 
corpo celular deste está sempre dentro do SNC. 
 
SINAPSES 
São pontos de união entre as células nervosas e 
entre estas e as células efetoras (músculo ou 
glândula). 
 
 
QUANTO A LOCALIZAÇÃO: 
CENTRAIS => Localizadas no cérebro e medula 
espinhal 
PERIFÉRICAS => Gânglios e placas motoras 
QUANTO A FUNÇÃO: 
EXCITATÓRIAS 
INIBITÓRIAS 
QUANTO AS ESTRUTURAS ENVOLVIDAS 
AXO-SOMÁTICA 
AXO-DENDRÍTICA 
AXO-AXÔNICA 
DENDRO-DENDRÍTICAS 
 AXO-SOMÁTICA-DENDRÍTICA 
 
EFEITO DA ALCALOSE E ACIDOSE SOBRE AS 
SINAPSES 
ACIDOSE → anestésicos em geral, deprimem; 
Assim como ficar respirando CO2 para se 
acalmar, isso gera acidose respiratória. 
ALCALOSE → estimula, deixa mais ativo; podem 
gerar convulsões. 
EFEITO DA TEMPERATURA SOBRE AS SINAPSES 
ALTAS TEMPERATURAS → estimula as sinapses, 
o que pode levar a convulsões (ex: convulsão 
febril) 
BAIXAS TEMPERATURAS → deprimem as 
sinapses o que pode levar ao coma. 
*VASODILATAÇÃO: sonolência; menos sangue 
para o coração. 
VASOCONSTRIÇÃO: aumento do fluxo sanguíneo 
por conta do frio → pisar do gelado após acordar 
estimula o enchimento rápido da bexiga, 
resultando na vontade de urinar. 
 
NEUROTRANSMISSORES 
São substâncias encontradas em vesículas 
próximas as sinapses, de natureza química 
variada, que ao serem liberadas pela fibra pré-
sináptica na fenda sináptica estimulam ou inibem 
a fibra pós-sináptica. 
CLASSE I Acetil colina 
CLASSE II Noradrenalina (neurônios pós-
ganglionares; fazem só essa sinapse específica); 
Adrenalina (medula da adrenal; hormônio 
derivado de um neurotransmissor; passa para a 
corrente sanguíneo e afeta todo o organismo e 
não só uma sinapse); Dopamina e Serotonina 
(TIROSINA →DOPA→ DOPAMINA 
→NORADRENALINA→ ADRENALINA) 
CLASSE III Aminoácidos: GABA (gamma-
aminoButyric Acid), Glicina, Glutamato. 
CLASSE IV: Peptídeos (hormônios derivados de 
proteínas): Hipotalâmicos hipofisários, de ação 
intestinal (inibitórios) e cerebral e outros. 
 
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO 
Constituído por nervos cranianos e espinhais 
com seus gânglios associados e as terminações 
nervosas. 
NERVOS ESPINHAIS 
São aqueles que fazem conexão com a medula 
espinhal e são responsáveis pela inervação do 
tronco, membros e parte da cabeça. 
Saem aos pares da medula, a cada espaço 
intervertebral 
Homem = 8C, 12T, 5L, 5S, (2 Coc) 
Bovinos = C7, T13, L6, S5, Co 18-20 
Equino = C7, T18, L6, S5, Co 15-21 
Cães = C7, T13, L7, S3, Co 20-23 
 
NERVOS ESPINHAIS 
(Relacionados ao sistema simpático – que 
estimula) 
São formados pela união das raízes dorsal e 
ventral, formam o tronco, saem pelo forame 
intervertebral e logo em seguida formamos 
ramos anteriores e posteriores. 
 
Entram nervos sensitivos na medula pela raiz 
dorsal e saem nervos motores pela raiz ventral. 
 
NERVOS CRANIANOS 
(relacionados com o parassimpático, que 
deprime) 
São os que fazem conexão com o encéfalo 
(cérebro, cerebelo e tronco encefálico). 
Estes nervos sensoriais ou motores servem à 
pele, músculos da cabeça e órgãos especiais dos 
sentidos. São 12 pares. 
 
Nervo olfatório 
Nervo óptico 
Nervo oculomotor = motor ocular comum 
Nervo patético 
Nervo trigêmeo 
Nervo abducente = motor ocular externo 
Nervo facial 
Nervo vestibular = auditivo 
Nervo glossofaríngeo 
Nervo vago = pneumogástrico 
Nervo acessório = espinhal 
Nervo hipoglosso 
*O vago é o único dos craniais que vai para todo 
corpo. 
A maioria faz conexão com o tronco encefálico 
(Exceções: Olfatório com telencéfalo e o Óptico 
com o diencéfalo) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO 
Controle e manutenção de um ambiente interno 
estável (homeostase), em resposta a flutuações 
nas condições internas e variações induzidas por 
estímulos externos. 
Componente eferente do SN visceral, ou seja, é o 
sistema motor periférico destinado ao 
suprimento nervoso dos músculos cardíaco e liso 
e glândulas, estando sujeito a controle reflexo e 
cerebral. O sistema nervoso autônomo regula 
funções subconscientes tais como: pressão 
arterial, frequência cardíaca, motilidade 
intestinal e o diâmetro pupilar. 
Pode ser dividido em SIMPÁTICO e 
PARASSIMPÁTICO com base na origem 
anatômica de seus neurônios pré-ganglionares 
e nos neurotransmissores liberados no órgão 
alvo. 
Sistema nervoso autônomo auxilia no estado 
neurovegetativo; faz com que o organismo volte 
às condições basais como aumento ou 
diminuição da respiração ou freqüência cardíaca. 
SNA opera por reflexos viscerais; Sinais sensitivos 
de partes do corpo enviam impulsos ao centro 
medular, tronco encefálico, ou hipotálamo que 
transmitem respostas reflexas as víceras para 
controlar sua atividade; 
O SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO É DIVIDIDO 
EM: 
SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO 
Relacionado com a resposta sistêmica como luta 
ou fuga; fluxo sanguíneo para os tecidos. 
SISTEMA NERVOSO PARASSIMPÁTICO 
Responsável pelo repouso e digestão. Ele e o 
simpático funcionam como uma gangorra, 
quando um está ativo, o outro é inativado. É um 
controle antagonista (sistema excitatório + 
sistema inibitório; ocorre na maioria dos órgãos 
internos; exemplo a freqüência cardíaca). 
SISTEMA NERVOSO ENTÉRICO 
O entérico inerva o trato digestório; plexos 
intramurais como o mioentérico; possui 
quimioreceptores e coordena a motilidade, 
absorção e digestão. O sistema nervoso 
simpático e parassimpático podem atuar no 
sistema nervoso entérico. 
Entre as camadas musculares do trato 
gastrointestinal está o plexo entérico. São 2 
plexos situados no TGI que somam 80 a 100 
milhões de neurônios. Plexo mioentérico ou de 
auerbach: situado entre as camadas musculares 
circular e longitudinal. Plexo submucoso ou de 
Meissner: entre a mucosa e camada circular. 
 
Apenas simpático: controle tônico; ou aumenta 
ou diminui. Glândula sudorípara e músculo liso 
de vasos sanguineos. 
Apenas parassimpático: glândulas lacrimais. 
A resposta do tecido alvo pode depender, além 
do tipo de inervação, do tipo de receptor de 
membrana: 
 
REGULAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO 
AUTÔNOMO: 
CENTROS DE CONTROLE AUTÔNOMO 
HIPOTÁLAMO: Balanço hídrico, temperatura e 
fome 
PONTE: respiração, FC e PA. 
BULBO: respiração. 
 
CÓRTEX CEREBRAL SISTEMA LÍMBICO = VIAS 
DESCENDENTES = RUBORIZAR, DESMAIAR (ao ver 
uma agulha), FRIO NO ESTÔMAGO. 
REFLEXOS MEDULARES – PODEM OCORRER SEM 
ESTÍMULO ENCEFÁLICO = MICÇÃO, DEFECAÇÃO, 
EREÇÃO PENIANA (funções corporais 
normalmente influenciadas pelas vias do 
encéfalo). 
 
ESTRUTURA 
 
 
 
 
 
COMPARAÇÃO DAS VIAS SIMPÁTICAS E 
PARASSIMPÁTICAS 
-Neurotransmissores e receptores. 
 
ACETILCOLINA = FIBRAS COLINÉRGICAS 
NORADRENALINA = FIBRAS ADRENÉRGICAS 
CATECOLAMINAS (ADRENALINA E 
NORADRENALINA) MEDULA DA SUPRARENAL 
 
SÍNTESE DE NOREPINEFRINA, SUA REMOÇÃO E 
DURAÇÃO DA AÇÃO: 
A síntese começa no axoplasma da terminação 
nervosa adrenérgica, mas só é completada no 
interior das vesículas: 
 
Na medula supra-renal, essa seqüência continua 
por mais uma etapa, para transformar cerca de 
80% da norepinefrina em epinefrina, da seguinte 
maneira: 
 
MEDULA DA GLÂNDULA SUPRA-RENAL 
Células cromafins = neurônios pós-ganglionares 
simpáticos modificados. 
 
 
METABOLIZAÇÃO E RECICLAGEM DA 
NOREPINEFRINA 
 
 
 
 
JUNÇÃO NEUROEFETORA – 
NEUROTRANSMISSOR É LIBERADO NO FLUIDO 
INTERSTICIAL (não existe placa motora; na junção 
mio-meural) – DIFUSÃO PARA OS RECEPTORES 
PRÓXIMOS OU DISTANTES – LIBERAÇÃO DIFUSA 
(1 neurônio pós-ganglionar afeta grande área do 
tecido alvo). 
MECANISMO DE AÇÃO DOS 
NEUROTRANSMISSORES: 
ATIVAÇÃO DO SEGUNDO MENSAGEIRO: 
conforme a célula alvo os neurotransmissores 
agem sobre receptores que regulam as 
concentrações intracelulares de: 
Ca, AMPc e GTP. 
Substâncias parecidas podem inativar umas às 
outras, portanto não dê medicamentos com a 
mesma ação. 
 
Os efeitos relativos da norepinefrina e da 
epinefrina sobre os diferentes órgãos efetores 
são determinados pelos tipos de receptores 
existentes nesses órgãos. 
 
ÓRGÃO 
EFETOR 
RESPOSTA 
PARASSIMPÁTI
CA 
RESP. 
SIMPÁTICA 
PUPILA CONSTRIÇÃO DILATAÇÃO 
(alfa) 
GL. 
SALIVARES 
SECREÇÃO 
H20 
MUCO, 
ENZIMAS (alfa 
e B2) 
CORAÇÃO DIMINUI FC AUMENTA A 
TAXA E FORÇA 
DE 
CONTRAÇÃO 
(beta1) 
ARTERIOLA
S E VEIAS 
 CONSTRIÇÃO 
E DILATAÇÃO 
(alfa e B2) 
PULMÃO CONTRIÇÃO 
DE 
BRONQUIOLO
S 
DILATAÇÃO DE 
BRONQUIOLO
S (B2) 
TRATO 
DIGEST. 
AUMENTA A 
MOTILIDADE E 
SECREÇÃO 
DIMINUI // 
(A1 E B2) 
PÂNCREAS 
EXÓCRINO 
AUMENTA 
SECREÇÃO 
ENZIMAS 
DIMINUI (A) 
PÂNCREAS 
ENDÓCRIN
O 
ESTIMULA 
SECREÇÃO 
INSULINA 
INIBE // (A) 
MEDULA 
ADRENAL 
 SECRETA 
CATECOLAMI
NAS 
RINS AUMENTA A 
SECREÇÃO DE 
RENINA (B1) 
BEXIGA LIBERA URINA RETÉM (A1 E 
B2) 
TECIDO 
ADIPOSO 
 DEGRADAÇÃO 
GORDURAS 
(B) 
GL. 
SUDORÍPAR
AS 
TRANSPIRAÇÃ
O 
GENERALIZAD
A 
TRANSP. 
LOCALIZADA 
(A) 
 
TERMINAÇÕES NERVOSAS SENSITIVAS 
Estruturas morfologicamente mais simples e 
localizadas em todo o corpo podendo ser 
classificadas como livres ou encapsuladas. 
LIVRES – percepção e sensação da dor 
ENCAPSULADAS 
1 Corpúsculo de Meissner: tato e pressão. Pele 
das mãos e pés. 
2 Corpúsculo de Vater Paccini: sensibilidade 
vibratória. Tecido celular subcutâneo das mãos e 
pés, peritônio, cápsulas viscerais, etc. 
3 Corpúsculo de Krause: frio. Derme, conjuntiva, 
mucosa da língua e genitais externos. 
4 Corpúsculo de Ruffini: calor. Derme, 
conjuntiva, mucosa da língua e genitais externos. 
 
ESPECIAIS 
Estruturas de morfologia mais complexa e que 
fazem parte dos órgãos especiais dos sentidos 
localizados na cabeça. Exemplo: botões 
gustativos (gustação), órgão de Cori (audição), 
mácula estática e crista ampular (equilíbrio), 
cones e bastonetes (visão), receptores olfativos 
(olfação). 
 
TERMINAÇÕES NERVOSAS MOTORAS 
SOMÁTICAS: terminam em músculo estriado 
esquelético (movimento voluntário). 
VISCERAIS: terminam em músculo liso, cardíaco, 
glândulas (SNA). 
 
RECEPTORES SENSORIAIS 
CONCEITO DE RECEPTORES: Pequenas estruturas 
localizadas em todo o organismo com a finalidade de 
captar estímulos e transforma-los em potencial de 
ação 
MECANORRECEPTORES → sensações de TATO e 
posição pelo deslocamento do corpo, sensações 
mecânicas. 
TERMORRECEPTORES → estímulos térmicos por 
toda pele, mais concentrados na região face, pés 
e mãos. 
ALGIRRECEPTORES OU NOCICEPTORES → 
detectam lesões nos tecidos, químicas e físicas 
(dor). 
PROPRIORRECEPTORES OU CINESTÉSICOS→ nas 
cápsulas articulares transmitem noção do ângulo 
formando nas articulações noções de 
movimento. 
EXTERORRECEPTORES → na superfície do corpo 
capta estímulos provenientes do ambiente como 
a LUZ, CALOR, SONS. Ex: órgãos do olfato, visão, 
audição, paladar. 
INTERORRECEPTORES → captam condições 
internas do corpo. Ex: PH, pressão osmótica, 
temperatura, composição química do sangue. 
VISCERORRECEPTORES → captam as sensações 
viscerais. 
 
TIPOS DE RECEPTORES 
BULBO PILOSO → detecta movimento de objetos 
sobre a superfície do corpo, o mínimo 
movimento qualquer pelo do corpo. TATO LEVE 
CÉLULAS EM CONE E BASTONETE → para as 
sensações visuais 
TERMINAÇÕES NERVOSAS LIVRES → 
encontrados em toda pele e outros tecidos, 
detectam TATO, PRESSÃO VERTICAL E DOR. 
SEIOS CAROTÍDEOS E SEIOS AÓRTICOS → pressão 
sanguínea e taxa de oxigênio. 
CORPÚSCULO DE PACCINI → abaixo da pele e 
profundamente nos tecidos. Detectam vibração 
e pressão em alta freqüência. TATO PROFUNDO 
E PRESSÃO. 
CORPÚSCULO DE RUFFINI → sensação de calor 
CORPÚSCULO DE KRAUSE → sensação de frio 
CORPÚSCULO DE MERCKEL → sinais contínuo 
TATO GROSSEIRO parcialmente adaptável. 
CORPÚSCULO DE MEISSNER → abundantes em 
papilas dérmicas, pele (dedos), na mucosa da 
língua e outras. Adaptam-se em fração de 
segundos TATO LEVE E VIBRAÇÕES DE BAIXA 
FREQUÊNCIA. 
BOTÕES GUSTATVOS → distribuídas na 
superfície da língua. 5 sensações gustativas 
básicas: doce, salgado, azedo, unami e amargo. 
FUSO MUSCULAR → variação no comprimento 
do músculo 
APARELHO TENDINOSO DE GOLGI → reflexos 
musculares: alfinetada e calor ajudam a manter 
equilíbrio e postura. 
CÉLULAS CORTE → determinações auditivas 
CÉLULAS OLFATÓRIAS → sensações do olfato 
(odor) permite: percepção de substâncias 
dissolvidas no ar para animais terrestres e na 
água para animais aquáticos. 
 
CAMPO RECEPTOR: ÁREA DE ATUAÇÃO DO 
RECEPTOR 
NÚMERO DE RECEPTORES X TAMANHO DE ÁREA 
Quanto mais receptores, menor é a área de 
alcance individual. Quando menos receptores, 
maior a área de alcance. 
 
 
 
ADAPTAÇÃO DOS RECEPTORES 
RECEPTORES DE ADAPTAÇÃO RÁPIDA OU 
TÔNICOS → estímulo prolongado e constante o 
receptor se adapta parcialmente ou 
completamente. Exemplo: receptores auditivos, 
corpúsculo de Paccini, bulbo piloso. 
RECEPTORES DE ADAPTAÇÃO LENTA → se 
adaptam lentamente ou nunca se adaptam. 
Exemplo: tônus muscular dos membros 
inferiores. 
 
INFORMAÇÃO SENSORIAL 
MODALIDADE: define a qualidade da sensação, 
isto é, se é TATO, PRESSÃO, DOR. 
INTENSIDADE: relacionada com o número de 
receptores atingidos. 
LOCALIZAÇÃO DO ESTÍMULO: feita por 
interneurônios específicos existentes no córtex 
cerebral, na pele, dedos, lábios. 
Sensações de um lado do corpo entram na 
medula sobem, passam pelo tronco, cruzam o 
lado oposto para serem analisadas. 
 
DIFERENTES SENSAÇÕES CAPTADAS NA 
PERIFERIA → chegam na medula espinal sobem 
e constituem linhas → as linhas se agrupam e 
constituem sistemas de transmissão → passam 
pelo tronco indo ao tálamo até o córtex cerebral. 
Com exceção da via ótica e olfativa todas as 
demais fazem sinapse no tálamo antes de chegar 
ao córtex. 
 
SISTEMAS DE TRANSMISSÃO 
SISTEMA COLUNAR DORSAL: 
Sensações precisas como o tato, conduzido por 
fibras mielinizados, conduz informações em alta 
velocidade. As duas fibras cruzam-se no bulbo. 
SISTEMA ESPINO TALÂMICO: 
Sensações não confiáveis, tato violento, 
sensações térmicas e dor. Ex: cócegas, conduzido 
por fibras sem mielina, conduz informações em 
baixa velocidade. O cruzamento das fibras dá-se 
na medula. 
 
ARCO REFLEXO 
É uma resposta do Sistema Nervoso a um 
estímulo, qualitativamente invariável, 
involuntária, de importância fundamental para a 
postura e locomoção do animal e para examinar 
clinicamente o Sistema Nervoso. 
É A UNIDADE FISIOLÓGICA DO SISTEMA 
NERVOSO. 
COMPONENTES BASICOS - Todos os arcos reflexos 
contem 5 componentes básicos necessários para sua 
função normal. 
1 - RECEPTOR - captam alguma energia ambiental 
e a transformam em Potencial de Ação (EX: luz na 
retina, calor, frio e pressão na pele; estiramento 
pelos receptores do fuso muscular) 
2 - NERVO SENSORIAL - Conduz o P.A. do receptor 
até a sinápse no SNC entrando na medula pela 
raiz dorsal. 
3 - SINAPSE - podendo ser monossinaptica ou 
polissinaptica 
4 - NERVO MOTOR - conduz o P.A. do SNC para o 
órgão efetuador saindo da medula pela raiz 
ventral. Transforma um impulso elétrico em 
ação mecânica. 
5 - ORGAO ALVO OU EFETUADOR - normalmente 
é um músculo 
Os reflexos podem ser usados para avaliar 
clinicamente o Sistema Nervoso, pois quando se 
testa um reflexo, em verdade se está testando 
seus componentes básicos. 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS REFLEXOS 
REFLEXO SEGMENTAR, MONOSINÁPTICO OU 
SIMPLES 
Percorre um único segmento do SNC. 
1 REFLEXO PATELAR 
2 REFLEXO MIOTÁTICO 
 
REFLEXO INTERSEGMENTAR OU POLISINÁPTICO 
Percorre múltiplos segmentos do SNC. 
1 PROPRIOCEPÇÃO CONSCIENTE 
2 REFLEXO DA RETIRADA 
3 REFLEXO DE COÇAR DO CÃO. 
REFLEXOS BULBARES 
Reflexos VITAIS, centros nervosos. 
1 - Reflexos Respiratórios 
2 - Reflexos Vasomotores 
3 - Reflexos Cardiomotores 
4 – Reflexo da Deglutição 
5 – Reflexo do Vômito 
6 – Reflexo Osmorregulatório 
 
REFLEXOS MEDULARES 
Proprioceptivos - originam de receptores nos 
músculos e tendões 
Exteroceptivos - originam de receptores 
cutâneos geralmente derivados da pressão e dor 
EXEMPLOS DE REFLEXOS MEDULARES 
PROPRIOCEPTIVOS 
1 - R.PATELAR - percussão do tendão medial reto 
da patela leva a contração do quadríceps femoral 
2 - R. SUPRACARPIANO - percussão do tendão do 
músculo extensor carpo-radial leva a extensão da 
articulação carpiana 
3 - REFLEXO SUPRA TARSAL - percussão do 
tendão do músculo tibial cranial leva a flexão da 
articulação tarsal 
Estes reflexos são mais visíveis em pequenos 
animais 
 
EXEMPLOS DE REFLEXOS MEDULARES 
EXTEROCEPTIVOS 
1 - R. DA CRUZ - Contrações da musculatura 
cutânea muito evidente nos eqüinos e menos em 
bovinos 
2 - R. ·COSTAL - Flexão da coluna torácica ao 
beliscar o lombo dos eqüinos e bovinos 
3 - R. DE COÇAR - quando se estimula regiões do 
tórax e abdome do cão 
4 - R. DA CAUDA - a cauda curva-se ventralmente 
quando a parte ventral desta é estimulada 
5 - R. ESCROTAL - contração da bolsa escrotal por 
frio ou toque 
6 – R. PUPILAR – contração quando incide luz 
 
SISTEMA NERVOSO CENTRAL PODE SER DIVIDIDO 
EM 6 REGIÕES: 
1- MEDULA ESPINHAL 
Conduz estímulos motores do encéfalo para as 
porções distais e estímulos sensitivos das partes 
distais para o encéfalo 
2 - BULBO ou MEDULA OBLONGA 
Contém vários núcleos motores de nervos 
cranianos e centros autônomos que controlam o 
coração, a respiração, pressão sanguínea, reflexo 
da tosse, da deglutição e do vômito. Centros 
vitais: Centro Vasomotor, Centro Respiratório, 
Centro da Tosse, Centro da deglutição, Centro do 
Vômito 
3 – PONTE 
Contém grande quantidade de neurônios que 
retransmite informações dos hemisférios 
cerebrais para o cerebelo garantindo a 
coordenação dos movimentos pretendidos e 
reais. Participa da regulação da respiração 
4 – MESENCÉFALO 
Importante para o movimento ocular e o 
controle postural subconsciente e contem a 
FORMAÇÃO RETICULAR que regula a consciência. 
Dispõe de um sistema de conexão dos sistemas 
auditivos e visual 
 
5 – DIENCÉFALO 
Tálamo - estação de relé que processa os 
estímulos sensoriais que se projetam para o 
córtex cerebral e estímulos motores 
provenientes do córtex cerebral para o tronco 
encefálico e a medula espinhal. 
Hipotálamo - Regula o S.N.A., hipófise, a 
temperatura corporal, a ingestão de alimentos e 
o equilíbrio hídrico. (centro termorregulador, 
centro da fome e da sede) centro 
osmorregulador) 
6 - HEMISFÉRIOS CEREBRAIS 
Formados pelo Córtex cerebral, Substância 
branca subjacente e Gângliosda base. Contém 
estruturas associadas as funções sensoriais e 
motoras superiores e à consciência 
 
 
 
NEURÔNIO MOTOR SUPERIOR 
São todos aqueles neurônios do SNC que 
influenciam no funcionamento do neurônio 
motor inferior. O neurônio motor superior 
começa no cérebro mas emite axônio longo que 
percorre a medula espinhal para fazer sinapse 
com o neurônio motor inferior. 
Eles se dividem em 3 subgrupos: 
PIRAMIDAL: Desencadeamento do movimento 
voluntário, hábil, aprendido 
EXTRAPIRAMIDAL: Sua maior importância é Iniciar 
o tônus muscular extensor postural, antigravitacional 
subconsciente. 
CEREBELO: Também importante na coordenação 
dos movimentos da cabeça e olhos na observação do 
movimento de um objeto. Coordena os movimentos 
iniciados pelos dois subgrupos anteriores. Ele 
compara o movimento pretendido com o movimento 
real e os ajusta. Permite o planejamento e a 
execução dos movimentos 
É responsável pela manutenção da postura, 
coordenação dos movimentos da cabeça e dos 
olhos 
 
NEURÔNIO MOTOR INFERIOR 
É o neurônio cujo corpo celular e dendritos estão 
localizados no SNC e cujo axônio se estende 
através dos nervos periféricos para fazer sinapse 
com as fibras musculares esqueléticas. 
 
SISTEMA PIRAMIDAL 
TRATO CORTICO-ESPINHAL - As fibras partem do 
córtex e vão até a medula espinhal contralateral 
influenciando os neurônios motores inferiores 
espinhais. 
TRATO CORTICO-BULBAR - As fibras partem do 
córtex e vão até o bulbo influenciando os 
neurônios motores inferiores do tronco cerebral 
para os músculos da cabeça. 
TRATO CORTICOPONTINOCEREBELAR - As fibras 
partem do córtex cerebral e fazem sinapse na 
ponte com um segundo neurônio que vai ao 
córtex cerebelar informar o cerebelo do 
movimento pretendido pelo córtex cerebral para 
que este faça os ajustes necessários. 
* lesão do sistema piramidal causa fraqueza 
muscular contralateral a área lesada 
(Hemiparesia)

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