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BMF III – Histologia Módulo 5 – Aulas 1 e 2 Cecilia Antonieta 82 A 1 SISTEMA NERVOSO DIVISÃO ANATÔMICA CENTRAL encéfalo e medula. PERIFÉRICO nervos cranianos, espinais e periféricos, e gânglios. FUNCIONAL SOMÁTICO funções voluntárias. AUTÔNOMO inervação motora involuntária eferente e inervação sensitiva aferente a partir das vísceras. PARASSIMPÁTICO e SIMPÁTICO. COMPOSIÇÃO Pouca MEC. NEURÔNIOS Unidade funcional do SN. DIVISÃO MORFOLÓGICA BIPOLAR um axônio e um dendrito, associado à receptores de sentidos especiais. PSEUDOUNIPOLAR um prolongamento, o axônio, que se bifurca próximo ao corpo celular em dois ramos axônicos longos. MULTIPOLAR um axônio e dois ou mais dendritos. Nn. motores (musculatura esquelética, cérebro e da retina) e interneurônios. FUNCIONALMENTE SENSORIAIS/AFERENTES trans- mitem impulsos dos receptores para o SNC. MOTOR/EFERENTES transmitem impulsos do SNC ou dos gânglios para as células efetoras. INTER-NEURÔNIOS/DE ASSOCIAÇÃO formam rede de comunicação e integração entre os neurônios sensiti- vos e motores. Células de Purkinje (cerebelo), célula piramidal (cérebro). COMPONENTES CORPO CELULAR porção dilatada, contém núcleo e organelas. Quantidade abundante de RER e ribossomos livres. Corpúsculos de Nissl: pilhas de RER. AXÔNIO único, prolongamento longo, transmite impulsos do corpo celular para a sinapse. DENDRITOS prolongamentos mais curtos que transmi- tem impulsos da periferia. CÉLULAS DA GLIA Células de sustentação. SNP CÉLULAS SATÉLITE formato arredondado ou pa- vimentoso com pouco citoplasma e poucos prolonga- mentos celulares. Formam camadas isolando corpos celulares nos gânglios, mantendo um microambiente controlado que possibilita trocas metabólicas. Ao redor de cada corpo celular se vê o núcleo dessas células. *Nas lâminas procurar um com núcleo e nucléolo evidente. CÉLULAS NEURÓGLIAS ENTÉRICA morfo e funcional- mente parecidas com astrócitos. CÉLULAS DE SCHWANN arredondadas com núcleo arredondado (em repouso), tende a ter núcleo mais a- longado, parte mais retilínea e região mais abaulada o- posta (atividade). Isola fibras axônicas não mielinizadas. Uma célula de Schwann produz um fragmento de mielina. Nó de Ranvier: espaços entre as regiões mielinizadas. Mielinização superfície da célula de Schwann torna- se polarizada e passa por transformações para isolar a fibra axônica, isola o núcleo da célula até circundar a fibra e emite projeção da membrana que fica próximo da fibra, mesaxônio interno. Célula de Schwann enrola várias vezes na fibra. Citoplasma vai sendo expulso, forma membrana que dobra e indica que o enovelamento terminou- mesaxônio externo. Durante o processo de empacotamento ficam, em algumas regiões, espaços com resquício de citoplasma (incisura) para manter contato com o axônio e ajudar na nutrição. BMF III – Histologia Módulo 5 – Aulas 1 e 2 Cecilia Antonieta 82 A 2 Axônio amielínico: invaginam-se em recessos da célula de Schwann. SNC OLIGODENDRÓCITOS núcleo arrendando e pou- co conteúdo citpoplasmático, quantidade variável de prolongamentos. Os múltiplos prolongamentos podem mielinizar um único axônio ou vários axônios próximos. Tendem a formar cordões celulares. ASTRÓCITOS sustentação, nutrição, neoplasia, metás- tase, regeneração neuronal, reabsorção, limpeza do te- cido e formação da barreira hematoencefálica. PROTOPLASMÁTICOS predominantes na substância cinzenta. Têm núcleo mais denso, as vezes mais pavi- mentoso, menor quantidade de citoplasma, prolonga- mentos mais espessos e bem ramificados. FIBROSOS predominantes na substância branca. Núcleo mais arredondado e prolongamentos que tendem a ser finos, delgados, pouco ramificados e relativamente retos. MICRÓGLIA núcleo alongado/pavimentoso, pouco ci- toplasma, prolongamentos delgados e pouco ramifica- dos. CÉLULAS EPENDIMÁRIAS camada única de células cúbicas ou colunares, revestem as cavidades do SN preenchidas por líquido. O formato depende do estado funcional. Apoiadas na lâmina basal e na superfície apical são ciliadas e justapostas. Especializações basais (mantém adesão), apicais (cílios e microvilosidades) e laterais. SNP NERVO Fibras, células de Schwann, células imunes, tecido adiposo. ENDONEURO tecido conjuntivo frouxo que circunda cada fibra de axônio. Fibras colágenas correm paralela- mente às fibras nervosas. Além dos fibroblastos há linfócitos e macrófagos. *Núcleos arredondados: macrófagos. Núcleos achatados: células de Schwann. PERINEURO membrana de tecido conjuntivo denso (es- pecializado) não modelado, fibras elásticas e colágenas. Delimitam um conjunto de fascículos nervosos. *Corado em rosa mais claro. EPINEURO tecido conjuntivo denso não modelado, fibras colágenas mais espessas. Circunda o nervo periférico e preenche os espaços entre os fascículos nervosos. Pouco vascularizado. Em nervos de maior calibre há tecido adiposo associado. GÂNGLIO Corpo celular de neurônios, células satélites e axônios. Muitos neurônios pseudounipolares. Regiões com acúmulo de corpo celular e outras com fibras nervosas. Acúmulo de células satélites entre um e outro. PLEXO DE MEISSNER submucosa. AUERBACH mioentérico (muscular). Acúmulo de células satélite devido à forma de corte. SINAPSE Junções especializadas entre neurônios, que facilitam a transmissão de impulso. TIPOS AXOAXÔNICA entre axônios. AXODENDRÍTICA entre axônio e dendrito. No SNC, algu- mas possuem espinhos dendríticos, projeção dinâmica que contém filamentos de actina, sua função está asso- ciada à memória em longo prazo e ao aprendizado. AXOSSOMÁTICA entre axônio e corpo celular. SNC Envoltórios Estendem seus prolongamentos até a lâmina basal da pia-máter, formando a glia limitante, barreira relativamente impermeável que circunda o SNC. BMF III – Histologia Módulo 5 – Aulas 1 e 2 Cecilia Antonieta 82 A 3 MENINGES DURA MATER camada espessa de tec. conjuntivo denso modelado continua com externamente com o periósteo do crânio. Extensões semelhantes a folhetos na superfície interna formam as divisões entre as partes do encéfalo, dão suporte às partes dentro da cavidade craniana e levam a aracnóide-mater para as partes mais profundas. No canal vertebral, as vértebras têm seu próprio periósteo, e a dura-máter forma um tubo separado que circunda a medula espinal. SEIOS VENOSOS DURAIS espaço revestidos de endotélio, atuam como principais canais para o retorno de sangue do encéfalo, recebem sangue das veias cerebrais principais e o levam até as veias jugulares internas. ARACNÓIDE tec. conjuntivo denso não modelado, não é vascularizada, forma trabéculas compostas de fibras de tecido conjuntivo frouxo contendo fibroblastos alonga- dos, por onde passam os vasos. Trabéculas conectam o espaço subaracnóideo que contém o LCR. PIA MATER fina, tecido conjuntivo frouxo diferenciado, células imunes (mastócitos, linfócitos, macrofagos), fibroblastos diferenciados. Contínua com o folheto de tecido conjuntivo perivascular dos vasos do encéfalo e medula espinal. A superfície interna da pia-máter e as trabéculas são cobertas por fina camada de epitélio pavimentoso; Aracnóide e pia fundem-se ao redor dos nervos cranianos e espinais quando saem da dura-mater. CEREBELO Forma regiões de sulcos e pregas. Divido em córtex SUBSTÂNCIA CINZENTA MOLECULAR adjacente à pia- máter, células em cesto, neurônios granulares (células estreladas entremeadas na arborização, ramificam em forma de T), arborização dendrítica de Purkinje grande. CAMADA DE CÉLULAS DE PURKINJE neurônio integrativo/associativo, corpos das células de Purkinje. GRANULAR bem cheia, vários núcleos celulares de neurônios os menores. Axônios das células de Purkinje. Regiões de condensação dos corpos celulares. SUBSTÂNCIA BRANCA fibras axônicasmielinizadas e células da glia. MEDULA ESPINHAL SUBSTÂNCIA CINZENTA corpos celulares, dendritos e axônios e neuroglia central. NÚCLEOS agrupamento de corpos celulares neuronais com fibras e neuroglia. CORNO VENTRAL acúmulo de corpos celulares de neurônios motores (pontinhos pretos). DORSAL rica em fibras sensitivas dos gânglios sensitivos, neurônios pesudounipolares. CANAL CENTRAL CÉLULAS EPENDIMARES colunares e baixas ou curtas. Características epiteliais, revestimento que isola o canal e atividade secretora (LCR), cílios voltados para a parte interna. SUBSTÂNCIA BRANCA axônios (fibras mielinizadas), células da glia. Mais palidamente corada – organelas citoplasmáticas = saída do axônio. CÉREBRO SUBSTÂNCIA CINZENTA formato e quantidade dos corpos celulares. PLEXIFORME/MOLECULAR menor quantidade de núcleos celulares, pequenos neuronios, micróglia, celulas da glia e fibras - Mais palidamente corada. Maior quantidade de dendritos. BMF III – Histologia Módulo 5 – Aulas 1 e 2 Cecilia Antonieta 82 A 4 GRANULOSA EXTERNA neuronios menores (estrelado), pouca arborização e menores. PIRAMIDAL EXTERNA predominância de neurônios piramidais. GRANULOSAR INTERNA maior quantidade de copos celulares de neurônios de menor tamanho. PIRAMIDAL INTERNA menor quantidade de corpos celular de neurônio. neurônios de maior tamanho, multipolares. MULTIFORME/SUBSTÂNCIA BRANCA (MEDULAR) maior número de e corpos celulares de neurônios com diferentes morfologias. BARREIRA HEMATOENCEFÁLICA ZÔNULAS DE OCLUSÃO entre as células endoteliais, vedam eficientemente e impedem a ocorrência de difusão simples de solutos e líquido para dentro do tecido neural. Há evidências de que a integridade de uma zônula depende do funcionamento normal dos astrócitos associados à ela. PÉS VASCULARES DO ASTRÓCITOS estreita associação com a lâmina basal endotelial, desempenham papel na manutenção da homeostasia da água no tecido encefálico. ASTRÓCITOS liberam fatores solúveis que aumentam as propriedades da barreira e o conteúdo proteico das zônulas de oclusão. O2, CO2 e algumas moléculas lipossolúveis penetram facilmente. As substâncias que atravessam a parede do capilar são transportadas ativamente por endocitose mediada por receptores específicos. ÓRGÃOS CIRCUNVENTRICULARES Situados ao longo do terceiro e quarto ventrículos cerebrais, onde a barreira é ineficaz ou ausente. Envolvidos na coleta de materiais circulantes no sangue geralmente excluídos pela barreira hematoencefálica e na informação ao SN sobre a existências dessas substâncias. Importante na regulação da homeostasia dos líquidos corporais e no controle da atividade neurossecretora do SN. ÓRGÃOS glândula pineal, eminência mediana, órgão subfornicial, área postrema, órgão subcomissural, órgão vascular da lâmina terminal e lobo posterior da hipófise. MEMBRANA X LÂMINA BASAL LÂMINA entre tecido conjuntivo e células epitelias, composta de colágeno e glicoproteínas. MEMBRANA fibras reticulares + lâmina. REFERÊNCIAS ROSS, Michel H.; PAWLINA, Wojciech. Ross histologia: texto e atlas: correlações com biologia celular e molecular. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. http://www.ufrgs.br/livrodehisto/pdfs/4Nervoso.pdf http://www.ufrgs.br/livrodehisto/pdfs/4Nervoso.pdf
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