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TECIDO NERVOSO | @queroresumo_

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Bárbara Lorena @queroresumo_ | 1 
 
Sistema Nervoso 
 
O tecido nervoso está distribuído pelo corpo 
e interligado formando assim o sistema 
nervoso 
 
Anatomicamente é dividido em dois: 
1. Central: encéfalo e medula espinhal 
Partem os estímulos e chegam as sensações 
2. Periférico: nervos e gânglios nervosos 
Conduzem a corrente nervosa. 
 
FUNÇÕES 
Detecta, transmite, analisa e utiliza 
informações geradas pelos estímulos 
Atua como um sistema de integração que 
coordena as funções dos vários órgãos 
especializados. 
 Receber informações do meio 
ambiente (meio externo) através dos 
sentidos e do meio interno; 
Calor, luz, modificações químicas e energia 
mecânica, etc. 
 Processamento de informações; 
 Elaborar respostas sob a forma de 
ações, sensações e informações 
cognitivas – Transmissões; 
 Organiza e coordena direta ou 
indiretamente o funcionamento de 
quase todas as funções do organismo 
(motoras, viscerais, endócrinas e 
psíquicas). 
 
O sistema nervoso estabiliza as condições 
intrínsecas do organismo, como pressão 
sanguínea, tensão de oxigênio (O2) e de gás 
carbônico (CO2), teor de glicose, de 
hormônios e pH do sangue, além de 
participar dos padrões de comportamento, 
como os relacionados com alimentação, 
reprodução, defesa e interação com outros 
seres vivos. 
COMPOSIÇÃO 
 Pouca matriz extracelular (10 a 20% 
do volume total do encéfalo); 
 Não tem fibras; 
 Contém apenas glicosaminoglícanos 
(estrutura em gel que permite a 
difusão de nutrientes e metabólitos 
entre os capilares e as células 
nervosas). 
 
É composto basicamente por células 
 Neurônios: recepção, transmissão e 
processamento de informação; 
 Células da glia: sustentação dos 
neurônios e outras funções como 
defesa. 
 
NEURÔNIOS 
Unidade estrutural e funcional do tecido 
1. Corpo celular 
2. Dendritos 
3. Axônio 
 
Figura 1: Estrutura do neurônio. Fonte: Mundo 
Educação Uol 
Bárbara Lorena @queroresumo_ | 2 
 
 Corpo celular (ou pericárdio) onde 
está contido o núcleo celular; 
 Dendritos são prolongamentos 
responsáveis em receber estímulos; 
 Axônio são prolongamentos únicos 
especializados na condução e 
transmissão de impulsos. 
Funções: recepção, transmissão e 
processamento de estímulos. 
 
É uma célula altamente especializada onde a 
sua propriedade de excitabilidade e 
condução são as bases para o 
funcionamento do sistema nervoso. 
 
 
 
Figura 2: Representação do neurônio em microscopia 
eletrônica. Fonte: JUNQUEIRA, L. C. U.; CARNEIRO, J. 
Histologia Básica - Texto & Atlas, 13ª Ed. 
 
TIPOS DE ACORDO COM A FUNÇÃO 
1. Motores; 
2. Sensoriais; 
3. Interneurônios. 
 
Motores: condução de impulsos para órgãos 
efetores (glândulas e fibras musculares) 
Sensoriais: recepção de estímulos (podendo 
ser do ambiente externo); 
Interneurônios: Conexão entre neurônios 
(formação de circuitos). 
Tipos de acordo com a morfologia 
1. Bipolar 
2. Multipolar 
3. Pseudounipolar 
 
Bipolar: Possui apenas um axônio e um 
dendrito. Gânglio coclear, retina e mucosa 
olfatória. 
 
Multipolar (mais comum): possui mais de dois 
prolongamentos celulares. 
 
Pseudounipolar: Possui um prolongamento 
único, que se divide em dois. Gânglios 
sensoriais espinais. 
 
Figuras 3, 4 e 5. Representação da morfologia dos 
neurônios. Fonte. Mundo Educação Uol 
 
Corpo celular 
 Forma variável (estrelado, fusiforme, 
ovóide, etc) a depende do local e da 
função 
 Núcleo celular dentro do corpo 
 Reticulo endoplasmático rugoso 
desenvolvido 
 Ribossomos livres conferem a 
basófilia ao citoplasma do corpo 
celular 
Bárbara Lorena @queroresumo_ | 3 
 
 Corpúsculos de Nissl: RE rugoso + 
Ribossomos 
 Grande quantidade de mitocôndrias 
 É o centro trófico do neurônio 
(produção de neurotransmissores – 
recebem e integram estímulos) 
 Intensa síntese proteica e gasto de 
energia 
 
DENDRITOS 
Centro trófico da célula 
 Geralmente são numerosos, 
principalmente, nos neurônios 
multipolares 
 Apresenta ramificações dessa 
forma, pode fazer conexão com 
vários neurônios 
Ficam mais finos (delgados) conforme 
se ramificam 
 Núcleo esférico, central e pouco 
corado com nucléolo evidente 
 Ao final apresenta espinhas ou 
gêmulas (processamentos dos sinais a 
partir da modificação e interação 
com essa superfície de membrana) 
 Recebem os estímulos de outros 
neurônios 
 Funções: receber e integrar 
estímulos do meio ambiente, células 
epiteliais sensoriais ou de vários 
outros neurônios e conduz ao copo 
celular. 
 
AXÔNIO 
 Prolongamento único, delgado, bem 
longo e com diâmetro constante 
 A maioria possui bainha de mielina 
(revestimento lipídico que acelera o 
transporte de estímulos). 
 Funções: especializado em conduzir os 
impulsos do corpo celular para as 
células efetoras. 
Regiões: 
 Cone de implantação no corpo celular 
(diversos Microfilamentos e 
Microtúbulos) 
 Porção final: telodendro, possui os 
ramos colaterais 
 Botão sináptico: contato com a célula 
seguinte 
 Terminação eferente: condução do 
impulso podendo gerar respostas 
 
Sistema Nervoso central 
Ocorre a segregação dos componentes 
neuronais 
 Substância cinzenta: corpos celulares 
 Substância branca: prolongamentos 
 
 
 
Figura 6. Distribuição das substâncias. Figura 7. 
Componentes de um neurônio motor. Fonte: 
JUNQUEIRA, L. C. U.; CARNEIRO, J. Histologia Básica - 
Texto & Atlas, 13ª Ed. 
Bárbara Lorena @queroresumo_ | 4 
 
CÉLULAS DA GLIA 
 
 
 
1. Astrócitos 
2. Oligodendrócitos 
3. Células da micróglia 
4. Células ependimárias 
 
Apresentam cerca de dez células da glia 
para cada neurônio, porém, são muito 
menores dessa forma, são pouco visíveis 
nos cortes histológicos. 
 
ASTRÓCITOS 
 Muito numerosos; 
 Morfologia estrelada 
 Núcleo grande e ovóide (eucromatina 
e nucléolo central) 
 Citoplasma com proteína ácida 
fibrilar glial (filamento intermediário 
exclusivo dessas células) 
 Comunicação por junções GAP 
 De acordo com a quantidade e 
tamanho do prolongamento são 
classificados em dois tipos: 
 Protoplasmáticos (muitos 
prolongamentos são encontrados na 
substância cinzenta) 
 Fibrosos (prolongamentos em menor 
quantidade, porém mais longos, são 
encontrados na substância branca) 
 Possui pés vasculares (ligação dos 
neurônios aos capilares e a pia-máter) 
impedindo a passagem de 
macromoléculas (controle da 
composição iônica e molecular do 
meio extracelular – homeostase). 
 Funções: sustentação, manutenção da 
homeostase e regulação da atividade 
neuronal. 
 
Figura 8: Astrócitos. Fonte: JUNQUEIRA, L. C. U.; 
CARNEIRO, J. Histologia Básica - Texto & Atlas, 13ª Ed. 
 
OLIGODENDRÓCITOS 
 Menores e com poucos 
prolongamentos 
 Substância cinzenta: próximos aos 
corpos celulares neuronais 
 Substância branca: envolvem os 
axônios 
 Função: produção da bainha de mielina 
Bainha de mielina: envolvimento do axônio 
com prolongamentos da membrana 
plasmática dos oligodendrócitos 
Porção sem a bainha: nódulo de ranvier 
(condução rápida; saltos). 
 
Figura 9: Oligodendrócitos. Fonte: JUNQUEIRA, L. C. U.; 
CARNEIRO, J. Histologia Básica - Texto & Atlas, 13ª Ed. 
 
CÉLULAS DA MICRÓGLIA 
 São as menores células da glia - 
pequenas e alongadas, formando 
prolongamentos curtos e irregulares; 
 Núcleo alongado na forma de bastão 
Sistema Nervoso Central 
Bárbara Lorena @queroresumo_ | 5 
 
 Predomínio de lisossomos no 
citoplasma da célula 
 Presentas nas substâncias cinzenta e 
branca do SNC 
 Funções: fazem parte do sistema 
mononuclear 
(macrófragos especializados) 
 Apresentam antígenos, secreção de 
citocinas e remoção de resto 
neuronais. 
 
Figura 10: Micróglia. Fonte: JUNQUEIRA, L. C. U.; 
CARNEIRO, J. Histologia Básica - Texto & Atlas, 13ª Ed. 
 
CÉLULAS EPENDIMÁRIAS 
 São células epiteliais colunares que 
podem apresentar especializações 
como microvilos e cílios. 
 Revestem os ventrículos cerebrais e 
o canal centralda medula espinhal 
 Produção do líquido cefalorraquidiano 
Podem se organizar em plexo coroide 
(possuem microvílos, com zônulas de oclusão 
e lâmina basal) responsável pela produção do 
líquor e transporte de substâncias. Formado 
por células ependimárias ao redor de um 
tecido conjuntivo frouxo. 
 
 
 
 
1. Células Satélites 
2. Células de Scwann 
 
Células satélites 
 São células pequenas e achatadas 
 Possui um núcleo heterocromático 
 Está presente ao redor dos corpos 
celulares dos gânglios nervosos 
 Função: manter um microambiente 
controlado, isolamento elétrico e 
auxilia nas trocas metabólicas. 
 
Células de SCWANN 
São células alongadas e parecidas com os 
oligodendrócitos assim atuam sob a mesma 
função: produção da bainha de mielina e 
facilitar a condução do impulso nervoso, 
porém, no SNP. Sempre ao redor dos 
axônios formando diversas voltas (relação 
um para um). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema Nervoso Periférico 
Oligodendrócitos 
Células de Schwann 
Produção da bainha de mielina e 
facilitação da condução de impulsos 
Micróglia 
Astrócitos 
Ependimárias 
Defesa: macrófagos especializados 
Sustentação e manutenção da homeostase 
Revestimento de cavidades e produção 
do LCR 
Bárbara Lorena @queroresumo_ | 6 
 
POTENCIAL DE MEMBRANA 
Capacidade que as células vivas possuem de 
gerar potenciais elétricos 
A membrana plasmática é a estrutura 
responsável pela geração desses potenciais: 
 
É a diferença de potencial elétrico em volts 
(v), gerada a partir de um gradiente 
eletroquímico através de uma membrana 
semipermeável 
 Concentração assimétrica: 
Interno e externo, observa-se um valor de 
cerca de –65 mV (dependendo do neurônio, 
pode ser de –40 a –80 mV) 
 Interior na membrana plasmática é 
negativo em relação ao seu exterior. 
 Essa diferença de potencial é 
denominado potencial de repouso 
 
No potencial de repouso das células há uma 
concentração maior de sódio (Na+) no 
exterior da célula e de potássio (K+) no 
interior da célula. Assim, o sódio é 
transportado continuamente para fora da 
célula e o potássio para dentro. 
 
Estímulos sobre a membrana plasmática de 
um neurônio (sinapse) podem provocar 
entrada de íons e a despolarização e/ou 
inversão de polaridade do potencial de 
repouso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POTENCIAL DE AÇÃO 
São variações rápidas do potencial de 
membrana de células excitáveis. Pode variar 
entre 0,25 m/seg até 100 m/seg. 
 
Figura 11: Potencial de ação ao longo de um axônio. 
Fonte: USP e-disciplinas. 
 
Este arranjo celular faz com que o potencial 
de ação salte de um nódulo de Ranvier para 
o outro, o que aumenta muito a velocidade 
de condução. 
FORMAÇÃO DO POTENCIAL DE AÇÃO 
É formado pela entrada súbita de íons 
Na+ em um local da membrana, alterando a 
polarização local. 
 É gerado no segmento inicial dos 
axônios, e sua propagação resulta da 
entrada sequencial de íons Na+ ao 
longo da membrana. 
Em cada parte da membrana, logo após a 
passagem do potencial de ação e a entrada 
local de Na+, ocorre a reversão do potencial, 
com seu retorno ao potencial de repouso. 
 Os íons Na+ rapidamente são 
transportados para fora da célula 
por meio de bombas e 
transportadores. 
O potencial de ação é revertido em potencial 
de repoiso ao longo da membrana logo em 
seguida. 
Os neurônios recebem grandes 
quantidades de estímulos em sua 
membrana plasmática (excitatório e 
inibitório) e o somatório dessas 
sinalizações ocorridas na membrana dos 
dendritos e no corpo celular 
(pericárdio) pode resultar em um pico 
de despolarização denominado potencial 
de ação havendo a propagação ao longo 
da membrana plasmática do axônio. 
 
Bárbara Lorena @queroresumo_ | 7 
 
A chegada do potencial de ação à 
terminação axonal provoca vários eventos, 
que resultam na transmissão de informação 
a outra célula por intermédio de uma 
estrutura denominada sinapse. 
SINAPSE 
São locais de contato entre os neurônios ou 
entre neurônios e células efetoras, por 
exemplo, células musculares e glandulares. 
 
 
 
 
Função: transformar um sinal elétrico 
(impulso nervoso) do neurônio pré-sináptico 
em um sinal químico que atua na célula pós-
sináptica. 
1. Sinapses químicas 
2. Sinapses elétricas 
 
Figura 12: Sinapse química. Fonte: JUNQUEIRA, L. C. U.; 
CARNEIRO, J. Histologia Básica - Texto & Atlas, 13ª Ed. 
 
Sinapse química ou sinapse (predominante) 
ocorre quando um sinal (chegada de um 
potencial de ação – impulso nervoso) ao 
terminal axonal é transmitido para outra 
célula por sinalização química 
(neurotransmissores) liberados para o meio 
extracelular por exocitose. 
 
As sinapses podem ser do tipo: 
1. Axossomática 
2. Axodendrítica 
3. Axoacônica 
 
 
Figura 12: Tipos de sinapses. Figura 13: Sinapse em um 
neurônio motor. Fonte: JUNQUEIRA, L. C. U.; CARNEIRO, 
J. Histologia Básica - Texto & Atlas, 13ª Ed. 
 
NEUROTRANSMISSORES 
 São sintetizados no corpo celular e 
transportados até os botões 
sinápticos onde são armazenados 
em vesículas (vesículas sinápticas) 
 São liberados (exocitados) na fenda 
sináptica agindo e sendo 
reconhecidos pelos receptores 
situados na membrana da célula 
 Promovem a abertura ou 
fechamento dos canais iônicos ou 
desencadeiam uma cascata 
molecular no citoplasma 
 
É responsável pela transmissão 
unidirecional dos impulsos nervosos 
 
Bárbara Lorena @queroresumo_ | 8 
 
SNC 
Substância cinzenta: 
1. Corpos celulares 
2. Dendritos 
3. Segmento inicial não mielinizado dos 
axônios 
4. Células da glia 
 
Substância branca: 
1. Axônios mielinizados 
2. Oligodendrócitos 
3. Outras células da glia 
4. Ilhas de corpos celulares neuronais 
(núcleos – grupos de neurônios) 
 
MEDULA ESPINHAL 
 Corno posterior: sensitivo 
 Corno anterior: motor 
 Substância Cinzenta (H medular); rica 
em Corpúsculos de Nissl, células da glia 
e corpos celulares 
 Substância Branca 
MENINGUES 
 
1. Dura-máter 
Mais externa e mais resistente; adjacente 
ao periósteo; presença de células 
meningoteliais e formada de tecido 
conjuntivo denso modelado. É separada 
do periósteo vertebral pelo espaço 
epidural (pode acumular sangue em 
patologias). 
 
2. Aracnoide 
Camada mediana. Presença de células 
meningoteliais. Tecido conjuntivo denso 
avascularizado e tecido trabeculado 
(espaço subaracnóideo). É constituída 
por líquido cefalorraquidiano, artérias e 
veias cerebrais (oferecendo proteção). 
Possui pregas (vilosidades aracnoideas) 
expansões que perfuram a dura-máter e 
fazem conexão com os seios venosos 
subdurais. 
. 
3. Pia-máter 
Mais interna e em íntimo contato com o 
tecido nervoso e envolve todos os vasos 
sanguíneos. Possui células meningoteliais. É 
formada por tecido conjuntivo frouxo 
vascularizado (é um tecido muito 
delicado). 
 
Plexo coroide 
São dobras de pia-máter (saliência no 
interior dos ventrículos). Epitélio simples 
cúbico. Dentro: Tecido conjuntivo frouxo 
(rico em capilares sanguíneos). 
Função: secreção do LCR (manutenção do 
metabolismo e proteção contra traumas. 
As células ependimárias formam o epitélio 
que reveste os espaços ventriculares do 
cérebro, que contêm o LCE. A maior parte 
do líquido cerebrospinal é secretada por 
células ependimais especializadas dos plexos 
coroides, localizadas no sistema ventricular. 
 
Bárbara Lorena @queroresumo_ | 9 
 
SNP 
Função: comunicação entre os centros 
nervosos, os órgãos da sensibilidade e os 
efetores 
É formado por prolongamentos de 
neurônios e agregados das células nervosas 
1. Nervos (feixe de fibras nervosas 
envolvidas por tecido conjuntivo) 
2. Gânglios nervosos 
 
Fibras: Axônio + Bainhas envoltórias 
(Células de Schwann) 
São classificadas em: 
1. Mielínicas: diversas dobras da célula 
2. Amielínicas: uma única dobra da 
célula (impulso mais rápido) 
Nervos: 
 Tipos: sensoriais: fibras aferentes 
 Motores: fibras eferentes 
 Mistos: ambos os tipos 
 
Tecido de sustentaçãodos nervos: 
1. Epineuro: reveste o nervo 
Tecido conjunto denso não modelado 
2. Perineuro: reveste feixe de 
fibras nervosas 
Células achatadas, justapostas 
3. Endoneuro: reveste cada fibra 
nervosa 
Fibras reticulares produzidas pelas 
células de Schwann 
 
Gânglios Nervosos 
 É um acúmulo de neurônios localizados 
fora do SNC (corpos neuronais) 
 Órgãos esféricos protegidos por 
cápsulas conjuntivas 
 Estão associados aos nervos 
 
AFERENTES (Glânglios sensoriais) 
Recebem fibras e levam pro SNC 
 
EFERENTES (Gânglios autonômicos) 
Levam estímulos do SNC para um órgão 
efetor 
Sistema Nervoso Autônomo 
É um sistema funcional ou seja, ajusta 
atividades do organismo (Manutenção da 
homeostase) 
Não funciona de forma independente 
É Formado por uma rede de dois neurônios 
 
1º neurônio: pré-ganglionar 
Corpo celular no SNC 
Axônio faz conecão com o 2º neurônio 
 
2º neurônio: pós-ganglionar 
Corpo celular no gânglio autônomo ou no 
interior de um órgão 
Axônio vai até os órgãos efetores 
 
É dividido em dois tipos 
1. Simpático 
2. Parassimpático 
Importante: Em sua maioria atuam de forma 
antagônica dentro do organismo. 
ARCO REFLEXO 
Um neurônio aferente leva estímulo ao 
efetor 
O neurônio aferente é aquele capaz de 
captar as informações do meio e levá-las ao 
sistema nervoso central. São também 
chamados de sensoriais. 
 
 
 
 
 
Referências: JUNQUEIRA, L. C. U.; 
CARNEIRO, J. Histologia Básica - Texto & 
Atlas, 13ª Ed. 
Bárbara Lorena @queroresumo_ | 10 
 
Tecido Nervoso 
Medula Espinhal Torácica (Corte Transversal) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Substância cinzenta: corpos celulares 
Substância branca: prolongamentos (axônio) 
Corno Anterior: Motor e Corno Posterior: Sensitivo 
 
 
Neurônio 
 
 
Não é fácil fazer a diferenciação celular neste tecido 
Substância Branca 
Substância Cinzenta 
Corpo 
Celular 
Nucléolo 
Núcleo 
Cone de Implantação 
(Axônio) 
Cromatina 
Frouxa 
Células da Glia 
Dendritos 
Corno Posterior 
Corno Anterior 
Bárbara Lorena @queroresumo_ | 11 
 
 
Medula Espinhal Lombar (Corte Transversal) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Corpúsculo de Nissl (reticulo endoplasmático rugoso + Ribossomos) 
 Regiões basofilícias dentro do citoplasma: 
 
 
Axônio (corte transversal) 
1. Membrana da célula (bainha 
de mielina) 
2. Lipídio (aparece sem cor) 
3. Axônio (pontinho roxo no 
centro 
Nucléolo 
Axônio 
Corpo Celular 
Dendrito 
Dendrito 
Axônio 
Núcleo 
Corpo Celular 
Corpúsculo de Nissl 
Corpúsculo de Nissl 
Núcleo 
Bárbara Lorena @queroresumo_ | 12 
 
Cerebelo (Corte Transversal) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Características do córtex 
 
Importante: 
A substância branca e a 
substância cinza estão 
organizadas de forma 
contrária às vertebras 
 Central: Cinzenta 
(Corpos Celulares) 
 Periférica: Branca 
(Axônios Mielinizados) 
 
 
 
 
 
 
Substância Branca 
Substância Cinza 
Substância Branca 
Substância Cinza 
Prolongamentos: células de 
Purkinje e dendritricas. 
Camada Granulosa: corpos 
celulares dos neurônios 
Substância Branca 
Camada Células de Purkinje Camada Molecular 
Bárbara Lorena @queroresumo_ | 13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Célula de Purkinje: Tipo celular específico do cerebelo (neurônio especializado) 
 Camadas: 
1. Camada granulosa: Grande quantidade de células 
2. Camada de células de purkinje (célula grande) 
3. Camada molecular (mais externa); neurônios longe um do outro, preenchido por 
prolongamentos de axônios, de células de purkinje e células dendriticas; presença 
de células da glia 
 
 Cerebelo Chegada e distribuição de informação 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS: 
Lâminas disponível em: https://histologyslides.med.umich.edu/ 
Substância Branca: 
Filamentos de axônios 
Camada Granulosa 
Camada Granulosa 
Camada Células de Purkinje 
Camada Molecular 
Prolongamentos: células de 
Purkinje e células dendríticas 
Bárbara Lorena @queroresumo_ | 14 
 
Camadas do Córtex Cerebral 
 
 
Medula Espinhal Lombar (Corte Transversal) 
 
 
 
 
Células Ependimárias: Tem a mesma origem das células epiteliais. Recobrem o canal medular. 
Possuem cílios na porção apical que contribuem para a movimentação do LCR. 
Camada Molecular 
Camada Granular Externa 
Camada Piramidal Externa 
Camada Granular Interna 
Camada Piramidal Interna 
Camada Multiforme (ou fusiforme) 
Substância Cinzenta 
Substância Branca 
Células Ependimárias 
Especializações das células 
ependimárias: Cílios 
Canal Medular 
Canal Medular 
Bárbara Lorena @queroresumo_ | 15 
 
 
Substância cinzenta: Células da glia (visualização dos núcleos) + Corpo Celular dos neurônios 
 
 
 
 
Astrócito (Corte Transversal) 
 
 
 
 
Astrócito: parecem estrelas 
Estão próximas de vasos (nutrição e oxigenação dos neurônios) 
Coloração Método de Cajal (cloreto de ouro sublimado) 
Neurônio: Corpo Celular 
Núcleos das células da glia 
Astrócitos 
Micróglia Oligodendrócito 
Micróglia 
Oligodendrócito: Núcleo mais escuro 
(aparência de “ovo frito” 
Astrócito: Núcleo pálido, próximo de 
vaso sanguíneo; “areia” dentro do 
núcleo 
Micróglia: Núcleo achatado 
 
 
 
Bárbara Lorena @queroresumo_ | 16 
 
Hipocampo (Corte Transversal) 
 
 
Corte mostrando as dobras da pia-máter (tecido conjuntivo que recobre o tecido nervoso do 
SNC). Plexo Coroide: Responsável pela produção e liberação do LCR além do controle da 
produção (quantidade, exemplo: aumento - drenagem do excesso); Localizado na região de III e 
IV ventrículo e na região de cerebelo; Presença de células ependimárias; Região de rica 
vascularização (endotélio fenestrados favorecendo a passagem do LCR), presença de 
aberturas (junções facilitando a passagem intravascular para o plexo). 
 
 
 
 
 
 
 
Plexo Coroide 
Tecido Conjuntivo Frouxo 
Capilares 
Células Ependimárias 
Bárbara Lorena @queroresumo_ | 17 
 
Nervo Mielinizado - SNP (Corte Transversal) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Células de Schwann: Formação da bainha de mielina 
 
 
Epineuro 
Perineuro 
Fascículo 
Axônios mielinizados 
recoberto por endoneuro 
Células Schwann 
Fascículo 
 
Bárbara Lorena @queroresumo_ | 18 
 
 O nervo é organizado de forma semelhante ao musculo 
 Organizado pelo conjunto de fascículos (conjunto de fibras nervosas) 
 Fibra nervosa (axônio + bainha de mielina) 
 Cada região é envolvida por tecido conjuntivo (epineuro, endoneuro e perineuro) 
 
 Epineuro: tecido conjutivo frouxo (externa); dando a volta envolvendo todos os 
fascículos (dando a volta na estrutura) e também os vasos 
 Perineuro (revestimento do fascículo) 
 Endoneuro: axônio mielinizado recoberto pelo endomísio 
 
 
Bárbara Lorena @queroresumo_ | 19 
 
Nervo Mielinizado (Corte Longitudinal) 
 
 
 Tecido conjuntivo recobrindo o todo: perineuro 
 Tecido conjuntivo recobrindo as fibras: endoneuro 
 
 
 
 Nódulo de Ranvier: São depressões (espaço livre de membrana – espaço que será 
despolarizado acelerando a velocidade de transmissão dos impulsos nervosos). 
 Potencial de ação ocorre de forma saltatória 
 Toda região que tem bainha de mielina fica isolada eletricamente 
 Presença dos núcleos das células de schwann 
 
Medula Espinhal Lombar - Gânglio Raiz Dorsal (Corte Transversal) 
 
 
Nódulo de Ranvier 
 
Bárbara Lorena @queroresumo_ | 20 
 
 
 Presença dos corpúsculo de Nills 
 Células Satélites: Núcleo achatado; função de manutenção do tecido 
 
 
Gânglios são conjuntos de corpos celulares fora do SNC 
Cada corpo celular exibe muitos corpúsculos de Nissl e é circundado por células da glia ou 
Células satélites (equivalentes à glia). 
1. Gânglios envolvidos por capsulas (Gânglios cranianos e espinhais) 
2. Gânglios intramurais (dentro dos órgãos) 
 
Meninges 
 
 
1. Corpo Celular 
2. Núcleo 
3. Nucléolo 
 
Medula Espinhal: Meninges - 
a dura-máter, b espaço 
subdural ou aracnóide, c 
espaço subaracnóideo, d 
pia-máter, e substânciabranca, 1 feixe nervoso, 2, 
vaso sanguíneo 
(UFRN - CB DMOR) 
REFERÊNCIAS: 
Lâminas disponível em: https://histologyslides.med.umich.edu

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