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Ana Sara G. O. Varela Medicina veterinária @queridaveterinaria 
 
Foot rot 
 
➢ Podridão dos cascos... 
➢ Bacteriana 
➢ Ovinos mais susceptíveis, caprinos e 
bovinos também podem desenvolver. 
ETIOLOGIA 
Dichelobacter nodosus- parasita obrigatório dos 
tecidos epidermais do casco. (necessariamente 
precisa estar presente). 
• Não resiste muito no ambiente. (7 a 14 
dias no solo, fezes, pastagens) Até 10 dias 
em contato com o ar. Anaeróbico. 
• Sobrevive e é transmitido pelo solo 
• Persiste meses como subclínico na pele 
interdigital. 
Fusobacterium necrophorum – TGI. Eliminada nas 
fezes do animal no ambiente e quando o animal 
pisa no ambiente contaminado favorece a 
infecção. 
Sinergismo! Destruição da matriz do casco. 
PATOGENIA 
A umidade do chão favorece o desenvolvimento 
da doença, pois amolece o casco e facilita a 
penetração das bactérias. Presença de lesões no 
casco também são fatores predisponentes. 
Dichelobacter 
nodosus 
Fusobacterium 
necrophorum 
Proteases Leucocidina (iktA) 
Hidrólise de elastina, 
colágeno, queratina. 
Lesões se tornam mais 
profundas e 
concomitante a ação 
da Fusobacterium a 
inflamação aumenta. 
Poros nas membranas 
celulares e destruição 
de leucócitos. 
(Sozinho causa apenas 
um processo 
inflamatório leve) 
“Apodrecimento” dos cascos 
 
1. Inicia como uma dermatite digital 
2. Erosão no espaço entre pele e casco- 
bactéria penetra no casco 
3. Doença Clínica 
4. Morte em decorrência (fome, sede, 
infecções bacterianas concomitantes) 
 
 
 
EPIDEMIOLOGIA 
➢ Regiões de clima temperado e úmido 
➢ Animal doente ou cronicamente 
infectado (fonte de infecção) 
Fatores predisponentes 
• Clima (úmido) 
• Vegetação (alta ou que favorece a lesão 
do casco) 
• Raça (de casco branco/ merino) 
• Idade (animais mais jovens) 
• Lesões 
Período de incubação: 7 a 15 dias. 
 
Ana Sara G. O. Varela Medicina veterinária @queridaveterinaria 
 
Animais com infecção crônica geralmente não 
apresentam sintomatologia clássica (apenas 
alguma deformação), porem, se tornam fonte de 
infecção. 
Perdas econômicas- baixo desempenho do 
rebanho. 
• Perda de peso corporal (11,6%) 
• Queda na produção de lã 
• Problemas reprodutivos 
• Custos com medicamentos e mão-de-
obra. 
SINAIS CLÍNICOS 
• Manqueira (geralmente os membros mais 
afetados são os torácicos por suportarem 
maior parte do peso corporal) 
• Tumefação úmida do espaço interdigital 
• Andam ajoelhados 
• Forma benigna- não progressiva (cepas 
não virulentas) 
• Forma virulenta: Progressiva, necrose 
intensa, desprendimento do casco, odor 
desagradável. 
DIAGNOSTICO 
• Baseado nos sinais clínicos 
• Exames laboratoriais (imunofluorescência, 
isolamento em meio seletivo- ágar casco. 
TRAAMENTO TÓPICO 
• Pedilúvio 
• Formol 5 a 10% 
• Sulfato de cobre 10% 
• Sulfato de zinco 10 a 20% 
(esse tratamento pode ser repetido a cada 2 dias 
ou 2 semanas por 4 vezes) 
É importante fazer a limpeza dos cascos dos 
animais antes do pedilúvio. (casqueamento) 
TRATAMENTO SISTÊMICO 
• Antibióticos como penicilina g procaína, 
estreptomicina, eritromicina. 
CONTROLE E PREVENÇÃO 
 
Vacinação estratégica 
• Iniciada antes dos períodos mais 
predisponentes a doença. 
• Confere aproximadamente 80% de 
proteção ao rebanho, por um período de 
até quatro meses. 
• DOSE: 2ml 
• VIA: IM 
Planos de erradicação devem levar em conta a 
epidemiologia da enfermidade: 
➢ O agente etiológico é parasita obrigatório 
➢ Não se mantém vivo fora do hospedeiro 
mais que uma semana 
➢ Eliminando os enfermos se elimina a 
enfermidade!

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