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Piodermite Canina Final 01

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Doenças Infecciosas e Parasitárias
PIODERMITE
CANINA
Causas, Sintomas, Diagnostico e Tratamentos.
DOCENTE: GUILHERME GUERRA
Apresentado por:
Adriano Martins, Elaine Beltrão, Elane Oliveira, Glayce Dunaway, Raffaela Aparecida, Rosana Duarte e Rosiane Souza
Data:
23 de novembro de 2023
INTRODUÇÃO
O QUE É ?
As piodermites são infecções bacterianas pele e ocorrem, na maioria das vezes, de forma secundária à doença subjacente.
Acomete a epiderme e os folículos pilosos, podendo atingir derme e hipoderme nos quadros profundos.
PIODERMITE CANINA
ANATOMIA DE PELE
Fonte: Google Imagens
As suas principais funções são:
Proteção: rigidez (espessura) e melanina (UV).
Termorregulação: eliminação do suor e refrigeração.
Resposta imune: primeira linha de defesa.
Impermeabilidade: barreira à perda de água e substâncias.
Sensação: tato.
Excreção: glândulas écrinas (suor) excretam H2o, eletrólitos.
Endocrinometabólica: produção de vitamina D, testosterona, estronas.
ETIOLOGIA
PIODERMITE CANINA
Fonte: Google Imagens
A etiologia das infecções bacterianas do tegumento é multifatorial e em sua maioria secundárias a alguma outra enfermidade de base.
Alergias Cutânea: 
Cães com alergias alimentares, alergias ambientais (como pólen, ácaros) ou alergias a picadas de pulgas são mais suscetíveis a desenvolverem piodermite
Doenças endócrinas : Distúrbios endócrinos, como hipotireoidismo e doença de Cushing, podem afetar a saúde da pele e aumentar o risco de infecções cutâneas, incluindo piodermite.
Doenças imunossupressoras
Doenças parasitarias
Trauma cutâneo
Uso excessivo de antibióticos 
ETIOLOGIA
PIODERMITE CANINA
Família: Staphylococcaceae
Gêneros: Staphylococcus
1. Bactérias arredondadas;
2. Formação de grupos staphylo: cachos de uva";
3. Aproximadamente 0,1 µm a 1,5 µm de tamanho;
4. Gram-positivas: espessa camada de peptidoglicano
	Piodermite Superficial
A nível da epiderme e folículos pilosos 
	Piodermite Profunda
A nível da derme e tecido subcutâneo
	•Eritema;
•Pápulas ;
•Pústulas; 
•Colarinhos epidérmicos;
•Crostas e descamações;
•Hiperpigmentação/vermelhidão;
•Intertrigo ( piodermite das dobras);
•Foliculites;
•Impedigo ( microabcessos situados na camada córnea);
	Vesículas bolhosas preenchidas por material piossanguinolento ;
•Exsudatos;
•Edema ;
•Furunculoses;
•Fístulas ;
•Deposição de crostas hemáticas;
•Úlceras; 
		
PIODERMITE CANINA
CLASSIFICAÇÃO
Figura 1: Pústula (Google Imagens) 
Figura 2: Eritema (Google Imagens) 
Figura 3: Colarete Epidérmico (Google Imagens) 
Figura 4: Liquenificação (Arquivo Pessoal)
Figura 5: Uceração (Arquivo Pessoal) 
LESÓES DECORRENTES DE PIODERMITE
FATORES PREDISPONENTES
PIODERMITE CANINA
Alergias Cutânea: 
Cães com alergias alimentares, alergias ambientais (como pólen, ácaros) ou alergias a picadas de pulgas são mais suscetíveis a desenvolverem piodermite.
Doenças endócrinas : Distúrbios endócrinos, como hipotireoidismo e doença de Cushing, podem afetar a saúde da pele e aumentar o risco de infecções cutâneas, incluindo piodermite.
Doenças imunossupressoras
Doenças parasitárias:
Trauma cutâneo
Imaturidade do sistema imunológico
Obesidade
Uso Excessivo de Antibióticos
FISIOPATOLOGIA E FATORES DE VIRULÊNCIA
Desequilíbrio entre a Bactéria e o Hospedeiro
Staphylococcus pseudintermedius torna-se oportunista, invade o estrato córneo e o folículo piloso.
Invasão acarreta na formação de pústulas não foliculares (impetigo) pústulas resulta no aparecimento de crostas e colaretes epidérmicos.
 As hemolisinas, lipases, proteases , coagulase e hialuronidases que promovem lesão da barreira.
Os fatores de virulência incluem presença de proteínas de superfície, produção de toxinas como:
PIODERMITE CANINA
SINAIS CLINICOS 
Lesões cutâneas:
Prurido (coceira):
Vermelhidão e Inflamação:
Odor Desagradável:
Dor e Desconforto:
Aumento dos gânglios linfáticos: 
Fonte: Google Imagens
01
Raspado Cutâneo
02
Cultura Fungica e Bacteriana
03
DIAGNOSTICO
PIODERMITE CANINA
Anaminese 
Exame Citologico 
Antibiograma
EXAME CITOLOGICO RASPADO PIODERMITE
HISTÓRICO CLINICO
Raspado Cutâneo 
CITOLOGIA
Com fita de acetato ou imprint
Culturas fúngicas e bacterianas
A citologia é feita para o diagnóstico de bactérias, fungos, entre outras doenças
O procedimento é realizado de várias formas.
Punção 
Esfoliação
Colhe-se fragmento de 1-2 cm do órgão ou nódulo a ser examinado
observa-se a presença de cocos fagocitados por neutrófilos ao microscópio óptico após coloração comum para hematologia
Faz a impressão em uma lâmina limpa
Adicione mais ideias complementares
ANTIBIOGRAMA: O resultado de um exame laboratorial para a sensibilidade de uma linhagem de bactéria isolada para diferentes antibióticos, proporcionando um tratamento mais assertivo.
Diagnostico
EXAME DIFERENCIAL 
A leishmaniose visceral canina é uma doença importante também a ser investigada quando se trata da causa base de piodermite canina. 
A mesma tem sua apresentação visceral e cutânea.
Dematoftose
Democidiose
Micobacteriose
Piogranuloma Estéril
Leishimaniose Visceral Canina
Fonte: Google Imagens
Terapia Sistêmica: 
Os antibióticos de primeira escolha incluem as cefalosporinas de primeira geração (cefalexina ou cefadroxil), clindamicina ou lincomicina, amoxicilina + Clavulanato de potássio e sulfonamidas ( trimetoprim ou ormetoprim). 
TRATAMENTO
TERAPIA TÓPICA
Princípios ativos usados no tratamento tópico são clorexidine, peróxido de benzoíla, ácido fusídico, mupirocina e hipoclorito de sódio. 
A terapia tópica é de fundamental importância nos casos de piodermite, pois promove a remoção das crostas, sujidades, minimiza a infecção secundária e consequentemente alivia o prurido. 
Minimiza possível resistência 
infecções por Staphylococcus Pseudintermedius
Anti-inflamatórios esteroidais são grandes aliados na terapia contra piodermite, no entanto, devem ser administrados com cautela devido aos intensos efeitos adversos.
Fonte: Google Imagem 
CASO CLINICO 
Identificação:
 • Cão
 • SRD
 • 7 anos de idade
Por meio exame físico notou-se alterações de áreas alopécicas, hiperpigmentada com pápulas, pústulas, úlceras, hiperqueratose e descamação por todo o corpo, os linfonodos submandibulares e poplíteos reativos, além de secreção enegrecida nos ouvido unilateral direita.
Achados do exame citológico observou-se presença de um número variável de neutrófilos, macrófagos e linfócitos, com presença de bactérias .
Foi instruído a terapia tópica antisséptico dermatológico a base de Clorexidina 4% e D-panthenol, aumentando assim a resposta do tratamento. Devido a gravidade das lesões incluiu-se como terapia cefalexina na dose de 22 mg/kg a cada 8 horas durante quatro semanas em conjunto com prednisolona dose indicada 0,6 mg/kg de peso corporal, administrada oralmente, a cada 12 horas por 14 dias.
O paciente apresentou melhora progressiva durante o tratamento, segue ausente de lesões e sintomas.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SOLOMOM, S.B.; FARIAS, M.R.; PIMPÃO, C.T. et al. Piodermite bacteriana em cães com dermatite atópica - revisão de literatura. MedVet Dermatol., v.13, p.244-255, 2019
VASCONCELOS, J.S.; OLIVEIRA NETO, T.S.; NASCIMENTO, H.H.L. et al. Caracterização clínica e histopatológica das dermatites alérgicas em cães. Pesqui. Vet. Bras., v.37. p.248-256, 2017.
KNEGT, Fernanda. Aspectos epidemiológicos e microbiológicos da espécie Staphylococcus pseudintermedius nas piodermites caninas: uma revisão da literatura. Disponível em URL: https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30997/1/FERNANDA%20DE%20KNEGT%20Aspectos%20epidemiol%C3%B3gicos%20e%20microbiol%C3%B3gicos%20da%20esp%C3%A9cie%20Staphylococcus%20pseudintermedius%20nas%20piodermites%20c~1.pdf >
VIEIRA, Juliana F. Tratamento da piodermite recidivante em cães gatos causada por microrganismos multirresistentes . Disponivel em: https://lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/69659/000873280.pdf?sequence=1
 
 
Lavf58.45.100

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