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Anatomia do Sistema Masculino BMF 3

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Anatomia do Sistema Masculino 
Tratado de Anatomia Humana, Capítulo 28: Órgãos 
Genitais Externos Masculinos| Vishram Singh 
Órgãos genitais externos: 
• Pênis: cópula e passagem para o sêmen e 
urina 
• Escroto: manutenção da temperatura para 
uma espermatogênese adequada 
Órgãos genitais internos: 
• Testículo: Produção de espermatozoides e 
hormônios masculinos 
• Epidídimo: Armazenamento e maturação dos 
espermatozoides 
• Ducto deferente: Transporte dos 
espermatozoides 
• Próstata e glândulas seminais: produção de 
secreções para formar o volume de sêmen e 
prover a nutrição do espermatozoide 
• Glândulas bulbouretrais: Produzir uma 
secreção viscosa para lubrificação da uretra 
Pênis 
• Ele é capaz de tornar-se ereto e enrijecido 
devido ao seu engorgitamento com sangue, 
um requisito para sua introdução na vagina 
• Divide-se em duas partes: 
1. Raiz, uma porção fixa. 
2. Corpo, uma porção livre 
Corpo do Pênis 
• Parte livre e pênsil localizada anterior ao 
escroto. Ele se torna contínuo com a raiz do 
pênis 
 
• Dividido em três partes: corpo, colo e glande 
do pênis 
Corpo 
• Em estado flácido, ele é uma estrutura longa 
(cilíndrica) e pênsil, e direcionada para baixo e 
para a frente. 
• Em estado ereto, ele se direciona para 
superior e para anterior e assume uma forma 
triangular (prisma) em secção transversal com 
ângulos arredondados 
Glande do Pênis 
• Estrutura larga e cônica na extremidade distal 
do pênis, com uma abertura sagital em forma 
de fenda em seu topo denominada óstio 
externo da uretra. 
• A margem projetada da base da glande é 
chamada coroa da glande que é a saliência no 
colo da glande. 
Colo da Glande: é uma constrição obliquamente 
sulcada, logo, posterior à base da glande 
Estrutura: 
• Composto de três massas alongadas de tecido 
erétil, que são capazes de considerável 
alargamento quando cheios de sangue 
durante a ereção 
• Três massas de tecido erétil incluem dois 
corpos cavernosos e um corpo esponjoso 
Corpos cavernosos: 
• Formam a maior parte do corpo do pênis ao 
longo de seu comprimento, localizam-se em 
aposição bem próximos um do outro e são 
circundados por um envoltório chamado de 
túnica albugínea (camadas superficial e 
profunda) 
 
• Arranjo longitudinal das fibras superficiais 
forma um tubo para envolver ambos os 
corpos cavernosos, enquanto as fibras 
profundas circundam cada corpo cavernoso e 
formam em sua junção na linha mediana o 
septo do pênis. 
• O largo sulco entre os dois corpos cavernosos 
na face uretral (ventral) aloja o corpo 
esponjoso 
Corpo esponjoso: 
• Continuação anterior do bulbo. 
• Ele é cilíndrico e afunila ligeiramente em 
direção à extremidade distal onde se expande 
para formar a glande do pênis. 
• Por todo o seu comprimento ele é 
atravessado pela parte esponjosa da uretra e 
circundado por uma fina bainha fibrosa da 
túnica albugínea 
Revestimentos: 
• Pele: é notavelmente fina, delicada, escura e 
sem pelos. Ela recobre o corpo do pênis 
completamente. Está frouxamente fixada à 
bainha fascial do pênis e em consequência é 
livremente móvel. No colo da glande ela é 
dobrada sobre si mesma para formar o 
prepúcio do pênis 
o Prepúcio do pênis: uma prega de pele, 
que cobre a glande por uma extensão 
variável e está fixada ao colo da 
glande. 
o Frênulo do prepúcio: uma prega 
mediana de pele sobre a face ventral 
da glande, que segue da face interna 
do prepúcio do pênis ao óstio externo 
da uretra. 
o Saco prepucial: um espaço/fenda 
potencial entre a glande e o prepúcio 
do pênis 
• Fascia superficial do pênis: consiste em duas 
camadas – superficial e profunda. A camada 
superficial é desprovida de gordura e consiste 
em tecido conjuntivo frouxo e pode conter 
poucas fibras musculares da tunica dartos. A 
camada profunda na parte inferior da parede 
anterior do abdome é condensada e forma a 
fáscia do pênis. 
 
 
Ligamentos 
• Suportam o peso das três partes pendulares 
(corpo) do pênis. 
1. Ligamento fundiforme do pênis: Ele se 
estende a partir da região inferior da linha 
alba e se divide em duas lamelas que 
envolvem a parte proximal do corpo do pênis 
2. Ligamento suspensor do pênis: Ele é 
profundo ao ligamento fundiforme e 
triangular em forma. Sua estreita extremidade 
superior está fixada na frente da sínfise 
púbica e sua parte larga inferior mescla-se 
com a fáscia do pênis sobre cada lado do 
corpo do pênis 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Suprimento arterial: 
1. Artéria profunda do pênis 
2. Artéria dorsal do pênis 
3. Artéria do bulbo do pênis 
4. Artérias dorsais superficiais do pênis 
Drenagem venosa: 
1. Veia dorsal superficial do pênis: geralmente 
visível através da pele, se divide em direita e 
esquerda e drenam para as veias pudendas 
externas 
2. Veia dorsal profunda do pênis: 
profundamente a fáscia do pênis e drenam 
para o plexo prostático 
Drenagem linfática: 
• Vasos linfáticos a partir da glande drenam 
para os linfonodos inguinais profundos, 
principalmente o intermédio 
• Os vasos linfáticos do corpo drenam para 
linfonodos inguinais superficiais 
Inervação: 
1. Inervação sensitiva: nervo dorsal do pênis e 
nervo ilioinguinal 
2. Inervação motora: musculo são supridos pelo 
ramo perineal do nervo pudendo 
3. Inervação autônoma: derivados do plexo 
hipogástrico inferior via plexo prostático 
Obs: os nervos simpáticos são vasoconstritores e as 
fibras parassimpáticas (nervos erigentes) são 
vasodilatadoras e derivadas dos segmentos espinais 
S2, S3,e S4 
Mecanismo de ereção e de ejaculação 
“O mecanismo de ereção do pênis é puramente um 
fenômeno vascular e ocorre em resposta à 
estimulação parassimpática. A excitação sexual leva a 
um rápido influxo de sangue a partir das artérias 
helicinas nos espaços cavernosos do tecido erétil do 
 
pênis. O enchimento de sangue nos espaços 
cavernosos leva a compressão das veias que drenam o 
tecido erétil. (Isto está associado ao espasmo 
simultâneo dos esfíncteres do músculo liso das veias). 
A partir do momento em que o fluxo de saída das 
veias é ocluído, a pressão sanguínea nos espaços 
cavernosos causa o ingurgitamento e a rigidez do 
tecido erétil chamada de ereção. A pressão no interior 
dos corpos cavernosos é de 100 mmHg no momento 
da ereção do pênis.” 
• "ejaculação consiste em dois processos – 
emissão e ejaculação. A emissão é a 
transmissão dos fluidos do sêmen a partir do 
ducto deferente, glândulas seminais e 
próstata para o interior da parte prostática da 
uretra. A ejaculação é a transmissão do sêmen 
para diante a partir da parte prostática da 
uretra até o meio externo” 
• "O controle neural da ereção e da ejaculação 
são diferentes; a ereção é mediada pelas 
fibras nervosas parassimpáticas, enquanto a 
ejaculação é mediada pelas fibras nervosas 
simpáticas e fibras nervosas somáticas” 
Escroto 
• Grande saco de pele pênsil localizado inferior 
e posterior ao pênis, que é considerado uma 
evaginação da parte inferior da parede 
anterior do abdome. 
• Estruturas: Testículos, epidídimos e partes 
inferiores dos funículos espermáticos 
 
 
Características externas 
O escroto é dividido em 
metades direita e 
esquerda por uma crista 
mediana ou rafe do 
escroto 
A pele é rugosa (devido à 
presença do músculo 
subcutâneo dartos) e de 
cor escura. 
A metade esquerda do 
escroto pende mais 
baixo do que a metade 
direita, pois o funículo 
espermático esquerdo é 
mais longo do que o funículo espermático direito 
Camadas do escroto 
1. Pele. 
2. Músculo dartos. 
3. Fáscia espermática externa. 
4. Músculo cremaster e fáscia. 
5. Fáscia espermática interna 
Suprimento sanguíneo 
1. Artéria pudenda externa superficial. 
2. Artéria pudenda externa profunda. 
3. Ramos escrotais da artéria pudenda interna. 
4. Artéria cremastérica, um ramo da artéria 
epigástrica inferiorSuprimento nervoso 
1. Um terço anterior do escroto é suprido pelo 
nervo ilioinguinal (L1) e ramo genital do nervo 
genitofemoral (L1) 
2. Dois terços posteriores do escroto são 
supridos pelos ramos escrotais posteriores do 
nervo perineal (S3) e ramo perineal do nervo 
cutâneo femoral posterior (S3). 
3. O músculo involuntário dartos é suprido por 
fibras simpáticas por meio do ramo genital do 
nervo genitofemoral 
Obs: as áreas supridas pelos segmentos espinais L1 e 
S3 são separadas pela linha ventral axial 
Drenagem linfática 
• Os vasos linfáticos do escroto drenam para os 
linfonodos inguinais superficiais 
Testículos 
• Gônada masculina (homólogo ao ovário na 
mulher) 
• Órgão móvel localizado em cada metade da 
cavidade do escroto. 
• Funções do testículo incluem a produção do 
espermatozoide e a secreção da testosterona 
(ou dihidrotestosterona), um hormônio 
masculino, responsável pelo desenvolvimento 
e manutenção das características sexuais 
secundárias de masculinidade 
• Forma: oval/elipsoide em forma (comprimido 
de um lado para outro 
 
 
Posição no escroto: 
• Testículo está suspenso no escroto pelo 
funículo espermático. Ele localiza-se 
obliquamente, de modo que seu polo superior 
está inclinado levemente para anterior e 
lateralmente, e seu polo inferior para 
posterior e medialmente 
Características externas: 
• Dois polos – superior e inferior - ambos os 
polos são convexos e lisos. 
o O polo superior provê fixação ao 
funículo espermático 
• Duas margens – anterior e posterior 
o A margem anterior é coberta pela 
túnica vaginal. 
o A margem posterior é reta e coberta 
apenas parcialmente pela túnica 
vaginal. Ela providencia fixação ao 
epidídimo. 
• Duas faces – medial e lateral 
o A face lateral do epidídimo está 
separada do testículo por uma 
extensão da cavidade da túnica 
vaginal chamada seio do epidídimo 
Revestimentos 
1. Túnica vaginal: saco seroso representando a 
porção inferior persistente do processo 
vaginal. Ela é invaginada pelo testículo 
posteriormente. Como resultado, apresenta 
camadas parietal e visceral com uma cavidade 
potencial entre elas. 
 
 
2. Túnica albugínea: camada densa e espessa de 
tecido fibroso envolvendo o testículo. Ela é 
coberta pela camada visceral da túnica 
vaginal, exceto onde ela está em contato 
direto com o epidídimo (isto é, superior e 
posteriormente) 
3. Túnica vascular: mais íntima camada vascular 
do testículo, revestindo os lóbulos do testículo 
Estrutura 
• Envolvido em uma cápsula fibrosa, a túnica 
albugínea, a qual é espessada para formar um 
septo/crista vertical incompleto, o mediastino 
do testículo. 
• Numerosos septos fibrosos incompletos 
estendem-se a partir do mediastino para a 
face interna da túnica albugínea e dividem o 
interior do testículo em cerca de 200-300 
lóbulos. 
• Cada lóbulo contém de dois a quatro túbulos 
seminíferos espiralados, revestidos por 
epitélio germinativo espesso de múltiplas 
camadas que produzem os espermatozoides. 
• As finas alças dos túbulos seminíferos em 
forma de fios juntam-se e tornam-se mais 
retas enquanto passam em direção ao 
mediastino formando túbulos retos. 
• Os túbulos seminíferos retos não produzem 
espermatozoides, mas os conduzem para a 
rede de canais chamada de rede do testículo. 
• Os pequenos dúctulos eferentes conectam os 
canais da rede do testículo com a 
extremidade superior do epidídimo. 
• As células intersticiais, que produzem 
hormônios sexuais masculinos, localizam-se 
no tecido areolar entre os túbulos seminíferos 
 
 
Suprimento arterial 
• Originam a partir da parte descendente da 
aorta no abdome no nível da vértebra L2. 
• Segue em direção inferior e lateral para entrar 
no anel inguinal profundo, atravessando o 
canal inguinal no interior do funículo 
espermático para chegar aos testículos. 
• Na margem posterior do testículo, divide-se 
em um certo número de pequenos ramos e 
dois grandes ramos (medial e lateral). 
• Os ramos medial e lateral perfuram a túnica 
albugínea, e se ramificam sobre a face dos 
lóbulos do testículo para formar a túnica 
vascular 
Drenagem venosa 
• O plexo pampiniforme de veias (as veias que 
emergem dos testículos e formam um plexo 
venoso) drenam o sangue venoso dos 
testículos. 
 
• Este plexo funde para formar quatro veias, 
que passam pelo canal inguinal e elas se 
juntam para formar duas veias testiculares 
que acompanham as artérias testiculares 
• Do lado direito, a veia testicular drena para o 
interior da veia cava inferior enquanto do 
lado esquerdo ela drena para o interior da 
veia renal esquerda 
 
Drenagem linfática 
• Vasos linfáticos do testículo ascendem ao 
longo dos vasos testiculares no funículo 
espermático e drenam para o interior dos 
linfonodos do grupo pré-aórtico e para-
aórtico no nível da segunda vértebra 
 
Epidídimo 
• Estrutura em forma de vírgula, que se localiza 
sobre a face superior e posterolateral do 
testículo. 
• Composto de tubos espiralados 
Partes 
• Dividido em três partes: cabeça, corpo e 
cauda. 
• Dúctulos eferentes, que formam uma grande 
massa enovelada que se situa no polo 
posterossuperior do testículo e forma a 
cabeça do epidídimo 
• Epidídimo verdadeiro, que é um ducto 
enovelado único e longo, para o qual todos os 
dúctulos eferentes fazem a drenagem, e que 
continua inferiormente ao longo da margem 
posterolateral do testículo como o corpo do 
epidídimo e aumenta de tamanho para 
formar a cauda do epidídimo no polo inferior 
do testículo. 
Funções 
1. Armazenamento e maturação dos 
espermatozoides - adquirem a capacidade de 
se moverem e fertilizar o óvulo. 
2. Absorção do fluido. 
3. Adição de substâncias ao fluido seminal para 
nutrir os espermatozoides em maturação. 
• 
Ducto eferente: 
• Ducto muscular longo que transporta os 
espermatozoides da cauda do epidídimo, no 
escroto, para o ducto ejaculatório, na 
cavidade da pelve 
 
• Ele ascende no escroto como um componente 
do funículo espermático e passa pelo canal 
inguinal na parede anterior do abdome. 
• Após passar através do anel inguinal 
profundo, o ducto deferente se angula 
medialmente desce medialmente à parede 
pélvica profundo ao peritônio, continua 
inferomedialmente ao longo da base da 
bexiga, anteriormente ao reto, quase na linha 
mediana, onde se junta com o ducto da 
glândula seminal para formar o ducto 
ejaculatório. 
• Entre o ureter e o ducto ejaculatório, o ducto 
deferente se expande para formar a ampola 
do ducto deferente. 
• O ducto ejaculatório penetra através da 
próstata para se conectar à parte prostática 
da uretra. 
Glândula seminal 
• Cada glândula seminal é uma glândula 
acessória do sistema genital masculino que se 
desenvolve como um desdobramento tubular 
com fundo cego do ducto deferente 
• Ducto da glândula seminal se junta ao ducto 
deferente para formar o ducto ejaculatório 
• A secreção da glândula seminal contribui 
significativamente para o volume do sêmen 
Obs: Secretam um líquido alcalino espesso com 
frutose (fonte de energia para os espermatozoides) e 
um agente coagulante que se mistura aos 
espermatozoides no seu trajeto para os ductos 
ejaculatórios e a uretra. 
 
 
Próstata 
• Estrutura ímpar acessória do sistema genital 
masculino que envolve a uretra na cavidade 
da pelve 
• Localiza imediatamente inferior à bexiga 
urinária, posterior à sínfise púbica e anterior 
ao reto. 
• Forma: de um cone arredondado invertido 
com uma base maior, que é contínua acima 
com o colo da bexiga e apresenta um ápice 
mais estreito que se situa abaixo, no assoalho 
da pelve. 
• Secreção da próstata, em conjunto com a 
secreção das glândulas seminais, contribui 
para a formação do sêmen durante a 
ejaculação. 
• Os ductos prostáticos (20 a 30) 
• Os ductos ejaculatórios passam quase 
verticalmente em uma direçãoanteroinferior 
através da porção posterior da próstata para 
se abrir na parte prostática da uretra. 
Obs: O líquido prostático, fino e leitoso, representa 
aproximadamente 20% do volume do sêmen (uma 
mistura de secreções produzidas pelos testículos, 
glândulas seminais, próstata e glândulas bulbouretrais 
que constitui o veículo no qual os espermatozoides 
são transportados) e participa da ativação dos 
espermatozoides. 
Irrigação e Drenagem 
• As artérias prostáticas são principalmente 
ramos da artéria ilíaca interna as veias se 
unem para formar um plexo ao redor das 
laterais e da base da próstata. 
• Esse plexo venoso prostático, situado entre a 
cápsula fibrosa da próstata e a bainha 
prostática, drena para as veias ilíacas internas. 
Glândulas bulbouretrais 
• As glândulas bulbouretrais são pequenas 
glândulas mucosas em forma de ervilha que 
estão presentes uma de cada lado e que se 
situam dentro do espaço profundo do 
períneo. 
• Elas se encontram lateralmente à parte 
membranácea da uretra. O ducto de cada 
uma das glândulas passa inferomedialmente 
 
 
pela membrana do períneo para se abrir no 
bulbo do pênis (localizado na raiz) na parte 
esponjosa da uretra. 
• Juntamente com pequenas glândulas 
posicionadas ao longo do comprimento da 
uretra esponjosa, as glândulas bulbouretrais 
contribuem para a lubrificação da uretra e 
para a emissão pré‑ejaculatória no pênis. 
Outra referência: GRAY ׳S. Anatomia. A base 
anatômica da prática clínica. 40ª ed. Rio de Janeiro: 
Elsevier Editora Ltda, 2010

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