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Projeto de ensino Claudiomara

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
PEDAGOGIA
CLAUDIOMARA SILVA DOS SANTOS
LEITURA E ESCRITA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
	
Vitória da Conquista
2018
CLAUDIOMARA SILVA DOS SANTOS
LEITURA E ESCRITA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Projeto de Ensino apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção do título de Pedagoga.
Orientador: Profª Natalia Gomes dos Santos
Tutor eletrônico: Helen Cristina Palhano Dias Muniz
Tuto de sala: Camila Farias Souza
Vitória da Conquista
2018
SANTOS, Claudiomara Silva dos. Leitura e escrita na Educação Infantil. 2018. 24 páginas. Projeto de Ensino (Graduação em Pedagogia) – Centro de Ciências Exatas e Tecnologia. Universidade Norte do Paraná, Vitória da Conquista, 2018.
RESUMO
O presente projeto de ensino tem como tema Leitura e escrita na Educação Infantil e segue a linha de pesquisa voltada para a docência na Educação Infantil. Este projeto justifica-se pela importância da leitura e escrita na Educação Infantil. Para trabalhar com a leitura e escrita tem o exemplo de um poema e uma história, podendo trazer resultados satisfatórios aos alunos bem como ao docente, pois ao trabalhar um poema ou uma história, a criança entra no mundo do “faz de conta” estimulando o interesse, criatividade e de maneira descontraída possibilitando a aprendizagem. Desse modo, o objetivo deste projeto é motivar as crianças para o hábito da leitura e, consequentemente, desenvolver habilidade na escrita, favorecendo assim, a aprendizagem. Os principais conteúdos trabalhados proporcionarão o desenvolvimento de aptidões e peculiaridades, tais como: leitura e escrita de palavras, identificação de vogais e consoantes, animais, natureza, artes, entre outras. O projeto está programado para um trimestre e será desenvolvido em sala de aula com elaboração de cartazes, pintura, colagem, entre outros. Os recursos necessários serão: lápis, borracha, papel sulfite, pincel, canetas coloridas, alunos e professores. A avaliação será com base na observação, participação e pareceres descritivos dos envolvidos no processo. Os principais autores pesquisados foram: Cagliari (2013), Ferreiro (2010), Fisher (2016), entre outros.
Palavras-chave: Educação Infantil. Ensino-Aprendizagem. Leitura e Escrita.
SUMÁRIO
1 Introdução..................................................................................................................4
2 Revisão Bibliográfica ................................................................................................6
3 Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino..............................................17
3.1Tema e linha de pesquisa.....................................................................................17
3.2 Justificativa...........................................................................................................17
3.3 Problematização...................................................................................................18
3.4 Objetivos...............................................................................................................18
3.5 Conteúdos............................................................................................................18
3.6 Processo de desenvolvimento..............................................................................19
3.7 Tempo para a realização do projeto....................................................................20
3.8 Recursos humanos e materiais............................................................................20
3.9 Avaliação..............................................................................................................20
4 Considerações Finais..............................................................................................21
Referências................................................................................................................22
1 INTRODUÇÃO
O presente projeto de ensino tem como tema Leitura e escrita na Educação Infantil e segue a linha de pesquisa voltada para a docência na Educação Infantil. 
Para trabalhar com a leitura e escrita tem o exemplo de um poema e uma história, podendo trazer resultados satisfatórios aos alunos bem como ao docente, pois ao trabalhar um poema ou uma história, a criança entra no mundo do “faz de conta” estimulando o interesse, criatividade e de maneira descontraída possibilitando a aprendizagem. Pois as crianças são capazes de mudar o final de uma história, dramatizá-la, questionar expondo suas opiniões em relação ao tema trabalhado, confeccionar ilustrações de acordo as estrofes de um poema e muitas outras sugestões importantes para o aprendizado.
A aprendizagem da leitura e da escrita deve ser entendida como prática de um sujeito agindo sobre a sociedade, para transformá-la, sendo assim, sujeito de sua história. Nessa perspectiva esperamos que o projeto nos dê subsídios para nortear o nosso trabalho que possibilite a compreensão dos educandos do uso social da leitura e da escrita, que desde o início de sua vida está inserida em seu ambiente de convívio. 
Quando a criança nasce, mesmo ainda sem entendimento do mundo ao seu redor, é rodeado de cores, formas, letras, números, sons, ruídos e vozes, e aos poucos, com a sua evolução, vai entendendo o significado de tantos atrativos, no início é atraente, mas quando se faz necessário o uso de muitas dessas coisas, tem que haver a intervenção de um adulto, dependendo do contexto cultural, a família nem se dá conta, de que desde cedo à criança precisa ser conduzida na aprendizagem e compreensão do ambiente de convívio. Para enriquecer as experiências da criança em seu convívio social, a escola tem um papel fundamental em sua inserção e formação. 
Este projeto justifica-se pela importância da motivação do hábito da leitura e, consequentemente, da escrita junto às crianças pequenas na Educação Infantil. Contribuirá, também, para o crescimento profissional e pessoal da autora enquanto futura Pedagoga. 
Com esse projeto, pretende-se ampliar o conhecimento, desenvolver a criatividade, estimular a curiosidade, e levar as crianças a gostar do mundo da escrita e da leitura como fonte de prazer e de descobertas. 
Os principais conteúdos trabalhados proporcionarão o desenvolvimento de aptidões e peculiaridades, tais como: leitura e escrita de palavras, identificação de vogais e consoantes, animais, natureza, artes, entre outras. 
O projeto está programado para um trimestre e será desenvolvido em sala de aula com elaboração de cartazes, pintura, colagem, entre outros. Já os recursos necessários serão: lápis, borracha, papel sulfite, pincel, canetas coloridas, alunos e professores. E a avaliação será com base na observação, participação e pareceres descritivos dos envolvidos no processo. 
Os principais autores pesquisados foram: Cagliari (2013), Ferreiro (2010), Fisher (2016), entre outros.
O presente projeto encontra-se assim dividido: Introdução – onde são apresentadas as considerações iniciais do projeto. Fundamentação Teórica – onde são apresentadas as interpelações dos autores que versam sobre a leitura e escrita na Educação Infantil. Processo de desenvolvimento do projeto – onde são apresentados o tema e linha de pesquisa, a justificativa, a problematização, os objetivos, os conteúdos, o processo de desenvolvimento (a metodologia utilizada), o tempo para realização do projeto, os recursos utilizados e o método de avaliação. Considerações Finais – onde é apresentado o parecer final da aplicação do projeto. Por fim, as Referências – onde constam os livros e demais materiais utilizados para fundamentar o projeto.
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 Antecedentes históricos da leitura e escrita
A história da leitura descreve o ato de diversas manifestações humanas, tais como: em pedras, ossos, cascas de árvores, muros, monumentos – tabuletas, rolos de papiro, códices, entre outros. A leitura é muitoimportante para o convívio social, intelectual, cognitivo. Refletindo o pensamento do autor citado, refere que mesmo a.C. por volta de 1300 os povos sentiram a necessidade de registrar coisas que eles achavam interessante para que outras gerações pudessem ver esses registros e assim faziam em pedras, ossos cascas de árvores, muros, monumentos-tabuletas, rolos de papiro, códices e dentre outros (FISHER, 2016). Mesmo não sendo a escrita das palavras eram importantes que tivessem algo que ficassem registrados para que a tradição fosse valorizada e reconhecida por gerações futuras. Os códigos, desenhos, rabiscos muitas vezes representavam sentimentos, emoções, momentos importantes como culturais e dentre outros. Então tudo ficava registrado podendo assim ser decodificado por outros povos mesmo sendo de outra época. 
No Brasil, a história da leitura e escrita se inicia com muita discriminação, só aos senhores portugueses era assegurado esse direito e aos outros era negado, em nome da “superioridade da raça” como descobridores e benfeitores, permanecendo assim por longo período. Até meados do século XIX, praticamente, não existiam livros.  O que servia como manuais de leitura nas escolas eram textos autobiografados, relatos de viajantes, textos escritos manualmente como cartas, documentos de cartório, e a primeira constituição do império de 1827, especifica sobre a instrução pública, o código criminal e a bíblia também servia como manual de leitura nas raras  escolas que existiam.
As escolas primárias praticamente não existiam, pois eram excluídos os escravos e, à mulher era ministrada um tipo de educação conhecida apenas por educação geral, para cumprir as atividades domésticas. Com a vinda da família real para o Brasil e a abertura dos portos, ocorreram transformações significativas nas relações sociais econômicas e culturais, surgindo a necessidade da instrução para a capacitação da força de trabalho, pois o mundo fora de nossas fronteiras ou muros passava por grandes transformações.
A escrita inicia-se na Suméria por volta de 3.100 a.C. A Suméria existia onde hoje se localiza o Irã e o Iraque, numa região chamada Mesopotâmia, que significa entre rios; rios Tigres e Eufrates. Nesta região, a floresta era escassa e havia muita água.  Os recursos naturais dessa região foram muito bem aproveitados, eles faziam tabletes de barro parecidos com uma almofada para escrever. Com o passar do tempo foram aperfeiçoadas as técnicas e surgiram outras fontes que também foram muito exploradas como a madeira, o metal, as pedras dos monumentos, as peles de animais que foram usadas até a descoberta do papiro, que graças ao desenvolvimento da tecnologia, hoje temos um papel muito sofisticado.
Sendo assim, a concepção de escrita espalhou-se pelo planeta, aparecendo, por isso, variações do sistema da escrita. Para melhor representar a escrita cada nação criava os seus próprios símbolos gráficos e os seus próprios usos para representarem suas línguas, dessa maneira, surgem sistemas variados de escrita. Segundo Cagliari (2014), a história da escrita vista em sua plenitude, sem seguir certa teoria de evolução ao longo do tempo, caracteriza-se em três fases distintas: a pictórica a ideográfica e a alfabética. A fase pictográfica se distingue da escrita, porque era expressa através de desenhos ou pictogramas, os quais apareciam em inscrições antigas. 
2.2 Conceito de leitura e escrita
De modo geral, a leitura é a arte ou hábito de ler. Aquilo que se lê. Operação de percorrer, em um meio físico, sequências de marcas codificadas que representam informações registradas, e reconvertê-las à forma anterior (como imagens, sons, dados para processamento).
De acordo com Martins (2008), o ato de ler é comumente relacionado com a escrita e com o leitor realizando a decodificação das letras. Porém ao pensarmos nesse assunto surge uma questão diante da hipótese de a leitura não ser apenas uma decodificação, pois nos deparamos com situações cotidianas como “ler o olhar de alguém”, “ler o tempo”, entre outras, o que nos leva a pensar no ato de ler como algo além da escrita.
Portanto, o ato de ler consiste em um processo de aquisição de informações de um texto escrito com a finalidade de interpretá-lo. Desse modo, o processo de leitura utiliza-se de duas fontes de informação: a visual, que incide nas informações presentes no texto e a não visual que se caracteriza no conjunto de conhecimentos do leitor. Portanto, a partir das informações adquiras do texto e seus próprios conhecimentos, o leitor construirá o significado do mesmo.
Conforme os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), a leitura faz parte de um processo em que o leitor busca identificar o significado do texto através de seus objetivos, de seu conhecimento prévio sobre o assunto, sobre o autor ali citado e as demais informações que possam vir a fazer parte de seu entendimento sobre a língua, como característica do gênero portador, sendo ele um livro, uma revista, jornais, regras do sistema de escrita, entre outros. Não se tratando apenas do fato de decodificar letra por letra, palavra por palavra. Mais sim de um exercício que se faz necessário para a compreensão dos sentidos, que começam a ser constituídos antes da leitura propriamente dita. A partir desses procedimentos permite-se controlar o que vai sendo lido, tomar decisões perante dificuldades de compreensão, arriscar-se diante do desconhecido, buscar no texto constatação de suposições feitas, entre outras (BRASIL, 1997).
2.3 Leitura e escrita na Educação Infantil
No Brasil até os anos 1960 acreditava-se no discurso da “maturação para a alfabetização”, ou seja, a aprendizagem da leitura e da escrita só se daria a partir de um “amadurecimento” de algumas habilidades da criança, condicionando o ensino a um “desabrochar natural”, que supostamente aconteceria em torno de seus seis ou sete anos. Firmava-se ainda que a criança não demonstraria qualquer interesse em ler e escrever até essa idade e tentativas de alfabetizá-las antes disso eram consideradas prejudiciais ao seu desenvolvimento. Acreditava-se que a criança devia "[...] ter um nível suficiente, sob determinados aspectos, para iniciar o processo da função simbólica que é a leitura e sua transposição gráfica, que é a escrita” (BRANDÃO; ROSA, 2011, p. 14).
Levando em conta a crença apresentada, pode-se relatar que a Educação Infantil deveria se restringir do contato direto com a leitura e a escrita, tendo como foco o desenvolvimento das habilidades de coordenação viso-motora, memória visual e auditiva, orientação espacial, entre outras. 
Nesse contexto, a inserção de histórias orais e escritas na vida da criança deve ocorrer o quanto antes, pois assim, serão maiores as chances da mesma adquirir o gosto pela leitura. Nesse sentido, antes mesmo de sua alfabetização, a criança realiza a leitura do seu jeito, folheando as páginas e observando as figuras, fazendo menção aos gestos antes observados da leitura de professores, pais ou outras crianças. Sendo assim, o processo de aprendizado inicia-se com a percepção da existência de sinais gráficos e de que coisas servem para serem lidas.
De acordo com Lois (2013), desde pequenas as crianças se mostram curiosas a explorarem o mundo na tentativa de compreender o que está a sua volta. Sendo assim, o adulto desempenha um papel fundamental, pois através de sua mediação a criança será capaz de se aproximar do desconhecido, podendo desenvolver hipóteses para a concepção de algo ainda inominado.
Portanto, ao oferecer leitura para crianças da Educação Infantil, se pode contribuir com a construção de um mundo mais equitativo, ou seja, um mundo mais justo no qual todos terão a mesma oportunidade de acesso ao conhecimento e a expressividade desde o começo da vida. Neste contexto propondo condições a todos de serem, o sujeito da linguagem, podendo se transformar ou transformar o mundo, possibilitando que utilizem do pensamento, da criatividade e da imaginação. 
Conforme o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil –RCNEI, realizarpráticas de leitura para crianças traz consigo um grande valor, pois a criança que ainda não sabe ler tradicionalmente pode fazê-la através da escuta da leitura do professor, por mais que não decifre todas e cada uma das palavras. Sendo assim ao ouvir um texto é possível considerar essa ação como uma forma de leitura (BRASIL, 1998).
Seguindo este raciocínio, a atividade de leitura de textos realizada pelo professor, promove a ampliação do repertório textual dos alunos proporcionando também a ampliação de suas experiências em relação ao letramento. Portanto, ao estimular a participação do aluno em diferentes práticas de uso social da escrita, assim como suas interações com diferentes portadores de leitura e de escrita, com as diferentes funções que a leitura e a escrita desempenham na nossa vida, proporcionam experiências que auxiliam na familiarização dos alunos com diversos gêneros textuais. 
Brandão e Rosa (2011) citam como exemplo atividades de contação de histórias, conversa sobre o texto antes e depois de realizadas suas leituras, pois experiências como essas além de motivarem os alunos à leitura, criam expectativas, inserindo-os na prática social da escrita, o que estimula o desenvolvimento de estratégias cognitivas para a leitura, ou seja, ao vivenciar práticas de leitura em grupo, mediadas pelas professoras (os), os alunos expandem suas vivências de letramento e seus repertórios textuais, desenvolvem estratégias variadas de compreensão textual, introduzindo-se no mundo da escrita e promovendo-se como leitor, por mais que ainda não saibam ler automaticamente.
Torna-se de grande importância o acesso à leitura por meio do professor, pois ao disponibilizar diferentes tipos de materiais escritos, permite às crianças a terem contato com práticas culturais mediadas pela escrita. Sendo assim, ao proporcionar essas práticas de leitura, colocamos a criança no papel de “leitora”, podendo realizar relações com os textos, seus gêneros e seus meios de serem apresentados como: livros, revistas, jornais, entre outros. Sendo assim, a leitura não é simplesmente decifrar palavras, torna-se um processo em que o leitor passa a realizar um trabalho de construção do significado do texto, amparando-se em estratégias diferentes, levando em conta seu conhecimento prévio sobre o assunto, sobre o autor e todo seu conhecimento sobre a linguagem escrita e seu gênero textual. 
Para Teberosky e Colomer (2013), embora haja o aprendizado devido a interação das crianças com diferentes matérias gráficos, se faz necessário que elas participem de situações que demonstrem o significado da escrita. Sendo assim, podemos conceder grande importância para a leitura de diferentes gêneros textuais. As autoras afirmam a existência de pesquisas que evidenciam a correlação entre o ato de escutar, ler e aprender a ler e a escrever.
Portanto, realizar leituras de literatura infantil em sala de aula é proporcionar condições para que se formem leitores de arte, leitores de mundo e leitores plurais. Indo além de uma atividade proposta do conteúdo curricular, apresentar e discutir leituras é poder formar leitores, ampliando a capacidade de ver o mundo e de dialogar com a sociedade.
2.4 O papel do professor como motivador da leitura para crianças na Educação Infantil
O professor ao realizar leituras de um mesmo gênero com frequência e na exposição geral de gêneros diversos, proporciona às crianças a oportunidade de reconhecerem as diferentes características de cada um, identificando o texto lido, podendo ser ele uma história, um anúncio ou outro exemplar. Para tanto, as possíveis estratégias de atividades de leitura tornam-se inúmeras, como por exemplo: comentar previamente o assunto do qual trata o texto; fazer com que as crianças levantem hipóteses sobre o tema a partir do título; oferecer informações que situem a leitura; criar um certo suspense, quando for o caso; lembrar de outros textos conhecidos a partir do texto lido; e favorecer a conversa entre as crianças para que possam compartilhar o efeito que a leitura produziu, trocar opiniões e comentários (BRASIL, 1998).
Ao colocar em prática essas estratégias o professor além de ler para seus alunos, poderá organizar situações para que eles próprios leiam, estabelecendo relação entre o que se é falado e o que está escrito ou que descubram o sentido do texto amparando-se em alguns elementos. Desse modo, o professor tem o papel de intermediar o contato do aluno com a leitura, colocando o livro a sua disposição e orientando o seu uso no convívio com o material. Nessa perspectiva a autora sugere atividades como contação de história, de disponibilização de exemplares para que sejam manuseados, em busca de informações nos mesmos e de utilização de diferenciados tipos de gêneros.
Já Cardoso (2012) cita algumas sugestões de atividades como: trabalhar o faz de conta, proporcionando momentos em que a criança possa experimentar sons, palavras e imitar situações de comunicação que vivencia no dia a dia; atividades de roda que possam abordar diferentes assuntos sendo eles: combinados do grupo, relatos de experiências vividas, registro da rotina e chamada ; cantar músicas, trabalhando o gênero poesia, entre outras.
Para a autora existem três tipos de capacidades de leitura que podem ser trabalhados ao longo da Educação Infantil, auxiliando o professor a obter seus objetivos ao planejar, encaminhar e avaliar suas atividades. Sendo elas a de decodificação, em que o leitor compreende as diferenças entre escrita e formas gráficas, a de compreensão, em que o leitor utiliza estratégias como seus conhecimentos prévios e a de apreciação em que o leitor interpreta e interage com o texto.
Assim, o papel do adulto no processo de formação da criança como leitora se faz de grande importância, pois para que essa formação ocorra, é necessário que exista a articulação de dois fatores; o contato da mesma com materiais escritos e o compartilhamento com outros leitores de práticas de leitura. Sendo assim, mostrar para as crianças as características e o sentido da escrita, passam a ser responsabilidade dos leitores mais experientes que fazem parte de seu convívio, cabendo a eles proporcionar momentos de leitura com as crianças, transformando-as assim em usuárias da escrita.
O papel do professor enquanto mediador torna-se de grande importância, pois a leitura do mesmo para aqueles que ainda não a realizam sozinhos, proporciona situações de leituras variadas, utilizando-se de diferentes gêneros, favorecendo para as crianças a oportunidade de serem leitoras, mesmo não sendo de modo convencional. Podendo o educador servir de modelo, apresentando como referência sua história e prática como leitor.
De acordo com Teberosky e Colomer (2013), quando o professor realiza a leitura em voz alta, a criança aprende a participar como ouvinte. Cabe ao professor fazer com que essas crianças “adentrem” ao mundo do texto, fazendo com que participem da leitura de diferentes maneiras, sendo elas: observando as imagens enquanto o professor lê o texto, aprendendo a reproduzir respostas verbais, imitando as falas do professor, memorizando a história
Nesse contexto, é papel do professor criar em sala de aula uma atmosfera positiva, uma forma de motivação que conduza o aluno ao encontro da leitura através do afeto com a mesma. O professor ao realizar a leitura oral diariamente, deve escolher o material cuidadosamente, podendo ser livros de figuras, livros de capítulos ou outros exemplares, quando a leitura é realizada com entusiasmo e com expressão, acaba motivando as crianças a continuarem escutando para descobrirem o que irá acontecer. Desta maneira, a leitura oral passa a ser uma maneira de ensinar aos alunos o prazer da leitura e iniciar seu contato com a alfabetização. Cabe também ao professor o papel de encorajar os pais a lerem diariamente para seus filhos, pois a leitura se estimulada desde uma idade precoce pode promover atitudes positivas em relação a mesma. 
Teberosky e Colomer (2013) acreditam que ler para crianças de dois a três possuicaracterísticas qualitativas que implicam na participação ativa da leitura em voz alta, sendo assim, ao ler o adulto alterna a leitura e o diálogo com a criança, direcionando a atenção dela para o livro, utiliza de algumas estratégias para legendar ou denominar ilustrações, estimulando respostas verbais da criança, possibilitando um intercâmbio sucessivo, ou seja, a criança passa a fazer perguntas e a mostrar coisas para que o adulto responda.
Seguindo este pensamento, a leitura para crianças de quatro a cinco anos implica características com maior complexidade linguística e cognitiva. As crianças aprendem a esperar sua vez de interagir, passam a reconhecer a linguagem narrativa, podendo até reproduzir a história contada, fazendo simulações de continuação da mesma, passam a prestar atenção, adquirindo conceitos sobre o impresso e imitam o modelo de leitor adulto.
Segundo Cramer e Castle (2011), o ambiente que se cria em sala de aula é de grande importância, e por isso, compete ao professor tornar este ambiente propício para o leitor. Como exemplos: cercar as crianças de livros - desenvolver uma biblioteca de sala de aula em que uma variedade de livros esteja facilmente disponível. a biblioteca deve convidar a folhear e a selecionar livros para serem lidos em casa; tornar o ambiente de leitura atrativo. um tapete barato, alguns pôsteres coloridos, um par de cadeiras confortáveis, e possivelmente, uma ou duas lâmpadas de teto podem ser uteis para realçar um canto de leitura na sala de aula; e planejar quadros de avisos que reflitam o prazer da leitura. 
A leitura em voz alta realizada pelo professor, de textos escritos em situações que proporcionem a escuta e a atenção da criança, seja em sala de aula, antes de dormir, no parque ou em alguma atividade com fins específicos, fornecem a criança uma rica aquisição de repertório. Sendo assim, quando o professor realiza uma seleção prévia de histórias que possam vir a serem contadas para as crianças, tendo como foco as evidências e as riquezas do texto e as ilustrações presentes, ele possibilita que as crianças construam um sentimento de curiosidade pelo livro e pela escrita.
Ainda conforme expresso no documento, a importância dos livros e dos demais portadores de textos é adquirida pelas crianças quando o professor proporciona um ambiente que possua um local especial para livros, gibis, revistas, entre outros exemplares, que seja acolhedor e que possibilite o manuseio e a leitura dos mesmos em atividades programadas ou espontâneas. Consentir que as crianças levem livros para casa e realizem momentos de leitura com seus familiares, torna-se uma tarefa a ser colocada em prática pelo professor. Podendo assim construir uma relação prazerosa desde pequenas com a leitura (BRASIL, 1998).
Desse modo, a escola deve proporcionar um ambiente em que a criança cresça em contato com a leitura e a escrita percebendo assim que as mesmas estão presentes em diferentes situações como, brincadeiras, histórias, livros, parlendas e diversos usos sociais como jornais, listas e cartazes. Acredita-se que a criança necessita fazer parte do mundo da fantasia e da imaginação, sendo assim, livros de contos de fadas, literatura infantil, fábulas e contos folclóricos devem fazer parte deste cotidiano e não apenas livros de cuidado ou valores morais.
Incentivar uma criança a leitura, a soltar e viajar em sua imaginação, não somente é montar uma pessoa sábia, e sim, desenvolver um adulto que caminha a passos largos a uma vida dinâmica, compreensiva e visionária, onde esta não será refém da sua ignorância. Crianças que leem, são crianças que possuem uma mente aberta para um aprendizado primoroso, aqueles que têm contato com tais crianças, sejam pais, professores etc., estes, necessitam aprender que o habito da leitura é essencial para tal aprendizado.
Para que a leitura tenha esse significado, se faz necessário que a escola e a sociedade sejam comprometidas com essa prática, que favoreçam o desenvolvimento dos futuros leitores, leitores do mundo, leitores do momento, leitores para a vida toda. Sendo assim, é preciso que haja empenho para que isso aconteça, proporcionando condições de realizar a formação desses futuros leitores.
As escolas precisam dispor de um ou mais ambientes que estimulem este contato com exemplares de livros, jornais, revistas, entre outros. Em sala de aula, cabe ao professor incentivar o gosto pela leitura, realizando leituras em voz alta, leituras através de figuras, proporcionando atividades que estimulem um futuro interesse e gosto pela leitura. Porém, a leitura não pode ficar apenas ligada a escola, será preciso que o estímulo tenha continuidade em casa. Esse elo entre pais, escola e sociedade é então, a peça fundamental que traz crescimento, incentivo e importância para a leitura infantil, estes, protagonizam direta e indiretamente a ação de ler e assim formam um ciclo infindável, onde os maiores beneficiados são aqueles que passeiam entre as linhas de cada parágrafo lido.
A importância da leitura infantil, bem como seu incentivo é então a forma mais prática de desenvolver a imaginação da criança. Cultivar a leitura é o mesmo que possibilitar, neste caso, que uma criança se torne um adulto capaz, experiente, esclarecido e com uma mente aberta às novas possibilidades, que será capaz de escolher o futuro a qual irá trilhar.
2.5 Como as crianças se expressam através da linguagem escrita
A aquisição da linguagem oral e escrita pelas crianças se constitui em um dos aspectos mais relevantes da educação infantil, pois está relacionada a sua formação como sujeito, à sua capacidade de comunicação e ao próprio desenvolvimento do pensamento e raciocínio lógico (BRASIL, 1998). Felizmente, algumas instituições de ensino infantil, outrora preocupadas apenas com o “cuidar’, atualmente já compreendem a necessidade do desenvolvimento de ações educativas voltadas a ampliação do saber das crianças em todas as áreas do conhecimento.
É nesse contexto que surgiu uma maior preocupação com a aprendizagem da leitura e escrita (entre outras aprendizagens) pelas crianças na faixa etária de 2 a 5 anos que se encontram, portanto, em idade pré-escolar. Nessa faixa etária o desenho antecede o caminho para a leitura e escrita e aparece muito antes da entrada da criança na escola, porém há uma mudança qualitativa no grafismo a partir do seu ingresso neste novo mundo.
A partir do dois anos de idade a criança se encontra no estágio inicial do desenvolvimento gráfico infantil, denominado como fase das garatujas, e pode apresentar, como manifestação da capacidade representativa, a indiferenciação ou diferenciação do grafismo do desenho e da escrita, ou seja, dependendo de seu nível a criança apresenta traços, rabiscos sem diferenciar o desenho da escrita ou apresentando essa distinção (SEBER, 2007).
Esse fato é importante, pois comumente as produções gráficas das crianças não recebem a devida atenção por parte dos professores, que não estão preparados para avaliá-las de maneira correta, nem para intervir de forma a auxiliar no desenvolvimento da aprendizagem. As crianças provenientes das sociedades desenvolvidas, onde há uso corrente da leitura e escrita, recebem desde muito pequenas informações através de imagens e atualmente coma globalização e a presença cada vez maior dos computadores e smartphones nos lares, a criança se depara cada vez mais com fotos, imagens, desenhos, associados ou não à escrita e passam a reproduzi-los em seus desenhos e a compreender a seu modo a importância destas imagens para a comunicação em sociedade.
A evolução da criança partindo do desenho até a escrita é gradativa e individual, porém deve ser estimulada e despertada através do contato com imagens e da interação da criança com os colegas e professor. Quanto maior o contato e as informações recebidas e quanto mais a criança interagir, maior será o desenvolvimento da escrita.
Edwards (2009) reforça que o desenho criado, para a criança. É o diálogo com o mundo na busca de registrar, expressar e construir novos olharessobre o apreendido por meio do processo criativo. Devido ao contato permanente com a linguagem escrita, a criança passa a refletir sobre sua função e significado e ao perceber que ela representa algo passa a reproduzi-la em seus desenhos, no começo através de traços que se distinguem do desenho.
O próximo passo é a apropriação das letras que compões o seu nome, até chegar a outras palavras. Devido a isso é de extrema importância que o trabalho do professor não seja voltado apenas a fazer com que o aluno da Educação Infantil, saiba ler palavras simples, por meio de cópias e ensino de sílabas (BRANDÃO; ROSA, 2011).
Tradicionalmente o ensino da leitura e da escrita tem se baseado em dois tipos fundamentais de métodos de ensino: o sintético, que parte de elementos menores que a palavra e o analítico que parte da palavra ou de unidades maiores, porém, houve um redirecionamento da compreensão acerca das relações entre a criança e a escrita, pois esta descreveu a psicogênese da língua escrita, apresentando ideias de como se aprende a escrever.
Será a partir da intervenção do professor que a criança poderá avançar em suas hipóteses, daí a importância de uma formação sólida do educador. Na faixa etária de dois a quatro anos a importância deve ser dada ao progresso do grafismo da escrita e à consequente substituição de formas gráficas não identificadas por letras. A própria evolução do desenho enquanto representação gráfica do real deve ser valorizada e incentivada pelo professor como estímulo e construção da escrita.
3 PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE ENSINO
3.1 Tema e linha de pesquisa
Este grandioso projeto de ensino tem como tema principal Leitura e Escrita na Educação Infantil e segue a linha de pesquisa voltada para a docência na Educação Infantil. Visa contribuir para o meu crescimento profissional, uma vez que sou uma futura Pedagoga totalmente disposta a motivar as crianças para o hábito da leitura e da escrita.
3.2 Justificativa
Não se forma bons leitores se eles não têm um contato íntimo com os textos. Há inúmeras maneiras de fazer isso. O importante é que o material escrito apresentado aos alunos seja interessante e desperte a curiosidade das crianças. A leitura é um modo de participar, observar e criticar aquilo que lhe é imposto como útil ou necessário. 
Para desenvolver o gosto pela leitura, desde a infância é importante que a criança se familiarize com os livros, com os mundos mágicos, imaginários. Por isso, a hora da leitura é lazer, divertimento, mas também oportuniza a criança desenvolver o sentido ético, estético e de formação e, além do mais, projeta o seu próprio mundo e, ao representá-lo encontra maneiras diversas de expressar o que sente.
Nesse contexto, a Literatura Infantil pode ser um instrumento pedagógico extremamente relevante durante todo o período que antecede um processo formal de alfabetização e a pré-escola. Ela influencia a criança na sua aprendizagem tornando-a leitora da sua realidade, ouvindo diariamente histórias ela fará comparações, descobertas e vai compreendendo o mundo em que está inserida.
A imagem na literatura infantil deve ser oferecida a todas as crianças, mesmo que a criança não conheça a escrita deve ter contato com livros e no decorrer da sua vida irá adquirir o hábito da leitura, pois as imagens fazem com que as crianças que não leem, tenham contato com o livro e com o mundo da leitura, elaborando conceitos sobre o mundo e sua própria vida. Desse modo, este projeto de ensino tem o propósito de motivar as crianças para o hábito da leitura e escrita, através da literatura.
3.3 Problematização
Motivar a criança para a leitura e escrita sempre foi e talvez será o desafio maior para os professores na Educação Infantil. Hoje com tantos atrativos e tecnologias, a criança desde cedo é motivada a utilizar outros recursos, com exceção dos livros. Nesse sentido, este projeto trará a expectativa de que se pode ensinar e aprender com as crianças.
A partir dessa problematização, questiona-se: como promover o hábito da leitura e proporcionar à criança o prazer pela leitura na Educação Infantil?
3.4 Objetivos
· Promover o hábito da leitura entre as crianças na Educação Infantil;
· Proporcionar à criança o prazer pela leitura;
· Desenvolver a imaginação e a criatividade;
· Promover a socialização;
· Desenvolver o raciocínio e a memória;
· Desenvolver a criatividade;
· Aprimorar a coordenação motora;
· Envolver os alunos com situações de comunicação;
· Desenvolver a autoestima;
· Manusear diferentes tipos de livros de histórias.
3.5 Conteúdos
· Comunicação e expressão (oral, corporal e escrita) – Identidade e autonomia
· Comunicação de desejos e sentimentos – Identidade e autonomia
· Manifestações culturais – Artes visuais
· Ritmos e gêneros musicais – Música
· Repertório de canções – Música
· Comunicação e gêneros textuais – Linguagem
· Conto e reconto de histórias, gêneros literários, observação e manuseio de livros – Linguagem
· Expressividade – Movimento
· Literatura infantil
· Aproximação e socialização
· Afetividade
3.6 Processo de desenvolvimento
Será confeccionado um mascote literário, que irá para casa juntamente com livros de histórias, específicos para sua faixa etária. Os pais contarão histórias para seu filho(a), e farão um relatório de como foi a reação da criança, devolvendo esse relatório para as professoras. Isto irá acontecer durante todo o ano.
· Confecção de um mascote da turma.
· Dramatizações das professoras e crianças.
· Contação de histórias com livros, fantoches, dedoches, máscaras.
· Contação de histórias em ambientes diferentes.
· Criar livros de histórias com as crianças.
· Leitura de imagens.
· Visualização de histórias no data show.
· Contação de história através de objetos diversos.
· Visita a Biblioteca Municipal.
· Momento diferenciado no momento da contação com caixa diferente, molho de chaves, pau da chuva, música, etc.
· Dia da contação onde uma criança escolhe um livro e faz uma contação para os colegas.
· Escrita do próprio nome e dos colegas.
· Escrita dos números de 1 a 10.
· Criação de histórias através de desenhos
3.7 Tempo para a realização do projeto
O projeto está programado para um trimestre e será desenvolvido em sala de aula.
3.8 Recursos humanos e materiais
Além dos alunos e professores (recursos humanos), o material utilizado será papel sulfite, papel colorido, cola, tesoura, lápis de cor, hidrocor, livros de histórias infantis, entre outros.
3.9 Avaliação
A avaliação é um processo formativo e contínuo. É imprescindível enxergar com novos olhos o universo mágico e encantador dos livros em sala de aula e, consequentemente, entendendo-se aí toda a prática cotidiana do aluno.
Por isso, ocorrerá de modo contínuo, através da observação diária dos alunos no desempenho de suas atividades e também no relacionamento aluno-professor. 
1. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Sabemos que desde muito pequenas, as crianças já possuem contato com a língua escrita, mais tarde, se acelera durante o período pré-escolar, quando as crianças começam a desenhar, reconhecer letras e decodificar e escrever mensagens simples. Por fim, ele culmina nos anos de ensino fundamental, quando as crianças dominam as habilidades de leitura e escrita, assim podemos concluir que a linguagem da arte na Educação Infantil tem um papel fundamental.
Ao incentivar e proporcionar momentos de leitura a uma criança, maiores serão suas chances de estar integrada com o meio em que vive. A prática da leitura se faz necessária por ampliar a visão de mundo ao inserir um leitor mais preparado na sociedade, possibilitando também a vivência de emoções, exercendo o mundo da fantasia e o da imaginação. Leitura essa que pode ser realizada de diferentes maneiras, a mais utilizada é através da escrita, sendo encontrada em livros, revistas, jornais, entre tantos outros exemplares que possam estar a disposição.
Toda criança tem prazer em desenhar e é sabido que este prazer deixará de existir se não forem estimuladas as diferentes linguagens de expressão que trazemà escola. Assim, é grande a responsabilidade do professor e dos profissionais de Educação Infantil na construção de um ambiente favorável ao desenvolvimento do desenho, visando alcançar com essa prática a aquisição da leitura e escrita pelas crianças, de uma forma prazerosa, natural e vitoriosa.
Nessa perspectiva, este projeto de ensino contribuirá muito para o desenvolvimento profissional do futuro Pedagogo, pois através do mesmo o educador é levado a pesquisar, observar, desenvolver estratégias que visem o seu desempenho profissional, mas acima de tudo o aprendizado dos alunos. Independente de qual seja o tema que o projeto será desenvolvido, é importante que o educador tenha em mente o que se pretende obter como resultado ao tema trabalhado e se os objetivos propostos foram alcançados com êxito. Se alcançados excelente se não poderá ser revisado pra saber o que não deu certo, o que deve melhorar para conseguir alcançar os objetivos e propiciar aos alunos um espaço de atividades diferenciadas, lúdicas, com atrativos para que desperte a curiosidade e consequentemente o aprendizado.
REFERÊNCIAS
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BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Língua Portuguesa. - Brasília: MEC/SEF, 1997.
BRASIL. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil: Conhecimento de mundo (v. 3). Brasília: MEC/ SEF, 1998.
CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetizando sem o ba-bé-bi-bó-bu: pensamento e ação no magistério. São Paulo: Scipione, 2014.
CARDOSO, Bruna Puglisi de Assumpção. Práticas de linguagem oral e escrita na Educação Infantil. São Paulo: Anzol, 2012.
CRAMER. Eugene H.; CASTLE, Marrietta. Incentivando o amor pela leitura. Porto Alegre: Artmed, 2011.
EDWARDS, C. As cem linguagens da criança. Artes Médicas Sul: Porto Alegre, 2009.
FISCHER, Steven Roger. História da Leitura. Tradução: Claudia Freire. São Paulo: UNESP, 2016. 
LOIS, Lena. Teoria e prática da formação do leitor: leitura e literatura na sala de aula. Porto Alegre: Artmed, 2013.
MARTINS, Maria Helena. O que é leitura. São Paulo: Brasiliense, 2008.
SEBER, M. G. A escrita infantil: o caminho da construção. Scipione: São Paulo, 2007.
TEBEROSKY, Ana; COLOMER, Teresa. Apreender a Ler e a Escrever: uma proposta construtivista. Porto Alegre: Artmed, 2013.

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