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Petição Inicial III- proc 1124 11-2019 (requerendo a concessão da gratuidade, mesmo tendo havido arquivamento apra garantir o acesso ao judiciário)

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Tribunal Regional do Trabalho - 1 Grau
Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região - 1º Grau
O documento a seguir foi juntado aos autos do processo de número 0001124-11.2019.5.10.0111
em 22/08/2019 10:40:37 - 833c29c e assinado eletronicamente por:
- DAIANA MARIA SANTOS DE SOUSA
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https://pje.trt10.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam
usando o código:19082210335868900000019113611
 
Núcleo de Prática Jurídica do Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos – UNICEPLAC 
QI 06, Lote 1580, Setor Industrial, Gama, Brasília/DF, CEP: 72.445-020 
61-3035-1821 www.uniceplac.edu.br 
EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) JUIZ (A) DA VARA DO TRABALHO DO 
GAMA-DF 
 
 
 
Distribuição por dependência autos do Processo: 0000835-78.2019.5.10.0111 
 
 
 
 
 
 
 
 
 JOSIANE COUTINHO DE SOUZA, brasileira, solteira, auxiliar de serviços gerais, 
portadora da Cédula de Identidade nº 2714714 SSP/DF, inscrita no CPF sob o nº 
033.153.511-47, CTPS nº 91529-série 000315f- DF, residente e domiciliada na quadra 307 
conjunto A casa 18 - Santa Maria Sul- DF, CEP: 72.507-501 , por intermédio dos advogados 
e estagiários integrantes no Núcleo de Assistência Jurídica do NAJ/UNICEPLAC, vem à 
presença de Vossa Excelência, com fundamento nos artigos 840 § 1º da Consolidação das 
Leis Trabalhistas, propor: 
 
 RECLAMAÇÃO TRABALHISTA 
 (Rito Sumaríssimo) 
 
em face de SUPERMERCARDO CAPITAL, pessoa jurídica de direito privado, localizada 
na Quadra CL 206, lote B 06, Santa Maria – DF, CEP: 72.506-220, inscrita sob o n° do CNPJ 
30.064.621/0001-08, SUCESSORA de CM MEDEIROS SUPERMERCADO EIRELI 
– ME/E ou S.E OLIVEIRA SUPERMERCARDO EIRELI(SUPERMERCARDO 
ALVORADA), pelas razões de fato e de direito a seguir expostos. 
 
 
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I- PRELIMINARMENTE – CUSTAS DA AÇÃO ARQUIVADA 
 
A Reclamante foi condenada em custas processuais nos autos do processo 
0000835-78.2019.5.10.0111, em razão de não ter comparecido a audiência una previamente 
agendada. Considerando a disposição normativa do art. 844, §2º da CLT com a redação 
conferida pela chamada Reforma Trabalhista Lei 13.467/2017, a reclamante para o 
ajuizamento da nova demanda, deveria comprovar o recolhimento das custas processuais. 
Ocorre que, não se mostra admissível impedir a tramitação da nova reclamação 
trabalhista sem o pagamento das custas processuais pelo arquivamento em razão da ausência, 
ainda que a reclamante tenha sido desidiosa em outro processo trabalhista, quando 
comprovada a sua hipossuficiência econômica. 
 A reclamante encontra-se sem labor e sem recebimento das verbas rescisórias 
decorrente da rescisão operada pela empregada, motivo pelo qual, não tem valores para 
despender com o recolhimento das custas. Ademais, a previsão constante no normativo 
alhures mencionado afronta o direito fundamental da gratuidade da justiça, atrelado ao direito 
fundamental de acesso à justiça, que em suma não permite restrições relacionadas à conduta 
do empregado em outro processo, sob pena de esvaziar a proteção constitucional que lhe 
assegurada. 
Ainda é de bom alvitre, ressaltar que o pressuposto de facilitação de assistência 
jurídica gratuita, é o esteio da justiça laboral e a imposição de ajuizamento de nova ação, 
apenas, após recolher as custas processuais do processo arquivado em razão da ausência, fere 
o princípio do amplo acesso à justiça, previsto no artigo 8° do pacto de San Jose da Costa 
Rica, o que caracterizaria a ineficácia à máxima efetividade dos direitos fundamentais, em 
manifesta violação ao princípio que veda retrocessos sociais, também previsto no citado 
pacto. 
A questão é tão tormentosa que está pendente de julgamento junto ao STF por 
meio da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5766, proposta pela Procuradoria-
Geral da República, eis que após os votos divergentes do Ministro Relator Roberto Barroso 
e do Ministro Edson Fachin, houve suspensão do julgamento pelo pedido de vista do 
Ministro Luiz Fux. 
 
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Assim, sedimentada na firme convicção de que o acesso à justiça é corolário da 
efetividade de um direito fundamental, a reclamante pugna pelo regular prosseguimento do 
feito em razão da impossibilidade de no momento recolher as custas judiciais impostas nos 
autos do processo 0000835-78.2019.5.10.0111. 
 
II- DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA 
Cumpre salientar que a reclamante não possui condições financeiras de arcar com 
custas processuais e honorários advocatícios, sem prejuízo ao seu próprio sustento e de 
sua família, querendo desde já os benefícios da justiça gratuita, nos termos do arts.98, e 99 
do NCPC c/c art. 790, §3º da CLT. 
 
III- DAS INTIMAÇÕES 
 
Tendo em vista a viabilidade de acompanhamento das diversas ações através do 
Núcleo de Prática Jurídica da UNICEPLAC, requer, intimações e publicações de qualquer 
natureza sejam realizadas em nome de Daiana Maria Santos de Sousa, inscrita na 
OAB/DF 41.394, sob pena de nulidade nos termos do art. 272, §5º do Código de Processo 
Civil. 
 
IV- DOS FATOS 
 A reclamante foi admitida pela reclamada em 10.09.2018, para exercer o cargo de 
serviços gerais, cumpria jornada de segunda à sábado das 08h00min às 18h00, com 2(duas) 
horas de intervalo intrajornada. Percebia por último como remuneração o valor de R$ 
1.050,00(um mil e cinquenta reais). 
No dia 17/01/2019, a reclamante recebeu o aviso prévio, o qual foi cumprido com 
a redução de 2(duas) horas por dia e no dia 11.02.2019 foi dispensada sem justo motivo, 
percebendo somente o valor referente aos dias laborados. Até o momento, a reclamante não 
percebeu os valores referentes as verbas rescisórias, tampouco foi realizada a devida anotação 
de demissão na CTPS da Reclamante, como também não foram entregues as guias para o 
levantamento dos valores referentes ao FGTS. 
 
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Observa-se que, apesar das anotações referentes ao contrato de trabalho ter sido 
anotadas com o nome da empresa C M MEDEIROS SUPERMERCADOS EIRELI-ME, 
no cadastro nacional de pessoa jurídica no site da Receita Federal do Brasil consta o nome 
de S.E OLIVEIRA SUPERMERCADO EIRELI – ME referente a inscrição nº 
27.736.104/0001-15. 
Impende ainda delinear que, a empresa C M MEDEIROS SUPERMERCADOS 
EIRELI-ME/ S.E OLIVEIRA SUPERMERCADO EIRELI – ME, foi sucedida pela 
empresa reclamada após a extinção do contrato de trabalho da reclamante. 
 Pelas razões expostas, com base na legislação trabalhista vigente, o reclamante faz 
jus às verbas adiante pleiteadas. 
V-DIREITO 
a) DA SUCESSÃO EMPRESARIAL 
 
A reclamante laborou para a empresa sucedida no período alinhavado na síntese 
fática, e após a demissão não recebeu qualquer valor a título de verbas rescisórias. Ocorre 
que, a empresa que contratou a reclamante (CM MEDEIROS SUPERMERCADO 
EIRELI – ME/ou S.E OLIVEIRA SUPERMERCARDO 
EIRELI(SUPERMERCARDO ALVORADA), foi sucedida pela empresa reclamada 
(SUPERMERCADO CAPITAL), que se mantem explorando mesma atividade econômica 
da sucedida no mesmo endereço, utilizando mesmas ferramentas/maquinários de trabalho e 
labor de parte dos funcionários que laboravam para a sucedida. 
É Consabido que, para a caracterização a sucessão empresarial,basta que, após 
adquirir ativos de uma empresa preexistente, o adquirente permaneça no mesmo ramo de 
atuação, ainda que com outra razão social. No caso dos autos, não só o ramo foi mantido, 
como a prestação de labor por parte dos funcionários, modificando somente a razão social e 
o nome fantasia. 
Em que pese a reclamante não ter prestado serviço para a sucessora, isso por si só, 
não elide a responsabilidade requerida na inicial, eis que, na forma do art. 10 e 448 da CLT, 
o sucessor é responsável trabalhista por todo contrato, ainda que pelo período contratual 
 
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anterior à sucessão, uma vez que a reclamante foi contratada pela sucedida, e embora, o 
contrato tenha sido extinto antes da sucessão porque a dívida é da empresa e não da pessoa 
que a explorava. 
A sucessão empresarial tratada pelos artigos alhures mencionados, preconiza que o 
contrato de trabalho não sofre qualquer prejuízo pela mudança na estrutura jurídica da 
empresa, caracterizando assim, a responsabilidade do sucessor pelo adimplemento dos 
direitos trabalhistas do empregado. 
Ademais, na forma do art. 448-A § único da CLT somente seria possível o 
requerimento de responsabilidade da sucedida de forma solidária com a sucessora, se 
houvesse comprovação de fraude, o que não há no caso dos autos. Assim, requer a 
condenação da sucessora em adimplir as verbas rescisórias requeridas nos tópicos abaixo 
delineados. 
 
b) DA ANOTAÇÃO NA CTPS 
Conforme dispõe o art. 29 da CLT, a Reclamada deve efetuar o registro na CTPS do 
reclamante, o que foi feito. 
Senão vejamos: 
Art. 29 - A Carteira do Trabalho e Previdência Social será obrigatoriamente 
apresentada, contra recibo, pelo trabalhador ao empregador que o admitir, o qual 
terá o prazo de 48 horas para anotar, especificadamente, a data de admissão, a 
remuneração e as condições especiais, se houver, sendo facultada a adoção de 
sistema manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções a serem expedidas 
pelo Ministério do Trabalho. 
Entretanto, conforme versa o Artigo 29 § 2°, c da CLT, a anotação da baixa 
posterior ao da data da anotação da CTPS deveria ter sido realizada. 
Senão vejamos: 
Art. 29, § 2º, c da CLT. As anotações na Carteira de Trabalho e 
Previdência Social serão feitas: 
 
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c) no caso de rescisão contratual; 
Assim, diante dos fatos alegados o reclamante requer a baixa definitiva na CTPS, pela 
rescisão contratual. 
Desta forma, deve o mesmo ser compelido a efetuar o competente registro de baixa da 
CTPS, com data de 11/02/2019, sob pena de não o fazendo ser feito pela Secretaria desta 
R. Vara do Trabalho nos termos do Art. 39 § 1° da CLT. 
c) DAS HORAS EXTRAORDINÁRIAS 
É assegurado ao empregado o labor diário de no máximo 8hs (oito) ou semanal de no 
máximo 44 horas semanais, sendo que excedido este horário estabelecido pela legislação o 
que ultrapassar será considerado como horas extras, na forma do art. 59 §1º da CLT. 
Considerando que a reclamante laborava de segunda à sábado de 08h00 às 18h00min, 
usufruindo de 2(duas) horas de intervalo intrajornada, laborava por semana 48(quarenta e 
oito) horas semanais, sendo o labor em horário excedente, não remunerado, visto que a 
jornada semanal ultrapassava as 44(quarenta e quatro) horas. 
 Assim, a reclamada deve ser condenada a adimplir o labor extraordinário em favor da 
reclamante, com o adicional de 50% conforme demonstrado na tabela abaixo: 
PERÍODO VALOR 
Setembro/2018(3 semanas) R$ 1.050,00 /220 = R$ 4,77 + 50% = R$ 
7,15 x 4(h/semana) = R$ 28,60 x 
3(semanas) = R$ 85,80 
Outubro/2018 R$ 1.050,00 /220 = R$ 4,77 + 50% = R$ 
7,15 x 4(h/semana) = R$ 28,60 x 
5(semanas) = R$ 143,00 
Novembro/2018 R$ 1.050,00 /220 = R$ 4,77 + 50% = R$ 
7,15 x 4(h/semana) = R$ 28,60 x 
5(semanas) = R$ 143,00 
 
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Dezembro/2018 R$ 1.050,00 /220 = R$ 4,77 + 50% = R$ 
7,15 x 4(h/semana) = R$ 28,60 x 
5(semanas) = R$ 143,00 
Janeiro/2019 R$ 1.050,00 /220 = R$ 4,77 + 50% = R$ 
7,15 x 4(h/semana) = R$ 28,60 x 
5(semanas) = R$ 143,00 
Fevereiro/2019 R$ 1.050,00 /220 = R$ 4,77 + 50% = R$ 
7,15 x 4(h/semana) = R$ 28,60 x 1 = R$ 
28,60 
TOTAL R$ 686,40 
 
A reclamada deve ser condenada a adimplir à reclamante o importe total de horas extras 
no valor de R$ 686,40(seiscentos e oitenta e seis reais e quarenta centavos) referente as horas 
extraordinárias laboradas. 
C) DO DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO PROPORCIONAL/2019 
As leis 4.090/62 e 4.749/65 preceituam que o décimo terceiro salário será 
pago até o dia 20 de dezembro de cada ano, sendo ainda certo que a fração igual ou superior 
a 15 dias de trabalho será havida como mês integral para efeitos do cálculo do 13º salário. 
Assim, tendo o contrato findado em 11.02.2019, requer o pagamento do 
décimo terceiro salário proporcional na razão de 1/12 avos, sendo considerada as horas 
extraordinárias para fins de cálculos, totalizando assim no valor de R$ 99,41(noventa e 
nove reais e quarenta e um centavos). 
d) DAS FÉRIAS PROPORCIONAIS ACRESCIDAS DO TERÇO 
CONSTITUCIONAL 
 A reclamante tem direito a receber o período de férias acrescido do terço 
constitucional, em conformidade com o art.130 c/c 134 e 146, parágrafo único da CLT e art. 
7º, XVII da CF/88. 
 
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O contrato foi iniciado em 10.09.2018 e findado em 11.02.2019, assim, tem direito a 
reclamante as férias acrescidas do terço constitucional na razão de 5/12 avos, totalizando o 
valor de R$ 662,77(seiscentos e sessenta e dois reais e setenta e sete centavos). 
e) LIBERAÇÃO DA CHAVE DE CONECTIVIDADE PARA O 
LEVANTAMENTO DO FGTS 
A reclamada, não liberou a chave de conectividade para a reclamante perceber os 
valores depositados a título de FGTS e multa de 40%, visto que a mesma foi dispensada 
sem justa causa. 
Assim, requer a liberação da chave de conectividade para a percepção dos valores à 
título de FGTS e multa de 40%. 
V- DA MULTA DO ARTIGO 477 DA CLT 
O pagamento das verbas rescisórias deveria ter sido realizada no prazo máximo de 
10(dez) dias após a rescisão do contrato de trabalho por dispensa imotivada, contudo não 
foi realizado o pagamento devido ensejando a aplicação da multa prevista no § 8° do artigo 
477 da CLT. 
Assim, deve a Reclamada ser condenada ao pagamento do valor correspondente a 
um salário da empregada, ou seja, a quantia de R$ 1.050,00(um mil cento e cinquenta reais). 
VI - DA MULTA DO ARTIGO 467 DA CLT 
No ato da audiência, a Reclamada deverá pagar a Reclamante, todas as verbas 
incontroversas, sob pena de acréscimo de 50%, conforme a inteligência do artigo 467 da 
CLT. 
Desse modo, protesta a Reclamante pelo pagamento de R$ 381,09(trezentos e 
oitenta e um reais e nove centavos), referente a 50% de todas as parcelas incontroversas na 
primeira audiência. 
VII- DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS 
A Lei 13.467/2017 acrescentou o artigo 791-A da Consolidação das Leis do 
Trabalho autorizando a condenação em honorários pela mera sucumbência, in verbis: 
Art. 791-A. Ao advogado, ainda que atue em causa própria, serão 
devidos honorários de sucumbência, fixados entre o mínimo de 5% 
(cinco por cento) e o máximo de 15% (quinze por cento)sobre o 
 
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valor que resultar da liquidação da sentença, do proveito econômico 
obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado 
da causa. 
 I – o grau de zelo do profissional; 
 II – o lugar de prestação do serviço; 
 III – a natureza e a importância da causa; 
IV – o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu 
serviço. 
Ademais a referida Lei entrou em vigor em 11/11/2017, assim, ao contrário do que 
ocorre com a norma de direito material, as leis processuais, produzem efeitos imediatos. 
Sendo assim, incide desde logo, a regra do tempus regit actume, em que a nova norma passa a 
ser aplicada aos processos em andamento, respeitado a teoria do isolamento dos atos 
processuais. 
Assim, requer a condenação da reclamada em honorários advocatícios 
sucumbenciais, no percentual de 15% do valor da causa. 
 
VIII- DOS PEDIDOS 
Diante o exposto, requer: 
a) A concessão dos benefícios da Assistência Judiciária gratuita por ser o 
Reclamante pobre na acepção jurídica do termo, não tendo condições 
de dispor de qualquer importância, para recolher custas e despesas 
processuais, honorários de Advogados, peritos e demais gastos com 
fulcro no art. 98 do CPC e art. 790, § 3° da CLT. 
b) A notificação citatória do reclamado no endereço declinado no 
preâmbulo para que, querendo, compareça e apresente defesa à 
Reclamação Trabalhista, sob pena dos efeitos da revelia e confissão 
quanto à matéria de fato, de acordo com o artigo 844 da CLT; 
c) Sejam realizadas as publicações em nome da advogada Dra. Daiana 
Maria Santos de Sousa, OAB/DF 41.394, sob pena de nulidade na 
forma do art. 272, § 5° do CPC. 
d) Seja julgado TOTALMENTE PROCEDENTE a Reclamação, 
condenando a reclamada na qualidade de sucessora a proceder a 
 
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anotação de demissão na CTPS da reclamante com data de demissão 
em 11.02.2019, a liberação da chave de conectividade para o 
levantamento do FGTS e multa de 40%, e condenado o reclamado ao 
pagamento das verbas rescisórias e das multas dos arts. 477 e 467 da 
CLT, conforme tabela abaixo: 
VERBAS RECISÓRIAS VALOR 
Horas Extraordinárias R$ 686,40 
Décimo Terceiro Salário Proporcional R$ 99,41 
Férias Proporcionais +1/3 R$ 662,77 
Multa Do Art. 477 Da CLT R$ 1.050,00 
Multa Do Art. 467 Da CLT R$ 381,09 
Valor Total R$ 2.879,67 
f) a condenação da Reclamada em honorários advocatícios sucumbenciais, 
no percentual de 15% do valor da causa, 
Protesta provar o alegado por todos os meios de provas admitidos em 
direito, em especial provas documentais e testemunhais. 
Atribui-se a causa o valor de R$ 2.879,67(dois mil oitocentos e setenta e 
nove reais e sessenta e sete centavos). 
 
Gama/DF, 22 de agosto de 2019. 
 
DAIANA MARIA S. DE S. SILVA 
OAB/DF 41.394 
NAJ/UNICEPLAC 
PRISCILA PAULO MUNIZ 
 OAB/DF 44.975 
 NAJ/UNICEPLAC

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