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01/06/2021 OneNote https://onedrive.live.com/redir?resid=31E8E5B4D458889%21713&page=Edit&wd=target%28LMF.one%7Cfabe785f-6ad9-4e27-add8-4a3d273b8… 1/6 18/05- anatomia domingo, 16 de maio de 2021 18:06 UCXV – Aula 01 – Morfologia do estômago. ANATOMIA DO ESTÔMAGO • Localização; O estômago é a parte mais larga do trato alimentar, e se encontra entre o esôfago e o duodeno. Ele está situado no abdome superior, estendendo-se do quadrante superior esquerdo para baixo, para a frente e para a direita, disposto no hipocôndrio esquerdo, epigástrio e região umbilical. Ele ocupa um recesso abaixo do diafragma e da parede abdominal anterior que é delimitado pelas vísceras abdominais superiores em cada lado. • Camadas musculares; A parede externa do trato gastrintestinal, a muscular externa, consiste primariamente de duas camadas de músculo liso: uma camada interna circular e uma camada externa longitudinal. A contração da camada circular diminui o diâmetro do lúmen. A contração da camada longitudinal encurta o tubo. O estômago possui uma terceira camada incompleta de músculo oblíquo entre a camada muscular circular e a submucosa. A segunda rede nervosa do sistema nervoso entérico, o plexo mioentéricoo, situa-se entre as camadas musculares longitudinal e circular. O plexo mioentérico (também chamado de plexo de Auerbach) controla e coordena a atividade motora da ca-mada muscular externa. <Unglaub, SD Fisiologia Humana . [Digite o Local da Editora]: Grupo A, [Inserir ano de publicar]. 9788582714041. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582714041/. Acesso em: 16 de maio de 2021> • Regiões do estômago; A cárdia circunda a abertura do esôfago ao estômago. A porção arredondada superior e à esquerda da cárdia é o fundo gástrico. Inferior ao fundo gástrico está a grande parte central do estômago, o corpo gástrico. A parte pilórica pode ser dividida em três regiões. A primeira região, o antro pilórico, liga o corpo ao estômago. A segunda região, o canal pilórico, leva à terceira região, o piloro, que por sua vez se conecta ao duodeno. Quando o estômago está vazio, a túnica mucosa forma grandes rugas, as pregas gástricas, que podem ser vistas a olho nu. O piloro se comunica com o duodeno do intestino delgado por meio de um esfíncter de músculo liso chamado músculo esfíncter do piloro. A margem medial côncava do estômago é chamada curvatura menor; a margem lateral convexa é chamada curvatura maior. <, T. Princípios de Anatomia e Fisiologia . [Digite o Local da Editora]: Grupo GEN, 2016. 9788527728867. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527728867/. Acesso em: 16 de maio de 2021> • Incisuras; A incisura cárdica está situada entre o esôfago e o fundo gástrico. A incisura angular, parte inferior da curvatura, indica a junção do corpo gástrico com a parte pilórica do estômago. A incisura angular situa-se logo à esquerda da linha mediana <L., MK; F., DA; R., AAM Anatomia Orientada para Clínica, 8ª edição . [Digite o Local da Editora]: Grupo GEN, 2018. 9788527734608. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527734608/. Acesso em: 16 de maio de 2021> 01/06/2021 OneNote https://onedrive.live.com/redir?resid=31E8E5B4D458889%21713&page=Edit&wd=target%28LMF.one%7Cfabe785f-6ad9-4e27-add8-4a3d273b8… 2/6 • Curvaturas; A margem medial côncava do estômago é chamada curvatura menor; a margem lateral convexa é chamada curvatura maior. <, T. Princípios de Anatomia e Fisiologia . [Digite o Local da Editora]: Grupo GEN, 2016. 9788527728867. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527728867/. Acesso em: 16 de maio de 2021> • Relações anatômicas. <, T. Princípios de Anatomia e Fisiologia . [Digite o Local da Editora]: Grupo GEN, 2016. 9788527728867. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527728867/. Acesso em: 16 de maio de 2021> FISIOLOGIA Na cavidade oral, os primeiros estágios da digestão iniciam com a mastigação e a secreção da saliva. Após a deglutição, o alimento passa pelo esôfago e chega ao estômago. O estômago continua a digestão que iniciou na boca, misturando os alimentos com o ácido clorídrico e enzimas para criar o quimo. Sobre o estômago, explique detalhadamente: A. Funções do estômago. É especializado para o acúmulo do alimento ingerido, que ele prepara química e mecanicamente para a digestão e passagem para o duodeno. O estômago mistura os alimentos e atua como reservatório; sua principal função é a digestão enzimática. O suco gástrico converte gradualmente a massa de alimento em uma mistura semilíquida, o quimo, que passa 01/06/2021 OneNote https://onedrive.live.com/redir?resid=31E8E5B4D458889%21713&page=Edit&wd=target%28LMF.one%7Cfabe785f-6ad9-4e27-add8-4a3d273b8… 3/6 rapidamente para o duodeno. O estômago vazio tem calibre apenas ligeiramente maior que o do intestino grosso; entretanto, é capaz de se expandir muito e pode conter 2 a 3 litros de alimento. <L., MK; F., DA; R., AAM Anatomia Orientada para Clínica, 8ª edição . [Digite o Local da Editora]: Grupo GEN, 2018. 9788527734608. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527734608/. Acesso em: 16 de maio de 2021> B. Digestão mecânica. C. Digestão química -secreção gástrica • Tipos de células encontradas nas fossas gástricas, *associar a célula, *a substância que a célula secreta, *função da substância e qual o *estímulo para a liberação da substância. • *Secreção gástrica, estímulos *excitatórios e *inibitórios para secreção gástrica. As secreções gástricas surgem de glândulas na parede do estômago que drenam para seu lúmen, e também das células superficiais que secretam primariamente muco e bicarbonato para proteger o estômago de digerir a si próprio, assim como substâncias conhecidas como peptídeos trefoil, que estabilizam a camada de mucobicarbonato. As secreções glandulares do estômago diferem nas diversas regiões do órgão. As secreções mais características derivam das glândulas no fundo ou no corpo do estômago. Estes contêm as células parietais distintas, que secretam ácido clorídrico e fator intrínseco; e células principais, que produzem pepsinogênios e lipase gástrica. O ácido secretado por células parietais serve para esterilizar a refeição, e também para dar início à hidrólise de macromoléculas da dieta. O fator intrínseco é importante para a absorção mais tardia de vitamina B12, ou cobalamina. O pepsinogênio é o precursor da pepsina, que inicia a digestão de proteínas. De modo semelhante, a lipase começa a digestão dos lipídeos da dieta. Há três estímulos primários da secreção gástrica, cada um com um papel específico na adequação da velocidade de secreção às necessidades funcionais. A gastrina é um hormônio liberado por células G no antro do estômago, tanto em resposta a um neurotransmissor específico — liberado de terminações nervosas entéricas, conhecido como peptídeo liberador de gastrina (GRP, do inglês gastrin releasing peptide) ou bombesina — quanto também em resposta à presença de oligopeptídeos no lúmen gástrico. A gastrina é então carreada pela corrente sanguínea às glândulas fúndicas, onde se liga a receptores não somente em células parietais (e, provavelmente, células principais) para ativar secreção, mas também nas assim chamadas células tipo enterocromafins (células ECL), que estão localizadas na glândula e liberam histamina. A histami- na também é um gatilho da secreção de células parietais, por meio de ligação com receptores H2 de histamina. Finalmente, as células parietais e principais também podem ser estimuladas por acetilcolina, liberada por terminações nervosas entéricas no fundo. Durante a fase cefálica da secreção gástrica, a secreção é ativada predominantemente por influxo vagal, que se origina da região cerebral conhecida como complexo vagal dorsal, e que coordena o influxo de centros superiores. O fluxo vagal para o estômago então libera GRP e acetilcolina, assim iniciando a função secretora. Contudo,antes que os alimentos entrem no estômago, há poucos gatilhos adicionais e, assim, a quantidade de secreção é limitada. Por outro lado, uma vez que a refeição seja deglutida, os seus componentes desencadeiam liberação substancial de gastrina, e a presença física do alimento também distende o estômago e ativa receptores de distensão, que provocam um reflexo “vagovagal”, bem como reflexos locais que ampliam ainda mais a secreção. A presença dos alimentos também tampona a acidez gástrica, que, caso contrário, serviria como um sinal de retroalimentação inibidor para interromper a secreção secundária à liberação de somatostatina, que inibe tanto as células G e ECL quanto a secreção das próprias células parietais. Isto provavelmente representa um me- canismo fundamental pelo qual a secreção gástrica é terminada após o movimento do alimento do estômago para o intestino delgado. As células parietais gástricas são altamente especializadas para sua tarefa incomum de secretar ácido concentrado. As células são cheias de mitocôndrias, as quais fornecem energia para dirigir a H+-K+-ATPase, ou bomba de prótons, que move íons H+ para fora da célula parietal contra um gradiente de concentração de mais de um milhão de vezes maior. Em repouso, as bombas de prótons são sequestradas dentro da célula parietal em uma série de compartimentos de membrana conhecidos como tubulovesículas. Quando a célula parietal começa a secretar, por outro lado, essas vesículas se fundem com invaginações da membrana apical, conhecidas como canalículos, assim ampliando substancialmente a área da membrana apical, e posicionando as bombas de prótons para começar a secreção ácida. A membrana apical também contém canais de potássio, que fornecem os íons K+ para ser trocados por H+, e canais de Cl− que suprem este íon para secreção de HCl. A secreção de prótons também é acompanhada pela liberação de número equivalen- te de íons bicarbonato para a corrente sanguínea, os quais são usados mais tarde para neutralizar a acidez gástrica, uma vez que sua função esteja completada. Cada um dos três agonistas da célula parietal — gastrina, histamina e acetilcolina — liga-se a receptores distintos na membrana basolateral. A gastrina e a acetilcolina promovem a secreção elevando concentrações citosólicas de cálcio livre, ao passo que a histamina aumenta o 3',5'- 01/06/2021 OneNote https://onedrive.live.com/redir?resid=31E8E5B4D458889%21713&page=Edit&wd=target%28LMF.one%7Cfabe785f-6ad9-4e27-add8-4a3d273b8… 4/6 monofosfato de adenosina cíclico (AMPc) intracelular. Os efeitos desses segundos mensageiros são o transporte e as alterações morfológicas descritas anteriormente. Contudo, é importante estar ciente de que as duas vias distintas para ativação são sinérgicas, com um efeito maior que aditivo sobre as taxas de secreção quando histamina mais gastrina ou acetilcolina, ou todas três, estão presentes simultaneamente. O significado fisiológico dessa sinergia é que altas taxas de secreção podem ser estimuladas com modificações relativamente pequenas na disponibilidade de cada um dos estímulos. A sinergia também tem importantes implicações terapêuticas, porque a secreção pode ser inibida acentuadamente pelo bloqueio de apenas um dos gatilhos (mais comumente o da histamina, por meio de antagonistas H de histamina, terapias usadas largamente para 2 os efeitos adversos da secreção gástrica excessiva, como o refluxo). A secreção gástrica adiciona cerca de 2,5 L por dia ao conteúdo intestinal. Entretanto, apesar de seu volume substancial e controle preciso, as secreções gástricas são dispensáveis para a digestão e absorção completa de uma refeição, com exceção da absorção de cobalamina. Isso ilustra uma faceta importante da fisiologia gastrintestinal, ou seja, que as capacidades de digestão e absorção estão além dos requisitos normais. Por outro lado, se a secreção gástrica é reduzida cronicamente, os indivíduos podem apresentar aumento da suscetibilidade a infecções adquiridas via oral. <E., B .; M., B .; BOITANO, SCOTT; HEDDWEN, B. Fisiologia Médica de Ganong . [Digite o Local da Editora]: Grupo A, 2014. 9788580552935. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580552935/. Acesso em: 16 de maio de 2021> ANOTAÇÕES EM AULA: T10 a L1 Retroperitoneal Liga-se ao fígado, colo transverso, baço e diafragma Árteria gastrica esquerda (curvatura menor), artéria gastrica direita (curvatura menor), artéria gastroomental direita (curvatura maior), artéria gastroomental esquerda (curvatura maior), artéria gastrica curta (fundo gástrica) e artéria gástrica posterior (face posterior). ORIGEM DAS ARTÉRIAS Artéria que saem do tronco siliaco: artéria gastrica esquerda. Artéria gastrica direita sai da artéria hepática propria Artéria gastroomental direita sai da artéria gastroduodenal Arteria gastrica posterior, gastroomental esquerda, gastrica esquerda: saem da artéria esplenica 01/06/2021 OneNote https://onedrive.live.com/redir?resid=31E8E5B4D458889%21713&page=Edit&wd=target%28LMF.one%7Cfabe785f-6ad9-4e27-add8-4a3d273b8… 5/6 DRENAGEM TGI manda o sangue para o fígado. veia gástrica esquerda (curvatura menor), veia gástrica direita (curvatura menor), veia gastroomental direita (curvatura maior), veia gastroomental esquerda (curvatura maior), veia gástrica curta (fundo gástrica) e veia gástrica posterior (face posterior). veia gástrica esquerda, veia gástrica direita desembocam na veia porta veia gastroomental direita drena o sangue da curvatura maior em direção a mesentérica superior Gastroomental esquerda, curta e posterior drenam para a veia esplênica. •Atuação do parassimpático (liberação de acetilcolina) nervo vago inverna o estômago. FISIOLOGIA Não essencial fisiologicamente. Secreta fator intrínseco: absorção de vitamina B12. (função essencial do estômago) Célula principal secreta pespsinogeneo. Célula da mucosa superficial secreta muco insolúvel, pois fica retido na barreira gástrica. Além disso, secreta bicarbonato (função de tamponar os íons H+) Célula do pescoço produz muco solúvel, pois se mistura com o alimento para dar solubilidade. Nervo vago libera acetilcolina que estimula as células mucinas Acetilcolina se liga ao receptor da proteína GQ Células endocrinas (antro): Celulas semelhantes a ECL secretam histamina Célula g secreta gastrina Celula d secreta somatotastina Cardia tem mais células produtoras de muco. HCL converte pepsinogenio vira pepsina. 01/06/2021 OneNote https://onedrive.live.com/redir?resid=31E8E5B4D458889%21713&page=Edit&wd=target%28LMF.one%7Cfabe785f-6ad9-4e27-add8-4a3d273b8… 6/6 Célula principal secreta pepsinogenio Pepsina: quebra ligações peptidicas Lipase gástrica: quebra gorduras.
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