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ANOS PSICÓLOGO EDUARDO SÁ ALERTA: “É UMA CATÁSTROFE O QUE SE ESTÁ A PASSAR COM OS RECREIOS” NOITE DE FESTA E ELEGÂNCIA NA CERIMÓNIA DE ENTREGA DOS PRÉMIOS SOPHIA N.º 1311 • 26 SETEMBRO 2020 • PORTUGAL €2,20 (Cont.) Victoria Guerra, Maria João Bastos e Margarida Vila-Nova Rania com o marido, o rei Abdullah II, e os filhos AOS 50 ANOS, RANIA DA JORDÂNIA PROCURA EQUILIBRAR CONVICÇÕES COM O RESPEITO PELA TRADIÇÃO UMA RAINHA CORAJOSA NUM COLETE DE FORÇAS VIDAS QUE MUDARAM COM A CARAS Uma forma de recordar e comemorar a vida dos famosos ao longo dos 25 anos da revista. Vai gostar de ver! FOCO Siga a CARAS no Instagram @carasportugalS F O T O : G E T T Y IM A G E S Proximidade social Sinal de que estes tempos já nos condicionaram o pensamento, ver o abraço ternurento destas duas suricatas tão depressa nos faz pensar em manifestação de carinho como em (ausência de) distanciamento social. Mas para estes mamíferos não há pandemia, pelo que podem bem mostrar-se tão sociáveis como sempre o foram. Neste caso, no zoo de Krefeld, na Alemanha. NÚRIA MADRUGA: “SOU UMA MULHER SEGURA Aos 40 anos, a atriz assume que a idade não lhe pesa e que o mais importante é a felicidade que vive. O tempo que separa o iní-cio da carreira de Núria Madruga da mulher que é hoje cabe- lhe todo no sorriso rasgado com que encara e aceita as mudanças, físicas e emocionais, que ele representa. Sem perder a doçura e o otimismo, chega aos 40 anos com um olhar perspicaz, mas eternamente brilhante. Um brilho que lhe é característico e que aumenta sempre que se fala do amor que faz crescer a cada dia ao lado do marido, Vasco Silva, e dos filhos, Sebastião e Salvador, de nove anos, e Lourenço, de dois. E embora tenha na família a sua principal prioridade, a atriz só se completa quando sobe ao palco ou representa em frente às câmaras. Na verdade, 2020 marca o regresso de Núria à televisão, com a telenovela Quer o Destino e, se a pandemia o permitir, vai voltar aos palcos com a peça de teatro Ding Dong, com a qual estava em digressão em março. – Fazendo uma retrospetiva rápida, esta última década foi a mais intensa e repleta de ensi- namentos? Núria Madruga – Foi, sem dúvida, e a mais importante da minha vida. Casei-me, tive os meus filhos, passei por momentos muito bons, outros menos bons, mas cresci com todos eles. Será sempre a década mais especial da minha vida. – E com que sentimento en- cara os 40? – Há uns anos, a ideia de ter 40 poderia assustar um bocadinho, mas agora que cheguei lá confesso “Acho que nunca tinha sonhado com uma história de amor tão bonita.” E SEI PERFEITAMENTE O QUE ME FAZ FELIZ” que me sinto tão bem comigo que começo a acreditar que são mesmo os novos 30. Passa tudo tão depressa que muitas vezes me esqueço da minha idade, por isso o mais importante é mesmo a nossa estabilidade emocional. Sinto que é uma fase para me focar mais em mim, no meu tra- balho e nas minhas escolhas. Estes últimos anos foram muito focados na família, nos filhos, e, naturalmente, coloquei-me em segundo plano. Acredito que são fases e, quando queremos estar em todas as frentes com a mesma energia, acabamos por não estar a 100 por cento. O que a vida me tem mostrado nos últimos anos é que para estarmos bem com os outros temos de estar principal- mente bem connosco, e os meus filhos já perceberam que sou muito mais feliz quando consigo ter o melhor dos dois mundos. – Perceber que o mais im- portante não é a idade, mas sim a felicidade, apazigua os anos e adoça as experiências? – Completa- mente. O mais importante é o que cresce- mos e apren- demos com as experiências que vivemos. Ficamos com mais certezas do que queremos, fazemos escolhas sem receios, temos opiniões mais formadas. A felicidade é o motor para qualquer fase da nossa vida. – Antes, quando se ima- ginava nesta fase, que mu- lher pensava que seria e que diferenças há para quem é hoje? – Confesso que não sou muito de fazer planos, prefiro ir viven- do o dia a dia, mas acho que não me imaginava já com três filhos. Comecei a trabalhar muito cedo em moda, depois na re- presentação, e sempre tive um espírito aven- tureiro. Tive a sorte de nunca ter parado de trabalhar. Mas acredito cada vez mais que a vida tem planos para nós e precisamos de disponibilidade para os viver. O facto de ter engravidado de gémeos aos 30 e de terem nascido às 29 semanas mudou as minhas prioridades, que passaram a estar na família, porque é o meu porto de abrigo. No momento em que fui mãe percebi que tenho de aproveitar ao máximo este amor gigante que tenho pelos meus filhos. Hoje, já não sou a menina tímida de outros tempos, sou uma mulher, mãe e profissional segura e sei perfeitamente o que me faz feliz. – Sendo o seu corpo e a sua imagem as suas ferramentas de trabalho, sente que os anos assumem um peso diferente na sua profissão? – É uma profissão muito ex- posta e naturalmente, quando se começa muito cedo, o público acompanha todas essas mudan- ças. Continuo a sentir-me bem com essas alterações, mas acho urgente que se mude esta pressão social de estarmos sempre bem. É importante termos cuidados “A ideia de ter 40 poderia assustar um bocadinho, mas agora que cheguei lá sinto-me tão bem comigo...” “Percebi que tenho de aproveitar ao máximo este amor gigante que tenho pelos meus filhos.” “Nunca tinha estado tanto tempo sem fazer televisão, acabou por coincidir com a gravidez do Lourenço e o primeiro ano, em que optei por ficar em casa com ele, mas já tinha saudades do ritmo das gravações”, assume a atriz, que fez parte da telenovela “Quer o Destino”. “Estão a ser tempos complicados para quem vive da cultura. Tivemos imensos espetáculos cancelados da peça ‘Ding Dong’, mas já temos algumas datas que espero que se concretizem”, revela. connosco, mas não uma exi- gência de sermos iguais a A, B ou C. Há tantas profissões que vivem apenas da imagem e são referências para tantos jovens que estão a formar a sua personalida- de... As pessoas têm de ter valor pelo que são e não pelos likes que conseguem. – Como se lida com essa pres- são? – Eu tento que não me afete muito. Comecei numa geração diferente, quero acreditar que a minha aparência não define a minha personalidade. Parece frase feita, mas quando estamos felizes e bem connosco passamos boa energia, e isso é mais impor- tante do que uma pele ou um corpo perfeitos. – Acabou de celebrar 10 anos de casamento. A estabilidade emocional que encontrou ao lado do Vasco e o marido e o pai que ele é são tudo o que sempre sonhou para si? – Acho que nunca tinha so- nhado com uma história de amor tão bonita. Nem sequer sonhava com o dia do casamento, nunca fui muito romântica. Ao contrário de mim, o Vasco é super-românti- co e adora fazer surpresas. Temos conseguido ultrapassar algumas coisas juntos, não há casamentos perfeitos, mas, enquanto fizer sentido, vamos sempre lutar por nós e pela nossa família. – O que gostava que a vida vos reservasse? – A capacidade emocional para fazermos férias só os dois. A nossa vida acaba por ser tão intensa com três filhos que nos esquecemos do nosso tempo. Sou tão ligada a eles que acabo por sentir remorsos quando estou mais de dois dias sem eles. Mas acho que esta nova fase também me está a “obrigar” a ver-me mais como mulher, e não só como mãe. “Acho urgente que se mude esta pressão social de estarmos sempre bem.” “Acho que esta nova fase também me está a ‘obrigar’ a ver-me mais como mulher, e não só como mãe.” Agradecemos a colaboração de Jet Wings TEXTO: VANESSA BENTO FOTOS: JOÃO LIMA MAQUILHAGEM: GUERLAIN Aceda a loja.trustinnews.pt ou ligue 21 870 50 50 Dias úteis, das 9h às 19h. Indique ao operador o código promocional: COC7A C am p an ha v ál id a at é 30 /9 /2 0 20 s al vo e rr o d e d ig it ação . A ss in at ur a se m es tr al d a re vi st a C A R A S n o f o rm at o p ap el , p el o v al o r to ta l d e 8 5, 6 0 € . O fe rt a lim it ad a ao s to ck e xi st en te e e nv ia d a ap ó s b o a co b ra nç a. O s p ro d ut o s in cl uí d o s ne st a o fe rt a sã o d a ex cl us iv a re sp o ns ab ili d ad e d o f ab ri ca nt e. QUEM VÊ CARAS, VÊ TUDO. 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Num conjunto de mais de 300 peças, des- tacam-se o colar duplo Rosso Caravaggio (ob- viamente uma homenagem ao pintor italiano, A princesa Lilly zu Sayn-Wittgenstein Berleburg Nieves Álvarez e Ester Expósito NADA NESTE DESFILE DE JOIAS TEVE MODERAÇÃO grande representante do barroco), que levou perto de 1500 horas a ser concluído, exibe um raro rubi de Madagáscar de 10 quilates no centro e pode ser transformado em dois colares separados; ou o colar Cabochon Exuberance, com tanzanites, águas-marinhas, turmali- nas e esmeraldas escolhidas na Índia pela diretora criativa e gemóloga Lucia Silvestri. Em sintonia com a estética da coleção, o desfile foi apresentado no luxuoso Palácio Colonna, um dos maiores e mais antigos pa- lácios privados de Roma, morada da família Colonna (da qual era oriundo o Papa Martinho V) desde há oito séculos e que alberga a Galeria Colonna, joia do barroco italiano. A atuação da violinista Francesca Dego Francesca Dego e Jean-Christophe Babin, CEO da Bulgari Jon Kortajarena, “Lady” Kitty Spencer e Poppy Delevingne A apresentação foi um momento especial, que levou os ilustres convidados do evento a usufruir de um passeio pelo palácio antes de chegarem ao jardim, onde foram recebidos com um cocktail que precedeu o desfile. Enquanto 20 modelos desfilavam as peças escolhidas para esta apresentação, ouvia-se tocar a orquestra d’Accademia Nazionale di Santa Cecilia, uma das mais antigas instituições musicais do mundo, dando nesta ocasião destaque à premiada e internacionalmente reconhecida violinista italiana Francesca Dego. Uma noite memorável, que reuniu figu- ras como a modelo e atriz inglesa Poppy Delevingne, o ator americano Matt Dillon, a modelo e aristocrata britânica Lady Kitty Spencer (sobrinha da princesa Diana), a modelo e apresentadora espanhola Nieves Anna Cleveland Anna Foglietta, Silvia Grilli e Isabella Ferrari Álvarez, a atriz e modelo espanhola Ester Expósito, as atrizes italianas Isabella Ferrari e Anna Foglietta, o modelo espanhol Jon Kortajarena e a manequim holandesa Anna Cleveland, entre outras figuras públicas. TEXTO: ANA OLIVEIRA FOTOS: GETTY IMAGES A ostentação e extravagância do movimento barroco italiano inspira esta coleção de alta joalharia, apresentada em Roma. Jon Kortajarena e Matt Dillon O desfile decorreu nos jardins do Palácio Colonna Um momento do desfile JOANA VASCONCELOS: “O MOMENTO EM Joana Vasconcelos criou a coleção Bombom para assinalar os 60 anos da Roche Bobois. Conversámos com a artista plástica no novo showroom da marca francesa de mobiliário, no coração da artéria mais luxuosa da capital, a Avenida da Liberdade, onde está exposta e já disponível a nova linha de peças multifuncionais. – Bombom é uma coleção ‘gulosa’ nas cores e nas formas? – Tem a ver com as peças de parede que costumo fazer, em croché, à mão. Tem esse lado ‘bombom’, de candy. Quis fazer um para- lelismo entre a ideia do confortável e do doce. Quando estamos confortáveis e nos sentimos QUE FECHEI O ATELIÊ PARTIU-ME O CORAÇÃO” à vontade, a seguir só falta o bombom, como o último toque. O que é giro nesta linha é que as pessoas podem ser escultoras do seu próprio sofá, podendo escolher o tamanho, a cor e a forma. E também o encosto, desenvolvido em três tamanhos diferentes. – Que valores, seus e da marca, estão representados nesta coleção? – Há um valor comum: o da liberdade de expressão e criativa. Tive liberdade total. E, na verdade, fiz aquilo que está relacionado com a minha obra. Portanto, para mim isto é um fio condutor que vem da minha obra e que aqui tem um desvio para um sofá, mas, no fundo, eu vejo uma continuidade da minha obra. Para a marca, é um novo objeto, para mim, é uma espécie de desvio muito interessante. Nunca tinha feito de raiz nenhuma peça de mobiliário. – Com a pandemia, o ateliê Joana Vasconcelos entrou em lay-off pela primeira vez em 25 anos. Foi um momento difícil? – Foi a decisão natural. Como todas as pequenas e médias empresas, que é o nosso caso, tínhamos alguma almofada financeira, mas ela não dura eternamente, porque temos de continuar a produzir. Felizmente temos um governo que pertence à Europa e a Europa conseguiu organizar-se e criar uma linha de apoio, caso contrário os negócios não ti- nham aguentado. Era o meu caso. Estivemos em lay-off, não tive que despedir ninguém, consegui manter a minha equipa. Mas o momento em que fechei o ateliê partiu-me o coração. Sendo eu uma pessoa da dinâmica e do fazer, não ter as pessoas, não ter a equipa, não ter o ateliê, foi muito complicado. Na verdade, pensei: e agora quem é que eu sou? “No confinamento desenhei imenso, fiz croché, ioga e meditação, ensinei a minha filha a andar de bicicleta!” “O meu companheiro veio viver comigo há dois anos e tem um filho de 17 anos. A minha filha é pequenina (...). Acabámos a fazer muita coisa juntos, foi giro.” Porque eu sou o ateliê, sou o resultado de uma equipa. Se me tiram a equipa, tiram-me tudo. Claro que encontrámos soluções online e continuámos a trabalhar a partir de casa. Trabalhámos muito, nunca parámos de fazer coisas. Mas não estarmos uns com os outros é uma grande diferença. – Como viveu o confinamento? – Foi muito interessante, foi um momento de grande aprendizagem. Tenho uma família nova. O meu companheiro, Paulo [Costa], veio viver comigo há dois anos e tem um filho de 17 anos. A minha filha [Alice] é pequenina e tenho um primo que vive comigo. Nunca tínhamos vivido tanto tempo juntos. E claro que acabámos todos a cozinhar, a fazer muitas coisas juntos. Foi giro! As famílias puderam encontrar-se de maneira diferente, reestru- turar-se e ter atenção a pormenores a que na correria do dia a dia não é possível ter. – Fez coisas que há muito tempo não fazia? – Desenhei imenso, fiz croché, ioga e meditação, ensinei a minha filha a andar de bicicleta! Estou a falar do lado bom, mas claro que houve momentos de tensão. A insegurança e a incerteza que se geraram ainda são terríveis. Até para as crianças foi extremamente duro. A minha filha fez ballet online, teve aulas online, o Francisco, filho do Paulo, fez o 12.º ano online, provas de aferição, exames... – A reabertura do ateliê obrigou a uma reinvenção na formade trabalhar? – Está a ser um desafio. Só vou estar contente quando tiver toda a gente de volta. Tivemos de alternar os grupos para as pessoas não estarem todas juntas, e eu estou sempre lá, mas não é a mesma coisa. O meu ateliê vive muito da partilha e da troca de informação. Quando não estamos todos juntos, a coisa fica a meio gás. – Como vê o mundo pós-pandemia? – Acredito que nunca mais vai ser igual. Estamos numa mudança de paradigma, em que as pessoas contam mais, o tempo conta mais. Muitos aprenderam que ter tempo para si e para os seus não é tão errado assim. E há um lado mais interior. A casa e a família passam a ter outra importância. Isso é voltar ao essencial. O mundo parou durante seis meses e essa experiência pautou as nossas vidas. É um momento histórico. Aprendi a dar mais valor ao tempo e ao espaço, agora acho que não vale a pena correr tanto. E eu gosto de ação! “O mundo parou durante seis meses e essa experiência pautou as nossas vidas. Aprendi a dar mais valor ao tempo e ao espaço.” TEXTO: PATRÍCIA ROCHA FOTOS: JOÃO LIMA muito mais do que uma revista muito mais do que uma revista NOVA EDIÇÃO JÁ À VENDA po ste r destacável vamos combater a covid-19 na escola + calendário par a testes + mapa das notas loja.trustinnews.pt ou ligue 21 870 50 50 Dias úteis das 9h às 19h passatempoS: bicicletas, mochilas e livros Com a VISÃO Júnior, quem ganha são os mais novos. Este mês temos bicicletas, mochilas e livros para oferecer a quem participar nos passatempos. bicicleta Maria João Bastos Zuhair Murad na Stivali Margarida Moreira Pé de Chumbo Sandra Faleiro O PRETO E O BRANCO FALARAM MAIS ALTO Anabela Moreira Inês Manuel Baptista Victoria Guerra Hoss Intropia Margarida Vila-Nova Cos NA NOITE DE ENTREGA DOS PRÉMIOS SOPHIA Ana Vilela da Costa Carlos Gil Laura Dutra Ana Rocha de Sousa Adolfo Dominguez Na última quinta-feira, dia 17, os Prémios Sophia celebraram o que de melhor se fez no ci- nema português no ano passado, mas a elegância e sofisticação das convidadas que passaram pela passadeira vermelha do Casino Estoril não ficou nada atrás. O preto e o branco dominaram as escolhas, contrastando com ou- tros looks em tons nude e com brilhos. Considerada uma das mulheres mais elegantes do país, Maria João Bastos, que esteve presente pela primeira vez como membro da Direção da Academia Portuguesa das Artes e Ciências Cinematográficas, quis fazer uma homenagem com o seu visual. “A escolha foi muito fácil, fiquei com- pletamente apaixonada por este fato do libanês Zuhair. Estou perfeita. É muito interessante falar deste criador por tudo o que tem vivido, foi isso que me fez escolher este look, estava indecisa entre dois designers. Ele per- deu tudo nos últimos acontecimentos em Beirute e esta foi a minha forma de incentivar, de sentir que estou a contribuir para esta reconstrução”, revelou a atriz, de 45 anos. TEXTO: JOANA CARREIRA FOTOS: LUÍS COELHO Na gala dos Prémios Sophia, para os quais estava nomeada, a atriz revelou que elegeu um fato para esconder os quilos que ganhou durante o confinamento. INÊS CASTEL-BRANCO “ESTOU A TRABALHAR EM MIM, A FAZER DIETA E MUITO DESPORTO” A pesar de todas as mudanças que a pandemia impôs na vida de todos, Inês Castel-Branco conseguiu tirar um lado positivo desta fase. A atriz passou a fase de confinamento em Estremoz, onde tem uma casa de campo alugada ao ano, fez férias com o filho, Simão, de nove anos, e amigos na sua carrinha “pão de forma” pela costa alentejana e agora sente-se pronta para regressar ao trabalho com baterias carregadas. “No início da pandemia estava muito pessimista, fartei-me de chorar, estava muito deprimida, mas ago- ra estou bastante otimista. É impossível não ter mudado alguma coisa em nós. Aprendi a viver devagar, a relação com o meu filho ficou ainda mais forte. Aprendi que é ótimo viver no campo, em vez de ficar fechada num apartamento em Lisboa. Foi a melhor coisa que fiz. Aprendi imenso sobre jardinagem e cozinha. Foi muito bom. Talvez o que estava a precisar para voltar a olhar para mim. Foi difícil, mas consegui”, revelou durante a oitava edição dos Prémios Sophia, para os quais estava nomeada na categoria de Melhor Atriz Principal pelo desempenho no filme Snu. A nível profissional, esperam-na um novo projeto na TVI, bem como as gra- vações da primeira série portuguesa da Netflix, Glória. “Para já, não posso revelar nada. Estou a trabalhar em mim, a fazer dieta e muito desporto, a tentar perder os quilos que ganhei durante o confinamento. [Risos.] Resumidamente, a preparar a minha voz, o meu corpo e a minha cabeça para os meses de trabalho intensivo que aí vêm numa casa nova. Estou ansiosa por começar, cheia de vontade”, referiu. TEXTO: JOANA CARREIRA FOTOS: LUÍS COELHO “É impossível não ter mudado alguma coisa em nós durante a pandemia. Aprendi a viver devagar.” CELEBRAR O CINEMA PORTUGUÊS Num ano marcado pela pandemia, que obrigou a adiar a cerimónia de março para setembro, a 8.ª edição dos Prémios Sophia realizou-se no Casino Estoril, restrita a nomeados e membros da Academia Portuguesa das Artes e Ciências Cinematográficas. Os filmes “A Herdade” e “Variações” foram os grandes vencedores da noite, com sete galardões cada. Um momento alto da noite foi a subida de Joana Solnado ao palco para receber o prémio póstumo atribuído a Filipe Duarte – que morreu em abril – como Melhor Ator Secundário no filme ”Variações”. PR ÉM IO S S OP HI A F O T O S : L U ÍS C O E LH O E D .R . Paulo Trancoso, presidente da Academia Portuguesa das Artes e Ciências Cinematográficas Joana Solnado leu uma carta de Nuria Mencía, viúva de Filipe Duarte, vencedor do Sophia para Melhor Ator Secundário Patrícia Vasconcelos Branko Neskov, Nuno Bento e Tiago Raposinho com o galardão de Melhor Som Um momento musical de Paulo de Carvalho e o filho, Agir Maria Abreu e Albano Jerónimo “Sul”, de Edgar Medina e Guilherme Mendonça, foi eleita Melhor Série Armando Teixeira com os prémios de Melhor Banda Sonora Original e Melhor Canção Original Ana Bustorff Gaspar Varela em palco Sérgio Praia venceu o Sophia de Melhor Ator pela interpretação em “Variações” Paulo Branco conquistou o prémio de Melhor Filme, com “A Herdade” Artur Pinheiro, vencedor do prémio de Melhor Direção Artística EDUARDO SÁ DEFENDE: “É UMA CATÁSTROFE Neste início de ano letivo, o psicólogo fala em espírito de missão dos professores, aplaude os pais e chama a atenção para a importância da saúde mental das crianças. Não vai correr tudo bem, já todos temos consciên-cia disso. A pandemia de Covid-19 chegou acompanhada por uma série de sentimentos as- sustadores, ansiedades e medos, abalou a economia mundial, fez aumentar a taxa de desemprego, acentuou desigualdades e impe- de manifestações de afeto que impliquem proximidade física. Mas nem tudo tem sido um desastre, garante Eduardo Sá. No início de um ano letivo que se prevê duríssimo, tanto para alunos como para professores e pais, o psicólogo e psicanalista sublinha o espírito de missão dos professores, aplaude as famílias que sobreviveram com distinção ao confinamento dos últimos meses e chama a atenção para a importância de medidas que protejam a saúde mental de crianças e jovens. – Quanto tempo demo- rará a nossa memória a ci- catrizar as feridas provocadas por esta pandemia? Eduardo Sá – Depende de quanto tempo mais estivermos nestas circunstâncias, da forma como formos capazes de gerir tudo isto, sendo que, quanto mais prolongado for, mais tere- mos de multiplicar este período, para que haja, de facto, uma cicatrização. Portanto, que não se tenha a ideia de que seis me- ses depois de ganharmos a luta contra o vírus o mundo volta ao normal. Do ponto de vista da saúde mental, vai precisar de muitos meses, anos, para cicatrizar isto tudo. – Haveria formade preparar a comunidade escolar para um regresso às aulas mais tran- quilo? – Não, e, para minha surpresa, acho que estávamos a falar deste regresso à escola num português suave que não entendo. Num país que se entrega às vezes a discussões em torno da educa- ção para a cidadania, acho que professores, pais e alunos estão a dar um grande exemplo de cidadania, já que este regresso se dá num contexto em que vão estar em perigo durante um ano. Há direções de escolas que estão a discutir se deve ou não ser obrigatório que os alunos tomem banho na escola depois da Educação Física, porque têm noção de que aquele banho é o único que muitos alunos tomam durante uma semana. O sistema educativo está muito anquilo- sado, qualquer pequena mu- dança faz com que ranja por todo o lado, e o que lhe está a ser soli- citado é uma enormidade. Evidentemente que não há ma- neira de pro- longar os espaços das escolas nem de contratar o dobro ou o triplo de professores e assistentes operacionais. Há diretores de escolas que, dando o melhor de si, discutem se a distância entre alunos é de um metro a partir do ombro ou das cabeças, porque têm noção de que ter 30 alunos numa sala mal ventilada faz com que os professores estejam a dar um exemplo de cidadania abso- lutamente único. Adorava que este país também lhes batesse palmas a uma determinada hora do dia, porque aceitam correr ris- cos todos os dias, em condições inacreditáveis. – Que conselhos daria aos pais? – Que sejam muito sensatos e não infernizem as crianças em “Crianças fechadas muito tempo numa sala de aula, sem recreio, vão estar obviamente mais agitadas, indispostas e tensas.” O QUE SE ESTÁ A PASSAR COM OS RECREIOS” relação aos resultados escolares, que vão precisar de correr mal de vez em quando. Como se compreende, ter crianças muito tempo fechadas numa sala, com recreios de cinco minutos de onde não podem sair, são crian- ças que, obviamente, vão estar mais agitadas, mais indispostas, mais tensas. Portanto, os nossos filhos vão ter mais engasgadelas em termos de resultados escola- res, vão ter algumas perturbações de comportamento em conse- quência disto tudo, vão precisar de pais que conversem com as direções das escolas e vice-versa, mas, acima de tudo, temos que ter o bom senso de não exigir aquilo que não podemos exigir. Porque o que estamos a tentar fazer é salvar mais um ano letivo em condições inacreditáveis. – Eliminar os tempos de recreio ou obrigar as crianças a ficar dentro da sala de aula du- rante o tempo de pausa não será um segundo confinamento? – Sim, estamos a trocar um confinamen- to por outro. Nunca entendi a forma pou- co cuidadosa como o ensi- no se foi rela- cionando com os recreios. É inacreditável que haja escolas públicas, no- meadamente em Lisboa, onde os recreios são uma vergonha, onde as crianças não têm espaço para correr, onde não há um recreio coberto digno desse nome, como se o direito a ter um recreio fosse um luxo sazonal. Se isso sempre me preocupou, imagine o que me preocupa ver autoridades de saúde sugerir que as crianças tenham cinco minutos de re- creio entre aulas de 100 minu- tos e que esses cinco minutos sejam passados dentro da sala... Aquilo que se está a passar com os recreios neste ano leti- vo, indepen- dentemente de tudo o resto, que já é grave, é uma catástrofe. – Houve coisas positivas neste confinamento ou foi um desastre completo para a saúde mental das crianças? – Houve imensas coisas positivas. Os pais perceberam que, afinal, são ótimos pais e que os filhos são as pessoas mais sensatas e compenetradas do mundo. Antes do confinamento, os pais imaginavam não conse- guir aguentar os filhos quietos em casa uma semana, e a ver- dade é que os filhos foram de uma colaboração inacreditável, estando os pais em open space, a fazer da sala escritório, call center, centro de explicações, escola em casa, sala de refeições, e os miúdos colaboraram de uma forma esmagadora. Os pais perceberam que conseguem ser ainda melhores e fizeram o que jamais imaginariam ser capazes de fazer. Também passaram a respeitar a função do professor como nunca a tinham respei- tado, porque perceberam que “Não me canso de desafiar as autoridades a explicar porque é que há tantas crianças a consumir antipsicóticos e metanfetaminas.” “Pais, alunos e professores estão a dar um grande exemplo de cidadania.” Eduardo Sá lembra que, do ponto de vista da saúde mental, iremos precisar de muito tempo até conseguirmos cicatrizar as feridas provocadas pela pandemia de Covid-19. educar uma criança, ensinar-lhe este e aquele conhecimento é uma coisa complexa. – A saúde mental em Portugal é um luxo ao qual poucos têm acesso? – Sim, mas acho que todos temos de ser sérios a esse nível. Tenho alguns quilómetros de rodagem e tenho memória, e sei bem quando é que neste país se decidiu pegar numa rede de centros de saúde mental infantis e passar a taxar com imposto de luxo o acompanhamento que se fazia a muitas crianças. Os números dizem que no fim de março, portanto após 14 dias de pandemia, se consumiram cinco milhões de embalagens de antidepressivos. E não me canso de desafiar as autoridades responsáveis a explicar porque é que há tantos milhares de crian- ças a consumir antipsicóticos e metanfetaminas em Portugal. Olhando para o número de em- balagens prescritas, das duas uma: ou há uma epidemia atípica de doenças mentais graves nas crianças portuguesas ou a pres- crição está a fazer-se de mão leve. – Algumas prescrições esta- rão a substituir um acompanha- mento que poderia ser feito sem recurso a medicação, é isso? – Muito bem, e sempre com a ideia falsa de que há coisas que custam mais barato. – Mas há sempre um preço a pagar pelas opções que se tomam... – Há, porque mobilizar recur- sos saudáveis para que as pessoas façam parte das soluções da sua vida não é instantâneo, exige tempo e sensatez, mas os ganhos a médio prazo são incalculáveis. Portanto, esta ideia de que as- sim as coisas saem mais barato não é verdade. O preço irá ser pago com juros altíssimos. Dão- se umas gotinhas às crianças que têm um ou dois episódios de insónia, que têm falta de apetite ou se a relação com a escola ou com a educadora está inflamada. Desculpabilizar os pais e resol- ver tudo com gotinhas não é ra zoável. Temos de ajudar os pais a so- lucionar os problemas, porque todos nós sabemos que não é verdade que as coisas se resolvam com mais ou menos gotinhas. Esta epidemia mostrou que a saúde mental não é um bem de segunda necessidade e, por isso, não tem de ser taxada com imposto de luxo. Porque fazer uma saúde mental dos ricos e uma saúde mental dos pobres faz com que aqueles que têm menos competências sociais e económi- cas sejam sempre penalizados, até na saúde mental, e não acho que isto seja razoável. – C o m o é que pais e professores podem prepa- rar as crianças para evitar o estigma de alunos que tiveram contacto com a Covid ou a discriminação daqueles que espirram e tossem devido a aler- gias e problemas respiratórios? – Educação para a cidadania, partes 3, 4 e 5. – Há quem defenda o fim da disciplina de Cidadania na escola… – Por isso estou a frisar. Quis a vida, e este contexto todo, que pais, alunos e professores estejam a dar a todo o país um exercí- cio de cidadania como poucos seriam capazes de imaginar ser possível de uma forma despren- dida. Vamos precisar de muito bom senso, que às vezes falta às escolas e a muitos pais também. Vamos todos precisar de voltar a um exercício tão simples como este: o mundo fica sempre muito mais bonito e democrático quan- do as escolas educam os pais, os pais educam as escolas, quando as crianças educam os pais e as escolas e quando as escolas e os pais educam as crianças. Porque um mundo onde todos nos educamos uns aos outros é um mundo comfuturo. “Esta epidemia mostrou que a saúde mental não é um bem de segunda necessidade, não tem de ser taxada com imposto de luxo.” “Um mundo onde todos nos educamos uns aos outros é um mundo com futuro.” Psicólogo clínico, psicanalista e professor na Universidade de Coimbra e no ISPA, Eduardo Sá defende que, sendo um ano letivo tão complexo e difícil para todos, se deve evitar infernizar os alunos que não conseguirem alcançar os resultados escolares esperados. TEXTO: CLÁUDIA ALEGRIA FOTOS: LUÍS COELHO C am p an h a vá lid a at é 18 /1 0 /2 0 20 s al vo e rr o d e d ig it aç ão . A ss in at u ra a n u al d a re vi st a A C T IV A n o f o rm at o p ap el , p el o v al o r to ta l d e 4 4 ,4 0 € . O fe rt a lim it ad a ao s to ck e xi st en te e e nv ia d a ap ó s b o a co b ra n ça . O s p ro d u to s in cl u íd o s n es ta o fe rt a sã o d a ex cl u si va r es p o n sa b ili d ad e d o f ab ri ca n te . 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RBG era uma figura histórica da justiça norte-americana e acabou por se tornar uma espécie de ícone “pop” na sequência do meme “Notorious RBG” (uma brincadeira a partir do nome artístico do “rapper” Notorious B.I.G.), criado em 2013 por uma estudante de Direito, que mais tarde deu origem a um blogue e um livro e pôs a cara da juíza em “T-shirts”, canecas e outros objetos. Um mural, com a imagem da juíza pintada pela artista Rose Jaffe, em Washington F O T O : J O Ã O L IM A F O T O : J O Ã O L IM A RITA PEREIRA Atriz passa mensagem de esperança Depois de terem estado afastados durante três semanas, Rita Pereira e Guillaume Lalung, que já está recuperado da infeção com o novo coronavírus, foram passar alguns dias a Ibiza, como a atriz mostrou através de uma fotografia muito romântica que publicou no seu Instagram. “Quando contei o que se passou, fizeram-me muitas perguntas. Quis mostrar que, não obstante as dificuldades para quem está infetado e para a família, é possível superar e correr tudo bem”, explicou Rita antes de receber o troféu que a coloca entre As Mulheres Mais Influentes de Portugal. “AS MULHERES MAIS INFLUENTES DE PORTUGAL” ANA GARCIA MARTINS “A Pipoca Mais Doce” estreia-se na apresentação Tendo conquistado o público no papel de comentadora na última edição do Big Brother, Ana Garcia Martins é agora a cara do programa pós-gala do Big Brother – A Revolução. “Nunca tive a ambição de fazer televisão. Depois, não tenho grande filtro em relação ao que digo, o que é um perigo num direto. Esta foi mais uma oportunidade que surgiu. Agora, não se espera que seja uma apresentadora tradicional e formatada. Vai ser um prolongamento do que já fazia como comentadora”, explicou a autora do blogue A Pipoca Mais Doce momentos depois de receber o troféu que a colocou entre As Mulheres Mais Influentes de Portugal. F O T O : J O Ã O L IM A JÚLIA PINHEIRO Apresentadora valoriza emancipação das filhas Júlia Pinheiro volta a estar entre As Mulheres Mais Influentes de Portugal, uma distinção que lhe foi atribuída pelo site Executiva. Momentos depois de receber o troféu, a apresentadora revelou como tem inspirado as filhas gémeas, Matilde e Carolina, de 27 anos, a serem emancipadas: “Esta luta é constante e tem de ser alimentada por iniciativas como esta, que dão visibilidade às mulheres e aos seus esforços. Incuti nas minhas filhas algo que me foi incutido pela minha mãe, a importância da independência financeira. Sempre lhes disse que não deveriam depender financeiramente de um homem, tal como eu nunca dependi de ninguém. Lá em casa somos um coletivo muito feliz.” 25 MULHERES INSPIRADORAS O site “Executiva” voltou a distinguir As Mulheres Mais Influentes de Portugal numa cerimónia que decorreu na Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa. Cristina Ferreira, Paula Amorim, Joana Vasconcelos, Marta Temido, Cláudia Azevedo e Guta Moura Guedes foram algumas das distinguidas este ano. Esta iniciativa tem por objetivo inspirar as mulheres no seu percurso profissional, mais um passo dado na luta pela igualdade de género. PR ÉM IO S E XE CU TIV A T E X T O : M A R TA M E S Q U IT A F O T O S : J O Ã O L IM A A cientista Elvira Fortunato Viviane Leote, Sara do Ó e Filipa Muñoz Teresa Lameiras e Sónia Santos Sandra Felgueiras Maria do Carmo Fonseca Mariana Rebelo de Sousa representou Paula Amorim Isabel Jonet Guta Moura Guedes Isabel Canha e Maria Serina, da “Executiva” E sta pandemia tem atingido duramente a área da cultura, e, apesar de estar a traba- lhar, Vítor Silva Costa não tem conseguido ficar indiferente ao que se passa neste setor profissio- nal. “Quando tudo isto começou, pensei que seria apenas um mês ou dois e já vamos em seis. Não sabemos onde tudo isto vai parar. É muito frustrante ver colegas e amigos sem forma de se susten- tarem. Sou uma pessoa ansiosa, preciso de ter algumas certezas, VÍTOR SILVA COSTA ADMITE: “SOU UMA PESSOA nomeadamente em relação ao meu trabalho a curto prazo”, partilhou o ator, que integra o elenco da peça Fora de Campo, que irá ser apresentada no Funchal em finais de novembro. “Esta peça aborda questões relacionadas com a emancipação do ser humano, com o direito de as mulheres terem a sua própria voz. Mostra também esta vontade de nos libertarmos, de sairmos, sabendo que vamos voltar ao lugar de onde partimos, o que é frustrante”, continuou. Não obstante todas os de- safios inerentes à sua profissão, Vítor continua a acreditar que subir a um palco ou ouvir “ação” num set de filmagens são ferra- mentas poderosas para mudar o mundo e as mentalidades, como explicou: “Fazer teatro é voltar a casa e ao que me apaixonou nesta profissão. Agrada-me mui- to fazer teatro que provoque as pessoas, que as leve a pensar e que as incomode. Também gosto de fazer textos clássicos, mas este tipo de teatro mais performativo e de pensamento atrai-me muito. Não sei se vou contra a corrente, mas procuro sempre ver as coisas de uma perspetiva mais complexa. A apatia social, de pensamento e política, é terrível. Ainda hoje temos de apelar às pessoas para não serem racistas, por exemplo. É chocante termos de combater o racismo e a xenofobia em pleno século XXI. Estas discriminações deveriam ter desaparecido há muito tempo.” “Agrada-me muito fazer teatro queprovoque as pessoas.” O ator vai até à Madeira com a peça “Fora de Campo” e prepara-se para integrar o elenco da nova novela da SIC e rodar um filme no final do ano. TEXTO: MARTA MESQUITA FOTOS: JOÃO LIMA ANSIOSA, PRECISO DE TER ALGUMAS CERTEZAS” “GLAMOUR” A PARTIR DE CASA Sem público na plateia, com poucos convidados em palco, mas a festa fez-se na mesma. Jimmy Kimmel segurou as pontas da cerimónia virtual da “Pand-Emmys”, como descreveu esta 72.ª edição dos Emmy Awards 2020, no Staples Center, em Los Angeles, em que a maioria dos prémios coube às séries da HBO. Devido à pandemia, os vencedores receberam os troféus em casa e agradeceram de forma virtual. As séries Watchmen”, “Schitt’s Creek” e “Succession” saíram vencedoras. “P AN D- EM M YS ” F O T O S : G E T T Y IM A G E S E D .R . Laverne Cox usou dois vestidos, um preto com transparências, da “designer” Kim Kassas... ... e outro fúcsia, da marca libanesa Azzi & Osta Rachel Brosnahan posou em pijama, com o marido, Jason Ralph, e os dois cães Tracee Ellis Ross, nomeada Melhor Atriz em Série de Comédia com “Black-ish” Reese Witherspoon usou um Louis Vuitton preto Kerry Washington vestiu um modelo Dolce & Gabbana Regina King, com uma criação da Schiaparelli, foi eleita Melhor Atriz em Minissérie ou Telefilme, por “Watchmen” Jimmy Kimmel apresentou a 72.ª cerimónia dos Emmy no vazio Staples Center, mas com audiência virtual Zendaya, de 24 anos, fez história ao tornar-se a mais jovem a vencer um Emmy de Melhor Atriz em Série Dramática... Julia Garner foi considerada Melhor Atriz Secundária em Série Dramática pela prestação na série “Ozark” ... e surgiu elegante em dois vestidos, de Christopher John Rogers e Armani Privé Jennifer Aniston e Jimmy Kimmel Mais notícias em caras.pt WILLIAM E KATE METEM AS MÃOS NA MASSA Duques de Cambrige visitam loja de ‘bagels’ Também de regresso à agenda oficial, e a Londres, os duques de Cambridge reservaram um dia para visitar algumas lojas de comércio local que durante a pandemia não baixaram os braços e encontraram formas de se adaptar às circunstâncias provocadas pela Covid-19. Durante esta ‘ronda’ de reconhecimento, Kate e William acabaram por meter as mãos na massa numa loja conhecida pelos seus bagels, pães em forma de anel que os duques ajudaram a fazer. SOFÍA DE ESPANHA Preocupações ambientais Terminadas as férias de verão nas ilhas Baleares, e antes de regressar a Madrid, a rainha Sofía viajou até Málaga para se juntar a um movimento ambientalista que assinalou o Dia Internacional da Limpeza de Praias. De camisa aos quadrados, calças de ganga, alpercatas e devidamente protegida com luvas e máscara, a rainha juntou-se a dezenas de voluntários e ajudou a recolher resíduos na zona de Rincón de la Victoria, na Costa do Sol, mostrando uma vez mais a sua faceta ecológica. RAINHA LETIZIA Agenda oficial retomada com vestido reciclado Depois de ter assinalado o seu 48.º aniversário de forma discreta e em família, a rainha Letizia retomou a sua agenda, marcando presença na peça de abertura da nova temporada do Teatro Real, a ópera dramática Un Ballo in Maschera. Para a ocasião, Letizia optou por usar um dos seus vestidos preferidos, por ser bastante versátil. De corte ajustado na cintura, com renda e sem mangas, este vestido vermelho de Carolina Herrera foi estreado em 2017 e a última vez que o usou foi na entrega do Prémio Princesa das Astúrias, em 2018. FO T O S : G E T T Y IM A G E S F O T O : G E T T Y IM A G E S F O T O : G E T T Y IM A G E S ELISABETH DA BÉLGICA Princesa herdeira cumpre formação militar É no acampamento de Elsenborn, na Bélgica, que a princesa Elisabeth, de 18 anos, está a cumprir quatro semanas de treino militar, uma formação que até hoje esteve reservada apenas aos filhos varões da família. Durante a sua estada neste acampamento, a princesa herdeira trabalhará os vários valores defendidos pelos militares, que assentam em quatro pilares fundamentais: académico, militar, físico e de caráter. Uma experiência certamente marcante. GUILHERME E MÁXIMA DOS PAÍSES BAIXOS Sustentabilidade e elegância sobre rodas Depois de terem assistido à cerimónia de abertura do Parlamento, que decorreu na Igreja de Grote Kerk (em cima), os reis Guilherme e Máxima dos Países Baixos viajaram até à província de Fryslân para promover aquela região, conhecida por apoiar soluções sustentáveis. Uma ocasião em que a rainha Máxima não só mostrou a sua habilidade a andar de bicicleta como pareceu fazê-lo com bastante destreza e elegância, tendo em conta que pedalava com saltos vertiginosos. F O T O S : G E T T Y IM A G E S F O T O S : G E T T Y IM A G E S RANIA DA JORDÂNIA: UMA RAINHA CORAJOSA NUM COLETE DE FORÇAS Uma “selfie” com as estudantes da sua escola de formação de professores, em Amã, outubro de 2016 Defensora de valores liberais, Rania choca com as forças conservadoras do seu país. A 31 de agosto último, quando celebrou 50 anos Há uma característica ine-gável na rainha Rania da Jordânia: é uma mulher de coragem. Objeto de críticas das linhas mais conservadoras do seu país – entre elas os repre- sentantes das tribos beduínas, grande apoio político do seu marido, o rei Abdullah II –, que não lhe perdoam, por exem- plo, a sua visão progressista no que diz respeito às condições de vida das mulheres árabes, considerando-a ameaçadora da identidade hashemita, Rania, que fez 50 anos a 31 de agosto, tem-se mantido firme na defesa das suas convicções. Grande promotora da educa- ção e da independência femini- nas, a favor das quais criou, em 1995, a Fundação Jordan River, meio privilegiado de acesso ao mercado de trabalho para as jordanas, tem procurado pro- jetar no mundo uma imagem moderna das mulheres árabes, que em tudo choca com o con- servadorismo misógino do meio onde se move. E tem-no feito em intervenções públicas, em entrevistas – como a que deu a Oprah Winfrey em 2010 – e através das redes sociais, onde é muito ativa. A rainha jordana tem mais de 10 milhões de seguidores no Twitter – onde escreve palavras de ordem como: “Se educarmos uma mulher, educamos a sua família. Educar uma rapariga é mudar o futuro” –, 16 milhões no Facebook e seis milhões no Instagram, que usa tam- bém para mostrar imagens da família feliz que construiu com o marido e os quatro filhos, o príncipe herdeiro Hussein, de 26 anos, formado em História Internacional, Iman, de 23 (faz 24 este mês), estudante universitária em Washington, Salma, de 19, que também está na universidade e se tornou em janeiro a primeira mulher jorda- na a concluir a formação como piloto militar na Royal Military Academy de Sandhurst, na Grã- Bretanha, e Hashem, de 15. O próprio percurso das filhas já Com as “chefs” da Al Karma Kitchen, que a sua fundação ajudou, em novembro de 2018 Uma foto que partilhou em 2017 para alertar consciências sobre o drama dos muçulmanos de etnia rohingya que se refugiaram no Bangladesh, fugindo à perseguição em Myanmar Durante uma visita ao campo de refugiados de Kutupalong, no Bangladesh, em outubro de 2017 “Se educarmos uma mulher, educamos uma família. Educar uma rapariga é mudar o futuro.” demonstra, por si só, o que a rainha pensa sobre a educação das mulheres. Sem medo de defender as suas ideias em público, Rania já afirmou, por exemplo, que o uso de hijab (lenço que cobre a cabeça) deve ser deixado à consideração de cada mulher, em vez de ser uma imposição religiosa, e gosta de sublinhar que há mais mulheres dirigentes de start-ups no mundo árabe do que em Silicon Valley. “Fico sempre fascinada por ver o quanto Na inauguração de um centro cultural em Mafraq, em abril de 2019 Na cidade jordana de Salt, com um grupo de mulheres que a ensinaram a colocar os tradicionais lenços que se veem na imagem, emfevereiro de 2017 as mulheres árabes são determi- nadas. Cada voz que se levanta contra a injustiça enfraquece-a”, afirma. Tem também discursado con- tra o terrorismo, como fez em Paris, perante chefes de Estado e de governo, depois dos ataques terroristas de 2015 em França, defendendo que “as pessoas, sejam muçulmanas ou de outra religião, têm o direito de se sentir ofendidas, de rejeitar, de condenar, criticar e protestar, mas devem fazê-lo de forma pacífica”. Mais recen- temente referiu: “Não se mata uma ideologia com uma bala. Só a podemos matar com uma ideia melhor. Os terroristas prosperam com o desespero e o medo junto de pessoas que acreditam não ter mais opções.” Posições que fazem todo o sentido se olharmos para a forma “Não se mata uma ideologia com uma bala. Só a podemos matar com uma ideia melhor.” Com a rainha Isabel II, após uma audiência privada em Buckingham, em fevereiro de 2019 Uma das fotos que divulgou este verão para assinalar o seu 50º aniversário Numa manifestação de solidariedade para com um piloto jordano assassinado pelo Estado Islâmico em 2015 como a rainha da Jordânia foi educada. Nascida em 1970 no Koweit, no seio de uma famí- lia islâmica da Palestina (os pais, ele médico, fugiram das tropas israelitas quando estas ocuparam Tulkarm, no norte da Cisjordânia, em 1967), Rania, filha do meio de três irmãos, es- tudou numa escola britânica do Koweit e formou-se em Gestão de Empresas na Universidade Americana do Cairo. Quando, em 1990, o Iraque invadiu o Koweit, durante a Guerra do Golfo, a família voltou a fugir do cenário de guerra e instalou-se na Jordânia. País onde o rei Hussein, pai do atual soberano, conduzia uma política pacifista de boa vizinhança com os instá- veis países em redor (a Jordânia faz fronteira com Israel, Síria, Iraque e Arábia Saudita) e fazia por aproximá-lo dos valores de- mocráticos ocidentais – desde 1974 que as mulheres jordanas têm direito ao voto, por exemplo. Foi neste país de mentali- dade relativamente aberta se comparado ao Médio Oriente em geral que Rania, já licen- ciada, começou a trabalhar, primeiro no departamento de marketing do Citigroup, depois na administração da Apple. Em 1992, num jantar, conheceu Abdullah, que se diz ter ficado rendido à sua personalidade comunicativa e ao seu sentido de humor. Casaram-se a 10 de junho de 1993. E Rania entrou num admirável mundo novo, que lhe exigiu grande capaci- dade de adaptação – tornou-se rainha aos 28 anos –, mas tam- bém lhe proporcionou uma vida de luxo que não desperdiçou. Na abertura do Parlamento jordano, em Amã, em novembro de 2016 Na marcha que reuniu vários líderes mundiais em homenagem às vítimas dos atentados terroristas em Paris, em janeiro de 2015 Durante uma audiência na Casa Branca com o Presidente americano, Donald Trump, e a mulher deste, Melania, em junho de 2018 Foi notório, entre outras coi- sas, o investimento que fez na imagem ao longo dos anos, des- filando um guarda-roupa que lhe tem valido o título de uma das mulheres mais elegantes do mundo. Paralelamente, foi-se submetendo a intervenções es- téticas, que começaram por ser razoavelmente subtis, como uma rinosplastia e uma correção do queixo para afilar os traços, mas que aos 50 anos lhe dão um rosto um pouco artificial. Ainda assim, continua a ser considerada um exemplo de beleza, provando que é possível viver num país muçulmano e ser um ícone de estilo no mundo ocidental. O problema é que esta ima- gem por vezes choca com a situação do país, e há que dar aqui algum contexto sócio-polí- tico para que melhor se perceba o esforço em que a Jordânia se viu mergulhada progressivamen- te: com as sucessivas guerras árabes, o país foi recebendo milhares de palestinianos, que se instalaram tanto nas cidades como nas zonas rurais, arris- cando ultrapassar em número a população original descendente das tribos beduínas. Além disso, a Guerra do Golfo, a guerra civil na Síria e o surgimento do Estado Islâmico provocaram um afluxo massivo de refugiados sírios e alguns iraquianos. Em consequência, os sistemas de saúde e de educação da Jordânia foram ficando saturados, geran- do alguma animosidade contra os refugiados e dando poder à Frente de Ação Islâmica, que ganhou espaço dentro do Parlamento jordano nas legis- lativas de 2016. Com Abdullah II empenhado em manter este difícil equilíbrio que é ter um país acolhedor para os imigrantes da região e simultaneamente estável do pon- to de vista da política interna, Rania teve de fazer um esforço para moderar as suas posições públicas (não esqueçamos que as suas origens palestinianas não são aqui uma mais-valia) e mostrar-se mais próxima das tradições nacionais, o que foi fazendo progressivamente des- de 2011, quando 36 chefes de tribos beduínas assinaram uma petição para que o rei impedisse a mulher de exercer qualquer atividade política, acusando-a de manipular centros de poder para seu próprio benefício e com isso pôr em causa o que consideravam os interesses do Estado. Naturalmente, o estilo de vida da rainha, que avaliavam como financeiramente ostensivo e marcadamente ocidental, e, sobretudo, o seu trabalho a favor Com a família no Dia Nacional da Jordânia, em Amã, maio de 2016 TEXTO: ANA OLIVEIRA FOTOS: GETTY IMAGES Com o rei numa foto que partilhou em junho de 2019, no dia do 26.º aniversário de casamento Com o marido e os filhos, Iman, de 23 anos, Hashem, de 15, Hussein, de 26, e Salma, de 19 “Talvez a roupa seja a minha forma de me expressar criativamente. Não consigo fazê-lo através dos deveres oficiais.” dos direitos das mulheres foram os motivos das maiores críticas. Nos últimos anos, Rania tem reforçado as suas preocupações com a educação e o bem-estar dos jordanos – através de iniciativas que concretizou, como o lança- mento da Edraak, uma plataforma que ajuda à formação de adultos nos locais mais remotos do terri- tório jordano e que obteve grande sucesso – e tem tentado fugir um pouco aos rótulos de beleza e elegância. Mas não deixou de investir na imagem e até já ex- plicou, com alguma consistência, na sua página do Twitter: “Talvez a roupa seja a minha forma de me expressar criativamente, porque não consigo fazê-lo através dos meus deveres oficiais.” Não é difícil perceber que a ra- inha jordana deverá sentir-se numa espécie de “colete de forças” entre o querer e o dever. Recentemente, quando fez um balanço do seu papel ao lado do rei da Jordânia, afirmou que nos 27 anos de casa- mento enfrentou inúmeros desa- fios, mas que isso a tornou mais fiel à sua essência e mais corajosa. “Serei sempre intransigente na defesa dos valores humanos”, garante, mostrando que, ainda que possa ser prudente na forma como as manifesta, não pretende sacrificar as suas convicções. Mais notícias em caras.pt JUDE LAW E PHILLIPA COAN Ator e psicóloga já foram pais Jude Law e Phillipa Coan, que se casaram em maio do ano passado depois de quatro anos de namoro, foram pais durante o confinamento, confirmou o ator, de 47 anos, em conversa com Jimmy Fallon no The Tonight Show: “É realmente maravilhoso. Sentimo-nos muito abençoados por estarmos numa época em que podemos, como uma família, apenas desfrutar da companhia uns dos outros. Foi um tipo de amor incomum.” Este é o primeiro filho da psicóloga e o sexto de Jude Law, que já é pai de Rafferty, de 23 anos, Iris, de 19, e Rudy, de 18 (com a atriz Sadie Frost), Sophia, de 10 (com a manequim Samantha Burke), e Ada, de cinco (da cantora Catherine Harding).FO T O : G E T T Y IM A G E S JENNIFER ANISTON E BRAD PITT Atores voltam a trabalhar juntos Jennifer Aniston e Brad Pitt juntaram-se a um elenco de luxo, composto por colegas como Julia Roberts, Morgan Freeman e Matthew McConaughey, para uma leitura virtual do filme Viver Depressa, uma iniciativa solidária para a CORE Response, instituiçãode caridade criada por Sean Penn. Os dois atores acabaram por roubar todas as atenções, pois foi a primeira vez que trabalharam juntos desde o seu divórcio, há cerca de 15 anos. A boa relação entre ambos ficou mais uma vez à vista de todos logo nos cumprimentos iniciais: Brad perguntou à ex-mulher como ela estava, Aniston foi mais expansiva e respondeu-lhe: “Estou bem, querido. E tu?” F O T O : G E T T Y IM A G E S E D .R . ANNA WESTERLUND Ceramista dá continuidade a sonho de Pedro Lima Três meses depois da morte de Pedro Lima, a mulher, Anna Westerlund, publicou na sua página de Instagram uma imagem onde o ator aparece com o filho mais novo, Max, de 10 anos, na casa que estavam a construir em Cascais. “Prometo-te não desistir dos nossos sonhos. A casa ainda não está pronta, mas nela já criámos memórias, já habita uma história. A nossa. A coragem é uma decisão, e quando ficares cansado aprende a descansar, não a desistir.” FERNANDA SERRANO Atriz mostra-se apaixonada Depois de mais uma semana intensa de gravações para a novela Amar Demais, Fernanda Serrano desfrutou de um fim de semana romântico. Com o namorado, o personal trainer Ricardo Pereira, a atriz aventurou-se numa autocaravana. “Hoje fiz o que queria ter feito há 25 anos. Vim de fim de semana de autocaravana! Ver o pôr do sol em São Torpes e iniciar um percurso maravilha pela nossa Costa Vicentina. Custa pouco ser muito feliz!”, escreveu na legenda de uma série de imagens que publicou no Instagram, incluindo o beijo que aqui vemos. F O T O S : P E D R O J O R G E M E LO E D .R . F O T O S : P A U LO J O R G E F IG U E IR E D O E D .R . Ive Greice na esplanada do Espaço Espelho d'Água, em Belém Margarida Rebelo Pinto felicita a cantora Nasceu no seio de uma famí-lia de músicos e cresceu a cantar música popular bra- sileira. Aos 15 anos, Ive Greice já entrava em espetáculos e pouco depois começou a dar voz a alguns temas de telenovelas. Um casamento falhado, aos 19 anos, trouxe-a a Portugal, país pelo qual se foi deixando conquistar até decidir fazer as malas de vez e ficar a morar em Lisboa. Pouco tempo depois desta decisão, a sua voz acabou por ser projetada mundialmente, quando chamou a atenção de Madonna, a quem foi apresen- tada numa casa de fado e que nessa noite decidiu partilhar duas stories no seu Instagram em que Ive aparece a cantar. A rainha da música pop ficou de tal maneira entusiasmada com a voz e a presença da can- tora brasileira que mais tarde a convidou para atuar na festa que organizou para familiares e amigos no seu apartamento de Nova Iorque, no fim de ano de 2017. “Sou muito abençoada”, afirmou Ive Greice à CARAS no dia em que apresentou o seu último single, Cola na Boca, perante uma plateia de caras conhecidas, no Espaço Espelho d'Água, em Belém, que também se deixou seduzir pela voz crista- lina da cantora brasileira. – Veio para Portugal na es- perança de dar um novo fôlego à sua carreira, o que parece ter acontecido mais depressa IVE GREICE, A BRASILEIRA QUE CONQUISTOU Ive Greice com o namorado, o fotógrafo brasileiro Jorge Abud Agir com a mãe, Helena Isabel Sara Biscaia Fraga e Rita Andrade Sofia Sampaio e Diogo Peixinho Cantora apresentou o seu mais recente trabalho num fim de tarde descontraído e na presença de algumas caras conhecidas. do que inicialmente tinha cal- culado... Ive Greice – É verdade. Vim a primeira vez em 2016, para fazer espetáculos no Norte de Portugal, e regressei em 2017, para atuar em Lisboa. Nessa altura estava à procura de novas influências, de outros sons, fiz amigos e acabei por me apai- xonar pelos portugueses e por Portugal. – Acredita, então, ter tomado a decisão certa quando resolveu vir morar para Lisboa? – Sim. O facto de os portu- gueses serem tão ligados à nossa música e à nossa cultura também me incentivou bastante. Há a facilidade da língua e a amabi- lidade do povo português, que MADONNA - E NÃO SÓ - COM O SEU RITMO Margarida Rebelo Pinto com o filho, Lourenço A cantora durante a apresentação do novo ‘single’ Sofia Monte Real Cila do Carmo são muito bons amigos quando os conquistamos. Tudo isso me encorajou a ficar por cá e estou muito feliz com essa decisão. – Casou-se muito nova e divorciou-se pouco tempo de- pois, quando decidiu vir para Portugal. E agora, como está o seu coração? Já se voltou a apaixonar? – Já. Vim para Portugal e co- mecei a namorar um brasileiro! – Como é que comemorou o facto de ter sido convidada por Madonna para cantar na sua festa privada de fim de ano? – A Madonna é um ídolo para todos nós. Estar perto de uma pessoa que todos admiramos, que fez coisas tão grandes, já é um acontecimento. Saber que ela gostou da minha voz, que me quis ouvir, deixa-me feliz e faz-me pensar que estou no caminho certo. Fico grata. Foi uma experiência muito bonita, uma festa íntima para amigos e familiares que ela preparou para que eu derretesse o coração daquelas pessoas com a minha música e a minha presença. Foi realmente uma passagem de ano muito bonita. TEXTO: CLÁUDIA ALEGRIA FOTOS: JOÃO LEMOS ‘Cola na Boca’ é o tema do novo ‘single’ da cantora brasileira, que teve o privilégio de atuar na festa privada oferecida por Madonna na passagem de ano de 2017 no seu apartamento de Nova Iorque, depois de terem sido apresentadas numa casa de fado lisboeta. A recuperar de uma cirurgia, a atriz esteve na apresentação do novo trabalho de Ive Greice, no Espaço Espelho d’Água. SILVIA RIZZO “É UMA VERGONHA TER DE SAIR PARA MARCAR EXAMES” Ainda a recuperar de uma operação à coluna, a que foi submetida de urgência durante o confinamento, Sílvia Rizzo diz que até se esquece das suas atuais limitações, até porque, refere, “tenho a cicatriz nas costas, como não a vejo, não me lembro de que fui operada”. O que a atriz, de 52 anos, não esquece nunca é de chamar a atenção sempre que se depara com situações em que o bom senso falha, sobretudo se em causa estiverem pessoas em situa- ção de maior fragilidade. “É uma vergonha o que tem acontecido. Supostamente, deveríamos marcar exames e consultas por telefone, precisamente para evitar muita gente nas clínicas ou hospitais. Só que as pessoas não atendem os telefones, portanto obrigam-nos a ir lá para marcar. Estamos a falar de saúde! Era uma obrigação porem tudo a funcionar de modo a que as pessoas pudessem ter alguma facilidade em marcar exames a partir de casa, para depois os irem fazer calmamente. Não faz sentido nenhum chegar aos estabelecimen- tos de saúde e ver as pessoas todas juntas à porta, ao sol, velhotes, com um calor desgraçado, e as salas vazias lá dentro. A regra deveria ser o bom senso. Lavar as mãos, ir de máscara, e bom senso acima de tudo”, sublinhou a atriz. “Não faz sentido as pessoas ficarem à porta dos estabelecimentos de saúde, ao sol, com salas vazias lá dentro.” TEXTO: CLÁUDIA ALEGRIA FOTOS: JOÃO LEMOS MÁRIO ROQUE REVELA A SUA PAIXÃO PELO MUNDO DAS ANTIGUIDADES E DA ARTE PORTUGUESA O cirurgião cardíaco começou a dedicar-se às antiguidades e à arte como escape para o “stress” da profissão. “Nestas alturas de crise, a arte acaba por ser um investimento, não só pela parte financeira, como pelo lado da fruição.” Tudo começou quando, ainda criança, Mário Roque ia vi-sitar feiras e antiquários com a mãe, Maria Helena Roque. A paixão pelas peças raras e de grande qualidade passou de mãe para filho, que cedo aprendeu a dividir-se entre o mundo da arte e o da medicina. O entusiasmo de ir à procura “daquela” peça especial e de divulgar as relíquias da arte portuguesa começou a exigir-lhe cada vez mais tem- po, tornando-se a São Roque Antiguidades e Galeria de Arte o seu verdadeiro projeto de vida. Abrindo-nos a porta desta sua casa repleta de tesouros e de memórias, mas onde também há lugar para peças contemporâneas que contam históriasdos dias de hoje, o médico, colecionador e antiquário fez-nos uma visita guiada e mostrou-nos como a arte pode ser um dos melhores antídotos para enfrentar uma pandemia e tempos de crise. – Esta paixão pelas anti- guidades acaba por ser uma herança familiar. Mário Roque – A minha mãe era uma grande colecionadora e comecei desde miúdo a acom- panhá-la a feiras e a antiquá- rios. Foi a minha grande mestre. Entretanto, fui para a Bélgica tirar o curso de Medicina e tive a oportunidade de continuar a aprofundar o que sabia sobre antiguidades, além de adquirir “As antiguidades são uma paixão e prova disso é que só consigo vender as peças de que gosto mesmo.” novos conhecimentos sobre arte moderna e contemporânea. Depois de se reformar, a minha mãe abriu um antiquário e come- cei a colaborar com ela. Há cerca de 13 anos, abri este espaço, onde existe uma convivência entre as antiguidades e a arte contempo- rânea. Há oito senti necessidade de ter a galeria, onde fazemos exposições de arte portuguesa, mesas-redondas e palestras. É um espaço ambivalente, que pode ser explorado de várias maneiras. – Sente que o facto de se dividir entre a medicina e as artes lhe deu uma visão do mundo mais completa? – Durante muito tempo as antiguidades eram uma atividade de lazer. Quando me dedicava à cirurgia cardíaca, tinha uma vida muito preenchida e exigente e sentia que precisava de algo para me distrair. Há uma gran- de tradição de médicos liga- dos à arte, por- que funciona mesmo como um escape. Contudo, isto acabou por to- mar outras pro- porções e a arte acabou por se tornar uma ocupação profissio- nal, sempre pautada pelos valores que a minha mãe me transmitiu e que são a autenticidade, o rigor e a qualidade de todas as peças. Todo o nosso trabalho é feito de forma rigorosa. A arte tem um espaço cada vez mais central na minha vida, é aqui que invisto todo o meu tempo. – Ainda se associa a área das antigui- dades a um público mui- to restrito, de uma faixa etária mais avançada. Que pessoas vêm a esta loja? – Tenho todo o tipo de clien- tes, desde jovens a pessoas com uma idade mais avançada e de todas as nacionalidades. É um mercado muito heterogéneo. Os jovens por vezes não têm gran- des conhecimentos e cabe-nos dar-lhes ferramentas para com- preenderem melhor este mundo e entusiasmarem-se com o que estão a ver. Muitos tornam-se colecionadores, o que é uma grande alegria para nós. Há uma grande fidelização. – Esta pandemia também alterou a relação que as pessoas têm com a arte, nomeadamente com as antiguidades? – Com a pandemia, as pessoas passaram a ter mais tempo para apreciarem arte. Nestas alturas de crise, a arte acaba por ser um investimento, não só pela parte financeira, como pelo lado da fruição. Quem tem arte pode “Sinto que estou a contribuir para divulgar a arte portuguesa.” Há dois anos, o colecionador e antiquário foi distinguido na Bienal de Paris com o prémio Objeto de Exceção, com uma salva portuguesa do século XVI. apreciá-la sempre que quiser. Mas não é só comprar arte, tem de se saber onde se está a investir, daí ser tão importante ter alguém conhecedor e rigoroso a aconse- lhar. Cada vez mais o mercado é seletivo. Os antiquários nunca estão contentes, estão sempre à procura de uma peça ainda mais especial e importante. Há uma procura constante pelo desconhecido, e isso é que é fascinante. – Com o receio que as pessoas ainda sentem de sair de casa, acha que as visitas online a espa- ços artísticos vieram para ficar? – Agora apostamos muito na área virtual. Tentamos mostrar as peças aos nossos clientes sem que tenham de se deslocar até aqui. Mas o contacto pessoal é muito importante no meio das antiguidades. E sinto isso nas exposições internacionais em que participamos, como a Bienal de Paris. Tenho-me apercebido do pouco que as pessoas sabem sobre a arte portuguesa, por isso passei a fazer livros com várias das nossas peças. E já conheci pessoas que vieram de propósito a Portugal porque gostaram de falar comigo e queriam ver o que temos para oferecer no campo da arte. Tudo isto mostra a importância do contacto pessoal. – Sente que a divulgação da arte portuguesa acaba por ser uma das suas grandes missões? – Sim. Sinto que estou a con- tribuir para divulgar a arte por- tuguesa através das feiras, dos museus e das palestras que faço no estrangeiro, sobretudo sobre as nossas faianças e a nossa arte no período dos Descobrimentos. Há faianças portuguesas espalhadas pelo mundo que foram cataloga- das como faianças de Hamburgo. E tenho tra- balhado para conseguir cha- mar a nós o que é nosso. Além disso, há cada vez mais pes- soas a comprar arte contempo- rânea de artistas portugueses. Antes desta pandemia, Portugal estava na moda e começou a haver um grande interesse sobre o que fazemos neste domínio da arte. Trabalhar com arte é muito interessante e exigente. Tenho muito prazer em ver peças nossas por todo o mundo. – E que programa artístico pensou para a galeria e para a loja neste regresso à vida fora de casa? – Temos tentado apresentar artistas ligados ao grupo KWY, um movimen- to artístico dos anos 60 que tinha na sua constituição vários artistas portugueses, entre outros estrangeiros. Foi um movimento de vanguarda muito importante. As últimas exposições que tenho feito têm versado sobre estes artistas. Agora temos uma exposição do Costa Pinheiro que é dedicada aos reis de Portugal. Fizemos um grande estudo e duas mesas-redondas sobre este tema e estamos a pre- parar um livro. Queremos levar mais do que a própria exposição ao público. – Deve ser divertido fazer estas viagens por realidades e tempos tão distintos… – Sim, é muito divertido. Quando começo a organizar uma exposição, nunca sei onde vai terminar. As antiguidades são uma paixão e prova disso é que só consigo vender as peças de que gosto mesmo. Vender arte não é como vender camisolas, tem de haver um grande envolvimento. Gostava de poder transmitir esta paixão aos meus sobrinhos. É muito importante educarmos para a arte. “Há uma grande tradição de médicos ligados à arte, porque funciona mesmo como um escape.” A São Roque Antiguidades e Galeria de Arte é constituída por dois espaços distintos: uma loja, com um acervo de antiguidades e de arte moderna e contemporânea, e uma galeria, que tem recebido várias exposições e mesas-redondas. “Os antiquários nunca estão contentes, estão sempre à procura de uma peça ainda mais especial e importante.” TEXTO: MARTA MESQUITA FOTOS: JOÃO LIMA NASCEU A FILHA DE CARLA ASCENÇÃO, ISABEL: “ESTAMOS MUITO FELIZES” A primeira filha de Carla Ascenção e Pedro Ribeiro, casados há oito anos, nasceu no passado dia 17 de setembro, no Porto. A jornalista do Porto Canal e o gestor já levaram Isabel para casa e estão agora a desfrutar da maior “aventura” das suas vidas. I sabel nasceu de cesariana às 40 semanas de gravidez, no dia 17 de setembro, às 22h39, com 3,370 kg e 49,5 cm, no Hospital Privado da Ordem da Lapa, Porto. É a primeira filha da pivô do Porto Canal Carla Ascenção e do gestor Pedro Ribeiro, que não têm palavras para descrever o momento que estão a viver. Apenas sabem que o que sentem pela bebé é “um amor incondicional”. Nas redes sociais, horas depois do nascimento, a jornalista parti- lhou uma imagem com a filha nos braços, em cuja legenda se pode ler: “17.09.2020. O dia em que conhecemos a maior dimensão do amor: Isabelinha.” Já em casa, a adaptarem-se à nova e feliz aventura, a jorna- lista, que vai fazer uma pausa à frente das câmaras durante alguns meses para se dedicar à bebé, revelou à CARAS que o marido foi um grande apoio e que tê-lo junto a si lhe transmi- tiu muita serenidade: “O Pedro esteve sempre ao lado dela, assistiu ao parto e ficou muito emocio- nado. Estamos muito felizes e encantados. A Isabelinhaé uma bebé muito tranquila e, até agora, bem-disposta.” TEXTO: CRISTIANA RODRIGUES FOTOS: D. R. “O Pedro esteve sempre ao lado dela, assistiu ao parto e ficou muito emocionado. Estamos encantados.” www.paulocardoso.com por Paulo Cardoso CARAS HORÓSCOPO www.paulocardoso.com CARANGUEJO (22/6 A 22/7) PEIXES (20/2 A 20/3) GÉMEOS (22/5 A 21/6) AQUÁRIO (21/1 A 19/2) TOURO (21/4 A 21/5) CAPRICÓRNIO (22/12 A 20/1) CARNEIRO (21/3 A 20/4) SAGITÁRIO (23/11 A 21/12) LEÃO (23/7 A 23/8) VIRGEM (24/8 A 23/9) BALANÇA (24/9 A 23/10) ESCORPIÃO (24/10 A 22/11) É uma altura em que sentirá gran- de força interior e personalidade. Embora não tente obter qualquer posição de destaque, se seguir as suas próprias ideias com independência e von- tade sentirá que se está a realizar. Deverá entregar-se ao trabalho com afinco, mas sem interferência dos outros, pois agora não aceitará bem opiniões alheias. Durante este trânsito a sua in- segurança, medos, complexos de inferioridade serão notórios. Poderá sentir-se emocionalmente em baixo, pelo que deve evitar confrontações com os outros. Aproveite para se isolar um pouco, leia, medite, analise emoções e atitudes e prepare-se para recomeçar a sua atividade em pleno. Há um aumento da sua criativida- de e uma maior abertura. Nestes dias poderá ter uma boa ideia que mude a sua vida para melhor. Tanto o seu pensamento como a sua capacidade de comunicar com os outros estão estimula- dos. Use as novas tecnologias, tais como a Internet ou o telemóvel, para se manter em contacto com os seus amigos e familiares. É a sua carreira que vai estar em foco nesta altura. É uma boa oportunidade para mostrar as suas ideias e sugestões aos seus superiores. Aliás, grande parte da sua atenção vai estar voltada para o modo como lida com as pes- soas com quem tem contacto no trabalho. Sentirá, inclusivamente, maior necessidade de resolver algum conflito. Esta é uma fase da sua vida, em que sentirá uma enorme vontade de comunicar, de expor as suas ideias e de aprender com a experiência dos outros. Aproveite para telefonar ou escre- ver para aqueles parentes que estão mais longe. Contacte os seus amigos. A troca de informação e a aquisição de conhecimentos serão enriquecedoras. Neste momento vai sentir que a sua criatividade está sublinhada. Há também um aumento da sua intuição e da sua sensibilidade a nível espiritual. Vai desejar ajudar aqueles que necessitam e trabalhar com fins humani- tários. Nesta altura é possível que comece a estreitar uma relação afetiva de amor ou de amizade. Nesta semana a sua energia e boa disposição serão contagiantes. Ao longo deste período irá pro- curar divertir-se ao máximo. Esta agitação estende-se também ao campo amoroso, onde não conseguirá esconder o seu lado apaixonado, romântico e idealista. Prepare- se, porque ninguém vai ficar indiferente a esta sua energia! Durante este período é possível que procure algum isolamento e reflexão, preferindo guardar para si as suas ideias ou valores. Certas recor- dações do passado poderão agora vir ao de cima, causando alguma melancolia, que deverá, contudo, evitar. Cuide de si, o que poderá fazer simplesmente relaxando e dormindo mais. Ao longo desta semana a sua capacidade de comunicação es- tará exponenciada. As conversas casuais podem subitamente ganhar maior profundidade. Procure não se preocupar com pormenores, mas antes ter uma visão global dos acontecimentos. É ainda uma boa altura para cuidar de um assunto do foro legal ou administrativo. Neste momento dará uma especial atenção aos bens materiais de que dispõe, sejam eles propriedades, dinheiro ou mesmo estatuto. Isso será importante para que o seu ego se sinta realizado. Sentirá um grande impulso para adquirir bens, mas terá de ter cuidado para não cair em excessos que poderão originar despesas inoportunas. Durante esta semana o seu lado social vai estar mais em evidência. Aproveite para se aproximar e con- viver mais com os seus amigos, participando em atividades e projetos de grupo, mesmo que seja online. Sente maior facilidade em entrar em acordo com as outras pessoas e maior capacidade para as ajudar a atingir os seus objetivos. Nestes dias sentir-se-á impelido a guardar as suas opiniões, expon- do-se o menos possível. Uma certa inquietude e ansiedade deixá-lo-ão cada vez mais inseguro e nervoso, escondendo-se na sua concha. Procure reagir, distraia-se e enfrente a realidade sem fugir às res- ponsabilidades. Só assim obterá respeito e consideração. Siga a CARAS no Instagram @carasportugalS CARAS CRUZADAS SOLUÇÃO DO NÚMERO ANTERIOR HORIZONTAIS 1. Cláudia Vieira nas urgências no hospital do (…). 6. Fazer mossas. 11. Grande desor- dem. 15. Sétima nota da escala musical. 16. Audição. 17. Designa várias relações (prep.). 18. Ranho. 19. Pessoa que pratica atletismo. 22. Ato de ensacar. 24. Depressão e elevação da superfície das águas (pl.). 25. Corroemos. 26. De baixa temperatura. 27. Sentar-se à banca, em banco ou mesa. 29. Que tem saúde. 30. Voltar em sentido oposto. 33. Soprar (ao lume) por meio de um fole. 36. Zune. 37. Romper com violência. 38. Alumínio (s. q.). 39. Designa diferentes relações, como posse, matéria, lugar, proveniência (prep.). 40. Vinho como excipiente medicinal. 42. Centésima parte de um escudo (moeda). 44. Mulher que cuida de uma ermida. 46. Aplanar. 47. Militar nobre entre os índios do Malabar. 48. Indivíduo que vende objetos usados. 49. Sugar (o leite) da mãe ou da ama. 51. Aqueles. 53. Oferta pública de aquisição (acrónimo). 54. Instituto Camões (abrev.). 56. Corrigi. 57. Vísceras de rês. 60. Faz doação de. 62. Designa carência ou ausência (prep.). 63. Organização das Nações Unidas (sigla). 64. Transportes Aéreos Portugueses. 65. Desafiar para dia determinado. 68. Cinza com que se faz a barrela. 72. Prefixo que exprime a ideia de vida. 73. Ação. 74. Goma-resina extraída da guteira. 75. Chila. 76. Pequena almofada (Brasil). 78. Alugado. 80. 21.ª letra do alfabeto grego. 81. Advérbio (abrev.). 82. Condição do que ou de quem é campestre, rural. 84. Usa-se para apresentar algo ou alguém, geralmente presente ou próximo dos interlocutores. 85. Com antecedência. 87. Fazer o rascunho de. 88. Ato de desfazer os torrões que a grade não desfez e aconchegar o terreno para facilitar a germinação das plantas. 90. Afetuosos. 91. Lavrar com arado ou charrua. 92. Jogo de rapazes que consiste em atirar uma moeda a certos riscos feitos no chão. VERTICAIS 1. Guarnecer de asas. 2. A parte sólida da Terra, constituída pelos continentes, ilhas e fundos oceânicos. 3. Rasgado. 4. Direções. 5. Extraterrestre (abrev.). 6. Inferno (poet.). 7. Mãozinha. 8. Estabelecimento ou local onde se faz uso de águas termais. 9. Cova subterrânea. 10. Ornato, usado em esteiras, constituído por 10 ou 12 fios. 11. Que ou aquele que concer- ta. 12. Piso de um prédio. 13. Esvaziar. 14. Sinal internacional de pedido de socorro. 18. Serrania. 20. Grande quadrúpede carnívoro da família dos félidas. 21. Enfarinhar. 23. Red. de senhor. 26. Boca de um rio. 28. Diz-se do cavalo cuja pelagem do pé direito é branca. 31. O espaço aéreo. 32. Corpo simples, gasoso, amarelo-esverdeado, de cheiro ativo e sabor cáustico. 33. Que tem forma de glândula. 34. Pano consagrado sobre o qual os sacerdotes do rito grego dizem missa. 35. Corroo. 38. Cercar de valados. 41. Relativo a lágrimas. 43. Supressão da atividade do fígado. 45. A minha pessoa. 50. Habituar. 51. Perfume. 52. Que ou aquele que sonega. 55. Vale que se alonga entre as montanhas que o rodeiam. 58. Ato ou efeito de bulir. 59. Hematoma subcutâneo por secção de uma veia. 61. Que termina em ápice. 66. Que rói. 67. Contr. da prep. de com o art. o. 68. Praticar burla. 69. Árvore anonácea que produz a ata. 70. Unidade monetária da África do Sul e da Namíbia. 71. Cada um dos anéis de uma cadeia. 74. Agradecida. 76. Não sai do lugar. 77.
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