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ANOS
PSICÓLOGO EDUARDO SÁ ALERTA: 
“É UMA CATÁSTROFE O QUE SE 
ESTÁ A PASSAR COM OS RECREIOS”
NOITE DE FESTA E ELEGÂNCIA 
NA CERIMÓNIA DE ENTREGA 
DOS PRÉMIOS SOPHIA
N.º 1311 • 26 SETEMBRO 2020 • PORTUGAL €2,20 (Cont.)
Victoria Guerra, 
Maria João Bastos 
e Margarida Vila-Nova
Rania com 
o marido, o 
rei Abdullah II, 
e os filhos
AOS 50 ANOS, 
RANIA DA JORDÂNIA 
PROCURA EQUILIBRAR CONVICÇÕES 
COM O RESPEITO PELA TRADIÇÃO
UMA RAINHA CORAJOSA 
NUM COLETE DE FORÇAS
VIDAS QUE MUDARAM COM A CARAS
Uma forma de recordar e comemorar a vida
dos famosos ao longo dos 25 anos da revista.
Vai gostar de ver!
FOCO
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Proximidade social
Sinal de que estes tempos já nos condicionaram o pensamento, ver o abraço ternurento destas 
duas suricatas tão depressa nos faz pensar em manifestação de carinho como em (ausência 
de) distanciamento social. Mas para estes mamíferos não há pandemia, pelo que podem bem 
mostrar-se tão sociáveis como sempre o foram. Neste caso, no zoo de Krefeld, na Alemanha.
NÚRIA MADRUGA: “SOU UMA MULHER SEGURA 
Aos 40 anos, 
a atriz assume 
que a idade não lhe 
pesa e que o mais 
importante é a 
felicidade que vive.
O tempo que separa o iní-cio da carreira de Núria Madruga da mulher que é 
hoje cabe- lhe todo no sorriso 
rasgado com que encara e aceita 
as mudanças, físicas e emocionais, 
que ele representa. Sem perder a 
doçura e o otimismo, chega aos 
40 anos com um olhar perspicaz, 
mas eternamente brilhante. Um 
brilho que lhe é característico e 
que aumenta sempre que se fala 
do amor que faz crescer a cada dia 
ao lado do marido, Vasco Silva, e 
dos filhos, Sebastião e Salvador, 
de nove anos, e Lourenço, de 
dois. E embora tenha na família 
a sua principal prioridade, a atriz 
só se completa quando sobe ao 
palco ou representa em frente às 
câmaras. Na verdade, 2020 marca 
o regresso de Núria à televisão, 
com a telenovela Quer o Destino 
e, se a pandemia o permitir, vai 
voltar aos palcos com a peça de 
teatro Ding Dong, com a qual 
estava em digressão em março. 
– Fazendo uma retrospetiva 
rápida, esta última década foi a 
mais intensa e repleta de ensi-
namentos?
Núria Madruga – Foi, sem 
dúvida, e a mais importante da 
minha vida. Casei-me, tive os 
meus filhos, passei por momentos 
muito bons, outros menos bons, 
mas cresci com todos eles. Será 
sempre a década mais especial da 
minha vida. 
– E com que sentimento en-
cara os 40?
– Há uns anos, a ideia de ter 40 
poderia assustar um bocadinho, 
mas agora que cheguei lá confesso 
“Acho que nunca 
tinha sonhado 
com uma história 
de amor tão bonita.”
 E SEI PERFEITAMENTE O QUE ME FAZ FELIZ”
que me sinto tão bem comigo 
que começo a acreditar que são 
mesmo os novos 30. Passa tudo 
tão depressa que muitas vezes 
me esqueço da minha idade, por 
isso o mais importante é mesmo 
a nossa estabilidade emocional. 
Sinto que é uma fase para me 
focar mais em mim, no meu tra-
balho e nas minhas escolhas. 
Estes últimos anos foram muito 
focados na família, nos filhos, e, 
naturalmente, coloquei-me em 
segundo plano. Acredito que são 
fases e, quando queremos estar 
em todas as frentes com a mesma 
energia, acabamos por não estar 
a 100 por cento. O que a vida me 
tem mostrado nos últimos anos 
é que para estarmos bem com os 
outros temos de estar principal-
mente bem connosco, e os meus 
filhos já perceberam que sou 
muito mais feliz quando consigo 
ter o melhor dos dois mundos. 
– Perceber que o mais im-
portante não é a idade, mas sim 
a felicidade, apazigua os anos e 
adoça as experiências?
– Completa- 
mente. O mais 
importante é 
o que cresce-
mos e apren-
demos com as 
experiências 
que vivemos. 
Ficamos com 
mais certezas do que queremos, 
fazemos escolhas sem receios, 
temos opiniões mais formadas. A 
felicidade é o motor para qualquer 
fase da nossa vida. 
– Antes, quando se ima-
ginava nesta fase, que mu-
lher pensava que seria e que 
diferenças há para quem é hoje?
– Confesso que não sou muito 
de fazer planos, prefiro ir viven-
do o dia a dia, mas acho que 
não me imaginava já com três 
filhos. Comecei a trabalhar muito 
cedo em moda, 
depois na re-
presentação, e 
sempre tive um 
espírito aven-
tureiro. Tive a 
sorte de nunca 
ter parado de 
trabalhar. Mas 
acredito cada vez mais que a vida 
tem planos para nós e precisamos 
de disponibilidade para os viver. 
O facto de ter engravidado de 
gémeos aos 30 e de terem nascido 
às 29 semanas mudou as minhas 
prioridades, que passaram a estar 
na família, porque é o meu porto 
de abrigo. No momento em que 
fui mãe percebi que tenho de 
aproveitar ao máximo este amor 
gigante que tenho pelos meus 
filhos. Hoje, já não sou a menina 
tímida de outros tempos, sou 
uma mulher, mãe e profissional 
segura e sei perfeitamente o que 
me faz feliz. 
– Sendo o seu corpo e a sua 
imagem as suas ferramentas 
de trabalho, sente que os anos 
assumem um peso diferente na 
sua profissão?
– É uma profissão muito ex-
posta e naturalmente, quando 
se começa muito cedo, o público 
acompanha todas essas mudan-
ças. Continuo a sentir-me bem 
com essas alterações, mas acho 
urgente que se mude esta pressão 
social de estarmos sempre bem. 
É importante termos cuidados 
“A ideia de ter 40 
poderia assustar um 
bocadinho, mas agora 
que cheguei lá sinto-me 
tão bem comigo...”
“Percebi que tenho de aproveitar 
ao máximo este amor gigante 
que tenho pelos meus filhos.”
“Nunca tinha estado tanto tempo sem fazer televisão, 
acabou por coincidir com a gravidez do Lourenço 
e o primeiro ano, em que optei por ficar em casa com ele, 
mas já tinha saudades do ritmo das gravações”, assume 
a atriz, que fez parte da telenovela “Quer o Destino”.
“Estão a ser tempos complicados 
para quem vive da cultura. 
Tivemos imensos espetáculos 
cancelados da peça ‘Ding Dong’, 
mas já temos algumas datas que 
espero que se concretizem”, revela.
connosco, mas não uma exi-
gência de sermos iguais a A, B 
ou C. Há tantas profissões que 
vivem apenas da imagem e são 
referências para tantos jovens que 
estão a formar a sua personalida-
de... As pessoas têm de ter valor 
pelo que são e não pelos likes que 
conseguem. 
– Como se lida com essa pres-
são?
– Eu tento que não me afete 
muito. Comecei numa geração 
diferente, quero acreditar que 
a minha aparência não define 
a minha personalidade. Parece 
frase feita, mas quando estamos 
felizes e bem connosco passamos 
boa energia, e isso é mais impor-
tante do que uma pele ou um 
corpo perfeitos.
– Acabou de celebrar 10 anos 
de casamento. A estabilidade 
emocional que encontrou ao 
lado do Vasco e o marido e o pai 
que ele é são tudo o que sempre 
sonhou para si?
– Acho que nunca tinha so-
nhado com uma história de amor 
tão bonita. Nem sequer sonhava 
com o dia do casamento, nunca 
fui muito romântica. Ao contrário 
de mim, o Vasco é super-românti-
co e adora fazer surpresas. Temos 
conseguido ultrapassar algumas 
coisas juntos, não há casamentos 
perfeitos, mas, enquanto fizer 
sentido, vamos sempre lutar por 
nós e pela nossa família. 
– O que gostava que a vida 
vos reservasse?
– A capacidade emocional 
para fazermos férias só os dois. 
A nossa vida acaba por ser tão 
intensa com três filhos que nos 
esquecemos do nosso tempo. Sou 
tão ligada a eles que acabo por 
sentir remorsos quando estou 
mais de dois dias sem eles. Mas 
acho que esta nova fase também 
me está a “obrigar” a ver-me 
mais como mulher, e não só 
como mãe.
“Acho urgente que 
se mude esta pressão 
social de estarmos 
sempre bem.”
“Acho que esta nova fase 
também me está a ‘obrigar’ 
a ver-me mais como mulher, 
e não só como mãe.”
Agradecemos a colaboração de 
Jet Wings
TEXTO: VANESSA BENTO FOTOS: JOÃO LIMA 
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EXUBERÂNCIA, DRAMATISMO, OPULÊNCIA: 
Numa reação, certamente propositada, à contenção gerada pela fase de confina-mento, a casa italiana Bulgari apresentou 
em Roma uma coleção de alta joalharia inspi-
rada no movimento barroco, que ali floresceu 
nos séculos XVII e XVIII, dando-lhe uma 
interpretação moderna ao cruzar a palavra 
com a expressão rock, apelando talvez à ideia 
de espicaçar a atenção do público: Barock é o 
nome desta coleção exuberante, esplendorosa, 
extravagante, um arco-íris de pedras preciosas 
e desenhos complexos. 
Num conjunto de mais de 300 peças, des-
tacam-se o colar duplo Rosso Caravaggio (ob-
viamente uma homenagem ao pintor italiano, 
A princesa Lilly zu 
Sayn-Wittgenstein Berleburg
Nieves Álvarez 
e Ester Expósito
NADA NESTE DESFILE DE JOIAS TEVE MODERAÇÃO
grande representante do barroco), que levou 
perto de 1500 horas a ser concluído, exibe 
um raro rubi de Madagáscar de 10 quilates no 
centro e pode ser transformado em dois colares 
separados; ou o colar Cabochon Exuberance, 
com tanzanites, águas-marinhas, turmali-
nas e esmeraldas escolhidas na Índia pela 
diretora criativa e gemóloga Lucia Silvestri.
Em sintonia com a estética da coleção, o 
desfile foi apresentado no luxuoso Palácio 
Colonna, um dos maiores e mais antigos pa-
lácios privados de Roma, morada da família 
Colonna (da qual era oriundo o Papa Martinho 
V) desde há oito séculos e que alberga a Galeria 
Colonna, joia do barroco italiano.
A atuação da violinista 
Francesca Dego 
Francesca Dego 
e Jean-Christophe 
Babin, CEO da Bulgari
Jon Kortajarena, 
“Lady” Kitty Spencer 
e Poppy Delevingne
A apresentação foi um momento especial, 
que levou os ilustres convidados do evento a 
usufruir de um passeio pelo palácio antes de 
chegarem ao jardim, onde foram recebidos com 
um cocktail que precedeu o desfile. Enquanto 
20 modelos desfilavam as peças escolhidas para 
esta apresentação, ouvia-se tocar a orquestra 
d’Accademia Nazionale di Santa Cecilia, 
uma das mais antigas instituições musicais 
do mundo, dando nesta ocasião destaque à 
premiada e internacionalmente reconhecida 
violinista italiana Francesca Dego. 
Uma noite memorável, que reuniu figu-
ras como a modelo e atriz inglesa Poppy 
Delevingne, o ator americano Matt Dillon, 
a modelo e aristocrata britânica Lady Kitty 
Spencer (sobrinha da princesa Diana), a 
modelo e apresentadora espanhola Nieves 
Anna
 Cleveland
Anna Foglietta, Silvia Grilli 
e Isabella Ferrari
Álvarez, a atriz e modelo espanhola Ester 
Expósito, as atrizes italianas Isabella Ferrari 
e Anna Foglietta, o modelo espanhol Jon 
Kortajarena e a manequim holandesa Anna 
Cleveland, entre outras figuras públicas.
TEXTO: ANA OLIVEIRA FOTOS: GETTY IMAGES
A ostentação e extravagância do movimento 
barroco italiano inspira esta coleção 
de alta joalharia, apresentada em Roma.
Jon Kortajarena 
e Matt Dillon
O desfile decorreu nos 
jardins do Palácio Colonna
Um momento do desfile
JOANA VASCONCELOS: “O MOMENTO EM
Joana Vasconcelos criou a coleção Bombom para assinalar os 60 anos da Roche Bobois. Conversámos com a artista 
plástica no novo showroom da marca francesa 
de mobiliário, no coração da artéria mais 
luxuosa da capital, a Avenida da Liberdade, 
onde está exposta e já disponível a nova linha 
de peças multifuncionais.
– Bombom é uma coleção ‘gulosa’ nas 
cores e nas formas?
– Tem a ver com as peças de parede que 
costumo fazer, em croché, à mão. Tem esse 
lado ‘bombom’, de candy. Quis fazer um para-
lelismo entre a ideia do confortável e do doce. 
Quando estamos confortáveis e nos sentimos 
 QUE FECHEI O ATELIÊ PARTIU-ME O CORAÇÃO”
à vontade, a seguir só falta o bombom, como 
o último toque. O que é giro nesta linha é que 
as pessoas podem ser escultoras do seu próprio 
sofá, podendo escolher o tamanho, a cor e 
a forma. E também o encosto, desenvolvido 
em três tamanhos diferentes.
– Que valores, seus e da marca, estão 
representados nesta coleção?
– Há um valor comum: o da liberdade de 
expressão e criativa. Tive liberdade total. E, na 
verdade, fiz aquilo que está relacionado com a 
minha obra. Portanto, para mim isto é um fio 
condutor que vem da minha obra e que aqui 
tem um desvio para um sofá, mas, no fundo, 
eu vejo uma continuidade da minha obra. 
Para a marca, é um novo objeto, para mim, 
é uma espécie de desvio muito interessante. 
Nunca tinha feito de raiz nenhuma peça de 
mobiliário.
– Com a pandemia, o ateliê Joana 
Vasconcelos entrou em lay-off pela primeira 
vez em 25 anos. Foi um momento difícil?
– Foi a decisão natural. Como todas as 
pequenas e médias empresas, que é o nosso 
caso, tínhamos alguma almofada financeira, 
mas ela não dura eternamente, porque temos 
de continuar a produzir. Felizmente temos um 
governo que pertence à Europa e a Europa 
conseguiu organizar-se e criar uma linha 
de apoio, caso contrário os negócios não ti-
nham aguentado. Era o meu caso. Estivemos 
em lay-off, não tive que despedir ninguém, 
consegui manter a minha equipa. Mas o 
momento em que fechei o ateliê partiu-me o 
coração. Sendo eu uma pessoa da dinâmica e 
do fazer, não ter as pessoas, não ter a equipa, 
não ter o ateliê, foi muito complicado. Na 
verdade, pensei: e agora quem é que eu sou? 
“No confinamento desenhei 
imenso, fiz croché, ioga 
 e meditação, ensinei a minha 
filha a andar de bicicleta!”
“O meu companheiro veio viver comigo 
há dois anos e tem um filho de 17 anos. 
A minha filha é pequenina (...). 
Acabámos a fazer muita coisa juntos, foi giro.”
Porque eu sou o ateliê, sou o resultado de 
uma equipa. Se me tiram a equipa, tiram-me 
tudo. Claro que encontrámos soluções online 
e continuámos a trabalhar a partir de casa. 
Trabalhámos muito, nunca parámos de fazer 
coisas. Mas não estarmos uns com os outros 
é uma grande diferença.
– Como viveu o confinamento?
– Foi muito interessante, foi um momento 
de grande aprendizagem. Tenho uma família 
nova. O meu companheiro, Paulo [Costa], 
veio viver comigo há dois anos e tem um filho 
de 17 anos. A minha filha [Alice] é pequenina 
e tenho um primo que vive comigo. Nunca 
tínhamos vivido tanto tempo juntos. E claro 
que acabámos todos a cozinhar, a fazer muitas 
coisas juntos. Foi giro! As famílias puderam 
encontrar-se de maneira diferente, reestru-
turar-se e ter atenção a pormenores a que na 
correria do dia a dia não é possível ter.
– Fez coisas que há muito tempo não 
fazia?
– Desenhei imenso, fiz croché, ioga e 
meditação, ensinei a minha filha a andar 
de bicicleta! Estou a falar do lado bom, mas 
claro que houve momentos de tensão. A 
insegurança e a incerteza que se geraram 
ainda são terríveis. Até para as crianças foi 
extremamente duro. A minha filha fez ballet 
online, teve aulas online, o Francisco, filho 
do Paulo, fez o 12.º ano online, provas de 
aferição, exames...
– A reabertura do ateliê obrigou a uma 
reinvenção na formade trabalhar?
– Está a ser um desafio. Só vou estar 
contente quando tiver toda a gente de volta. 
Tivemos de alternar os grupos para as pessoas 
não estarem todas juntas, e eu estou sempre lá, 
mas não é a mesma coisa. O meu ateliê vive 
muito da partilha e da troca de informação. 
Quando não estamos todos juntos, a coisa 
fica a meio gás.
– Como vê o mundo pós-pandemia?
– Acredito que nunca mais vai ser igual. 
Estamos numa mudança de paradigma, em 
que as pessoas contam mais, o tempo conta 
mais. Muitos aprenderam que ter tempo para 
si e para os seus não é tão errado assim. E 
há um lado mais interior. A casa e a família 
passam a ter outra importância. Isso é voltar 
ao essencial. O mundo parou durante seis 
meses e essa experiência pautou as nossas 
vidas. É um momento histórico. Aprendi a 
dar mais valor ao tempo e ao espaço, agora 
acho que não vale a pena correr tanto. E eu 
gosto de ação!
“O mundo parou durante 
seis meses e essa experiência 
pautou as nossas vidas. 
Aprendi a dar mais valor 
ao tempo e ao espaço.”
TEXTO: PATRÍCIA ROCHA FOTOS: JOÃO LIMA
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os mais novos. Este mês temos bicicletas, 
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participar nos passatempos. bicicleta
Maria João Bastos 
Zuhair Murad na Stivali
Margarida Moreira
Pé de Chumbo
Sandra Faleiro
O PRETO E O BRANCO FALARAM MAIS ALTO 
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Inês Manuel Baptista
Victoria Guerra
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Margarida Vila-Nova
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NA NOITE DE ENTREGA DOS PRÉMIOS SOPHIA
Ana Vilela da Costa 
Carlos Gil
Laura Dutra Ana Rocha de Sousa
Adolfo Dominguez
Na última quinta-feira, dia 17, os Prémios Sophia celebraram o que de melhor se fez no ci-
nema português no ano passado, 
mas a elegância e sofisticação das 
convidadas que passaram pela 
passadeira vermelha do Casino 
Estoril não ficou nada atrás. O 
preto e o branco dominaram as 
escolhas, contrastando com ou-
tros looks em tons nude e com 
brilhos. Considerada uma das 
mulheres mais elegantes do país, 
Maria João Bastos, que esteve 
presente pela primeira vez como 
membro da Direção da Academia 
Portuguesa das Artes e Ciências 
Cinematográficas, quis fazer uma 
homenagem com o seu visual. “A 
escolha foi muito fácil, fiquei com-
pletamente apaixonada por este fato 
do libanês Zuhair. Estou perfeita. É 
muito interessante falar deste criador 
por tudo o que tem vivido, foi isso 
que me fez escolher este look, estava 
indecisa entre dois designers. Ele per-
deu tudo nos últimos acontecimentos 
em Beirute e esta foi a minha forma 
de incentivar, de sentir que estou a 
contribuir para esta reconstrução”, 
revelou a atriz, de 45 anos.
TEXTO: JOANA CARREIRA FOTOS: LUÍS COELHO
Na gala dos Prémios Sophia, para 
os quais estava nomeada, a atriz 
revelou que elegeu um fato para 
esconder os quilos que ganhou 
durante o confinamento. 
INÊS CASTEL-BRANCO 
“ESTOU A TRABALHAR EM MIM, 
A FAZER DIETA E MUITO DESPORTO”
A pesar de todas as mudanças que a pandemia impôs na vida de todos, Inês Castel-Branco conseguiu tirar 
um lado positivo desta fase. A atriz passou 
a fase de confinamento em Estremoz, 
onde tem uma casa de campo alugada 
ao ano, fez férias com o filho, Simão, de 
nove anos, e amigos na sua carrinha “pão 
de forma” pela costa alentejana e agora 
sente-se pronta para regressar ao trabalho 
com baterias carregadas. “No início da 
pandemia estava muito pessimista, fartei-me 
de chorar, estava muito deprimida, mas ago-
ra estou bastante otimista. É impossível não 
ter mudado alguma coisa em nós. Aprendi 
a viver devagar, a relação com o meu filho 
ficou ainda mais forte. Aprendi que é ótimo 
viver no campo, em vez de ficar fechada num 
apartamento em Lisboa. Foi a melhor coisa 
que fiz. Aprendi imenso sobre jardinagem e 
cozinha. Foi muito bom. Talvez o que estava 
a precisar para voltar a olhar para mim. Foi 
difícil, mas consegui”, revelou durante a 
oitava edição dos Prémios Sophia, para 
os quais estava nomeada na categoria de 
Melhor Atriz Principal pelo desempenho 
no filme Snu. 
A nível profissional, esperam-na um 
novo projeto na TVI, bem como as gra-
vações da primeira série portuguesa da 
Netflix, Glória. “Para já, não posso revelar 
nada. Estou a trabalhar em mim, a fazer 
dieta e muito desporto, a tentar perder os 
quilos que ganhei durante o confinamento. 
[Risos.] Resumidamente, a preparar a 
minha voz, o meu corpo e a minha cabeça 
para os meses de trabalho intensivo que aí 
vêm numa casa nova. Estou ansiosa por 
começar, cheia de vontade”, referiu.
TEXTO: JOANA CARREIRA FOTOS: LUÍS COELHO
“É impossível não ter 
mudado alguma coisa em 
nós durante a pandemia. 
Aprendi a viver devagar.”
CELEBRAR O CINEMA 
PORTUGUÊS
Num ano marcado pela 
pandemia, que obrigou 
a adiar a cerimónia de 
março para setembro, 
a 8.ª edição dos Prémios 
Sophia realizou-se 
no Casino Estoril, 
restrita a nomeados 
e membros da 
Academia Portuguesa 
das Artes e Ciências 
Cinematográficas. 
Os filmes “A Herdade” 
e “Variações” foram 
os grandes vencedores 
da noite, com sete 
galardões cada. Um 
momento alto da noite 
foi a subida de Joana 
Solnado ao palco 
para receber o prémio 
póstumo atribuído a 
Filipe Duarte – que 
morreu em abril – como 
Melhor Ator Secundário 
no filme ”Variações”.
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Paulo Trancoso, presidente 
da Academia Portuguesa das 
Artes e Ciências Cinematográficas
Joana Solnado leu uma carta de Nuria 
Mencía, viúva de Filipe Duarte, vencedor 
do Sophia para Melhor Ator Secundário
Patrícia 
Vasconcelos
Branko Neskov, Nuno Bento 
e Tiago Raposinho com 
o galardão de Melhor Som
Um momento musical de Paulo 
de Carvalho e o filho, Agir
Maria Abreu e 
Albano Jerónimo
“Sul”, de Edgar Medina e Guilherme 
Mendonça, foi eleita Melhor Série
Armando Teixeira com os 
prémios de Melhor Banda 
Sonora Original e Melhor 
Canção Original 
Ana 
Bustorff
Gaspar Varela 
em palco
Sérgio Praia venceu 
o Sophia de Melhor Ator 
pela interpretação 
em “Variações”
Paulo Branco 
conquistou 
o prémio 
de Melhor 
Filme, com 
“A Herdade”
Artur Pinheiro, vencedor 
do prémio de Melhor 
Direção Artística
EDUARDO SÁ DEFENDE: “É UMA CATÁSTROFE 
Neste início de ano letivo, o psicólogo fala 
em espírito de missão dos professores, 
aplaude os pais e chama a atenção para a 
importância da saúde mental das crianças.
Não vai correr tudo bem, já todos temos consciên-cia disso. A pandemia de 
Covid-19 chegou acompanhada 
por uma série de sentimentos as-
sustadores, ansiedades e medos, 
abalou a economia mundial, fez 
aumentar a taxa de desemprego, 
acentuou desigualdades e impe-
de manifestações de afeto que 
impliquem proximidade física. 
Mas nem tudo tem sido um 
desastre, garante Eduardo Sá. 
No início de um ano letivo que 
se prevê duríssimo, tanto para 
alunos como para professores e 
pais, o psicólogo e psicanalista 
sublinha o espírito de missão dos 
professores, aplaude as famílias 
que sobreviveram com distinção 
ao confinamento dos últimos 
meses e chama a atenção para 
a importância 
de medidas 
que protejam 
a saúde mental 
de crianças e 
jovens.
– Quanto 
tempo demo-
rará a nossa 
memória a ci-
catrizar as feridas provocadas 
por esta pandemia?
Eduardo Sá – Depende de 
quanto tempo mais estivermos 
nestas circunstâncias, da forma 
como formos capazes de gerir 
tudo isto, sendo que, quanto 
mais prolongado for, mais tere-
mos de multiplicar este período, 
para que haja, de facto, uma 
cicatrização. Portanto, que não 
se tenha a ideia de que seis me-
ses depois de ganharmos a luta 
contra o vírus o mundo volta 
ao normal. Do ponto de vista 
da saúde mental, vai precisar 
de muitos meses, anos, para 
cicatrizar isto tudo.
– Haveria formade preparar 
a comunidade escolar para um 
regresso às aulas mais tran-
quilo?
– Não, e, para minha surpresa, 
acho que estávamos a falar deste 
regresso à escola num português 
suave que não entendo. Num 
país que se entrega às vezes a 
discussões em torno da educa-
ção para a cidadania, acho que 
professores, pais e alunos estão 
a dar um grande exemplo de 
cidadania, já que este regresso 
se dá num contexto em que 
vão estar em perigo durante um 
ano. Há direções de escolas que 
estão a discutir se deve ou não 
ser obrigatório que os alunos 
tomem banho na escola depois 
da Educação Física, porque têm 
noção de que aquele banho é o 
único que muitos alunos tomam 
durante uma semana. O sistema 
educativo está muito anquilo-
sado, qualquer pequena mu-
dança faz com 
que ranja por 
todo o lado, 
e o que lhe 
está a ser soli-
citado é uma 
enormidade. 
Evidentemente 
que não há ma-
neira de pro-
longar os espaços das escolas 
nem de contratar o dobro ou o 
triplo de professores e assistentes 
operacionais. Há diretores de 
escolas que, dando o melhor de 
si, discutem se a distância entre 
alunos é de um metro a partir do 
ombro ou das cabeças, porque 
têm noção de que ter 30 alunos 
numa sala mal ventilada faz com 
que os professores estejam a dar 
um exemplo de cidadania abso-
lutamente único. Adorava que 
este país também lhes batesse 
palmas a uma determinada hora 
do dia, porque aceitam correr ris-
cos todos os dias, em condições 
inacreditáveis. 
– Que conselhos daria aos 
pais?
– Que sejam muito sensatos 
e não infernizem as crianças em 
“Crianças fechadas 
muito tempo numa sala 
de aula, sem recreio, 
vão estar obviamente 
mais agitadas, 
indispostas e tensas.”
 O QUE SE ESTÁ A PASSAR COM OS RECREIOS”
relação aos resultados escolares, 
que vão precisar de correr mal 
de vez em quando. Como se 
compreende, ter crianças muito 
tempo fechadas numa sala, com 
recreios de cinco minutos de 
onde não podem sair, são crian-
ças que, obviamente, vão estar 
mais agitadas, mais indispostas, 
mais tensas. Portanto, os nossos 
filhos vão ter mais engasgadelas 
em termos de resultados escola-
res, vão ter algumas perturbações 
de comportamento em conse-
quência disto tudo, vão precisar 
de pais que conversem com as 
direções das escolas e vice-versa, 
mas, acima de tudo, temos que 
ter o bom senso de não exigir 
aquilo que não podemos exigir. 
Porque o que estamos a tentar 
fazer é salvar mais um ano letivo 
em condições inacreditáveis.
– Eliminar os tempos de 
recreio ou obrigar as crianças a 
ficar dentro da sala de aula du-
rante o tempo de pausa não será 
um segundo confinamento?
– Sim, estamos a trocar um 
confinamen-
to por outro. 
Nunca entendi 
a forma pou-
co cuidadosa 
como o ensi-
no se foi rela-
cionando com 
os recreios. É 
inacreditável 
que haja escolas públicas, no-
meadamente em Lisboa, onde os 
recreios são uma vergonha, onde 
as crianças não têm espaço para 
correr, onde não há um recreio 
coberto digno desse nome, como 
se o direito a ter um recreio fosse 
um luxo sazonal. Se isso sempre 
me preocupou, imagine o que 
me preocupa ver autoridades 
de saúde sugerir que as crianças 
tenham cinco minutos de re-
creio entre aulas de 100 minu-
tos e que esses 
cinco minutos 
sejam passados 
dentro da sala... 
Aquilo que se 
está a passar 
com os recreios 
neste ano leti-
vo, indepen-
dentemente de 
tudo o resto, que já é grave, é 
uma catástrofe.
– Houve coisas positivas 
neste confinamento ou foi um 
desastre completo para a saúde 
mental das crianças?
– Houve imensas coisas 
positivas. Os pais perceberam 
que, afinal, são ótimos pais e 
que os filhos são as pessoas mais 
sensatas e compenetradas do 
mundo. Antes do confinamento, 
os pais imaginavam não conse-
guir aguentar os filhos quietos 
em casa uma semana, e a ver-
dade é que os filhos foram de 
uma colaboração inacreditável, 
estando os pais em open space, 
a fazer da sala escritório, call 
center, centro de explicações, 
escola em casa, sala de refeições, 
e os miúdos colaboraram de 
uma forma esmagadora. Os pais 
perceberam que conseguem ser 
ainda melhores e fizeram o que 
jamais imaginariam ser capazes 
de fazer. Também passaram a 
respeitar a função do professor 
como nunca a tinham respei-
tado, porque perceberam que 
“Não me canso de 
desafiar as autoridades 
a explicar porque é que 
há tantas crianças a 
consumir antipsicóticos 
e metanfetaminas.”
“Pais, alunos e professores 
estão a dar um grande 
exemplo de cidadania.”
Eduardo Sá lembra que, do ponto 
de vista da saúde mental, 
iremos precisar de muito tempo até 
conseguirmos cicatrizar as feridas 
provocadas pela pandemia de Covid-19.
educar uma criança, ensinar-lhe 
este e aquele conhecimento é 
uma coisa complexa. 
– A saúde mental em 
Portugal é um luxo ao qual 
poucos têm acesso?
– Sim, mas acho que todos 
temos de ser sérios a esse nível. 
Tenho alguns quilómetros de 
rodagem e tenho memória, e 
sei bem quando é que neste país 
se decidiu pegar numa rede de 
centros de saúde mental infantis 
e passar a taxar com imposto de 
luxo o acompanhamento que 
se fazia a muitas crianças. Os 
números dizem que no fim de 
março, portanto após 14 dias 
de pandemia, se consumiram 
cinco milhões de embalagens 
de antidepressivos. E não me 
canso de desafiar as autoridades 
responsáveis a explicar porque é 
que há tantos milhares de crian-
ças a consumir antipsicóticos e 
metanfetaminas em Portugal. 
Olhando para o número de em-
balagens prescritas, das duas 
uma: ou há uma epidemia atípica 
de doenças mentais graves nas 
crianças portuguesas ou a pres-
crição está a fazer-se de mão leve.
– Algumas prescrições esta-
rão a substituir um acompanha-
mento que poderia ser feito sem 
recurso a medicação, é isso? 
– Muito bem, e sempre com a 
ideia falsa de que há coisas que 
custam mais barato.
– Mas há sempre um preço 
a pagar pelas opções que se 
tomam...
– Há, porque mobilizar recur-
sos saudáveis para que as pessoas 
façam parte das soluções da sua 
vida não é instantâneo, exige 
tempo e sensatez, mas os ganhos 
a médio prazo são incalculáveis. 
Portanto, esta ideia de que as-
sim as coisas saem mais barato 
não é verdade. O preço irá ser 
pago com juros altíssimos. Dão-
se umas gotinhas às crianças 
que têm um ou dois episódios 
de insónia, que têm falta de 
apetite ou se a 
relação com a 
escola ou com 
a educadora 
está inflamada. 
Desculpabilizar 
os pais e resol-
ver tudo com 
gotinhas não 
é ra zoável. 
Temos de ajudar os pais a so-
lucionar os problemas, porque 
todos nós sabemos que não é 
verdade que as coisas se resolvam 
com mais ou menos gotinhas. 
Esta epidemia mostrou que a 
saúde mental não é um bem 
de segunda necessidade e, por 
isso, não tem de ser taxada com 
imposto de luxo. Porque fazer 
uma saúde mental dos ricos e 
uma saúde mental dos pobres faz 
com que aqueles que têm menos 
competências sociais e económi-
cas sejam sempre penalizados, 
até na saúde 
mental, e não 
acho que isto 
seja razoável. 
– C o m o 
é que pais e 
professores 
podem prepa-
rar as crianças 
para evitar o 
estigma de alunos que tiveram 
contacto com a Covid ou a 
discriminação daqueles que 
espirram e tossem devido a aler-
gias e problemas respiratórios? 
– Educação para a cidadania, 
partes 3, 4 e 5.
– Há quem defenda o fim 
da disciplina de Cidadania na 
escola…
– Por isso estou a frisar. Quis 
a vida, e este contexto todo, que 
pais, alunos e professores estejam 
a dar a todo o país um exercí-
cio de cidadania como poucos 
seriam capazes de imaginar ser 
possível de uma forma despren-
dida. Vamos precisar de muito 
bom senso, que às vezes falta às 
escolas e a muitos pais também. 
Vamos todos precisar de voltar a 
um exercício tão simples como 
este: o mundo fica sempre muito 
mais bonito e democrático quan-
do as escolas educam os pais, os 
pais educam as escolas, quando 
as crianças educam os pais e 
as escolas e quando as escolas 
e os pais educam as crianças. 
Porque um mundo onde todos 
nos educamos uns aos outros é 
um mundo comfuturo.
“Esta epidemia 
mostrou que a saúde 
mental não é um bem 
de segunda necessidade, 
não tem de ser taxada 
com imposto de luxo.”
“Um mundo onde todos 
nos educamos uns aos outros 
é um mundo com futuro.”
Psicólogo clínico, psicanalista e professor na Universidade 
de Coimbra e no ISPA, Eduardo Sá defende que, sendo 
um ano letivo tão complexo e difícil para todos, 
se deve evitar infernizar os alunos que não conseguirem 
alcançar os resultados escolares esperados. 
TEXTO: CLÁUDIA ALEGRIA FOTOS: LUÍS COELHO
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A população de Nova Iorque organizou uma vigília em 
memória de RBG, que nasceu em Brooklyn, numa família judia 
Um tributo prestado pelos cidadãos de Washington em frente 
ao edifício do Supremo Tribunal de Justiça, para o qual Trump 
pretende nomear rapidamente um substituto da juíza
RUTH BADER GINSBURG: MORREU A JUÍZA 
QUE SE TORNOU UM ÍCONE FEMINISTA
Liberal, defensora dos direitos 
das mulheres e das minorias e inimiga 
da conversa fiada, a juíza Ruth Bader 
Ginsburg (conhecida por RBG), que 
morreu no passado dia 18, aos 87 
anos, de complicações associadas a um 
cancro do pâncreas, era uma espécie 
de garantia progressista no Supremo 
Tribunal de Justiça dos EUA, 
que fica agora dominado pelos 
conservadores (e ainda mais se Trump 
for a tempo de nomear substituto). 
RBG era uma figura histórica da justiça 
norte-americana e acabou por 
se tornar uma espécie de ícone “pop” na 
sequência do meme “Notorious RBG” 
(uma brincadeira a partir do nome 
artístico do “rapper” Notorious B.I.G.), 
criado em 2013 por uma estudante de 
Direito, que mais tarde deu origem a um 
blogue e um livro e pôs a cara da juíza 
em “T-shirts”, canecas e outros objetos.
Um mural, com a imagem
 da juíza pintada pela artista 
Rose Jaffe, em Washington
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RITA PEREIRA
Atriz passa mensagem 
de esperança
Depois de terem estado afastados 
durante três semanas, Rita Pereira 
e Guillaume Lalung, que já 
está recuperado da infeção com 
o novo coronavírus, foram passar 
alguns dias a Ibiza, como a atriz 
mostrou através de uma fotografia 
muito romântica que publicou no 
seu Instagram. “Quando contei 
o que se passou, fizeram-me 
muitas perguntas. Quis mostrar 
que, não obstante as dificuldades 
para quem está infetado e para 
a família, é possível superar 
e correr tudo bem”, explicou 
Rita antes de receber o troféu 
que a coloca entre As Mulheres 
Mais Influentes de Portugal. 
“AS MULHERES 
MAIS INFLUENTES 
DE PORTUGAL”
ANA GARCIA MARTINS
“A Pipoca Mais Doce” 
estreia-se na apresentação 
Tendo conquistado o público no papel 
de comentadora na última edição do Big 
Brother, Ana Garcia Martins é agora 
a cara do programa pós-gala do Big 
Brother – A Revolução. “Nunca tive a 
ambição de fazer televisão. Depois, não 
tenho grande filtro em relação ao que digo, 
o que é um perigo num direto. Esta foi mais 
uma oportunidade que surgiu. Agora, não 
se espera que seja uma apresentadora 
tradicional e formatada. Vai ser um 
prolongamento do que já fazia como 
comentadora”, explicou a autora do blogue 
A Pipoca Mais Doce momentos depois 
de receber o troféu que a colocou entre 
As Mulheres Mais Influentes de Portugal. 
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JÚLIA PINHEIRO
Apresentadora valoriza 
emancipação das filhas
Júlia Pinheiro volta a estar entre 
As Mulheres Mais Influentes de 
Portugal, uma distinção que lhe 
foi atribuída pelo site Executiva. 
Momentos depois de receber 
o troféu, a apresentadora revelou 
como tem inspirado as filhas 
gémeas, Matilde e Carolina, de 
27 anos, a serem emancipadas: 
“Esta luta é constante e tem 
de ser alimentada por iniciativas 
como esta, que dão visibilidade 
às mulheres e aos seus esforços. 
Incuti nas minhas filhas algo que 
me foi incutido pela minha mãe, 
a importância da independência 
financeira. Sempre lhes disse 
que não deveriam depender 
financeiramente de um homem, 
tal como eu nunca dependi de 
ninguém. Lá em casa somos 
um coletivo muito feliz.”
25 MULHERES 
INSPIRADORAS
O site “Executiva” 
voltou a distinguir 
As Mulheres Mais 
Influentes de Portugal 
numa cerimónia 
que decorreu na 
Câmara de Comércio 
e Indústria Portuguesa. 
Cristina Ferreira, 
Paula Amorim, Joana 
Vasconcelos, Marta 
Temido, Cláudia 
Azevedo e Guta Moura 
Guedes foram algumas 
das distinguidas 
este ano. Esta 
iniciativa tem por 
objetivo inspirar 
as mulheres no seu 
percurso profissional, 
mais um passo 
dado na luta pela 
igualdade de género. 
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A cientista
Elvira Fortunato
Viviane Leote,
Sara do Ó 
e Filipa Muñoz
Teresa Lameiras
e Sónia Santos
Sandra 
Felgueiras
Maria do Carmo
Fonseca
Mariana Rebelo de Sousa
representou Paula Amorim
Isabel
Jonet
Guta
Moura Guedes
Isabel Canha
e Maria Serina,
da “Executiva”
E sta pandemia tem atingido duramente a área da cultura, e, apesar de estar a traba-
lhar, Vítor Silva Costa não tem 
conseguido ficar indiferente ao 
que se passa neste setor profissio-
nal. “Quando tudo isto começou, 
pensei que seria apenas um mês 
ou dois e já vamos em seis. Não 
sabemos onde tudo isto vai parar. 
É muito frustrante ver colegas e 
amigos sem forma de se susten-
tarem. Sou uma pessoa ansiosa, 
preciso de ter algumas certezas, 
VÍTOR SILVA COSTA ADMITE: “SOU UMA PESSOA 
nomeadamente em relação ao meu 
trabalho a curto prazo”, partilhou 
o ator, que integra o elenco da 
peça Fora de Campo, que irá 
ser apresentada no Funchal em 
finais de novembro. “Esta peça 
aborda questões relacionadas com 
a emancipação do ser humano, 
com o direito de as mulheres terem 
a sua própria voz. Mostra também 
esta vontade de nos libertarmos, 
de sairmos, sabendo que vamos 
voltar ao lugar de onde partimos, 
o que é frustrante”, continuou. 
Não obstante todas os de-
safios inerentes à sua profissão, 
Vítor continua a acreditar que 
subir a um palco ou ouvir “ação” 
num set de filmagens são ferra-
mentas poderosas para mudar o 
mundo e as mentalidades, como 
explicou: “Fazer teatro é voltar 
a casa e ao que me apaixonou 
nesta profissão. Agrada-me mui-
to fazer teatro que provoque as 
pessoas, que as leve a pensar e 
que as incomode. Também gosto 
de fazer textos clássicos, mas este 
tipo de teatro mais performativo 
e de pensamento atrai-me muito. 
Não sei se vou contra a corrente, 
mas procuro sempre ver as coisas 
de uma perspetiva mais complexa. 
A apatia social, de pensamento e 
política, é terrível. Ainda hoje temos 
de apelar às pessoas para não serem 
racistas, por exemplo. É chocante 
termos de combater o racismo e a 
xenofobia em pleno século XXI. 
Estas discriminações deveriam ter 
desaparecido há muito tempo.”
“Agrada-me 
muito fazer teatro 
queprovoque 
as pessoas.”
O ator vai até à Madeira com 
a peça “Fora de Campo” 
e prepara-se para integrar o 
elenco da nova novela da SIC e 
rodar um filme no final do ano. 
TEXTO: MARTA MESQUITA FOTOS: JOÃO LIMA
 ANSIOSA, PRECISO DE TER ALGUMAS CERTEZAS”
“GLAMOUR” 
A PARTIR DE CASA
Sem público na 
plateia, com poucos 
convidados em palco, 
mas a festa fez-se 
na mesma. Jimmy 
Kimmel segurou 
as pontas da 
cerimónia virtual 
da “Pand-Emmys”, 
como descreveu esta 
72.ª edição dos Emmy 
Awards 2020, 
no Staples Center, 
em Los Angeles, 
em que a maioria 
dos prémios coube 
às séries da HBO. 
Devido à pandemia, os 
vencedores receberam 
os troféus em casa 
e agradeceram 
de forma virtual. 
As séries Watchmen”, 
“Schitt’s Creek” 
e “Succession” 
saíram vencedoras.
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Laverne Cox usou dois vestidos, 
um preto com transparências, 
da “designer” Kim Kassas...
... e outro fúcsia, da marca 
libanesa Azzi & Osta
Rachel Brosnahan 
posou em pijama, 
com o marido, 
Jason Ralph, 
e os dois cães
Tracee Ellis Ross, nomeada 
Melhor Atriz em Série 
de Comédia com “Black-ish” 
Reese Witherspoon usou 
um Louis Vuitton preto
Kerry 
Washington 
vestiu um 
modelo 
Dolce & 
Gabbana
Regina King, com uma criação 
da Schiaparelli, foi eleita 
Melhor Atriz em Minissérie 
ou Telefilme, por “Watchmen”
Jimmy Kimmel apresentou a 
72.ª cerimónia dos Emmy 
no vazio Staples Center, 
mas com audiência virtual
Zendaya, de 24 anos, fez história ao
 tornar-se a mais jovem a vencer um Emmy 
de Melhor Atriz em Série Dramática...
Julia Garner foi considerada 
Melhor Atriz Secundária 
em Série Dramática pela 
prestação na série “Ozark”
... e surgiu 
elegante em 
dois vestidos, 
de Christopher 
John Rogers 
e Armani Privé
Jennifer Aniston 
e Jimmy Kimmel
 Mais notícias em caras.pt
WILLIAM E KATE METEM AS MÃOS NA MASSA
Duques de Cambrige visitam loja de ‘bagels’
Também de regresso à agenda oficial, e a Londres, os duques de 
Cambridge reservaram um dia para visitar algumas lojas de comércio 
local que durante a pandemia não baixaram os braços e encontraram 
formas de se adaptar às circunstâncias provocadas pela Covid-19. 
Durante esta ‘ronda’ de reconhecimento, Kate e William acabaram 
por meter as mãos na massa numa loja conhecida pelos seus 
bagels, pães em forma de anel que os duques ajudaram a fazer. 
SOFÍA DE ESPANHA
Preocupações ambientais
Terminadas as férias de verão nas ilhas Baleares, e antes de regressar 
a Madrid, a rainha Sofía viajou até Málaga para se juntar a um movimento 
ambientalista que assinalou o Dia Internacional da Limpeza de Praias. 
De camisa aos quadrados, calças de ganga, alpercatas e devidamente 
protegida com luvas e máscara, a rainha juntou-se a dezenas de 
voluntários e ajudou a recolher resíduos na zona de Rincón de la Victoria, 
na Costa do Sol, mostrando uma vez mais a sua faceta ecológica.
RAINHA LETIZIA
Agenda oficial retomada 
com vestido reciclado
Depois de ter assinalado o seu 48.º 
aniversário de forma discreta e em 
família, a rainha Letizia retomou 
a sua agenda, marcando presença 
na peça de abertura da nova 
temporada do Teatro Real, a ópera 
dramática Un Ballo in Maschera. 
Para a ocasião, Letizia optou 
por usar um dos seus vestidos 
preferidos, por ser bastante versátil. 
De corte ajustado na cintura, com 
renda e sem mangas, este vestido 
vermelho de Carolina Herrera foi 
estreado em 2017 e a última vez 
que o usou foi na entrega do Prémio 
Princesa das Astúrias, em 2018. FO
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ELISABETH DA BÉLGICA
Princesa herdeira 
cumpre formação militar 
É no acampamento de Elsenborn, 
na Bélgica, que a princesa Elisabeth, 
de 18 anos, está a cumprir quatro 
semanas de treino militar, uma formação 
que até hoje esteve reservada apenas 
aos filhos varões da família. Durante 
a sua estada neste acampamento, a 
princesa herdeira trabalhará os vários 
valores defendidos pelos militares, que 
assentam em quatro pilares fundamentais: 
académico, militar, físico e de caráter. 
Uma experiência certamente marcante.
GUILHERME E MÁXIMA DOS PAÍSES BAIXOS
Sustentabilidade e elegância sobre rodas
Depois de terem assistido à cerimónia de abertura do 
Parlamento, que decorreu na Igreja de Grote Kerk (em cima), 
os reis Guilherme e Máxima dos Países Baixos viajaram até 
à província de Fryslân para promover aquela região, conhecida 
por apoiar soluções sustentáveis. Uma ocasião em que a rainha 
Máxima não só mostrou a sua habilidade a andar de bicicleta 
como pareceu fazê-lo com bastante destreza e elegância, 
tendo em conta que pedalava com saltos vertiginosos.
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RANIA DA JORDÂNIA: UMA RAINHA 
CORAJOSA NUM COLETE DE FORÇAS 
Uma “selfie” com as estudantes 
da sua escola de formação de 
professores, em Amã, outubro de 2016
Defensora 
de valores liberais, 
Rania choca 
com as forças 
conservadoras 
do seu país.
A 31 de agosto último, 
quando celebrou 50 anos
Há uma característica ine-gável na rainha Rania da Jordânia: é uma mulher de 
coragem. Objeto de críticas das 
linhas mais conservadoras do 
seu país – entre elas os repre-
sentantes das tribos beduínas, 
grande apoio político do seu 
marido, o rei Abdullah II –, 
que não lhe perdoam, por exem-
plo, a sua visão progressista no 
que diz respeito às condições 
de vida das mulheres árabes, 
considerando-a ameaçadora da 
identidade hashemita, Rania, 
que fez 50 anos a 31 de agosto, 
tem-se mantido firme na defesa 
das suas convicções. 
Grande promotora da educa-
ção e da independência femini-
nas, a favor das quais criou, em 
1995, a Fundação Jordan River, 
meio privilegiado de acesso ao 
mercado de trabalho para as 
jordanas, tem procurado pro-
jetar no mundo uma imagem 
moderna das mulheres árabes, 
que em tudo choca com o con-
servadorismo misógino do meio 
onde se move. E tem-no feito 
em intervenções públicas, em 
entrevistas – como a que deu 
a Oprah Winfrey em 2010 – e 
através das redes sociais, onde 
é muito ativa. 
A rainha jordana tem mais 
de 10 milhões de seguidores no 
Twitter – onde escreve palavras 
de ordem como: “Se educarmos 
uma mulher, educamos a sua 
família. Educar uma rapariga é 
mudar o futuro” –, 16 milhões 
no Facebook e seis milhões 
no Instagram, que usa tam-
bém para mostrar imagens da 
família feliz que construiu com 
o marido e os quatro filhos, o 
príncipe herdeiro Hussein, de 
26 anos, formado em História 
Internacional, Iman, de 23 
(faz 24 este mês), estudante 
universitária em Washington, 
Salma, de 19, que também está 
na universidade e se tornou em 
janeiro a primeira mulher jorda-
na a concluir a formação como 
piloto militar na Royal Military 
Academy de Sandhurst, na Grã-
Bretanha, e Hashem, de 15. O 
próprio percurso das filhas já 
Com as “chefs” da Al Karma 
Kitchen, que a sua fundação 
ajudou, em novembro de 2018
Uma foto que partilhou em 2017 
para alertar consciências sobre o drama
dos muçulmanos de etnia rohingya 
que se refugiaram no Bangladesh, 
fugindo à perseguição em Myanmar
Durante uma visita ao campo 
de refugiados de Kutupalong, 
no Bangladesh, em outubro de 2017
“Se educarmos uma mulher, educamos uma 
família. Educar uma rapariga é mudar o futuro.”
demonstra, por si só, o que a 
rainha pensa sobre a educação 
das mulheres. 
Sem medo de defender as 
suas ideias em público, Rania 
já afirmou, por exemplo, que 
o uso de hijab (lenço que cobre 
a cabeça) deve ser deixado à 
consideração de cada mulher, 
em vez de ser uma imposição 
religiosa, e gosta de sublinhar 
que há mais mulheres dirigentes 
de start-ups no mundo árabe do 
que em Silicon Valley. “Fico 
sempre fascinada por ver o quanto 
Na inauguração de um centro 
cultural em Mafraq, em abril de 2019
Na cidade jordana de Salt, com um grupo
de mulheres que a ensinaram a colocar 
os tradicionais lenços que se veem 
na imagem, emfevereiro de 2017
as mulheres árabes são determi-
nadas. Cada voz que se levanta 
contra a injustiça enfraquece-a”, 
afirma.
Tem também discursado con-
tra o terrorismo, como fez em 
Paris, perante chefes de Estado 
e de governo, depois dos ataques 
terroristas de 2015 em França, 
defendendo que “as pessoas, sejam 
muçulmanas ou de outra religião, 
têm o direito de se sentir ofendidas, 
de rejeitar, de condenar, criticar 
e protestar, mas devem fazê-lo 
de forma pacífica”. Mais recen-
temente referiu: “Não se mata 
uma ideologia com uma bala. Só 
a podemos matar com uma ideia 
melhor. Os terroristas prosperam 
com o desespero e o medo junto 
de pessoas que acreditam não ter 
mais opções.”
Posições que fazem todo o 
sentido se olharmos para a forma 
“Não se mata uma ideologia 
com uma bala. Só a podemos 
matar com uma ideia melhor.”
Com a rainha Isabel II, 
após uma audiência 
privada em Buckingham, 
em fevereiro de 2019 
Uma das fotos que divulgou
este verão para assinalar 
o seu 50º aniversário
Numa manifestação de 
solidariedade para com 
um piloto jordano assassinado 
pelo Estado Islâmico em 2015
como a rainha da Jordânia foi 
educada. Nascida em 1970 no 
Koweit, no seio de uma famí-
lia islâmica da Palestina (os 
pais, ele médico, fugiram das 
tropas israelitas quando estas 
ocuparam Tulkarm, no norte da 
Cisjordânia, em 1967), Rania, 
filha do meio de três irmãos, es-
tudou numa escola britânica do 
Koweit e formou-se em Gestão 
de Empresas na Universidade 
Americana do Cairo. Quando, 
em 1990, o Iraque invadiu o 
Koweit, durante a Guerra do 
Golfo, a família voltou a fugir do 
cenário de guerra e instalou-se 
na Jordânia. País onde o rei 
Hussein, pai do atual soberano, 
conduzia uma política pacifista 
de boa vizinhança com os instá-
veis países em redor (a Jordânia 
faz fronteira com Israel, Síria, 
Iraque e Arábia Saudita) e fazia 
por aproximá-lo dos valores de-
mocráticos ocidentais – desde 
1974 que as mulheres jordanas 
têm direito ao voto, por exemplo. 
Foi neste país de mentali-
dade relativamente aberta se 
comparado ao Médio Oriente 
em geral que Rania, já licen-
ciada, começou a trabalhar, 
primeiro no departamento de 
marketing do Citigroup, depois 
na administração da Apple. Em 
1992, num jantar, conheceu 
Abdullah, que se diz ter ficado 
rendido à sua personalidade 
comunicativa e ao seu sentido 
de humor. Casaram-se a 10 de 
junho de 1993. E Rania entrou 
num admirável mundo novo, 
que lhe exigiu grande capaci-
dade de adaptação – tornou-se 
rainha aos 28 anos –, mas tam-
bém lhe proporcionou uma vida 
de luxo que não desperdiçou. 
Na abertura do Parlamento jordano, 
em Amã, em novembro de 2016
Na marcha que reuniu vários líderes mundiais em homenagem 
às vítimas dos atentados terroristas em Paris, em janeiro de 2015
Durante uma audiência na Casa Branca 
com o Presidente americano, Donald Trump, 
e a mulher deste, Melania, em junho de 2018
Foi notório, entre outras coi-
sas, o investimento que fez na 
imagem ao longo dos anos, des-
filando um guarda-roupa que 
lhe tem valido o título de uma 
das mulheres mais elegantes do 
mundo. Paralelamente, foi-se 
submetendo a intervenções es-
téticas, que começaram por ser 
razoavelmente subtis, como uma 
rinosplastia e uma correção do 
queixo para afilar os traços, mas 
que aos 50 anos lhe dão um rosto 
um pouco artificial. Ainda assim, 
continua a ser considerada um 
exemplo de beleza, provando 
que é possível viver num país 
muçulmano e ser um ícone de 
estilo no mundo ocidental.
O problema é que esta ima-
gem por vezes choca com a 
situação do país, e há que dar 
aqui algum contexto sócio-polí-
tico para que melhor se perceba 
o esforço em que a Jordânia se 
viu mergulhada progressivamen-
te: com as sucessivas guerras 
árabes, o país foi recebendo 
milhares de palestinianos, que 
se instalaram tanto nas cidades 
como nas zonas rurais, arris-
cando ultrapassar em número a 
população original descendente 
das tribos beduínas. Além disso, 
a Guerra do Golfo, a guerra 
civil na Síria e o surgimento 
do Estado Islâmico provocaram 
um afluxo massivo de refugiados 
sírios e alguns iraquianos. Em 
consequência, os sistemas de 
saúde e de educação da Jordânia 
foram ficando saturados, geran-
do alguma animosidade contra 
os refugiados e dando poder 
à Frente de Ação Islâmica, 
que ganhou espaço dentro do 
Parlamento jordano nas legis-
lativas de 2016. 
Com Abdullah II empenhado 
em manter este difícil equilíbrio 
que é ter um país acolhedor 
para os imigrantes da região e 
simultaneamente estável do pon-
to de vista da política interna, 
Rania teve de fazer um esforço 
para moderar as suas posições 
públicas (não esqueçamos que 
as suas origens palestinianas 
não são aqui uma mais-valia) 
e mostrar-se mais próxima das 
tradições nacionais, o que foi 
fazendo progressivamente des-
de 2011, quando 36 chefes de 
tribos beduínas assinaram uma 
petição para que o rei impedisse 
a mulher de exercer qualquer 
atividade política, acusando-a 
de manipular centros de poder 
para seu próprio benefício e 
com isso pôr em causa o que 
consideravam os interesses do 
Estado. Naturalmente, o estilo 
de vida da rainha, que avaliavam 
como financeiramente ostensivo 
e marcadamente ocidental, e, 
sobretudo, o seu trabalho a favor 
Com a família no Dia Nacional 
da Jordânia, em Amã, maio de 2016
TEXTO: ANA OLIVEIRA FOTOS: GETTY IMAGES
Com o rei 
numa foto que 
partilhou em 
junho de 2019, 
no dia do 26.º 
aniversário 
de casamento
Com o marido e os filhos, Iman, de 23 anos, 
Hashem, de 15, Hussein, de 26, e Salma, de 19
“Talvez a roupa seja a minha forma de 
me expressar criativamente. Não consigo 
fazê-lo através dos deveres oficiais.”
dos direitos das mulheres foram 
os motivos das maiores críticas. 
Nos últimos anos, Rania tem 
reforçado as suas preocupações 
com a educação e o bem-estar dos 
jordanos – através de iniciativas 
que concretizou, como o lança-
mento da Edraak, uma plataforma 
que ajuda à formação de adultos 
nos locais mais remotos do terri-
tório jordano e que obteve grande 
sucesso – e tem tentado fugir 
um pouco aos rótulos de beleza 
e elegância. Mas não deixou de 
investir na imagem e até já ex-
plicou, com alguma consistência, 
na sua página do Twitter: “Talvez 
a roupa seja a minha forma de me 
expressar criativamente, porque 
não consigo fazê-lo através dos 
meus deveres oficiais.” 
Não é difícil perceber que a ra-
inha jordana deverá sentir-se numa 
espécie de “colete de forças” entre 
o querer e o dever. Recentemente, 
quando fez um balanço do seu 
papel ao lado do rei da Jordânia, 
afirmou que nos 27 anos de casa-
mento enfrentou inúmeros desa-
fios, mas que isso a tornou mais 
fiel à sua essência e mais corajosa. 
“Serei sempre intransigente na defesa 
dos valores humanos”, garante, 
mostrando que, ainda que possa 
ser prudente na forma como as 
manifesta, não pretende sacrificar 
as suas convicções.
 Mais notícias em caras.pt
JUDE LAW E PHILLIPA COAN 
Ator e psicóloga 
já foram pais
Jude Law e Phillipa Coan, que se 
casaram em maio do ano passado 
depois de quatro anos de namoro, 
foram pais durante o confinamento, 
confirmou o ator, de 47 anos, 
em conversa com Jimmy Fallon 
no The Tonight Show: “É realmente 
maravilhoso. Sentimo-nos muito 
abençoados por estarmos numa 
época em que podemos, como 
uma família, apenas desfrutar 
da companhia uns dos outros. 
Foi um tipo de amor incomum.” 
Este é o primeiro filho da psicóloga 
e o sexto de Jude Law, que já 
é pai de Rafferty, de 23 anos, 
Iris, de 19, e Rudy, de 18 (com 
a atriz Sadie Frost), Sophia, de 
10 (com a manequim Samantha 
Burke), e Ada, de cinco (da 
cantora Catherine Harding).FO
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JENNIFER ANISTON E BRAD PITT
Atores voltam a trabalhar juntos 
Jennifer Aniston e Brad Pitt juntaram-se a um elenco de luxo, composto por 
colegas como Julia Roberts, Morgan Freeman e Matthew McConaughey, para 
uma leitura virtual do filme Viver Depressa, uma iniciativa solidária para a CORE 
Response, instituiçãode caridade criada por Sean Penn. Os dois atores acabaram 
por roubar todas as atenções, pois foi a primeira vez que trabalharam juntos desde 
o seu divórcio, há cerca de 15 anos. A boa relação entre ambos ficou mais uma vez 
à vista de todos logo nos cumprimentos iniciais: Brad perguntou à ex-mulher como 
ela estava, Aniston foi mais expansiva e respondeu-lhe: “Estou bem, querido. E tu?”
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ANNA WESTERLUND
Ceramista dá continuidade a sonho de Pedro Lima
Três meses depois da morte de Pedro Lima, a mulher, Anna 
Westerlund, publicou na sua página de Instagram uma imagem 
onde o ator aparece com o filho mais novo, Max, de 10 anos, na casa 
que estavam a construir em Cascais. “Prometo-te não desistir dos 
nossos sonhos. A casa ainda não está pronta, mas nela já criámos 
memórias, já habita uma história. A nossa. A coragem é uma decisão, 
e quando ficares cansado aprende a descansar, não a desistir.”
FERNANDA SERRANO
Atriz mostra-se apaixonada
Depois de mais uma semana intensa de gravações para a novela Amar Demais, 
Fernanda Serrano desfrutou de um fim de semana romântico. Com o namorado, 
o personal trainer Ricardo Pereira, a atriz aventurou-se numa autocaravana. “Hoje 
fiz o que queria ter feito há 25 anos. Vim de fim de semana de autocaravana! Ver 
o pôr do sol em São Torpes e iniciar um percurso maravilha pela nossa Costa 
Vicentina. Custa pouco ser muito feliz!”, escreveu na legenda de uma série 
de imagens que publicou no Instagram, incluindo o beijo que aqui vemos. 
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Ive Greice na esplanada do Espaço 
Espelho d'Água, em Belém
Margarida Rebelo Pinto 
felicita a cantora Nasceu no seio de uma famí-lia de músicos e cresceu a cantar música popular bra-
sileira. Aos 15 anos, Ive Greice 
já entrava em espetáculos e 
pouco depois começou a dar voz 
a alguns temas de telenovelas. 
Um casamento falhado, aos 
19 anos, trouxe-a a Portugal, 
país pelo qual se foi deixando 
conquistar até decidir fazer as 
malas de vez e ficar a morar 
em Lisboa. Pouco tempo depois 
desta decisão, a sua voz acabou 
por ser projetada mundialmente, 
quando chamou a atenção de 
Madonna, a quem foi apresen-
tada numa casa de fado e que 
nessa noite decidiu partilhar 
duas stories no seu Instagram 
em que Ive aparece a cantar. 
A rainha da música pop ficou 
de tal maneira entusiasmada 
com a voz e a presença da can-
tora brasileira que mais tarde 
a convidou para atuar na festa 
que organizou para familiares 
e amigos no seu apartamento 
de Nova Iorque, no fim de ano 
de 2017. “Sou muito abençoada”, 
afirmou Ive Greice à CARAS 
no dia em que apresentou o 
seu último single, Cola na Boca, 
perante uma plateia de caras 
conhecidas, no Espaço Espelho 
d'Água, em Belém, que também 
se deixou seduzir pela voz crista-
lina da cantora brasileira.
– Veio para Portugal na es-
perança de dar um novo fôlego 
à sua carreira, o que parece 
ter acontecido mais depressa 
IVE GREICE, A BRASILEIRA QUE CONQUISTOU 
Ive Greice 
com o namorado, 
o fotógrafo brasileiro
Jorge Abud
Agir com a mãe, 
Helena Isabel
Sara Biscaia Fraga 
e Rita Andrade
Sofia Sampaio 
e Diogo Peixinho 
Cantora apresentou 
o seu mais recente 
trabalho num fim de 
tarde descontraído 
e na presença 
de algumas caras 
conhecidas. 
do que inicialmente tinha cal-
culado...
Ive Greice – É verdade. Vim 
a primeira vez em 2016, para 
fazer espetáculos no Norte de 
Portugal, e regressei em 2017, 
para atuar em Lisboa. Nessa 
altura estava à procura de novas 
influências, de outros sons, fiz 
amigos e acabei por me apai-
xonar pelos portugueses e por 
Portugal.
– Acredita, então, ter tomado 
a decisão certa quando resolveu 
vir morar para Lisboa?
– Sim. O facto de os portu-
gueses serem tão ligados à nossa 
música e à nossa cultura também 
me incentivou bastante. Há a 
facilidade da língua e a amabi-
lidade do povo português, que 
 MADONNA - E NÃO SÓ - COM O SEU RITMO
Margarida Rebelo 
Pinto com o filho,
Lourenço
A cantora durante 
a apresentação 
do novo ‘single’
Sofia 
Monte Real
Cila 
do Carmo
são muito bons amigos quando 
os conquistamos. Tudo isso me 
encorajou a ficar por cá e estou 
muito feliz com essa decisão.
– Casou-se muito nova e 
divorciou-se pouco tempo de-
pois, quando decidiu vir para 
Portugal. E agora, como está 
o seu coração? Já se voltou a 
apaixonar?
– Já. Vim para Portugal e co-
mecei a namorar um brasileiro! 
– Como é que comemorou 
o facto de ter sido convidada 
por Madonna para cantar na 
sua festa privada de fim de ano?
– A Madonna é um ídolo para 
todos nós. Estar perto de uma 
pessoa que todos admiramos, 
que fez coisas tão grandes, já é 
um acontecimento. Saber que 
ela gostou da minha voz, que 
me quis ouvir, deixa-me feliz 
e faz-me pensar que estou no 
caminho certo. Fico grata. Foi 
uma experiência muito bonita, 
uma festa íntima para amigos 
e familiares que ela preparou 
para que eu derretesse o coração 
daquelas pessoas com a minha 
música e a minha presença. Foi 
realmente uma passagem de ano 
muito bonita.
TEXTO: CLÁUDIA ALEGRIA FOTOS: JOÃO LEMOS
‘Cola na Boca’ é o tema do novo ‘single’ da cantora brasileira, que teve o privilégio de atuar 
na festa privada oferecida por Madonna na passagem de ano de 2017 no seu apartamento 
de Nova Iorque, depois de terem sido apresentadas numa casa de fado lisboeta.
A recuperar de uma 
cirurgia, a atriz esteve 
na apresentação do novo 
trabalho de Ive Greice, 
no Espaço Espelho d’Água.
SILVIA RIZZO 
“É UMA VERGONHA TER DE 
SAIR PARA MARCAR EXAMES”
Ainda a recuperar de uma operação à coluna, a que foi submetida de urgência 
durante o confinamento, Sílvia 
Rizzo diz que até se esquece das 
suas atuais limitações, até porque, 
refere, “tenho a cicatriz nas costas, 
como não a vejo, não me lembro de 
que fui operada”. O que a atriz, de 
52 anos, não esquece nunca é de 
chamar a atenção sempre que se 
depara com situações em que o 
bom senso falha, sobretudo se em 
causa estiverem pessoas em situa-
ção de maior fragilidade. “É uma 
vergonha o que tem acontecido. 
Supostamente, deveríamos marcar 
exames e consultas por telefone, 
precisamente para evitar muita 
gente nas clínicas ou hospitais. Só 
que as pessoas não atendem os 
telefones, portanto obrigam-nos a 
ir lá para marcar. Estamos a falar 
de saúde! Era uma obrigação porem 
tudo a funcionar de modo a que 
as pessoas pudessem ter alguma 
facilidade em marcar exames a 
partir de casa, para depois os irem 
fazer calmamente. Não faz sentido 
nenhum chegar aos estabelecimen-
tos de saúde e ver as pessoas todas 
juntas à porta, ao sol, velhotes, com 
um calor desgraçado, e as salas 
vazias lá dentro. A regra deveria 
ser o bom senso. Lavar as mãos, 
ir de máscara, e bom senso acima 
de tudo”, sublinhou a atriz.
“Não faz sentido as 
pessoas ficarem à porta 
dos estabelecimentos de 
saúde, ao sol, com salas 
vazias lá dentro.”
TEXTO: CLÁUDIA ALEGRIA FOTOS: JOÃO LEMOS
MÁRIO ROQUE REVELA A SUA PAIXÃO PELO MUNDO 
 DAS ANTIGUIDADES E DA ARTE PORTUGUESA
O cirurgião 
cardíaco começou 
a dedicar-se às 
antiguidades e à 
arte como escape 
para o “stress” 
da profissão.
“Nestas alturas de 
crise, a arte acaba por 
ser um investimento, 
não só pela parte 
financeira, como pelo 
lado da fruição.”
Tudo começou quando, ainda criança, Mário Roque ia vi-sitar feiras e antiquários com 
a mãe, Maria Helena Roque. 
A paixão pelas peças raras e de 
grande qualidade passou de mãe 
para filho, que cedo aprendeu a 
dividir-se entre o mundo da arte 
e o da medicina. O entusiasmo 
de ir à procura “daquela” peça 
especial e de divulgar as relíquias 
da arte portuguesa começou a 
exigir-lhe cada vez mais tem-
po, tornando-se a São Roque 
Antiguidades e Galeria de Arte 
o seu verdadeiro projeto de vida. 
Abrindo-nos a porta desta 
sua casa repleta de tesouros e de 
memórias, mas onde também há 
lugar para peças contemporâneas 
que contam históriasdos dias de 
hoje, o médico, colecionador e 
antiquário fez-nos uma visita 
guiada e mostrou-nos como a 
arte pode ser um dos melhores 
antídotos para enfrentar uma 
pandemia e tempos de crise.
– Esta paixão pelas anti-
guidades acaba por ser uma 
herança familiar.
Mário Roque – A minha mãe 
era uma grande colecionadora e 
comecei desde miúdo a acom-
panhá-la a feiras e a antiquá-
rios. Foi a minha grande mestre. 
Entretanto, fui para a Bélgica 
tirar o curso de Medicina e tive 
a oportunidade de continuar 
a aprofundar o que sabia sobre 
antiguidades, além de adquirir 
“As antiguidades são 
uma paixão e prova 
disso é que só consigo 
vender as peças 
de que gosto mesmo.”
novos conhecimentos sobre 
arte moderna e contemporânea. 
Depois de se reformar, a minha 
mãe abriu um antiquário e come-
cei a colaborar com ela. Há cerca 
de 13 anos, abri este espaço, onde 
existe uma convivência entre as 
antiguidades e a arte contempo-
rânea. Há oito senti necessidade 
de ter a galeria, onde fazemos 
exposições de arte portuguesa, 
mesas-redondas e palestras. É um 
espaço ambivalente, que pode ser 
explorado de várias maneiras. 
– Sente que o facto de se 
dividir entre a medicina e as 
artes lhe deu uma visão do 
mundo mais completa?
– Durante muito tempo as 
antiguidades eram uma atividade 
de lazer. Quando me dedicava 
à cirurgia cardíaca, tinha uma 
vida muito preenchida e exigente 
e sentia que precisava de algo 
para me distrair. Há uma gran-
de tradição de 
médicos liga-
dos à arte, por-
que funciona 
mesmo como 
um escape. 
Contudo, isto 
acabou por to-
mar outras pro-
porções e a arte acabou por se 
tornar uma ocupação profissio-
nal, sempre pautada pelos valores 
que a minha mãe me transmitiu 
e que são a autenticidade, o rigor 
e a qualidade de todas as peças. 
Todo o nosso trabalho é feito de 
forma rigorosa. A arte tem um 
espaço cada vez mais central na 
minha vida, é aqui que invisto 
todo o meu tempo. 
– Ainda se 
associa a área 
das antigui-
dades a um 
público mui-
to restrito, 
de uma faixa 
etária mais 
avançada. Que 
pessoas vêm a esta loja? 
– Tenho todo o tipo de clien-
tes, desde jovens a pessoas com 
uma idade mais avançada e de 
todas as nacionalidades. É um 
mercado muito heterogéneo. Os 
jovens por vezes não têm gran-
des conhecimentos e cabe-nos 
dar-lhes ferramentas para com-
preenderem melhor este mundo 
e entusiasmarem-se com o que 
estão a ver. Muitos tornam-se 
colecionadores, o que é uma 
grande alegria para nós. Há uma 
grande fidelização. 
– Esta pandemia também 
alterou a relação que as pessoas 
têm com a arte, nomeadamente 
com as antiguidades?
– Com a pandemia, as pessoas 
passaram a ter mais tempo para 
apreciarem arte. Nestas alturas 
de crise, a arte acaba por ser um 
investimento, não só pela parte 
financeira, como pelo lado da 
fruição. Quem tem arte pode 
“Sinto que estou 
a contribuir para divulgar 
a arte portuguesa.”
Há dois anos, o colecionador 
e antiquário foi distinguido 
na Bienal de Paris com o prémio 
Objeto de Exceção, com uma 
salva portuguesa do século XVI. 
apreciá-la sempre que quiser. Mas 
não é só comprar arte, tem de se 
saber onde se está a investir, daí 
ser tão importante ter alguém 
conhecedor e rigoroso a aconse-
lhar. Cada vez mais o mercado 
é seletivo. Os antiquários nunca 
estão contentes, estão sempre 
à procura de uma peça ainda 
mais especial e importante. Há 
uma procura constante pelo 
desconhecido, e isso é que é 
fascinante. 
– Com o receio que as pessoas 
ainda sentem de sair de casa, 
acha que as visitas online a espa-
ços artísticos vieram para ficar? 
– Agora apostamos muito na 
área virtual. Tentamos mostrar 
as peças aos nossos clientes sem 
que tenham de se deslocar até 
aqui. Mas o contacto pessoal é 
muito importante no meio das 
antiguidades. E sinto isso nas 
exposições internacionais em 
que participamos, como a Bienal 
de Paris. Tenho-me apercebido 
do pouco que as pessoas sabem 
sobre a arte portuguesa, por isso 
passei a fazer livros com várias 
das nossas peças. E já conheci 
pessoas que vieram de propósito a 
Portugal porque gostaram de falar 
comigo e queriam ver o que temos 
para oferecer no campo da arte. 
Tudo isto mostra a importância 
do contacto pessoal. 
– Sente que a divulgação da 
arte portuguesa acaba por ser 
uma das suas grandes missões?
– Sim. Sinto que estou a con-
tribuir para divulgar a arte por-
tuguesa através das feiras, dos 
museus e das palestras que faço 
no estrangeiro, sobretudo sobre as 
nossas faianças e a nossa arte no 
período dos Descobrimentos. Há 
faianças portuguesas espalhadas 
pelo mundo que foram cataloga-
das como faianças de Hamburgo. 
E tenho tra-
balhado para 
conseguir cha-
mar a nós o que 
é nosso. Além 
disso, há cada 
vez mais pes-
soas a comprar 
arte contempo-
rânea de artistas portugueses. 
Antes desta pandemia, Portugal 
estava na moda e começou a 
haver um grande interesse sobre 
o que fazemos neste domínio da 
arte. Trabalhar com arte é muito 
interessante e exigente. Tenho 
muito prazer em ver peças nossas 
por todo o mundo. 
– E que programa artístico 
pensou para a galeria e para a 
loja neste regresso à vida fora 
de casa? 
– Temos tentado apresentar 
artistas ligados 
ao grupo KWY, 
um movimen-
to artístico dos 
anos 60 que 
tinha na sua 
constituição 
vários artistas 
portugueses, 
entre outros estrangeiros. Foi 
um movimento de vanguarda 
muito importante. As últimas 
exposições que tenho feito têm 
versado sobre estes artistas. Agora 
temos uma exposição do Costa 
Pinheiro que é dedicada aos reis 
de Portugal. Fizemos um grande 
estudo e duas mesas-redondas 
sobre este tema e estamos a pre-
parar um livro. Queremos levar 
mais do que a própria exposição 
ao público. 
– Deve ser divertido fazer 
estas viagens por realidades e 
tempos tão distintos…
– Sim, é muito divertido. 
Quando começo a organizar 
uma exposição, nunca sei onde 
vai terminar. As antiguidades são 
uma paixão e prova disso é que só 
consigo vender as peças de que 
gosto mesmo. Vender arte não é 
como vender camisolas, tem de 
haver um grande envolvimento. 
Gostava de poder transmitir esta 
paixão aos meus sobrinhos. É 
muito importante educarmos 
para a arte. 
“Há uma grande tradição de 
médicos ligados à arte, porque 
funciona mesmo como um escape.” 
A São Roque Antiguidades e Galeria de Arte 
é constituída por dois espaços distintos: uma loja, 
com um acervo de antiguidades e de arte moderna 
e contemporânea, e uma galeria, que tem recebido 
várias exposições e mesas-redondas. 
“Os antiquários nunca 
estão contentes, estão 
sempre à procura de 
uma peça ainda mais 
especial e importante.”
TEXTO: MARTA MESQUITA FOTOS: JOÃO LIMA
NASCEU A FILHA DE CARLA ASCENÇÃO, 
ISABEL: “ESTAMOS MUITO FELIZES”
A primeira filha de Carla Ascenção e Pedro Ribeiro, 
casados há oito anos, nasceu no passado dia 17 
de setembro, no Porto. A jornalista do Porto Canal 
e o gestor já levaram Isabel para casa e estão 
agora a desfrutar da maior “aventura” das suas vidas. 
I sabel nasceu de cesariana às 40 semanas de gravidez, no dia 17 de setembro, às 22h39, 
com 3,370 kg e 49,5 cm, no 
Hospital Privado da Ordem da 
Lapa, Porto. É a primeira filha 
da pivô do Porto Canal Carla 
Ascenção e do gestor Pedro 
Ribeiro, que não têm palavras 
para descrever o momento que 
estão a viver. Apenas sabem 
que o que sentem pela bebé é 
“um amor incondicional”. Nas 
redes sociais, horas depois do 
nascimento, a jornalista parti-
lhou uma imagem com a filha 
nos braços, em cuja legenda se 
pode ler: “17.09.2020. O dia em 
que conhecemos a maior dimensão 
do amor: Isabelinha.”
Já em casa, a adaptarem-se à 
nova e feliz aventura, a jorna-
lista, que vai fazer uma pausa 
à frente das câmaras durante 
alguns meses para se dedicar à 
bebé, revelou à CARAS que o 
marido foi um grande apoio e 
que tê-lo junto a si lhe transmi-
tiu muita serenidade: “O Pedro 
esteve sempre ao lado dela, assistiu 
ao parto e ficou muito emocio-
nado. Estamos muito felizes e 
encantados. A Isabelinhaé uma 
bebé muito tranquila e, até agora, 
bem-disposta.”
TEXTO: CRISTIANA RODRIGUES FOTOS: D. R.
“O Pedro esteve sempre ao lado 
dela, assistiu ao parto e ficou muito 
emocionado. Estamos encantados.”
www.paulocardoso.com
por Paulo 
Cardoso
CARAS HORÓSCOPO
www.paulocardoso.com
CARANGUEJO 
(22/6 A 22/7)
PEIXES
(20/2 A 20/3)
GÉMEOS 
(22/5 A 21/6)
AQUÁRIO 
(21/1 A 19/2)
TOURO 
(21/4 A 21/5)
CAPRICÓRNIO 
(22/12 A 20/1)
CARNEIRO 
(21/3 A 20/4)
SAGITÁRIO 
(23/11 A 21/12)
LEÃO 
(23/7 A 23/8)
VIRGEM 
(24/8 A 23/9)
BALANÇA 
(24/9 A 23/10)
ESCORPIÃO 
(24/10 A 22/11)
É uma altura em que sentirá gran-
de força interior e personalidade. 
Embora não tente obter qualquer 
posição de destaque, se seguir as suas 
próprias ideias com independência e von-
tade sentirá que se está a realizar. Deverá 
entregar-se ao trabalho com afinco, mas 
sem interferência dos outros, pois agora 
não aceitará bem opiniões alheias.
Durante este trânsito a sua in-
segurança, medos, complexos 
de inferioridade serão notórios. 
Poderá sentir-se emocionalmente em baixo, 
pelo que deve evitar confrontações com os 
outros. Aproveite para se isolar um pouco, 
leia, medite, analise emoções e atitudes e 
prepare-se para recomeçar a sua atividade 
em pleno.
Há um aumento da sua criativida-
de e uma maior abertura. Nestes 
dias poderá ter uma boa ideia que 
mude a sua vida para melhor. Tanto o seu 
pensamento como a sua capacidade de 
comunicar com os outros estão estimula-
dos. Use as novas tecnologias, tais como a 
Internet ou o telemóvel, para se manter em 
contacto com os seus amigos e familiares.
É a sua carreira que vai estar 
em foco nesta altura. É uma boa 
oportunidade para mostrar as suas 
ideias e sugestões aos seus superiores. 
Aliás, grande parte da sua atenção vai estar 
voltada para o modo como lida com as pes-
soas com quem tem contacto no trabalho. 
Sentirá, inclusivamente, maior necessidade 
de resolver algum conflito.
Esta é uma fase da sua vida, em 
que sentirá uma enorme vontade 
de comunicar, de expor as suas 
ideias e de aprender com a experiência dos 
outros. Aproveite para telefonar ou escre-
ver para aqueles parentes que estão mais 
longe. Contacte os seus amigos. A troca de 
informação e a aquisição de conhecimentos 
serão enriquecedoras. 
Neste momento vai sentir que a 
sua criatividade está sublinhada. 
Há também um aumento da sua 
intuição e da sua sensibilidade a nível 
espiritual. Vai desejar ajudar aqueles que 
necessitam e trabalhar com fins humani-
tários. Nesta altura é possível que comece 
a estreitar uma relação afetiva de amor ou 
de amizade. 
Nesta semana a sua energia e boa 
disposição serão contagiantes. 
Ao longo deste período irá pro-
curar divertir-se ao máximo. Esta agitação 
estende-se também ao campo amoroso, 
onde não conseguirá esconder o seu lado 
apaixonado, romântico e idealista. Prepare-
se, porque ninguém vai ficar indiferente a 
esta sua energia!
Durante este período é possível 
que procure algum isolamento e 
reflexão, preferindo guardar para 
si as suas ideias ou valores. Certas recor-
dações do passado poderão agora vir ao 
de cima, causando alguma melancolia, que 
deverá, contudo, evitar. Cuide de si, o que 
poderá fazer simplesmente relaxando e 
dormindo mais.
Ao longo desta semana a sua 
capacidade de comunicação es-
tará exponenciada. As conversas 
casuais podem subitamente ganhar maior 
profundidade. Procure não se preocupar 
com pormenores, mas antes ter uma visão 
global dos acontecimentos. É ainda uma 
boa altura para cuidar de um assunto do 
foro legal ou administrativo.
Neste momento dará uma especial 
atenção aos bens materiais de que 
dispõe, sejam eles propriedades, 
dinheiro ou mesmo estatuto. Isso será 
importante para que o seu ego se sinta 
realizado. Sentirá um grande impulso para 
adquirir bens, mas terá de ter cuidado para 
não cair em excessos que poderão originar 
despesas inoportunas.
Durante esta semana o seu lado 
social vai estar mais em evidência. 
Aproveite para se aproximar e con-
viver mais com os seus amigos, participando 
em atividades e projetos de grupo, mesmo 
que seja online. Sente maior facilidade em 
entrar em acordo com as outras pessoas e 
maior capacidade para as ajudar a atingir 
os seus objetivos.
Nestes dias sentir-se-á impelido a 
guardar as suas opiniões, expon-
do-se o menos possível. Uma certa 
inquietude e ansiedade deixá-lo-ão cada vez 
mais inseguro e nervoso, escondendo-se 
na sua concha. Procure reagir, distraia-se 
e enfrente a realidade sem fugir às res-
ponsabilidades. Só assim obterá respeito 
e consideração.
Siga a CARAS no Instagram @carasportugalS
CARAS CRUZADAS
SOLUÇÃO DO NÚMERO ANTERIOR
HORIZONTAIS
1. Cláudia Vieira nas urgências no hospital 
do (…). 6. Fazer mossas. 11. Grande desor-
dem. 15. Sétima nota da escala musical. 16. 
Audição. 17. Designa várias relações (prep.). 
18. Ranho. 19. Pessoa que pratica atletismo. 
22. Ato de ensacar. 24. Depressão e elevação 
da superfície das águas (pl.). 25. Corroemos. 26. 
De baixa temperatura. 27. Sentar-se à banca, 
em banco ou mesa. 29. Que tem saúde. 30. 
Voltar em sentido oposto. 33. Soprar (ao lume) 
por meio de um fole. 36. Zune. 37. Romper 
com violência. 38. Alumínio (s. q.). 39. Designa 
diferentes relações, como posse, matéria, lugar, 
proveniência (prep.). 40. Vinho como excipiente 
medicinal. 42. Centésima parte de um escudo 
(moeda). 44. Mulher que cuida de uma ermida. 
46. Aplanar. 47. Militar nobre entre os índios 
do Malabar. 48. Indivíduo que vende objetos 
usados. 49. Sugar (o leite) da mãe ou da ama. 
51. Aqueles. 53. Oferta pública de aquisição 
(acrónimo). 54. Instituto Camões (abrev.). 56. 
Corrigi. 57. Vísceras de rês. 60. Faz doação de. 
62. Designa carência ou ausência (prep.). 63. 
Organização das Nações Unidas (sigla). 64. 
Transportes Aéreos Portugueses. 65. Desafiar 
para dia determinado. 68. Cinza com que se 
faz a barrela. 72. Prefixo que exprime a ideia 
de vida. 73. Ação. 74. Goma-resina extraída 
da guteira. 75. Chila. 76. Pequena almofada 
(Brasil). 78. Alugado. 80. 21.ª letra do alfabeto 
grego. 81. Advérbio (abrev.). 82. Condição do 
que ou de quem é campestre, rural. 84. Usa-se 
para apresentar algo ou alguém, geralmente 
presente ou próximo dos interlocutores. 85. 
Com antecedência. 87. Fazer o rascunho de. 
88. Ato de desfazer os torrões que a grade não 
desfez e aconchegar o terreno para facilitar a 
germinação das plantas. 90. Afetuosos. 91. 
Lavrar com arado ou charrua. 92. Jogo de 
rapazes que consiste em atirar uma moeda a 
certos riscos feitos no chão.
VERTICAIS
1. Guarnecer de asas. 2. A parte sólida da 
Terra, constituída pelos continentes, ilhas e 
fundos oceânicos. 3. Rasgado. 4. Direções. 
5. Extraterrestre (abrev.). 6. Inferno (poet.). 7. 
Mãozinha. 8. Estabelecimento ou local onde se 
faz uso de águas termais. 9. Cova subterrânea. 
10. Ornato, usado em esteiras, constituído por 
10 ou 12 fios. 11. Que ou aquele que concer-
ta. 12. Piso de um prédio. 13. Esvaziar. 14. 
Sinal internacional de pedido de socorro. 18. 
Serrania. 20. Grande quadrúpede carnívoro 
da família dos félidas. 21. Enfarinhar. 23. Red. 
de senhor. 26. Boca de um rio. 28. Diz-se do 
cavalo cuja pelagem do pé direito é branca. 31. 
O espaço aéreo. 32. Corpo simples, gasoso, 
amarelo-esverdeado, de cheiro ativo e sabor 
cáustico. 33. Que tem forma de glândula. 34. 
Pano consagrado sobre o qual os sacerdotes 
do rito grego dizem missa. 35. Corroo. 38. 
Cercar de valados. 41. Relativo a lágrimas. 43. 
Supressão da atividade do fígado. 45. A minha 
pessoa. 50. Habituar. 51. Perfume. 52. Que ou 
aquele que sonega. 55. Vale que se alonga 
entre as montanhas que o rodeiam. 58. Ato ou 
efeito de bulir. 59. Hematoma subcutâneo por 
secção de uma veia. 61. Que termina em ápice. 
66. Que rói. 67. Contr. da prep. de com o art. 
o. 68. Praticar burla. 69. Árvore anonácea que 
produz a ata. 70. Unidade monetária da África 
do Sul e da Namíbia. 71. Cada um dos anéis 
de uma cadeia. 74. Agradecida. 76. Não sai 
do lugar. 77.

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