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MANUAL COMENTADO SOBRE RETENÇÃO DE INSS EM NOTA FISCAL LEI 9.711/98 CRIADO E EDITADO PELO JORNALISTA Hans Misfeldt AUTOR Hans Misfeldt é jornalista, formado em Comunicação Social pela Universidade Paulista, empresário, fundador da BMx3 Serviços e mantenedor do site RestituiçãoINSS.com.br, fonte de tráfego e conhecimento sobre o assunto. Possui contato com a área contábil há mais de 10 anos e desde o final de 2015 é bacharelando em ciências contábeis. Atualmente presta serviços em uma empresa de contabilidade em São Paulo (SP). COMO LER ESTE EBOOK Os comentários do autor estão destacados nesta cor e avançam a margem interna do documento, com os respectivos comentários a respeito. O Manual está separado em tópicos para facilitar o entendimento. SUMÁRIO MANUAL COMENTADO SOBRE RETENÇÃO DE INSS EM NOTA FISCAL 1 LEI 9.711/98 1 INTRODUÇÃO 3 O que é a Retenção de INSS? 4 Comentários: Retenção Lei 9711/98 5 Comentários: IN RFB nº 1300 / 2012 9 Quais segmentos devem reter o INSS na nota? 11 Dispensa da Retenção INSS 12 Retenção 15 Modelo de GFIP com compensação e retenção 18 Exemplo 2: retenção abatida integralmente nas GPS 13 e 12 23 Exemplo 3: retenção abatida parcialmente nas GPS 13 e 12 23 Controle dos créditos 24 Processo de restituição 25 Documentação Necessária para Restituição de INSS 30 11. Prazo de solicitação e restituição 32 Acompanhamento pelo eCAC 32 REFERÊNCIAS 32 ______________________________________________________________________________ Lei 9.610/98, é proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial sem a autorização prévia e expressa do autor (artigo 29). ® Todos os direitos reservados. 2 INTRODUÇÃO Diversas empresas prestadoras de serviço envolvendo mão-de-obra fixa ou temporária têm sofrido retenção de INSS nas notas fiscais, assim como muitos contadores e profissionais da área de recursos humanos têm tido dúvidas pelo caminho. É, de fato, no mínimo confuso, mas tudo caminha para um bom entendimento claro e objetivo das regras que envolvem as retenções para a previdência. Isso por que a Receita Federal passou a ser a responsável pela administração do sistema previdenciário brasileiro, unificando sistemas e gestão como um todo. Com isso, além da Lei 9711 de 1998 que instituiu a retenção, a Receita Federal tem algumas instruções normativas que deram um pouco mais de luz sobre esse assunto. Sobre isso que pretendo tratar neste ebook, de maneira natural, educativa e sem a pretensão de encontrar brechas na legislação que façam as empresas fugirem disso - se este foi o intuito na hora que adquiriu esse material, desculpe, mas não há nada disso aqui… e até recomendo que tire isso da cabeça do seu cliente, e da sua se for o caso: a Receita Federal tem conseguido aprimorar cada vez mais seus sistemas para cercar o contribuinte… mas isso é assunto para outro momento! O que interessa aqui é aprofundarmos o debate a cerca da Retenção de INSS, compensação e restituição: por isso, vamos analisar no mínimo 2 leis e 2 instruções normativas da Receita Federal. Espero que goste do material, escrito de maneira objetiva com comentários claros e sem rodeios, sem juridiquês e sem delongas: neste ebook eu apresento o texto original (lei ou IN) e comento sempre nesta cor que você está observando agora, com um leve recuo à esquerda, preferencialmente a cada parágrafo das leis e instruções normativas que aqui irei apresentar. Faça bom uso! Um grande abraço. Hans Misfeldt ______________________________________________________________________________ Lei 9.610/98, é proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial sem a autorização prévia e expressa do autor (artigo 29). ® Todos os direitos reservados. 3 1. O que é a Retenção de INSS? A empresa prestadora de serviços que sofreu retenção de contribuições previdenciárias no ato da quitação da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços, conforme previsto nos arts. 17 a 19 da IN RFB nº 1.300/2012, poderá compensar o valor retido quando do recolhimento das contribuições devidas à Previdência Social, desde que a retenção esteja destacada na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços e declarada em Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviços e Informações à Previdência Social (GFIP). Significa que a empresa prestadora de serviço deve destacar em nota fiscal, fatura ou recibo os valores retidos no que tange a contribuição ao INSS, relativos à retenção, conforme dispõe a instrução normativa citada (mais detalhes neste material) e a Lei 9.711 de 1998. Só terá validade quando ocorrer a retenção por parte do contratante, mediante recolhimento ao INSS, e destacado na GFIP na parte de retenção e compensação. O sujeito passivo, não optando pela compensação dos valores retidos, ou, se após a compensação, restar saldo em seu favor, poderá requerer a restituição do valor não compensado. Sujeito passivo é o contribuinte que sofreu as retenções. Este pode utilizar o saldo para compensar valores em GFIP, ou seja, compensar os valores retidos no saldo a pagar de INSS, quando a empresa possui folha de pagamento. Em muitos casos, o saldo retido é maior do que o valor a ser compensado, especialmente em empresas do Simples Nacional, o que ocasiona créditos em favor do contribuinte, podendo estes serem restituídos em conta corrente da empresa. Na falta de destaque do valor da retenção na nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços, a empresa contratada somente poderá receber a restituição pleiteada se comprovar o recolhimento do valor retido pela empresa contratante. Para todos os efeitos, é muito mais interessante e indicado destacar os valores na nota fiscal, fatura ou recibo. Caso contrário, será necessário manter em seus ______________________________________________________________________________ Lei 9.610/98, é proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial sem a autorização prévia e expressa do autor (artigo 29). ® Todos os direitos reservados. 4 http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=38972 arquivos documentos que comprovem aretenção e, principalmente, o recolhimento da mesma. Veja mais detalhes no item documentos necessários. Fonte: Acesso em 22/02/2017 - Receita Federal - Link 2. Comentários: Retenção Lei 9711/98 A redação dada pela Lei 9.711-98 altera o artigo 31 da Lei 8.212, que institui a Seguridade Social, incluindo a retenção de 11% sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços, isto significa que o contratante deverá efetuar o pagamento líquido para o fornecedor de serviços e recolher até o dia 20 do mês subseqüente ao da emissão do documento (lei 11.941\2009), em nome da empresa cedente da mão-de-obra. Acompanhe os comentários: "Art. 31. A empresa contratante de serviços executados mediante cessão de mão de obra, inclusive em regime de trabalho temporário, deverá reter 11% (onze por cento) do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços e recolher, em nome da empresa cedente da mão de obra, a importância retida até o dia 20 (vinte) do mês subsequente ao da emissão da respectiva nota fiscal ou fatura, ou até o dia útil imediatamente anterior se não houver expediente bancário naquele dia, observado o disposto no § 5o do art. 33 desta Lei (veremos a seguir). De maneira direta é o que já colocamos acima, mas vamos a um exemplo prático, de maneira fictícia: a empresa JOÃOZINHO LTDA contrata os serviços da LIMPEZA LEGAL LTDA pelo valor de R$ 25.000,00 mensais. Assim temos o seguinte cenário: CONTRATANTE: JOÃOZINHO LTDA. CONTRATADA: LIMPEZA LEGAL LTDA. VALOR: R$ 25.000,00 EMISSÃO DA NOTA: 25 - 01 - 2017 DATA DO PAGAMENTO: 05 - 02 - 2017 ______________________________________________________________________________ Lei 9.610/98, é proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial sem a autorização prévia e expressa do autor (artigo 29). ® Todos os direitos reservados. 5 https://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/tributaria/restituicao-ressarcimento-reembolso-e-compensacao/restituicao/cessao-mao-de-obra A empresa LIMPEZA LEGAL deverá emitir a nota fiscal destacando os 11% de INSS (RETENÇÃO CONFORME LEI 9711-98 NO VALOR DE R$ 2.750,00). Em contrapartida, a empresa JOÃOZINHO LTDA deverá efetuar o pagamento dos serviços para LIMPEZA LEGAL LTDA descontando o valor retido, creditando para a contratada R$ 22.250,00. A diferença deverá ser recolhida para o INSS, em guia própria e específica para esse fim, até o dia 20 do mês subseqüente ao da emissão da nota - no nosso exemplo, a emissão ocorreu em 25 de janeiro e o recolhimento deverá ocorrer até o dia 20 do mês de fevereiro. § 1o O valor retido de que trata o caput deste artigo, que deverá ser destacado na nota fiscal ou fatura de prestação de serviços, poderá ser compensado por qualquer estabelecimento da empresa cedente da mão de obra, por ocasião do recolhimento das contribuições destinadas à Seguridade Social devidas sobre a folha de pagamento dos seus segurados. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009) Com essa nova redação, abriu-se a possibilidade de compensação dos valores retidos nas notas fiscais para que a empresa possa abater em GFIP o saldo a recolher para o INSS de toda a empresa. Antigamente só era possível compensar os valores de determinado área da empresa, agora é possível compensar em toda a folha de pagamento. Ainda utilizando o exemplo da empresa LIMPEZA LEGAL LTDA, supondo que ela seja do Simples Nacional, a apuração da folha de pagamento chegou no valor a recolher de R$ 15.000,00. Compensando o valor já retido (R$ 2.750,00), a empresa só deverá recolher R$ 12.250,00. Essas compensações falaremos mais adiante, com exemplos práticos na folha de pagamento e GFIP. § 2o Na impossibilidade de haver compensação integral na forma do parágrafo anterior, o saldo remanescente será objeto de restituição. Muitos empresários não sabem, mas é aqui a grande galinha dos ovos de ouro das empresas que sofrem retenção: a possibilidade de restituição dos valores não compensados. E o melhor: as retenções são creditadas na conta corrente corrigidas. Este é um processo que deve ser acompanhado sempre com muita atenção, por dois motivos: primeiro, os créditos prescrevem depois de 5 anos, e segundo, se houver débitos perante o Fisco, a restituição cobrirá os débitos. ______________________________________________________________________________ Lei 9.610/98, é proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial sem a autorização prévia e expressa do autor (artigo 29). ® Todos os direitos reservados. 6 § 3o Para os fins desta Lei, entende-se como cessão de mão-de-obra a colocação à disposição do contratante, em suas dependências ou nas de terceiros, de segurados que realizem serviços contínuos, relacionados ou não com a atividade-fim da empresa, quaisquer que sejam a natureza e a forma de contratação. § 4o Enquadram-se na situação prevista no parágrafo anterior, além de outros estabelecidos em regulamento, os seguintes serviços: I - limpeza, conservação e zeladoria; II - vigilância e segurança; III - empreitada de mão-de-obra; IV - contratação de trabalho temporário na forma da Lei no 6.019, de 3 de janeiro de 1974. Os parágrafos acima identificam quais serão as atividades relacionadas sujeitas a retenção de INSS na fonte. No item 4 deste material nós elencamos de maneira mais abrangente essas atividades. § 5o O cedente da mão-de-obra deverá elaborar folhas de pagamento distintas para cada contratante. Este parágrafo indica que a empresa CONTRATADA deverá elaborar e separar as folhas de pagamento de acordo com os serviços prestados, ou seja, por CENTRO DE CUSTO. Digamos que a empresa LIMPEZA LEGAL preste serviços em quatro endereços distintos: na empresa JOÃOZINHO LTDA, MARIAZINHA LTDA E ZEZINHO LTDA, além da própria sede administrativa. Ela deverá elaborar uma folha de pagamento para cada centro de custo: 001.000.000 - ADMINISTRATIVO - 1 colaboradora 002.000.000 - JOÃOZINHO LTDA - 5 colaboradores 003.000.000 - MARIAZINHA LTDA - 3 colaboradores 004.000.000 - ZEZINHO LTDA - 3 colaboradores § 6o …Este parágrafo não se aplica ao nosso caso, pois trata-se de consórcio, um pouco mais complicado. ______________________________________________________________________________ Lei 9.610/98, é proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial sem a autorização prévia e expressa do autor (artigo 29). ® Todos os direitos reservados. 7 IMPORTANTE Com a unificação da administração da Seguridade Social para Receita Federal do Brasil, ficou ela incumbida de administrar e cobrar valores não recolhidos à Previdência Social.O parágrafo quinto estabelece que a empresa contratada - que sofre a retenção - é igualmente responsável pelo recolhimento do valor retido, não cabendo alegar oportunamente que “não estava sabendo”. Veja a seguir: Art. 33 - À Secretaria da Receita Federal do Brasil compete planejar, executar, acompanhar e avaliar as atividades relativas à tributação, à fiscalização, à arrecadação, à cobrança e ao recolhimento das contribuições sociais previstas no parágrafo único do art. 11 desta Lei, das contribuições incidentes a título de substituição e das devidas a outras entidades e fundos. ... § 5º O desconto de contribuição e de consignação legalmente autorizadas sempre se presume feito oportuna e regularmente pela empresa a isso obrigada, não lhe sendo lícito alegar omissão para se eximir do recolhimento, ficando diretamente responsável pela importância que deixou de receber ou arrecadou em desacordo com o disposto nesta Lei. Por isso nossa recomendação é de que o CONTRATADO (cedente da mão-de-obra) solicite cópia do comprovante de recolhimento do valor retido e anexe junto aos documentos que comprovam a retenção. Primeiro para se munir de documentos, segundo para comprovar que houve o recolhimento, e terceiro para, em caso de compensação ou restituição, comprovar que os valores são inteiramente de direito. ______________________________________________________________________________ Lei 9.610/98, é proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial sem a autorização prévia e expressa do autor (artigo 29). ® Todos os direitos reservados. 8 3. Comentários: IN RFB nº 1717 / 2017 Esta instrução normativa da Receita Federal do Brasil, que substitui a IN RFB 1300/2012, fala sobre valores que poderão ser compensados e restituídos. Vejamos os fatos: Da Restituição de Valores Referentes à Retenção de Contribuições Previdenciárias na Cessão de Mão de Obra e na Empreitada Art. 30. A empresa prestadora de serviços que sofreu retenção de contribuições previdenciárias no ato da quitação da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços, que não optar pela compensação dos valores retidos, na forma do art. 88, ou, se após a compensação, restar saldo em seu favor, poderá requerer a restituição do valor não compensado, desde que a retenção esteja destacada na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços e declarada em Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social (GFIP). Parágrafo único. Na falta de destaque do valor da retenção na nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços, a empresa contratada poderá receber a restituição pleiteada somente se comprovar o recolhimento do valor retido pela empresa contratante. O artigo 30 da instrução normativa reforça que a empresa que sofre a retenção e que não optar pela utilização em compensação na folha de pagamento poderá realizar a solicitação de restituição, inclusive quando a empresa compensar e sobrar créditos. Ela ressalta que o pedido só terá validade se destacado na nota fiscal, fatura ou recibo e mencionado na GFIP, declaração obrigatória que envia informações à Previdência Social. A falta de destaque também é uma constante: algumas empresas esquecem de mencionar no corpo do documento fiscal, porém o contratante acaba realizando a retenção. A comprovação se dá por meio de GFIP, comprovante de recolhimento e nota fiscal. Art. 31. Na hipótese de a empresa contratante efetuar recolhimento de valor retido em duplicidade ou a maior, o pedido de restituição poderá ser apresentado pela empresa contratada ou pela empresa contratante. O artigo 31 expõe uma situação que ocorre em alguns casos: o recolhimento em duplicidade ou a maior. Por exemplo: a empresa contratada pode sofrer a retenção e a contratante acabar recolhendo duas ou mais vezes, ou com valores superiores erroneamente. A própria CONTRATANTE poderá solicitar a restituição, mas o ideal é que a CONTRATADA, que sofreu a retenção, entre com o pedido, uma vez que o ______________________________________________________________________________ Lei 9.610/98, é proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial sem a autorização prévia e expressa do autor (artigo 29). ® Todos os direitos reservados. 9 recolhimento estará vinculado ao seu CNPJ, caso contrário o processo se tornará um pouco mais burocrático, como segue explicando o parágrafo único: Parágrafo único. Quando se tratar de pedido feito pela empresa contratante, esta deverá apresentar: I - autorização expressa de responsável legal pela empresa contratada com poderes específicos para requerer e receber a restituição, em que conste a competência em que houve recolhimento em duplicidade ou de valor a maior; II - declaração firmada pelo outorgante, sob as penas da lei, de que não compensou, nem foi restituído dos valores requeridos pela outorgada. O item I explica que a empresa que sofreu a retenção (CONTRATADA) deverá autorizar de maneira expressa que a CONTRATANTE solicite e receba os valores retidos a maior ou em duplicidade; já o item II faz com o que a CONTRATADA declare que não utilizou os créditos retidos, compensando em GFIP, ou solicitando restituição. Art. 32. A restituição de que trata esta Seção será requerida pelo sujeito passivo por meio do programa PER/DCOMP ou, na impossibilidade de sua utilização, mediante a apresentação do formulário Pedido de Restituição de Retenção Relativa a Contribuição Previdenciária constante do Anexo IV a esta Instrução Normativa, ao qual deverão ser anexados documentos comprobatórios do direito creditório. O artigo 32 propõe que a restituição deverá ser requerida por meio de programa específico, de maneira online. Hoje em dia é o mais comum, porém, ressalta que na impossibilidade de utilização deverá ser utilizado formulário próprio disponível no endereço eletrônico da Receita Federal (vide anexo). Fonte: Acesso em 02/10/2017 - Normas Receita Federal - Link ______________________________________________________________________________ Lei 9.610/98, é proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial sem a autorização prévia e expressa do autor (artigo 29). ® Todos os direitos reservados. 10 http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?idAto=84503&visao=anotado4. Quais segmentos devem reter o INSS na nota? Toda e qualquer atividade que envolva uma das seguintes atividades deverão reter o INSS, salvo os casos do item 5 deste material (Dispensa). Enquadram-se como serviços realizados mediante cessão de mão-de-obra: – limpeza, conservação e zeladoria; – vigilância e segurança; – construção civil; – serviços rurais; – digitação e preparação de dados para processamento; – acabamento, embalagem e acondicionamento de produtos; – cobrança; – coleta e reciclagem de lixo e resíduos; – copa e hotelaria; – corte e ligação de serviços públicos; – distribuição; – treinamento e ensino; – entrega de contas e documentos; – ligação e leitura de medidores; – manutenção de instalações, de máquinas e equipamentos; – montagem; – operação de máquinas, equipamentos e veículos; – operação de pedágios e terminais de transporte; – operação de transporte passageiros; – portaria, recepção e ascensorista; – recepção, triagem e movimentação de materiais; – promoção de vendas e eventos; – secretaria e expediente; – saúde; e – telefonia, inclusive telemarketing. Entende-se por empreitada a execução de tarefa, obra ou serviço, contratualmente estabelecida, relacionada ou não com a atividade fim da empresa contratante, nas suas dependências, nas da contratada ou nas de terceiros, tendo como objeto um fim específico ou resultado pretendido. Enquadram-se: – limpeza, conservação e zeladoria; – vigilância e segurança; – construção civil; – serviços rurais; e – digitação e preparação de dados para processamento. Na construção civil, aplica-se à empreitada a responsabilidade solidária de que trata o inciso VI, do artigo 30 da Lei nº 8.212/91, somente nos seguintes casos: I – na contratação de execução de obra por empreitada total; e II – quando houver o repasse integral do contrato nas mesmas condições pactuadas. Ainda sim, a contratante, valendo-se da faculdade estabelecida na mesma lei, elidir-se-á da responsabilidade solidária, em relação a estas situações, com a contratada, mediante a retenção e o recolhimento dos 11% incidentes sobre o valor total da nota fiscal, fatura ou recibo, acrescidos dos percentuais de 4%, 3% e 2%, quando os empregados estiverem sujeitos à aposentadoria especial com 15,20 e 25 anos, respectivamente. Atente-se ao fato de que: com a criação da lei de desoneração da folha de pagamento (Lei 12.715/2012), muitas empresas na área de construção civil passaram a sofrer a retenção de 3,5%, e não mais 11%. Porém, a opção pela desoneração deve ser avaliada pelo contribuinte, se compensa ou não. ______________________________________________________________________________ Lei 9.610/98, é proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial sem a autorização prévia e expressa do autor (artigo 29). ® Todos os direitos reservados. 11 5. Dispensa da Retenção INSS Vamos analisar a IN RFB nº 971 de 2009, no que tange a Dispensa da Retenção, casos em que a empresa CONTRATADA não precisará sofrer a retenção: Seção IV Da Dispensa da Retenção Art. 120. A contratante fica dispensada de efetuar a retenção, e a contratada, de registrar o destaque da retenção na nota fiscal, na fatura ou no recibo, quando: I - o valor correspondente a 11% (onze por cento) dos serviços contidos em cada nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços for inferior ao limite mínimo estabelecido pela RFB para recolhimento em documento de arrecadação; Quando o valor for inferior ao mínimo estabelecido pelo INSS, não será necessário recolher, mas sim acumular o saldo para o próximo período (recolhimento). II - a contratada não possuir empregados, o serviço for prestado pessoalmente pelo titular ou sócio e o seu faturamento do mês anterior for igual ou inferior a 2 (duas) vezes o limite máximo do salário-de-contribuição, cumulativamente; Essa é uma hipótese que gera muitas controvérsias: às vezes o serviço é prestado pelo próprio sócio, dispensando a retenção, porém isso só será permitido caso o faturamento do mês anterior seja igual ou inferior a 2 (duas) vezes o limite máximo do salário-de-contribuição, que em 2017 é de R$ 5.531,31, ou seja, o faturamento no mês anterior deverá ser igual ou menor que R$ 11.062,62. O simples fato da empresa não ter empregados não isenta a contribuição. Além disso, é importante observar o parágrafo primeiro, mais abaixo: III - a contratação envolver somente serviços profissionais relativos ao exercício de profissão regulamentada por legislação federal, ou serviços de treinamento e ensino definidos no inciso X do art. 118, desde que prestados pessoalmente pelos sócios, sem o concurso de empregados ou de outros contribuintes individuais. Este item está relacionado a atividades regulamentadas como arquitetos, médicos, jornalistas, entre outros. Para mais informações, atente-se ao parágrafo terceiro, logo mais abaixo. § 1º Para comprovação dos requisitos previstos no inciso II do caput, a contratada apresentará à tomadora declaração assinada por seu representante legal, sob as penas da lei, de que não possui empregados e o seu faturamento no mês anterior foi igual ou inferior a 2 (duas) vezes o limite máximo do salário-de-contribuição. ______________________________________________________________________________ Lei 9.610/98, é proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial sem a autorização prévia e expressa do autor (artigo 29). ® Todos os direitos reservados. 12 Conforme previsto no item II do art. 120 da IN RFB nº 971 de 2009, o sócio-proprietário da empresa CONTRATADA deverá apresentar declaração ao CONTRATANTE informando que está dispensada da retenção de INSS, desde que, mais uma vez ressaltamos, esteja em conformidade com a “não existência de empregados”, “que o serviço foi executado pelo próprio sócio, titular ou proprietário”, e de “que o faturamento tenha sido igual ou menor do que duas vezes o limite máximo do salário de contribuição”. Vamos a um exemplo de declaração: DECLARAÇÃO DE DISPENSA DA RETENÇÃO DE INSS Declaramos para os devidos fins que a empresa ............................................., inscrita no CNPJ/MF nº ……………………………..., neste ato representada pelo seu representante-legal ………………………………………, inscrito no CPF/MF nº ……………………….., não possui empregados, e o serviço foi prestado pessoalmente pelo titular ou sócio e o faturamento do mês anterior foi de R$........................................................................................................ (igualou inferior a 2 (duas) vezes o limite máximo do salário de contribuição), ficando dispensada a retenção de INSS sobre a nota fiscal, conforme dispõe o art. 120, II da IN/RFB nº 971/2009. __________________________________ Nome do representante legal CPF § 2º Para comprovação dos requisitos previstos no inciso III do caput, a contratada apresentará à tomadora declaração assinada por seu representante legal, sob as penas da lei, de que o serviço foi prestado por sócio da empresa, no exercício de profissão regulamentada, ou, se for o caso, por profissional da área de treinamento e ensino, e sem o concurso de empregados ou contribuintes individuais, ou consignará o fato na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços. A instrução normativa indica, no parágrafo 2º (acima) e 3º (abaixo), que a contratada apresentará declaração assinada pelo seu representante-legal de que o serviço foi prestado pelo sócio ou titular da empresa, no exercício da profissão, ou pelo profissional da área de treinamento e ensino (quando for o caso). Ela permite que o fato seja mencionado na fatura, nota fiscal ou recibo, sem a necessidade de apresentação de declaração a parte. § 3º Para fins do disposto no inciso III do caput, são serviços profissionais regulamentados pela legislação federal, dentre outros, os prestados por administradores, advogados, aeronautas, ______________________________________________________________________________ Lei 9.610/98, é proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial sem a autorização prévia e expressa do autor (artigo 29). ® Todos os direitos reservados. 13 aeroviários, agenciadores de propaganda, agrônomos, arquitetos, arquivistas, assistentes sociais, atuários, auxiliares de laboratório, bibliotecários, biólogos, biomédicos, cirurgiões dentistas, contabilistas, economistas domésticos, economistas, enfermeiros, engenheiros, estatísticos, farmacêuticos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, geógrafos, geólogos, guias de turismo, jornalistas profissionais, leiloeiros rurais, leiloeiros, massagistas, médicos, meteorologistas, nutricionistas, psicólogos, publicitários, químicos, radialistas, secretárias, taquígrafos, técnicos de arquivos, técnicos em biblioteconomia, técnicos em radiologia e tecnólogos. DISPENSA DA RETENÇÃO EM EMPRESAS DO SIMPLES NACIONAL Conforme disposto na IN-RFB n° 971/09, art. 191, as ME e EPP, quando optarem pelo Simples Nacional, não estarão sujeitas à retenção sobre o valor bruto da nota fiscal (art. 31 da Lei n° 8.212, de 1991), exceto: “a) a ME ou a EPP tributada na forma dos Anexos IV e V da Lei Complementar nº 123/06, para os fatos geradores ocorridos até 31 de dezembro de 2008; e b) a ME ou a EPP tributada na forma do Anexo IV da Lei Complementar nº 123/06, para os fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2009.” Na emissão da nota fiscal, é importante citar a dispensa da retenção, seguindo mais ou menos o seguinte texto: “Dispensado da retenção de INSS conforme disposto na IN RFB nº 971/09, art. 191, por ser empresa ME ou EPP optante pelo Simples Nacional”. ______________________________________________________________________________ Lei 9.610/98, é proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial sem a autorização prévia e expressa do autor (artigo 29). ® Todos os direitos reservados. 14 6. Retenção Conforme disposto na Instrução Normativa RFB nº 971, de 2009: Art. 126. Quando da emissão da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços, a contratada deverá destacar o valor da retenção com o título de "RETENÇÃO PARA A PREVIDÊNCIA SOCIAL", observado o disposto no art. 120. O artigo 120 trata da dispensa da retenção, conforme vimos no tópico anterior. Nos demais casos, será aplicado o disposto no artigo 126, conforme explicado acima, com destaque para a retenção de 11%. EXEMPLO: SERVIÇOS PRESTADOS R$ 12.000,00 RETENÇÃO PARA A PREVIDÊNCIA SOCIAL LEI 9711-98 R$ 1.320,00 VALOR LÍQUIDO R$ 10.680,00 VALOR TOTAL DA NOTA R$ 12.000,00 § 1º O destaque do valor retido deverá ser identificado logo após a descrição dos serviços prestados, apenas para produzir efeito como parcela dedutível no ato da quitação da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços, sem alteração do valor bruto da nota, da fatura ou do recibo de prestação de serviços. Observe o exemplo mencionado acima - temos o valor total de R$ 12.000,00 para os serviços prestados e de R$ 1.320,00 referente a 11% da retenção, que é a parcela dedutível que o CONTRATANTE deverá reter e pagar a guia da previdência social. O valor bruto da nota não sofrerá alteração. § 2º A falta do destaque do valor da retenção, conforme disposto no caput, constitui infração ao § 1º do art. 31 da Lei nº 8.212, de 1991. A empresa enquadrada na obrigatoriedade da retenção que não a fizer não poderá efetuar a compensação dos valores, conforme menciona o parágrafo primeiro do art. 31 da lei 8.212 de 1991, que diz o seguinte: § 1º O valor retido de que trata o caput deste artigo, que deverá ser destacado na nota fiscal ou fatura de prestação de serviços, poderá ser compensado por qualquer estabelecimento da empresa cedente da mão de obra, por ocasião do recolhimento das contribuições destinadas à Seguridade Social devidas sobre a folha de pagamento dos seus segurados. (Nova redação dada pela Lei nº 11.941/2009) Art. 127. Caso haja subcontratação, os valores retidos da subcontratada, e comprovadamente recolhidos pela contratada, poderão ser deduzidos do valor da retenção a ser efetuada pela contratante, desde que todos os documentos envolvidos se refiram à mesma competência e ao mesmo serviço. ______________________________________________________________________________ Lei 9.610/98, é proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial sem a autorização prévia e expressa do autor (artigo 29). ® Todos os direitos reservados. 15 http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?idAto=15937& http://sislex.previdencia.gov.br/paginas/42/1991/8212.htm#T6_CP10_ART31_1 http://sislex.previdencia.gov.br/paginas/42/1991/8212.htm#T6_CP10_ART31_1 http://sislex.previdencia.gov.br/paginas/42/2009/11941.htm Em outras palavras, deixe tudo documentado. § 1º Para efeito do disposto no caput, a contratada deverá destacarna nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços as retenções da seguinte forma: I - retenção para a Previdência Social: informar o valor correspondente a 11% (onze por cento) do valor bruto dos serviços, observado o disposto no § 1º do art. 112 e no art. 145; (Nova redação dada pela IN RFB nº 1.071/2010) II - dedução de valores retidos de subcontratadas: informar o valor total correspondente aos valores retidos e recolhidos relativos aos serviços subcontratados; III - valor retido para a Previdência Social: informar o valor correspondente à diferença entre a retenção, apurada na forma do inciso I, e a dedução efetuada conforme disposto no inciso II, que indicará o valor a ser efetivamente retido pela contratante. Vamos a mais um exemplo para ficar mais claro. CONTRATANTE - JJJ FRIGORIFICO LTDA. CONTRATADA - ABC MÃO DE OBRA LTDA. SUBCONTRATADA - ZUCA LIMPEZA LTDA. A JJJ contratou a empresa ABC para prestar serviços de limpeza e conservação em sua sede administrativa pelo valor de R$ 100.000,00, devendo reter 11%, ou seja, R$ 11.000,00. Para executar os serviços, a ABC subcontratou a empresa ZUCA, que cobrou pelos serviços o valor de R$ 30.000,00, devendo a ABC efetuar a retenção de 11%, ou seja, R$ 3.300,00. Assim, a empresa contratada ABC deverá emitir a nota fiscal com os seguintes destaques: SERVIÇOS DE LIMPEZA R$ 100.000,00 RETENÇÃO PARA PREVIDÊNCIA SOCIAL LEI 9711-98 (A) R$ 11.000,00 DEDUÇÃO DA NF XX DA SUBCONTRATADA ZUCA (B) R$ 3.300,00 VALOR DA RETENÇÃO - PREVIDÊNCIA SOCIAL (A-B) R$ 7.700,00 VALOR LÍQUIDO A RECEBER R$ 92.300,00 § 2º A contratada, juntamente com a sua nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços, deverá encaminhar à contratante, exceto em relação aos serviços subcontratados em que tenha ocorrido a dispensa da retenção prevista no inciso I do art. 120, cópia: I - das notas fiscais, das faturas ou dos recibos de prestação de serviços das subcontratadas com o destaque da retenção; II - dos comprovantes de arrecadação dos valores retidos das subcontratadas; ______________________________________________________________________________ Lei 9.610/98, é proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial sem a autorização prévia e expressa do autor (artigo 29). ® Todos os direitos reservados. 16 http://sislex.previdencia.gov.br/paginas/38/MF-RFB/2010/1071.htm III - das GFIP, elaboradas pelas subcontratadas, onde conste no campo "CNPJ/CEI do tomador/obra", o CNPJ da contratada ou a matrícula CEI da obra e, no campo "Denominação social do tomador/obra", a denominação social da empresa contratada. O envio da documentação ao CONTRATANTE é a prova de que o recolhimento e as deduções foram efetuadas de maneira correta, além claro de documentar toda a operação. No caso do item III, levando em consideração nosso exemplo, a empresa ZUCA (subcontratada) deverá elaborar a GFIP informando no campo do tomador o CNPJ ou CEI da empresa originalmente contratada (ABC) pela CONTRATANTE (JJJ). Anexo a estes documentos deverão ser encaminhadas as notas fiscais, faturas ou recibos emitidos pelas subcontratadas, destacando a retenção, que deverá ser recolhida pela CONTRATADA (ABC) e encaminhada a contratante (JJJ) para arquivo e acompanhamento. § 3º Na hipótese de prestação de serviços por meio de consórcio e caso a empresa responsável pela sua administração tenha efetuado retenção sobre os valores brutos das notas fiscais, das faturas ou dos recibos de prestação de serviços de empresas consorciadas que prestaram serviços por intermédio do consórcio, e procedido ao recolhimento no CNPJ das consorciadas, esses valores poderão ser deduzidos, na forma deste artigo, do valor a ser retido na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, emitidos pelo consórcio para a contratante, por ocasião do faturamento dos serviços prestados pelas consorciadas. Seção XII Da Retenção na Prestação de Serviços em Condições Especiais Art. 145. Quando a atividade dos segurados na empresa contratante for exercida em condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física destes, de forma a possibilitar a concessão de aposentadoria especial após 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos de trabalho, o percentual da retenção aplicado sobre o valor dos serviços prestados por estes segurados, a partir de 1º de abril de 2003, deve ser acrescido de 4% (quatro por cento), 3% (três por cento) ou 2% (dois por cento), respectivamente, perfazendo o total de 15% (quinze por cento), 14% (quatorze por cento) ou 13% (treze por cento). Parágrafo único. Para fins do disposto no caput, a empresa contratada deverá emitir nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços específica para os serviços prestados em condições especiais pelos segurados ou discriminar o valor desses na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços. Muita atenção para os casos acima, informados no Art. 145 da IN RFB 971 de 2009. No caso de atividades que prejudiquem a saúde ou integridade física dos trabalhadores, os valores aplicados para fins de retenção deverão ser de 15% (quando a atividade conceder aposentadoria em 15 anos), de 14% (quando a atividade conceder aposentadoria em 20 anos) ou de 13% (quando a atividade conceder aposentadoria em 25 anos). Fonte: INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 971, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2009 - DOU DE 17/11/2009 - acesso em 22-02-2017 - http://sislex.previdencia.gov.br/paginas/38/MF-RFB/2009/971/971.htm ______________________________________________________________________________ Lei 9.610/98, é proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial sem a autorização prévia e expressa do autor (artigo 29). ® Todos os direitos reservados. 17 http://sislex.previdencia.gov.br/paginas/38/MF-RFB/2009/971/971.htm 7. Modelo de GFIP com compensação e retenção Vamos colocar a seguir algumas telas de exemplo com relação a geração da GFIP-SEFIP envolvendo cessão de mão-de-obra ou empreitada de construção civil - códigos de recolhimento 150 e 155 respectivamente. É importante que você já tenha alguma familiaridade com a GFIP, ou utilize um programa de folha de pagamento para auxiliar na geração, não isentando a ideia de você tentar gerar uma folha manualmente no programa. Cabe ressaltar também que os tomadores e funcionários já deverão estar previamentecadastrados na GFIP. Na tela de criação de movimento, é possível selecionar qual a opção de recolhimento. Vamos trabalhar com a opção 150. Lembre-se de alocar os trabalhadores em seus respectivos tomadores de serviços, na aba Alocação. ______________________________________________________________________________ Lei 9.610/98, é proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial sem a autorização prévia e expressa do autor (artigo 29). ® Todos os direitos reservados. 18 Na sequência, clique na aba Movimento, selecione o Tomador e clique no ícone para marcar a participação dos respectivos tomadores e trabalhadores. Será habilitado instantaneamente o botão Dados do Movimento. Clicando neste ícone, a tela será habilitada para edição. Salve a informação com os valores totais das retenções ocorridas no mês. Selecione a primeira linha da árvore (Cód e Competência) e faça uma simulação. Se não ocorrerem inconsistências, as fichas da Sefip serão habilitadas para visualização. Entre as mais importantes está a ficha de retenção, que indica os valores retidos, os valores abatidos e o saldo a compensar ou restituir. ______________________________________________________________________________ Lei 9.610/98, é proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial sem a autorização prévia e expressa do autor (artigo 29). ® Todos os direitos reservados. 19 Em casos de restituição, esse relatório deverá ser encaminhado para a Receita Federal junto ao pedido de restituição. Outro relatório importante que mostra o valor abatido é o Comprovante de Declaração à Previdência - observe que é um relatório que aponta todos os valores apurados, subtraindo os valores abatidos da retenção. No nosso exemplo, utilizamos um valor fictício de R$ 15.000,00 para indicar a retenção e um trabalhador com salário de R$ 8.000,00. A apuração apontou que foi abatido R$ 2.021,41 da GPS a pagar, restando saldo a restituir ou a compensar de R$ 12.978,59. Realizando a simulação da competência seguinte, não informamos os dados de retenção, mas sim de compensação. Selecionando o tomador, clicando em informações complementares e informando o valor de compensação: ______________________________________________________________________________ Lei 9.610/98, é proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial sem a autorização prévia e expressa do autor (artigo 29). ® Todos os direitos reservados. 20 Posteriormente, clicando em simulação, não teremos mais o relatório de RETENÇÃO, mas sim o de compensação: IMPORTANTE: Somente poderá executar a compensação se houver saldo a compensar, por isso é importante manter um bom controle dos créditos de INSS, caso contrário, a compensação indevida será objeto de auto de infração perante a Receita Federal.. Ainda no caso de compensação, o relatório de “Comprovante de Declaração à Previdência” mostrará a linha Compensação preenchida: ______________________________________________________________________________ Lei 9.610/98, é proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial sem a autorização prévia e expressa do autor (artigo 29). ® Todos os direitos reservados. 21 CONTEÚDO COMPLEMENTAR - EXEMPLOS Extraído do manual Tira Dúvidas GFIP-Sefip. O valor da retenção sobre nota fiscal/fatura sofrida em dezembro pode ser abatido das contribuições previdenciárias devidas na competência 13? Sim, devendo ser informado na GFIP 13, campo Retenção (Lei 9.711/98), o valor efetivamente abatido na GPS 13. Restando saldo a abater, este deve ser informado na GFIP 12, também no campo Retenção (Lei 9.711/98), de forma que os valores informados nas duas GFIP representem o somatório das retenções sofridas nas diversas notas fiscais/faturas emitidas no mês de dezembro. Exemplo 1: retenção abatida integralmente na GPS 13 Empresa sofreu retenção no mês de dezembro/2005 no valor de 2.500,00 e abateu integralmente na GPS 13, conforme segue: Exemplo 2: retenção abatida integralmente nas GPS 13 e 12 Empresa sofreu retenção no mês de dezembro/2005 no valor de 7.000,00 e abateu 3.000,00 na GPS 13 e 4.000,00 na GPS12, conforme segue: ______________________________________________________________________________ Lei 9.610/98, é proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial sem a autorização prévia e expressa do autor (artigo 29). ® Todos os direitos reservados. 22 Informar no campo Retenção (Lei 9.711/98) da GFIP 13 o valor efetivamente abatido e o saldo na GFIP 12, também no campo Retenção (Lei 9.711/98), de forma que esses dois valores representem o somatório da retenção sofrida nas diversas notas fiscais/faturas emitidas no mês de dezembro. Exemplo 3: retenção abatida parcialmente nas GPS 13 e 12 Empresa sofreu retenção no mês de dezembro/2005 no valor de 10.000,00 e abateu 3.000,00 na GPS 13 e 5.000,00 na GPS 12, restando um saldo de 2.000,00 que poderá ser compensado em competências futuras, conforme segue: Do total de R$ 10.000,00 de retenção sofrida em dezembro, foi abatido em GPS o valor de R$ 8.000,00 restando o valor de 2.000,00 que poderá ser compensado em competências futuras. ______________________________________________________________________________ Lei 9.610/98, é proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial sem a autorização prévia e expressa do autor (artigo 29). ® Todos os direitos reservados. 23 8. Controle dos créditos Muitas empresas se perdem ao controlar os créditos utilizados e abatidos das retenções de INSS sofridas em nota fiscal. Para quem usufrui de sistemas de informação complexos, é um caminho interessante, porém, não deve ser a única alternativa no controle dos créditos. Uma simples planilha, para quem não possui sistemas de alta performance, já é uma boa alternativa. Como você adquiriu este conteúdo (ebook), tem direito a nossa planilha de restituição de INSS, vejamos a ilustração a seguir: O preenchimento desta planilha é muito simples e se aplica a maioria das empresas. As colunas C (valor retido), D (INSS empresa), E (RAT), F (INSS Segurados), G (Salário Família e Maternidade), I (Valor Terceiros) e M (valor compensado) são editáveis, ou seja, você irá preencher com as informações apuradasna competência. ______________________________________________________________________________ Lei 9.610/98, é proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial sem a autorização prévia e expressa do autor (artigo 29). ® Todos os direitos reservados. 24 Automaticamente serão calculados os valores “ABATIDOS” da retenção, quando houver retenção; o saldo a restituir que sobrar ou compensar do mês (coluna L); na coluna N (o valor disponível a restituir ou compensar em competências futuras), e na coluna O, o valor apurado a pagar. Na maioria das empresas essa simples planilha é muito útil, espero que pra você também. 9. Processo de restituição O pedido de restituição de valores retidos será requerido pelo sujeito passivo por meio do Programa PER/DCOMP ou, na impossibilidade de sua utilização, o pedido deverá ser formalizado na unidade da RFB que jurisdiciona o domicílio tributário do sujeito passivo, mediante a apresentação do formulário Pedido de Restituição de Retenção Relativa a Contribuição Previdenciária, ao qual deverão ser anexados documentos comprobatórios do direito creditório. Para a solicitação de restituição dos valores de INSS retidos em notas fiscais, faturas ou recibos, a empresa deverá efetuar os pedidos por meio do programa PER/DCOMP, disponível para download no site da Receita Federal. Na impossibilidade de transmissão do pedido eletrônico, o que é muito difícil atualmente, deverá ser preenchido o formulário e protocolado na unidade da RFB. Cada PER/DCOMP deverá respaldar-se no RELATÓRIO DE VALOR DE RETENÇÃO (LEI 9.711/98) A COMPENSAR/RESTITUIR, disponível no Sistema Empresa de Informações Previdenciárias – SEFIP. Vamos a alguns detalhes importantes sobre o correto preenchimento do pedido: ao criar um novo documento, atente-se ao Tipo de Documento e ao Tipo de Crédito. ______________________________________________________________________________ Lei 9.610/98, é proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial sem a autorização prévia e expressa do autor (artigo 29). ® Todos os direitos reservados. 25 https://idg.receita.fazenda.gov.br/formularios/arquivos-e-imagens/pr3anexoiv-1.doc https://idg.receita.fazenda.gov.br/formularios/arquivos-e-imagens/pr3anexoiv-1.doc https://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/tributaria/restituicao-ressarcimento-reembolso-e-compensacao/perdcomp Após confirmação clicando em OK, será habilitada a tela com os DADOS INICIAIS, onde deverão ser preenchidos os campos Nome Empresarial e Dados Bancários do Titular (não vale conta bancária dos sócios, representantes ou empresas coligadas - apenas os dados bancários da própria empresa deverão ser informados). O programa habilita também a tela para preenchimento dos dados do responsável legal perante a Receita Federal e o responsável pelo preenchimento dos pedidos de restituição. No canto inferior esquerdo do programa, apresenta-se também a tela CRÉDITO, onde deverão ser informados os detalhes do pedido. Na tela, clique em Contribuições Retidas (lateral esquerda) e depois em INCLUIR. Novos campos serão habilitados, então selecione o código da Receita (2631 para PJ e 2658 para CEI), preencha o CNPJ do tomador (CONTRATANTE), o número da nota fiscal ou fatura, série e data de emissão, o valor bruto da nota fiscal e o valor retido. ______________________________________________________________________________ Lei 9.610/98, é proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial sem a autorização prévia e expressa do autor (artigo 29). ® Todos os direitos reservados. 26 Caso a empresa compense parte do crédito na própria competência, deverá entrar na guia Detalhamento da Retenção e informar o valor compensado, conforme figura a seguir. Clicando na aba RETENÇÃO - LEI nº 9.711 - 98, você terá o resumo do pedido e o valor do crédito que você está solicitando: Importante salientar mais uma vez que: Cada PER/DCOMP deverá respaldar-se no RELATÓRIO DE VALOR DE RETENÇÃO (LEI 9.711/98) A COMPENSAR / RESTITUIR, disponível na SEFIP, e que caso o contribuinte esteja solicitando créditos indevidos, sofrerá as sanções previstas na legislação vigente. ______________________________________________________________________________ Lei 9.610/98, é proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial sem a autorização prévia e expressa do autor (artigo 29). ® Todos os direitos reservados. 27 O ideal é que o preenchimento seja realizada para cada competência - saldo retido e saldo utilizado dentro da própria competência. Já para preencher a ficha Compensação em Competências Futuras, o interessante é ter um controle e estimativa do crédito que será utilizado nas competências futuras. Por exemplo: se a empresa sofre uma retenção de R$ 12.000,00 em janeiro, ela poderá prever a utilização de R$ 1.000,00 por competência posterior, ou seja, nos próximos 12 meses, daí então realizando o pedido informando os valores utilizados em cada competência. Observe a nossa imagem anterior - temos um saldo a restituir de R$ 8.978,59. Supondo o caso de utilização da retenção em três meses posteriores no valor de R$ 2.000,00 cada, teremos então um saldo a restituir de R$ 2.978,59. Veja na imagem seguinte o relatório: Cálculo do programa conforme dados digitados: Relatório detalhado disponível para impressão: ______________________________________________________________________________ Lei 9.610/98, é proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial sem a autorização prévia e expressa do autor (artigo 29). ® Todos os direitos reservados. 28 Observe que temos na competência 012017 o valor de R$ 11.000,00 em retenções, e que foi compensado na própria competência o valor de R$ 2.021,41, e que foi compensado em competências posteriores o valor de R$ 6.000,00 (equivalente a R$ 2.000 cada competência), restando então um crédito apurado de R$ 2.978,59 a restituir, que será solicitado mediante a transmissão do pedido. Lembre-se: o pedido de restituição deve estar respaldado em documentos que comprovem a origem dos créditos - a nota fiscal com destaque da retenção, a guia e o comprovante de recolhimento, o relatório análitico da SEFIP e da retenção, o contrato de prestação deserviços, e demais documentos que julgar importantes para que a operação e a solicitação de restituição tenha embasamento. CONTEÚDO COMPLEMENTAR ● Curso online da Receita Federal sobre o programa PER/DCOMP - Link ● Download do PER/DCOMP - Link ● Formulário para solicitação de restituição - Link 10. Documentação Necessária para Restituição de INSS Para entrar com o pedido de restituição de INSS, é importante observar uma lista de documentos que são exigidos para a comprovação dos créditos. Vejamos: I) Pedido de Restituição de Retenção Relativa a Contribuição Previdenciária; É o próprio pedido transmitido eletronicamente ou protocolado fisicamente. II) original e cópia simples ou cópia autenticada do contrato social e última alteração contratual que identifique os responsáveis pela administração ou pela gerência da sociedade, ou estatuto social e ata em que conste a atual diretoria da sociedade ou associação, ou o registro de firma individual ou de empresário individual, assim considerado pelo art. 931 da Lei nº 10.406/2002 (Código Civil), conforme o caso; Documento comprobatório de constituição da empresa e última alteração. ______________________________________________________________________________ Lei 9.610/98, é proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial sem a autorização prévia e expressa do autor (artigo 29). ® Todos os direitos reservados. 29 https://idg.receita.fazenda.gov.br/formularios/arquivos-e-imagens/pr3anexoiv-1.doc http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/tributaria/restituicao-ressarcimento-reembolso-e-compensacao/perdcomp/ensino-a-distancia https://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/tributaria/restituicao-ressarcimento-reembolso-e-compensacao/perdcomp III) original e cópia simples ou cópia autenticada das notas fiscais, das faturas ou dos recibos de prestação de serviços emitidos pela empresa prestadora de serviços na competência objeto do pedido de restituição, que serão conferidos com os dados registrados no demonstrativo citado no inciso VII; Anexar todas as notas fiscais, faturas ou recibos relacionadas ao pedido, ou seja, os documentos fiscais que comprovem a origem dos créditos objeto de restituição. IV) original e cópia simples ou cópia autenticada das notas fiscais, das faturas ou dos recibos de prestação de serviços emitidos por subcontratada; Anexar todas as notas fiscais, faturas ou recibos relacionadas ao pedido, quando estas forem emitidas por subcontratadas, ou seja, os documentos fiscais que comprovem a origem dos créditos objeto de restituição. V) resumo geral das folhas de pagamento específicas, referentes a cada contratante dos serviços vinculados ao pedido e ao setor administrativo da requerente; A geração da folha de pagamento por tomador/centro de custo facilita muito a análise dos créditos. VI) resumo geral consolidado de todas as folhas de pagamento, com o respectivo demonstrativo de cálculo das contribuições sociais e da base de cálculo utilizada; A geração da folha de pagamento por tomador/centro de custo facilita muito a análise dos créditos. VII) contrato de prestação de serviço (a não apresentação do contrato de prestação de serviço não impedirá a análise do processo de restituição, porém não serão consideradas quaisquer discriminações referentes a materiais ou equipamentos constantes nas notas fiscais ou nas faturas de prestação de serviço apresentadas); O contrato de prestação de serviços indica claramente o valor dos serviços, sem considerar o uso de material fornecido pela CONTRATADA, que será cobrado a parte. A retenção só é permitida com base nos valores de serviços. VIII) declaração, sob as penas da lei, firmada pelo representante legal e pelo contador responsável com identificação de seu registro no Conselho Regional de Contabilidade (CRC), de que a empresa possui escrituração contábil regular; ______________________________________________________________________________ Lei 9.610/98, é proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial sem a autorização prévia e expressa do autor (artigo 29). ® Todos os direitos reservados. 30 Aqui está um grande entrave na solicitação e restituição dos créditos: a falta da contabilidade regular, com seus respectivos livros diário e razão registrados, SPEDs (quando é o caso) devidamente transmitidos etc. Isso vale também para as empresas do Simples Nacional que sofrem a retenção. IX) procuração do sujeito passivo outorgada por instrumento particular, com firma reconhecida em cartório, ou por instrumento público, com poderes específicos para representar o requerente, se for o caso. 11. Prazo de solicitação e restituição O direito de pleitear a restituição extingue-se em cinco anos contados do dia seguinte ao vencimento para recolhimento da retenção efetuada com base na nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços. O direito de pleitear a restituição extingue-se em cinco anos, depois disso os valores só poderão ser abatidos em folha de pagamento. A restituição pode levar até 5 anos para ser creditada na conta corrente ou poupança da empresa, informada no ato do pedido e transmissão. Lembre-se de mantê-la ativa. ______________________________________________________________________________ Lei 9.610/98, é proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial sem a autorização prévia e expressa do autor (artigo 29). ® Todos os direitos reservados. 31 11. Acompanhamento pelo eCAC Os pedidos de restituição transmitidos podem ser acompanhados pelo eCAC - Centro de Atendimento ao Contribuinte da Receita Federal pela internet. É importante ressaltar que a Receita Federal poderá enviar notificações pela Central de Mensagens ou ainda via Correio, portanto é importante acompanhar com frequência. 12. REFERÊNCIAS ❖ Lei 9.711/98; ❖ Lei 8.212/91; ❖ IN RFB Nº 971/2009; ❖ IN RFB nº 1.300/2012 X Encontrou algum erro ou ficou com alguma dúvida? ______________________________________________________________________________ Lei 9.610/98, é proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial sem a autorização prévia e expressa do autor (artigo 29). ® Todos os direitos reservados. 32 Entre em contato pelo e-mail contato@restituicaoinss.com.brEnvie para nosso e-mail acima também os seus comentários, sugestões, críticas e elogios, teremos enorme prazer em manter contato com você! ______________________________________________________________________________ Lei 9.610/98, é proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial sem a autorização prévia e expressa do autor (artigo 29). ® Todos os direitos reservados. 33 mailto:contato@restituicaoinss.com.br
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