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As amostras obtidas para serem testadas em laboratório são muito sensíveis e podem degradar com relativa facilidade. Assim, esse material deve ser guardado de forma adequada até o momento de ser submetido à extração do DNA. Amostras de sangue e de outros tecidos animais devem ser refrigeradas até chegarem ao laboratório para realização dos testes. Para que se realizem os testes de amplificação de DNA por meio da técnica de reação em cadeia da polimerase (PCR), as amostras devem ser mantidas sob baixas temperaturas, variando de –20°C a –80°C, dependendo do tempo de armazenamento. Para utilização de amostras conservadas em estoque (amostra em grande volume), é interessante que se realize o fracionamento em pequenas alíquotas, ou seja, separar uma “amostra maior” em pequenas amostras, para que o material não sofra descongelamentos sucessivos. O fato de congelar e descongelar diversas vezes sua amostra contribui para a oxidação do tecido e para a degradação do DNA, perdendo o material. O manuseio dessas amostras deve ser feito com o uso de luvas, para que os ácidos nucleicos não sejam degradados por enzimas denominadas “nucleases”, que estão presentes no corpo humano, principalmente nas mãos das pessoas. Alguns cuidados devem ser tomados durante e após a extração do material genético como o DNA, separando um espaço isolado somente para essa finalidade. Salas e ambientes separados e climatizados para a extração do DNA são essenciais, sendo que as extrações devem ser trabalhadas em Eppendorfs, pequenos tubos de material plástico (polipropileno) esterilizados ou preferencialmente novos (não deve ser usado material reciclado), para que as amostras não apresentem contaminações durante suas análises. Ultimamente, os laboratórios procuram comprar Eppendorfs RNASE e DNASE free, para não correrem o risco de degradação do material genético OBTENÇÃO DE AMOSTRAS PARA EXTRAÇÃO DE DNA farmablogueira
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