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ATIVIDADE PRÁTICA 3 COMUNICAÇÃO docx-convertido

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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
PLANO DE APRENDIZAGEM
	
CURSO: DISCIPLINA INSTITUCIONAL
	
CÓDIGO: 990101
	DISCIPLINA: COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO
	CRÉDITOS: 4
	EIXO:
	NÚMERO DE HORAS: 68
	PROFESSOR(ES): GRUPO DE PROFESSORES RESPONSÁVEIS
	ANO/SEMESTRE:
 (
ATIVIDADE PRÁTICA 3
) (
Semelhante à sua primeira Atividade Prática, esta novamente pede que você vá além de nosso material e realize uma
pesquisa em pelo menos mais duas fontes científicas acerca do que debateremos aqui. Você pode buscar por 
artigos 
na internet ou mesmo em nossa biblioteca virtual. E assim, juntamente com a leitura de nosso capítulo 6, responda às seguintes questões:
O que é competência comunicacional?
O que é uma situação sociocomunicativa? O que são variações linguísticas?
)
 (
Depois de feita sua atividade, utilize suas respondas e realize a Atividade Avaliativa Discursiva 2, que envolverá o que você estudou nesta prática e que vale 3,0 pontos para sua nota de G1 (Grau 1).
)
O que é competência comunicacional?
A competência comunicativa é a capacidade do usuário da língua de produzir e compreender textos adequados à produção de efeitos de sentido desejados em situações específicas e concretas de interação comunicativa. Portanto, é a capacidade de utilizar os enunciados da língua em situações concretas de comunicação. A competência comunicativa envolve a competência linguística ou gramatical para produzir frases que sejam vistas não só como pertencentes à língua, mas apropriadas ao que se quer dizer em dada circunstância. Envolve também a competência textual, vista como a capacidade do usuário de, em situações de interação comunicativa, produzir, compreender, transformar e classificar textos que se mostrem adequados à interação comunicativa pretendida, utilizando regularidades e princípios de organização e construção dos textos e do funcionamento textual, já que os textos são a unidade da língua em uso. Evidentemente, incluem-se aqui, na capacidade classificatória, o conhecimento e a capacidade do uso do tipo e do gênero de texto apropriado como instrumento para a interação verbal que está acontecendo. Para além do que já é dado pelas competências linguística e textual, a competência comunicativa acrescenta algo que tem a ver com a competência discursiva, que contextualiza adequadamente o que se diz. Nesse sentido, parece que se pode falar que a competência comunicativa é constituída pelas competências linguística ou gramatical, textual e discursiva. Alguns linguistas veem uma equivalência entre a competência comunicativa e a discursiva.
Propõe-se que o objetivo prioritário do ensino de língua seja desenvolver a competência comunicativa, levando o aluno (enquanto usuário da língua) a incrementar de modo progressivo sua capacidade de escolher e combinar adequadamente cada vez um maior número de recursos linguísticos para dizer o que quer, ou seja, para produzir determinado efeito de sentido por meio de seus textos e, ao mesmo tempo, adequar o ato verbal às situações de comunicação, o que tem a ver diretamente com a competência discursiva.
A comunicação favorece a interação social entre as pessoas por meio do compartilhamento de informações, pensamentos, ideias e emoções. Possuir a competência comunicativa está associado à capacidade que um indivíduo tem para se dirigir ao outro com clareza, coerência e eficácia (HARGIE, 2016).
Competência comunicativa é um termo em linguística que se refere ao conhecimento gramatical de um usuário de idioma sobre sintaxe, morfologia, fonologia e similares, bem como conhecimento social sobre como e quando usar expressões apropriadas. 
O que é uma situação sociocomunicativa? 
GÊNEROS TEXTUAIS
Primeiramente, vamos entender a diferença entre tipos textuais e gêneros textuais, muito cobrada no Enem. Muitas vezes não se faz distinção entre esses conceitos, mas eles são bem diferentes!
Analisemos o quadro a seguir, em que há uma coluna que explica “tipos textuais” e outra que explica “gêneros textuais”:
	Tipos Textuais
	 Gêneros Textuais
	São definidos por propriedades linguísticas que vão caracterizar os gêneros: vocabulário, relações lógicas, tempos verbais, construções frasais, etc.
	São realizações linguísticas concretas definidas por propriedades sociocomunicativas, ou seja, dentro de um contexto cultural e com função comunicativa. 
	São eles: narração, argumentação, descrição, injunção (ordem) e exposição (que é o texto informativo).
	Abrangem um conjunto praticamente ilimitado de características determinadas pelo estilo do autor, conteúdo, composição e função.
	 Geralmente variam entre 5 e 9 tipos.
	Alguns exemplos de gêneros: telefonema, sermão, carta comercial, carta pessoal, aula expositiva, romance, reunião de condomínio, lista de compras, conversa espontânea, cardápio, receita culinária, inquérito policial, blog, e-mail, etc. São infinitos!
Alguns exemplos de gêneros: telefonema, sermão, carta comercial, carta pessoal, aula expositiva, romance, reunião de condomínio, lista de compras, conversa espontânea, cardápio, receita culinária, inquérito policial, blog, e-mail, etc. São infinitos!
O tempo todo estamos inseridos em situações sociocomunicativas, elaborando enunciados que estão, ainda que sem nos darmos conta disso, compondo um tipo de discurso.
São várias as situações comunicativas cotidianas, sejam elas orais ou escritas. O dinamismo da comunicação é responsável pela criação dos diversos gêneros textuais, mas, antes deles, existem os tipos textuais, estruturas nas quais os gêneros se apoiam. Os tipos estão lá, prontos para receberem os mais variados estilos de enunciados, representados pelos gêneros. A tipologia textual apresenta características intrínsecas, como vocabulário, relações lógicas, tempos verbais, construções frasais e outras peculiaridades inscritas em, basicamente, cinco tipos: 
→ Narração;
→ Dissertação;
→ Descrição;
→ Exposição;
→ Injunção.
Nesta seção você encontrará artigos sobre os tipos de texto ou, se preferir, sobre a tipologia textual (outra nomenclatura admitida). Conhecer os tipos é muito importante para facilitar seu reconhecimento e fundamental para quem quer aprender os segredos para a construção de uma boa redação! Conhecer os tipos textuais e suas características é indispensável para quem quer aprender os segredos de uma boa redação.
<https://mundoeducacao.uol.com.br/redacao/tipos-textuais.htm#:~:text=O%20tempo%20todo%20estamos%20inseridos,sejam%20elas%20orais%20ou%20escritas>.
O que são variações linguísticas?
A língua é a nossa expressão básica, e, por isso, ela muda de acordo com a cultura, a região, a época, o contexto, as experiências e as necessidades do indivíduo e do grupo que se expressa.
Variação linguística é o movimento comum e natural de uma língua, que varia principalmente por fatores históricos e culturais. Modo pelo qual ela se usa, sistemática e coerentemente, de acordo com o contexto histórico, geográfico e sociocultural no qual os falantes dessa língua se manifestam verbalmente. 
As variações linguísticas diferenciam-se em quatros grupos: sociais (diastráticas), regionais (diatópicas), históricas (diacrônicas) e estilísticas (diafásicas). 
Tipos de variações linguísticas
Há quatro tipos de distinção dentro das variações linguísticas. Vamos aprender um pouco sobre cada um deles.
Variações históricas (diacrônicas)
As variações históricas tratam das mudanças ocorridas na língua com o decorrer do tempo. Algumas expressões deixaram de existir, outras novas surgiram e outras se transformaram com a ação do tempo.
Um clássico exemplo da língua portuguesa é o termo “você”: no português arcaico, a forma usual desse pronome de tratamento era “vossa mercê”, que, devido a variações inicialmente sociais, passou a ser mais usado frequentemente como “vosmecê”. Com o passar dos séculos, essa expressão reduziu-se ao que hoje falamos como “você”, que é a forma incorporada pela norma-padrão (visto que a língua adapta-se ao uso de seus falantes) e aceita pelas regras gramaticais. Em contextos informais,é comum ainda o uso da abreviação “cê” ou, na escrita informal, “vc” (lembrando que estas últimas formas não foram incorporadas pela norma-padrão, então não são utilizadas na linguagem formal).
Vossa mercê → Vosmecê → Você → Cê
Outras mudanças comuns são as de grafia, as quais as reformas ortográficas costumam regular. Assim, a partir de 2016, a palavra “consequência” passou a ser escrita sem trema, sendo que antes era escrita desta forma: “conseqüência”. Do mesmo modo, a palavra “fase” é hoje escrita com a letra f devido à reforma ortográfica de 1911, sendo que antes era escrita com ph: “phase”.
Conseqüência → Consequência
Phase → Fase
Vale, ainda, comentar a respeito de palavras que deixam de existir ou passam a existir. Isso acontece frequentemente com as gírias: se antes jovens costumavam dizer que algo era “supimpa” ou que “aquele broto é um pão”, hoje é mais comum ouvir deles que algo é “da hora” ou que “aquela mina é mó gata”.
Veja também: Pronomes pessoais – classe de palavras que expressam diversos tipos de variantes
Variações geográficas (diatópicas)
As variações geográficas naturalmente falam da diferença de linguagem devido à região. Essas diferenças tornam-se óbvias quando ouvimos um falante brasileiro, um angolano e um português conversando: nos três países, fala-se português, mas há diferenças imensas entre cada fala.
Não é preciso que a distância seja tão grande: dentro do próprio Brasil, vemos diferenças de léxico (palavras) ou de fonemas (sons, sotaques). Há diferenças entre a capital e as cidades do interior do mesmo estado. Observemos alguns exemplos de diferenças regionais:
“Mandioca”, “aipim” ou “macaxeira”? Os três nomes estão corretos, mas, dependendo da região do Brasil, você ouvirá com mais frequência um ou outro. O mesmo vale para a polêmica disputa entre “biscoito” e “bolacha”, que se estende para todo o território nacional.
As gírias também variam bastante regionalmente: cerveja pode ser conhecida como “bera” em regiões do Paraná, “breja” em São Paulo e “cerva” no Rio de Janeiro.
Variações sociais (diastráticas)
As variações sociais são as diferenças de acordo com o grupo social do falante. Embora tenhamos visto como as gírias variam histórica e geograficamente, no caso da variação social, a gíria está mais ligada à faixa etária do falante, sendo tida como linguagem informal dos mais jovens (ou seja, as gírias atuais tendem a ser faladas pelos mais novos).
Há, ainda, expressões informais ligadas a grupos sociais específicos. Um grupo de futebolistas, por exemplo, pode usar a expressão “carrinho” com significado específico, que pode não ser entendido por um falante que não goste de futebol ou que será entendido de modo distinto por crianças, por exemplo.
Um grupo de capoeiristas pode facilmente falar de uma “meia-lua”, enquanto pessoas de fora desse grupo talvez não entendam imediatamente o conceito específico na capoeira. Do mesmo modo, capoeiristas e instrumentistas provavelmente terão mais familiaridade com o conceito de “atabaque” do que outras pessoas.
Como vimos, as profissões também influenciam bastante nas variações sociais por meio dos termos técnicos (jargões): contadores falam dos termos “ativo” e “passivo” para remeter a conceitos diferentes daqueles usados por linguistas. No entanto, em ambos os casos, ativo e passivo são conceitos muito mais específicos do que seu uso geral em outros grupos.
Variações estilísticas (diafásicas)
As variações estilísticas remetem ao contexto que exige a adaptação da fala ou ao estilo dela. Aqui entram as questões de linguagem formal e informal, adequação à norma-padrão ou despreocupação com seu uso. O uso de expressões rebuscadas e o respeito às normas-padrão do idioma remetem à linguagem tida como culta, que se opõe àquela linguagem mais coloquial e familiar. Na fala, o tom de voz acaba tendo papel importante também.
Assim, o vocabulário e a maneira de falar com amigos provavelmente não serão os mesmos que em uma entrevista de emprego, e também serão diferentes daqueles usados para falar com pais e avós. As variações estilísticas respeitam a situação da interação social, levando-se em conta ambiente e expectativas dos interlocutores.
Leia também: Função poética – função da linguagem que apresenta como finalidade a estética
Preconceito linguístico
Tendo tantas variações e nuances, pudemos ver que cada contexto social traz naturalmente um modo mais ou menos adequado de expressão, sendo importante entender que as variações linguísticas existem para estabelecer uma comunicação adequada ao contexto pedido.
Apesar disso, as diversas maneiras de expressar-se ganham status de maior ou menor prestígio social baseado em uma série de preconceitos sociais: as variações linguísticas ligadas a grupos de maior poder aquisitivo, com algum tipo de status social, ou a regiões tidas como “desenvolvidas” tendem a ganhar maior destaque e preferência em relação às variedades linguísticas ligadas a grupos de menor poder aquisitivo, marginalizados, que sofrem preconceitos ou que são estigmatizados.
Desenvolve-se, assim, o preconceito linguístico, que se baseia em um sistema de valores que afirma que determinadas variedades linguísticas são “mais corretas” do que outras, gerando um juízo de valor negativo ao modo de falar diferente daqueles que se configuram como os “melhores”. O preconceito linguístico nada mais é do que a reprodução, no campo linguístico, de um sistema de valores sociais, econômicos e culturais. 
No entanto, ao estudarmos as variações linguísticas, percebemos que não há uma única maneira de expressar-se e que, portanto, não há apenas um modo certo. A língua e sua expressão variam de acordo com uma série de fatores. Antes de tudo, ela deve cumprir seu papel de expressão, sendo compreendida pelos falantes e estando adequada aos contextos e às expectativas no ato da fala. Dessa forma, o ideal do preconceito linguístico, que gera juízo de valor às diferentes variações linguísticas, não deve ser alimentado. 
Linguagem formal e informal
Uma diferença importante é aquela entre linguagem formal e linguagem informal. A situação em que nos encontramos define o tipo de linguagem que usaremos. Primeiro, pensemos no conceito de norma-padrão: as convenções da língua criam regras gramaticais que buscam nortear seu uso, de modo que falantes de uma mesma língua, apesar das variações existentes, consigam entender-se por um padrão comum a todos.
Assim, um jovem nascido no Acre conseguirá comunicar-se com uma senhora que viveu em Santa Catarina baseado nas regras comuns da norma-padrão da língua portuguesa. Do mesmo modo, grandes veículos de comunicação, como emissoras de TV ou mesmo youtubers, podem produzir mensagens que serão basicamente compreendidas por qualquer falante do idioma utilizado.
Um contexto mais casual, como uma reunião com amigos ou um almoço em família, pede uma expressão coloquial. Por mais respeito que haja entre você e sua família e amigos, você não utilizará palavras ou construções gramaticais muito rebuscadas. Aqui, há mais liberdade na maneira de falar, por isso você utiliza uma linguagem informal, que pode permitir o uso de gírias, de frases feitas ou interjeições, de abreviações, de desvios gramaticais (ou menor preocupação em seguir a norma-padrão) etc.
Já o contexto formal, como reuniões profissionais, discursos ou ambientes acadêmicos, exige o uso da linguagem formal, aquela que se preocupa com a norma-padrão e suas regras gramaticais, seguindo-as estritamente. Além disso, a fala torna-se polida e clara, e mesmo a escolha das palavras é feita com maior cuidado.
Exercícios:
https://mundoeducacao.uol.com.br/gramatica/variacoes-linguisticas.htm

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