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Relatório de Estágio Supervisionado I Ciências Biologicas Universidade do Estado do Amazonas (UEA) 42 pag. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thiago-santos-nascimento (thgsantos502@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE PARINTINS LICENCIATURA PLENA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – 7º PERÍODO RELÁTORIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I PARINTINS 2011 DULCEMI FERREIRA DOS SANTOS 1 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thiago-santos-nascimento (thgsantos502@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark IVAN CUNHA PARÁ RELÁTORIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I PARINTINS 2011 LISTA DE TABELAS TABELA 1 – Dada geral do estágio............................................................................... 6 2 Relatório referente ao período de estágio realizado de agosto a outubro de 2011 na Escola Estadual “Senador Álvaro Maia” e apresentado a Universidade do Estado do Amazonas/ Centro de Estudos Superiores de Parintins como parte das exigências da disciplina Prática de Ensino de Ciências e Biologia I sob orientação da Prof. MSc. Joeliza Nunes Araújo. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thiago-santos-nascimento (thgsantos502@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark TABELA 2 – Leis regulamentares..................................................................................7 TABELA 3 – Ambiente físico da escola........................................................................ 16 TABELA 4 – Pessoal Técnico....................................................................................... 17 TABELA 5 – Pessoal Administrativo............................................................................ 18 TABELA 6 – Aulas semanais no 6ºano......................................................................... 24 TABELA 7 – Aulas semanais no 7ºano......................................................................... 25 TABELA 8– Aulas semanais no 8ºano.......................................................................... 25 TABELA 9 – Aulas semanais no 9ºano......................................................................... 26 TABELA 10 – Comparativo de entrevistas de professor e alunos.................................30 TABELA 11 - Número de alunos entrevistados..............................................................31 LISTA DE FIGURAS FIGURA 1 – Índices de Aprovação, Reprovação e Abandono de Ensino Fundamental e Médio/2009 em números 19 FIGURA 2 - Índices de Aprovação, Reprovação e Abandono de Ensino Fundamental e Médio/2009 em porcentagem19 FIGURA 3 – Dificuldades na disciplina de Ciências 32 FIGURA 4: Causas das dificuldades em aprender Ciências. 32 FIGURA 5: Você recebe ajuda de algum membro da sua família para resolver suas atividades de ciências.33 FIGURA 6: Busca de outras fontes de informação. 33 FIGURA 7: Aulas de Ciências. 34 3 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thiago-santos-nascimento (thgsantos502@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark FIGURA 8: Aplicação do assunto no dia-a-dia. 34 FIGURA 9: Melhores técnicas no ensino de ciências35 FIGURA 10: Atividade experimental. 35 FIGURA 11: Instrumento de avaliação. 36 FIGURA 12: Atividade envolvendo ciências.36 FIGURA 13: relação professor-aluno 37 FIGURA 14: Melhorias para a estrutura da escola. 37 FIGURA 15: Avaliação do ensino de ciências 38 SUMÁRIO INTRODUÇÃO.............................................................................................................06 1. A EDUCAÇÃO NO ENSINO FUNDAMENTAL.......................................... 07 4 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thiago-santos-nascimento (thgsantos502@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 1.1.O ENSINO DE CIÊNCIAS NATURAIS.................................................. 11 1.2.METODOLOGIAS NO ENSINO DE CIÊNCIAS NATURAIS.............13 2. DIAGNÓSTICO DA ESCOLA ESTADUAL “SENADOR ÁLVARO MAIA” .............................................................................................................................14 1.3.HISTÓRICO E IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA.................................. 15 1.4.ESTRUTURA FÍSICA DA ESCOLA........................................................16 1.5.RECURSOS HUMANOS...........................................................................17 1.6.MATRÍCULA E DEVOLUÇÃO DE DEMANDA – 2010....................... 18 1.7.PROJETOS PEDAGÓGICOS DESENVOLVIDOS............................... 19 1.8.CARACTERÍSTICAS DA GESTÃO ESCOLAR................................... 21 3. O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA ESCOLA ESTADUAL “SENADOR ÁLVARO MAIA” 1.9.O ESTÁGIO DE OBSERVAÇÃO PARTICIPATIVA............................. 22 1.10. ................................................................................................................................. P ROJETO DE INTERVENÇÃO.................................................................27 1.11. ................................................................................................................................. E NTREVISTAS COM OS PROFESSORES.............................................. 28 1.12. ................................................................................................................................. E NTREVISTAS COM OS ALUNOS...........................................................31 CONCLUSÃO............................................................................................................... 39 5 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thiago-santos-nascimento (thgsantos502@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark REFERÊNCIAS............................................................................................................40 ANEXOS........................................................................................................................41 INTRODUÇÃO Este relatório tem o intuito de apresentar de forma compreensível a observação em sala de aula durante o período de Estágio Supervisionado realizado na Escola Estadual “Senador Álvaro Maia” com carga horária de 10 horas/aula por série do Ensino Fundamental de 6º ao 9º ano, no período de 17 de agosto a 14 de outubro de 2011. No processo de Ensino-aprendizagem futuros educadores têm a função de mediar o conhecimento, proveniente ao educandos, rumo à construção de um novo saber. Agregando assim, valor para transformar em sucesso as oportunidades existentes ou resolver um problema seja ele de ordem técnico ou comportamental. TABELA 1 DADOS GERAIS DO ESTÁGIO ORIENTADOR Professora Msc. Joeliza Nunes Araújo (da Universidade do Estado do Amazonas). ESTAGIÁRIOS Dulcemi Ferreira dos Santos e Ivan Cunha Pará PROFESSORES José Homero S. de Souza, Juscelino S. S. e Humberto Ramos Reis. GESTOR João Ribeiro Costa ESCOLA Escola Estadual “Senador Álvaro Maia”, situada na Av. Amazonas, nº 2387 esquina c/ R. Cordovil – Bairro: Centro. DATA 15/08/2011 a 14/10/2011 FONTE: Ivan Cunha Pará 6 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thiago-santos-nascimento (thgsantos502@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark O presente trabalho visa relatar as atividades desenvolvidas durante o Estágio de observação, além de um passeio histórico-social-administrativo na escola, com ênfase nos métodos, levando em conta, principalmente, investigações sistemáticas e assistemáticas realizadas durante o estágio de observação, visando o bom preparo quanto educador emformação. Neste sentido o estágio é uma atividade que se delineia para alcançar certos objetivos fixados previamente, como: planejar, acompanhar, executar e avaliar situações educativas desenvolvidas pelos alunos, ou seja, é um instrumento de ensino- aprendizagem e um meio de integrar a teoria e a prática. Por esse motivo, é uma atividade que precisa ser avaliada. 1. A EDUCAÇÃO NO ENSINO FUNDAMENTAL O Ensino Fundamental no Brasil tem duração de nove anos sendo uma etapa de extrema importância na educação básica, sendo assim, obrigatório e gratuito nas escolas públicas para crianças na faixa etária de idade entre 6 e 14 anos. Tendo como objetivo a formação básica do cidadão brasileiro. Para tal, segundo o artigo 32 da LDB, faz se necessário: I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores; IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social. Desde 2006, a duração do Ensino Fundamental, que até então era de 8 anos, passou a ser de 9 anos, sendo dividido nos Anos Iniciais – compreende do 1º ao 5º ano, sendo que a criança ingressa no 1º ano os 6 anos de idade; e Anos Finais – compreendendo do 6º ao 9º ano. 7 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thiago-santos-nascimento (thgsantos502@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Além da LDB, o Ensino Fundamental é regrado por outros documentos, como as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental, o Plano Nacional de Educação (Lei nº 10.172/2001), os pareceres e resoluções do Conselho Nacional de Educação (CNE) e as legislações de cada sistema de ensino. O desenvolvimento didático-pedagógicas em todas as escolas devem obrigatoriamente obedecer às leis regulamentares, em especial, esses quatro grandes eixos norteadores de uma formação integral, levando em conta o ambiente natural e social aos quais os alunos estão inseridos. Portanto segundo as orientações dos PCN, espera-se que ao final do ensino fundamental os alunos sejam capazes de: ▲ Compreender a natureza como um todo dinâmico, sendo o ser humano integrante e agente de transformações do mundo em que vive. ▲ Identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e condição de vida, no mundo de hoje e em sua evolução histórica. ▲ Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais a partir de elementos das ciências naturais. ▲ Saber utilizar conceitos científicos básicos, associados a energia, matéria, espaço, tempo, etc. ▲ Valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação critica e cooperativa para a construção coletiva do conhecimento. ▲ Compreender a saúde como bem individual e comum que deve ser promovido pela ação coletiva. ▲ Compreender a tecnologia como meio para suprir necessidades humanas. A educação é, sem sombra de duvida, o maior invento da raça humana, processo transformador que se transforma a cada instante. Funcionamento do ensino fundamental: O ensino fundamental é uma etapa da educação básica, sendo, portanto, obrigatório para todo cidadão brasileiro, a partir de 6 anos, com 9 de duração, e compreende um carga horária de no mínimo de oitocentas horas anual, distribuídas em duzentos dias letivos em escola publica e em particular, sendo facultativo para o ensino à distância . O aluno deverá ter freqüência mínima de 75% do total das horas letivas para ser aprovado. A partir do 5º ano será incluído o ensino de uma língua estrangeira, provavelmente o inglês. 8 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thiago-santos-nascimento (thgsantos502@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Antes da promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) nº 4.024/61 as aulas do Ensino de Ciências Naturais era ministrado somente nas duas últimas séries do curso ginasial. Década de 90 a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) de nº 9394/96 que, dentro de vários objetivos e avanços, torna obrigatória a formação em nível superior de cursos plenos para profissionais de educação, e o ensino da disciplina de Ciências em todas as séries ginasiais. Além dos conteúdos específicos das áreas de ciências, em 1998, a secretaria de educação fundamental por meio dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) dividiu as ciências naturais em temas que orientam o ensino de ciências: terra e universo, vida e ambiente, ser humano e saúde, tecnologia e sociedade. No mesmo período é lançado o PCN específico para temas transversais, ou seja, objetiva a educação para a cidadania dentro de uma relação social, propondo dessa forma sistemas transversais a serem incluídos no currículo: ética pluralidade cultural, meio ambiente, saúde, orientação sexual, trabalho e consumo. História do Ensino de Ciências. A partir dos anos 1950, as propostas educativas do ensino de ciências procuraram possibilitar aos estudantes o acesso às verdades científicas e o desenvolvimento de uma nova maneira de pensar e agir. Até o início dos anos 1960 havia no Brasil um programa oficial para o ensino de ciências, estabelecido pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC). Em 1961, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN n° 4024/61) descentralizou as decisões curriculares que estavam sob a responsabilidade do MEC. O golpe militar de 1964 possibilitou o surgimento de um modelo econômico que gerou uma maior demanda social pela educação. A crise do sistema educacional brasileiro foi agravada pelo fato da expansão da rede de ensino não ter sido acompanhada de investimentos em educação na mesma proporção por parte do governo. Na década de 1970, o projeto nacional do governo militar preconizava modernizar e desenvolver o país num curto período de tempo. O ensino de ciências era considerado um importante componente na preparação de trabalhadores qualificados, conforme estabelecido na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN n° 5692/71). No entanto, ao mesmo tempo em que a legislação valorizava as disciplinas 9 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thiago-santos-nascimento (thgsantos502@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark científicas, na prática elas foram bastante prejudicadas pela criação de disciplinas que pretendiam direcionar os estudantes ao ingresso no mundo do trabalho. No início dos anos 1980, a educação passou a ser entendida como uma prática social em íntima conexão com os sistemas político-econômicos. Desse modo, numa perspectiva crítica, o ensino de ciências poderia contribuir para a manutenção da situação vigente no país ou para a transformação da sociedade brasileira. A partir da década de 90, o ensino de ciências passou a contestar as metodologias ativas e a incorporar o discurso da formação do cidadão crítico, consciente e participativo. As propostas educativas enfatizavam a necessidade de levar os estudantes a desenvolverem o pensamento reflexivo e crítico; a questionarem as relações existentes entre a ciência, a tecnologia, a sociedade e o meio ambiente e a se apropriarem de conhecimento relevante científica, social e culturalmente. Na década de 2000, as discussões a respeito da educação científica passaram a considerar com maior ênfase a necessidade de haver responsabilidade social e ambiental por parte de todos os cidadãos. No ensino de ciências, portanto, as questões relacionadas à formaçãocidadã deveriam ser centrais, possibilitando aos estudantes reconsiderar suas visões de mundo; questionar sua confiança nas instituições e no poder exercido por pessoas ou grupos; avaliar seu modo de vida pessoal e coletivo e analisar previamente a consequência de suas decisões e ações no âmbito da coletividade. 1.1.ENSINO DE CIÊNCIAS NATURAIS “A ciência é uma das grandes aventuras da raça humana, tão fantástica e exigente como os contos de heróis e deuses, nações e estados, historiadores e poetas. Essa é a minha convicção e penso que a ciência poderia ser ensinada de tal maneira que se transmitisse uma suspeita desse espírito á mente jovem” (MAX BORN, apud HENNING, 1998, p. 65). Estudar para aprender, incorporar novos conhecimentos aos pré-existentes, reformular proposições de modo a incorporar ao aluno de forma natural o intuito significativo da aprendizagem. O ensino de ciências é trabalhado durante todo o ensino fundamental. Desta maneira deve ser ministrado de forma articulada e seus conteúdos devem ser compatíveis como o nível de desenvolvimento intelectual dos alunos. Possibilitando a construção de 10 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thiago-santos-nascimento (thgsantos502@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark uma visão de mundo na qual o ser humano interagir e relaciona-se com todos os elementos naturais atuando sobre estes, como agente de transformação. O ensino de ciências naturais deve também contribuir para que os alunos adquiram a capacidade de perceber os fenômenos naturais e ainda formular um pensamento cientifico baseado em fenômenos como observação, criação de hipóteses, experimentação, resolução de problemas, entre outros. Para isto, é necessário suporte didático como livros e outros materiais pedagógicos, que contemplem conhecimentos, conceitos e procedimentos. 1.2 METODOLOGIAS NO ENSINO DE CIÊNCIAS NATURAIS Certamente, não há o método ideal para ensinar nossos alunos a enfrentar a complexidade dos assuntos trabalhados, mas sim haverá alguns métodos potencialmente mais favoráveis do que outros. O uso de metodologia está estritamente ligado ao nível de formação do docente, daí, importância da formação continuada. Procura-se explicar o fato de como os estudantes não conseguem relacionar ou aplicar os conceitos apreendidos em sala de aula, baseado na ausência de formação continuada de professores, e conseqüentemente, a inexistência de metodologias adequadas para o melhor compreendimento dos alunos. O professor de Ciências enfrenta uma série de desafios para superar limitações metodológicas e conceituais de formação em seu cotidiano escolar. Para isso, é necessário que o professor busque transformar através de metodologias adequadas, os conteúdos para que os alunos possam compreender as ciências em sua essência. Desse modo, o formador de mentes (professor) estará contribuindo com e para a formação de cidadãos preparados pra entender a realidade– talvez um dos nossos compromissos mais difíceis enquanto educadores. A partir da referencias bibliográficas, enumeramos os métodos mais freqüentes de ensino: a. Experimentos; b. Jogos; c. Simulações; d. Estudos do meio; e. Projetos; f. Quadro de mural fixo; 11 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thiago-santos-nascimento (thgsantos502@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark g. Feira de ciências; h. Visitas; i. Palestras; j. Atividades interdisciplinares (ex, gincana); k. Atividades complementares como: leitura complementar, debate, entrevistas, revista, vídeos, CD-ROM, dramatização, excursões, confecções de murais, hortas e etc. Observa-se uma gama de atividades complementares extraclasse, onde existem vastos acervos sobre o assunto, e um educador bem preparado em sua formação superior poderá com facilidade se apropriar e aplicar como variação de seus métodos de ensino, ao invés de contar apenas com o livro didático. Também podemos citar alguns métodos de avaliação: a. Prova escrita; b. Prova oral; c. Auto avaliação; d. Trabalho de pesquisa feito em casa; e. Tarefa em classe; f. Trabalho integrado; g. Participação; h. Comportamento; Entende-se por avaliação o processo que nos permite acompanhar o desenvolvimento estudantil, cognitivo e social do aluno, visando oportunidade de intervir para sua melhora como cidadão. 2. DIAGNÓSTICO DA ESCOLA ESTADUAL “SENADOR ÁLVARO MAIA” Dados de Identificação Localização: Av. Amazonas nº 2387 esquina c/ a R. Cordovil – Centro. CEP: 69.151-000/ Parintins – AM Fone: (092) 12 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thiago-santos-nascimento (thgsantos502@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Gestor: João Ribeiro Costa Aspecto Legal: Reconhecido pela Resolução nº 27/06, aprovado em 04/04/2006. Entidade Mantenedora: Ministério da Educação Níveis de Ensino: Ensino Fundamental (6º ao 9º ano), Ensino Médio Regular (1º ao 3º ano) e Ensino Médio Técnico (1º e 2º ano). 2.1. Histórico de Identificação da Escola Estadual “Senador Álvaro Maia”. A Escola Estadual “Senador Álvaro Maia”, foi criada para atender a necessidade de jovens desejosos de prosseguir seus estudos e que não tinham oportunidade, visto que as escolas que atendiam o antigo ginásio na época eram particulares, portanto pagas. O então Ginásio Estadual surgiu como primeiro ginásio público em Parintins. O Deputado Federal Rafael Faraco, interferindo junto ao Governo do Estado, aloca recursos para a criação da escola através da Lei nº 663, de 31 de outubro de 1967. Inicialmente chamado de “Ginásio Estadual de Parintins”, a escola iniciou suas atividades em 25 de janeiro de 1968, com duas turmas no turno noturno, totalizando 95 alunos, onde funcionava o centro da catedral. Dois anos mais tarde, devido ao aumento do número de alunos, a escola utilizou salas das escolas “Araújo Filho” e “Waldemar Pedrosa”, até o ano de 1971. Em 1972, com a ajuda do Prefeito Gláucio Bentes Gonçalves, foi construído o atual prédio situado à Avenida Amazonas, nº 2387, passando a funcionar nos três turnos. Em 1980, a escola foi denominada: “Escola de 1º Grau “Senador Álvaro Maia”, em homenagem ao Senador “Álvaro Maia”, ilustre cidadão amazonense, nascido em 18 de fevereiro de 1983, no “Seringal Goigadoabal”, no Rio Madeira, município de Humaitá”. Álvaro Botelho Maia, filho de Francisco Ferreira Maia e de Dona Josefina Botelho Maia, formou-se como Bacharel em Direito no Rio de Janeiro. Fundador da Academia Amazonense de Letras, Álvaro Maia foi deputado Constituinte em 1934, três vezes Senador da República, duas vezes Governador Constitucional do Estado. Considerado o “Príncipe dos Poetas”, foi também advogado, romancista, jornalista e professor. Atualmente a Escola denomina-se: Escola Estadual “Sen. Álvaro Maia”. Na trajetória de sucesso deste educandário que tem contribuído para a educação de milhares de cidadãos e cidadãs parintinenses, além dos abnegados educadores e funcionários contribuíram no gerenciamento administrativo e pedagógico como gestores da escola, os ilustres professores: Antônia Ribeiro da Silva Filha (1967-1973), Aldair Kimura Seixas (1973-1975), Joaquina de Mendonça Ferreira 13 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thiago-santos-nascimento (thgsantos502@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark (1976-1978), Paulo da Silva Coimbra (1979-1982), Maria de Lourdes Bagatelhe Belém (1983-1989), Raimundo Evangelista Santana (1989-2006) e João Ribeiro Costa (atual gestor). Neste período responderam pela secretaria da escola: Amélia de Oliveira Castro, Eny Garcia Gadelha, Luíza Miléo, Maria de Nazaré Pontes Salvador, Maria do Perpétuo Socorro Castro de Souza,Francisco da Silva Hatta, Regina Leite Brilhante Travasso, Joel de Souza Tavares e Maria Eliana Simas Queiroz, atual secretária. No ano de 2005, foi implantado o Ensino Médio, atendendo uma antiga reivindicação da comunidade. FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA CONTRIBUIR para melhorar a qualidade e as condições da nossa educação, assegurando aos nossos alunos excelência na prestação de nossos serviços, exercendo com responsabilidade a autonomia administrativa, pedagógica e financeira e o bom desempenho dos fatores de eficácia escolar, cujos resultados possam refletir no desempenho da aprendizagem, rendimento e interesse escolar. FILOSOFIA VALORIZAR o conhecimento prévio do educando para que ele atue de modo inteligente na busca da compreensão do mundo que o rodeia, tornando-se cidadão crítico e participativo, capaz de exercer seu papel na construção de uma nova sociedade pautada na justiça, fraternidade, solidariedade e igualdade, valores que fortalecem atitudes de respeito, responsabilidade e tolerância no convívio social. VISÃO DO FUTURO Queremos ser uma escola de referência em nosso município, voltada para a qualidade no atendimento de todos que necessitam de nossos serviços, pela excelência de nosso desempenho, fruto da competência, responsabilidade e compromisso de toda equipe escolar. CUSTO EM 2010 Despesas gerais (PDDE, APMC) R$ 39.798,00 Despesas com água R$ 4.252,80 Despesas com luz R$ 75.787,12 14 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thiago-santos-nascimento (thgsantos502@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Salários dos Professores - Salário dos funcionários - Despesas com telefone R$ 2.299,93 METAS DE DESEMPENHO PARA 2009 *ELEVAR de 92,94% para 96% o índice de aprovação dos alunos do 6° ano 9° ano; *ELEVAR de 80,98% para 90% o índice de aprovação dos alunos do Ensino Médio Regular; *ELEVAR de 96,12% para 98% o índice de aprovação do Ensino Médio Presencial com Mediação Tecnológica; *ELEVAR de 90,65% para 95% o índice geral de aprovação da escola; *REDUZIR de 5,09% para 3% o índice de abandono do 6° ao 9° ano; *REDUZIR de 19,11% para 9,5% o índice de abandono do Ensino Médio Regular; *REDUZIR de 7,55% para 3,5% o índice de abandono do Ensino Médio Presencial com Mediação Tecnológica; *REDUZIR de 8,19% para 5° o índice geral de abandono da Escola; *MELHORAR a qualidade da aprendizagem discente, a disciplina e o interesse escolar; *ENVOLVER alunos, pais, professores, membros da equipe escolar, lideranças comunitárias na busca da melhoria da qualidade educacional através da execução das ações do PDE Escola 2009. PONTO FORTE DA ESCOLA Compromisso pela qualidade da aprendizagem Responsabilidade Competência educacional da equipe escolar Participação ativa dos alunos e dos pais HISTÓRIO DO ENSINO MÉDIO PRESENCIAL COM MEDIAÇÃO TECNOLÓGICA O Ensino Médio Presencial com Mediação Tecnológica é fruto de uma ação ousada e visionária do Governo do Estado do Amazonas através da Secretaria de Estado da Educação e Qualidade de Ensino em parceria com a Prefeitura Municipal de Parintins através da assinatura do Protocolo de Intenções celebrado entre os dois entes federativos no dia 02 de Janeiro de 2007. O referido Protocolo de Intenções tem por objetivo estabelecer conjugação de recursos técnicos e pedagógicos dos partícipes para assegurar a implantação do Projeto Ensino Médio Presencial com Mediação Tecnológica para os alunos do Ensino Médio residentes nas comunidades rurais da unidade territorial do município de Parintins. Implantado em 2007 na Escola, o Projeto 15 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thiago-santos-nascimento (thgsantos502@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark constitui-se em uma modalidade de educação à distância que associada a mais moderna tecnologia em comunicação da atualidade leva educação de qualidade a milhares de estudantes nas mais longínquas localidades do Estado do Amazonas, garantindo o direito constitucional à educação aos concidadãos amazonenses. O Projeto surge como uma proposta de universalização do Ensino Médio no Amazonas, cumprindo com o princípio constitucional e ações de Governo no Compromisso Todos pela Educação de assegurar o acesso e a permanência do aluno na escola com a garantia de uma educação com qualidade. Além do mais, o Projeto possibilitou que milhares de jovens permanecessem nas suas localidades de origem e de sua base produtiva, evitando o êxodo rural, um dos fatores de aumento populacional das cidades. Temos registros de alunos que estão retornando da cidade para suas comunidades, fato que confirma a eficácia do Projeto. O Ensino Médio Presencial com Mediação Tecnológica possibilitou o homem do campo “respirar” aliviado em relação à educação de qualidade para seus filhos. Essa satisfação com a qualidade do ensino e da possibilidade de permanência dos alunos em suas comunidades de origem são manifestados em relatos por todos nas viagens de supervisão que são realizadas periodicamente pela Coordenação do Projeto. Alunos, pais, lideranças comunitárias, professores, transportadores e comunitários em geral reconhecem que o Projeto mudou para melhor as suas vidas, reacendendo esperanças. Essa satisfação é resultado de todo um investimento público que está sendo realizado: livro didático, transporte escolar, merenda escolar, melhorias e adaptações das salas, professores titulares e presenciais qualificados e capacitados e a modernidade da tecnologia utilizada garantem a qualidade das aulas do Projeto. O Centro de Mídias em Manaus é um moderno estúdio de transmissão onde os professores titulares preparam e ministram suas aulas em tempo real (on-line) através do sistema IPTV que associa televisão à internet. Os professores presenciais são responsáveis pela recepção das aulas e encaminhamento das DLIs (Dinâmicas Locais Interativas), envio das dúvidas e questionamentos aos professores titulares, registro de frequência, aplicação das avaliações, orientações e envio dos Planos de Estudo e Complementações Curriculares, cumprimento da carga horária e calendário escolar, fatores que garantem a qualidade e a legitimidade educacional do Projeto. A Metodologia educacional do Projeto e os recursos tecnológicos possibilitam também a interatividade permanente entre professores titulares X professores presenciais X alunos X Plataformas IPTV das outras salas de aula. Desta feita, o Ensino Médio Presencial com Mediação Tecnológica consolida- se em um modelo de educação capaz de vencer as distâncias geográficas do Estado do Amazonas, levando educação de qualidade a regiões que outrora jamais poderiam imaginar tal feito. Os números de Parintins confirmam essa afirmativa: em 2007 o Projeto foi implantado em 15 (quinze) comunidades com 20 (vinte) salas de aula anexas e 516 (quinhentos e dezesseis) alunos; no ano de 2008 o Projeto foi ampliado para 18 (dezoito) comunidades, 41 (quarenta e uma) salas de aula anexas e 01 (uma) sala na escola matriz atendendo 887 (oitocentos e oitenta e sete) alunos. Para 2009 o Projeto foi ampliado para 20 (vinte) comunidades com 52 (cinqüenta e duas) salas de aula anexas 16 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thiago-santos-nascimento (thgsantos502@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark e 02 (duas) salas na escola matriz atendendo 1.200 (mil e duzentos) alunos, assim distribuídos: 20 (vinte) turmas de 1° Ensino Médio com 483 (quatrocentos e oitenta e três); 16 (dezesseis) turmas de 2° Ensino Médio com 310 (trezentos e dez) alunos e 18 (dezoito) turmas de 3° Ensino Médio com 407 (quatrocentos e sete) alunos. JOÃO RIBEIRO COSTA Gestor da Escola Matriz MARIA APARECIDA GADELHA TEIXEIRA Coordenadora Pedagógica do Projeto MARIA ELIANA SIMAS QUEIROZ Secretária ANÁLISE DO APROVEITAMENTOGERAL DOS ALUNOS EM 2008 Séries Matríc. Inicial Transf. Aband. Reprov. Aprov. Matríc. Final ANÁLISE DO APROVEITAMENTO GERAL DOS ALUNOS EM 2008 Séries Matric Inicial Transferidos Abandono Reprov Aprov Matric. Final 6° ano 124 4 3 2 115 117 7° ano 125 6 7 5 107 112 8° ano 192 8 8 2 174 176 9° ano 196 10 13 3 170 173 1° EM 72 6 16 - 50 50 2° EM 76 2 17 - 57 57 3° EM 86 1 10 - 75 75 1° EMT 374 3 55 - 316 316 2° EMT 521 5 12 8 496 488 17 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thiago-santos-nascimento (thgsantos502@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark ÍNDICE DE SATISFAÇÃO Insatisfeitos Satisfeitos Muito Satisfeitos Alunos 0% 64% 36% Professores e Funcionários 0% 66,7% 33,3% Pais e Comunidade 0% 65,3% 34,7% DISTRIBUIÇÃO DOS ALUNOS NAS DIVERSAS SÉRIES EM 2008 Série Alunos 5ª .............................. 6ª .............................. 7ª .............................. 8ª ............................. 1º E.M ............................. MATRÍCULA 2009 MATUTINO VESPERTINO NOTURNO TOTAL 6ºANO 7ºANO 8ºANO 9ºANO 18 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thiago-santos-nascimento (thgsantos502@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 1º E.M 2º E.M 3º E.M E.M Tec COMPARATIVO DA EVOLUÇÃO DA MATRÍCULA NOS ANOS 2006. .................................. 2007. .................................. 2008. .................................. ANÁLISE DO APROVEITAMENTO GERAL DOS ALUNOS DO ENSINO MÉDIO PRESENCIAL COM MEDIAÇÃO TECNOLÓGICA EM 2008 Séries Matríc. Inicial Transferidos Abandono Reprovados Aprovados Matríc. Final NÚMERO DE ALUNOS EM 2008 ENSINO FUNDAMENTAL 637 ENSINO MÉDIO 148 19 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thiago-santos-nascimento (thgsantos502@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark E. M. TECNÓGICO 895 ANÁLISE DO APROVEITAMENTO GERAL DOS ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 5ª A 8ª SÉRIES EM 2008 Séries Matríc. Inicial Transferidos Abandono Reprovados Aprovados Matríc. Final 6º ano 124 4 3 2 115 117 7º ano 125 6 7 5 107 112 8º ano 192 8 8 2 174 176 9º ano 196 10 13 3 170 173 NÚMEROS DE PROFESSORES Não-Graduados - Graduados 98 Pós-Graduados 10 Total 108 NÚMEROS DE FUNCIONÁRIOS 19 ÁREA DA ESCOLA Área total da escola 20 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thiago-santos-nascimento (thgsantos502@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Área de salas de aula TABELA 3 Dependências Adequação Capacidade Sala de aula 12 Sala de professores 01 Secretaria 01 Diretoria 01 Biblioteca 01 Laboratório de informática 01 Laboratório de ciências - Auditório - Outros 01 (uma) quadra coberta, 01 (um) refeitório, 01 (uma) cozinha, 06 (seis) banheiros masculinos, 06 (seis) banheiros femininos e 01 (um) banheiro de professores. O estabelecimento de ensino conta com uma biblioteca cujo espaço físico, é pequeno desconfortável, podendo atender por vez a 30 alunos que eventualmente 21 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thiago-santos-nascimento (thgsantos502@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark venham fazer pesquisas e/ou trabalhos de aula. O material bibliotecário também não é suficiente para atender a demanda. Com exceção do laboratório de ciências, que é móvel (não tem sala própria), a biblioteca e a ausência de auditório, as demais adequações estão em boas condições, necessitando apenas de pequenos reparos por questões estéticas. 2.3 Recursos humanos A Escola conta com um excelente quadro de funcionários, ou seja, pessoas capacitadas e comprometidas com a educação, que desempenham um trabalho de qualidade onde o principal objetivo, é a formação integral dos alunos. TABELA 4 Cargo/ Função Qtd Ensino Médio Ensino Superior Pós-Graduação Completo Incompleto Completo Incompleto Espec. Mestrado Doutorado Diretora 01 X X X Coord. Geral -- Coord. Pedagógico 02 X X Professores 56 X X FONTE: Secretaria da Escola Estadual “Dom Gino Malvestio” NOTA: Pessoal Técnico TABELA 5 Cargo/ Função Qtd Ensino Médio Ensino Superior Pós-Graduação Completo Incompleto Completo Incompleto Completo Incompleto Secretária 01 X Assist. Adm. 05 X Aux. Serv. Gerais 10 X Merendeira 07 X Vigia 04 X 22 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thiago-santos-nascimento (thgsantos502@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark FONTE: Secretaria da Escola Estadual “Dom Gino Malvestio” NOTA: Pessoal Administrativo e de Apoio A escola tem sofrido muitas modificações no quadro de funcionário nos últimos anos, principalmente de professores que passam a ministrar cursos que não são de sua área de formação. 2.4 Matrícula e Devolução de Demanda Rendimento Escolar 2010 “Tendo como finalidade contribuir para a formação dos cidadãos conscientes críticos e participativos, incentivar a capacidade nata de cada individuo, respeitando suas peculiaridades, objetivando a construção de sociedade igualitária. Nesta acepção, aprovar com categoria, abolindo a reprovação e combatendo a evasão é um compromisso adotado por todos os profissionais desta instituição de ensino” (mural da instituição). Vale ressaltar que as Figuras1, 2 dados de 2010 porque o ano letivo de 2011 está em curso, de modo que os dados do ano letivo ainda não foram computados. Demanda escolar em números. FIGURA 1: Índices de Aprovação, Reprovação e Abandono do Ensino Fundamental e Médio/ 2010 NOTA: Pesquisa realizada no Painel da Escola, 2010. No ano de 2010 o número de aprovados, equivale a 92,98%, um percentual relevante, uma vez que vem sendo trabalhado este importante quesito ano após ano. Fig. (1). Demanda escolar em porcentagem. FIGURA 2: Índices de Aprovação, Reprovação e Abandono – 2010 NOTA: Pesquisa realizada no Painel da Escola, 2010. O índice de aprovação tende a atingir a meta em pouco tempo, e como podemos observar, sendo uma instituição recente (10 anos aproximadamente) já se considera um importante avanço. Fig.(2). 23 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thiago-santos-nascimento (thgsantos502@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 2.5 Projetos Pedagógicos Desenvolvidos Projeto: Dom Gino Campeão Objetivo Geral: proporcionar ao educando a formação necessária ao desenvolvimento de suas potencialidades esportiva, educacional e familiar, bem como incentivar ao sucesso acadêmico e a permanência a escala. Justificativa: por meio da pratica de esportes, visa ao desenvolvimento de potencialidades físicas e éticas como respeito por si mesmo e pelos demais. Projeto: Arte e Cultura Objetivo Geral: integração de alunos e incentivo à cultura. Justificativa: necessidade de divulgação e potencialização do pensamento artístico- cultural dos discentes da escola, quiçá a descoberta de novos talentos. Projeto: Oração. Objetivo Geral: Sensibilizar a comunidade escolar à pratica dos valores cristãos. Justificativa: Sensibilização dos discentes para a realidade do homem não ser apenas matéria, mas espírito e harmonia como toda a criação. Projeto: Dualidade “um olhar para a educação no futuro”. Objetivo Geral: promover o ensino – aprendizagem a partir das reflexões sobre valores morais e éticos em caráter interdisciplinar, de modo que envolva toda a comunidade escolar. Objetivos Específicos: ■ Discutir e refletir com a comunidade escolar os valores fundamentais da pessoa humana; ■ Estimular a convivência harmoniosa na coletividade;■ Integrar escola, família e comunidade; ■ Integrar disciplina das diferentes áreas de conhecimento. 24 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thiago-santos-nascimento (thgsantos502@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Projeto: Jovem Cidadão. Objetivo Geral: contribuir para a redução e controle dos índices de violência e criminalidade na cidade de Parintins. Justificativa: é uma estratégia de prevenção no contexto do Plano de Reestruturação da Segurança Pública. 2.6 Caracterizações da Gestão Escolar A instituição pública Escola Estadual “Dom Gino Malvestio”, oferece aos seus alunos o ensino gratuito, em conformidade com o art. 3º do inciso VI da LDB 9394/96 que afirmar ser um dos princípios fundamentais que regem a educação nacional. A instituição está aberta a participação de pais e aluno no intuito de: ■ Melhor desempenho dos alunos; ■ Uma gestão mais participativa; ■ Uma melhor interação professor-aluno; ■ Melhor qualidade de ensino. O grau de participação é razoável, pois as discussões que abrangem o interesse de todos conta com boa parte da comunidade escolar. Os pais não têm participação direta nas decisões administrativas da escola. É imprescindível o empenho de todos no intuito de ter maior representação junto a órgãos públicos, e poder reivindicar melhorias tanto na área física como na área didático-pedagógica, fazendo-se necessário o aperfeiçoamento das relações humanas. Claro que não é possível agradar a todos, a pratica escolar exige consenso e bom senso por parte de todos, cobrar por cobrar não gera resultado, pra tanto deve-se mostrar os objetivos, especificando as necessidades. 25 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thiago-santos-nascimento (thgsantos502@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark “Conscientes de seu papel na sociedade a Escola Estadual, tem como prática docente, formar cidadãos críticos, cônscios de seus direitos e deveres, preparando assim para cumprir plenamente sua cidadania (mural)”. Condições de Trabalho e Sala de Aula A estrutura física da escola proporciona muitas possibilidades e boas condições de trabalho necessitando apenas de alguns ajustes. A organização e a ordem são quesitos levados a serio, facilmente observáveis na limpeza, comportamento, nas relações sociais entre alunos e professores. Na pratica, é uma instituição, que apesar de alguns contratempos, tem conseguido cumprir com suas metas escolares ao mesmo tempo em que exerce com esmero seu papel social. Quanto à nutrição a escola conta com um cardápio semanal baseado na merenda escolar, variando os pratos na medida do possível. Alem do que é cedido pelo governo, esta sendo criado através de projeto, uma horta escolar, que fornecerá legumes e verduras frescas brevemente. A segurança é precária, sendo realizado simplesmente pelos próprios vigias que não contam com cursos de preparação específicos, não há policiamento, porem ainda não houve caso sérios de violência. Não há acompanhamento médico e odontológico promovido ou incentivado pela instituição, muito menos serviço de urgência e emergência, ou servidores preparados para prestar primeiros socorros caso haja necessidade. Os horários são organizados em: entrada ( 7:00 hs) , oração e leitura do livro a ética do rei menino durante 15 min, descontados nos três primeiros tempos de 50 min cada. 9 da manha é o intervalo para a merenda durando em media 10 min, após há mais dois tempo de 50 min e saída as 11 horas, podendo inclusive haver aula aos sábados se houver necessidade. Esse horário diário é cumprido religiosamente refletindo bem a organização da escola. Para assistir as aulas o aluno deve ir trajado de camisa com as cores e identificação da escola, calça preta e tênis preto, salvo em casos particulares (ex: transferência), podendo ser barrado no portão se houver cadarço branco ou detalhes de cores diferentes do preto na calça ou calçado. As faltas são anotadas no diário do professor e na carteirinha estudantil do aluno para que os pais possam acompanhar. 26 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thiago-santos-nascimento (thgsantos502@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark As salas são todas climatizadas (têm condicionador de ar) com capacidade máxima de 40 alunos, algumas portas não possuem trancas, os vidros de janelas possuem em sulfilme bloqueando o excesso de luminosidade. As carteiras dos alunos são adequadas, na medida do possível. A mesa do professor é pequena, não suportar grande quantidade de material pedagógico, e a sua cadeira é feita do mesmo material que as carteiras dos alunos. A escola também possui atlas, data show, TV, telefone, internet, quadro branco, pôsteres e outras matérias pedagógicos. Em resumo, o mundo da sala de aula da Escola Estadual “Dom Gino Malvestio” é característico e semelhante a muitas outras escolas brasileiras, com seus limites e particularidades, o que não impede que haja ocasiões de alegria e o bom desempenho no procedimento de ensino aprendizagem. 3.O Estágio Supervisionado na Escola Estadual “Dom Gino Malvestio” 3.1 Estágio de Observação Participativa Acreditamos no Estágio como lócus de formação do professor reflexivo-pesquisador, de aprendizagens significativas da profissão, de cultura do magistério, de aproximação investigativa da realidade e do seu contexto social. Reafirmamos o nosso conceito de Estágio, como campo de conhecimento, que envolve estudos, análise, problematização, reflexão e proposição de soluções sobre o ensinar e o aprender, tendo como eixo a pesquisa sobre as ações pedagógicas, o trabalho docente e as práticas institucionais, situadas em contextos sociais, históricos e culturais (PIMENTA; LIMA, 2004, p. 61). O estagio é conhecido como o momento em que dois mundos paralelos, porem diferentes se encontram. Esse encontro nem sempre é compreendido pelo professor ou pelo aluno, gerando questionamento de ambas as partes: o professor muitas vazes tem o estagiário como um intruso, espião disposto a expor as dificuldades do processo ensino aprendizado denegrindo a instituição. Por outro lado, o estagiário que já apresentou inúmeros seminários ao longo de sua carreira acadêmica acredita ser desnecessário observar aulas de ensino fundamental, uma vez que o mesmo já passou por isso quando aluno. Buscamos neste momento a razão do estagio chegando a seguinte conclusão: Somos sempre estagiários da vida. Seu caráter passageiro faz com que ele seja sempre incompleto, porque é no efetivo exercício do magistério que a profissão docente é aprendida e sempre renovada. 27 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thiago-santos-nascimento (thgsantos502@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Foi realizado o Estágio Supervisionado I nas dependências da Escola Estadual “Dom Gino Malvestio”. O primeiro contato com a escola ocorreu no dia 15 de agosto de 2011 e se estendeu até o dia 15 de setembro de 2011. O estágio foi realizado no turno matutino. Dando as estagiaria observar e participar ativamente das atividades desenvolvidas pela escola. A observação a cada série correspondeu a 10 horas em sala de aula, ocorrendo do 6 º ao 9 º ano, portanto 40 horas em aproximadamente um mês letivo. Pode-se observar o ensino de ciências através: dos conteúdos desenvolvidos; metodologia do professor; recursos didáticos utilizados; relação professor-aluno; aprendizagem escolar e a avaliação da aprendizagem. Regência ministrada no 6º ano do Ensino Fundamental As aulas estavam divididas da seguinte forma: TABELA 6 Tempo 1 º 2 º 3 º 4 º 5 º Segunda X Terça X Quarta Quinta X Sexta Foram abordados durante as aulas a propriedadedo ar, mais especificamente, poluição e contaminação usando-se como exemplo situações ocorridas no próprio município, através de aula expositiva. O assunto foi bem assimilado pelos alunos, pois sempre se relacionou o conteúdo com o cotidiano, buscando com que os discentes se sentissem parte indissociável do conhecimento produzido, na esperança de um aprendizado significativo. 28 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thiago-santos-nascimento (thgsantos502@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark As três aulas em cada turma dividiram-se assim: a. Aula expositiva participativa; b. Aplicação de exercício de fixação; c. Correção de exercício e revisão; Regência ministrada no 7º ano do Ensino Fundamental As aulas estavam divididas da seguinte forma: TABELA 7 Tempo 1 º 2 º 3 º 4 º 5 º Segunda X X X Terça X X Quarta X X X Quinta X X X Sexta X Foi abordado durante as aulas o reino vegetal, mais especificamente, angiospermas usando-se como exemplo os vegetais da própria instituição, através de aula expositiva com cartaz. O assunto foi bem assimilado pelos alunos, pois sempre se relacionou o conteúdo com o cotidiano, buscando com que os discentes se sentissem parte indissociável do conhecimento produzido, na esperança de um aprendizado significativo, havendo a contribuição dos estagiários na explanação do processo de dispersão das sementes. As três aulas em cada turma dividiram-se assim: d. Aula expositiva participativa; e. Aplicação de exercício de fixação; f. Correção de exercício e revisão; Regência ministrada no 8º ano do Ensino Fundamental 29 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thiago-santos-nascimento (thgsantos502@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark As aulas estavam divididas da seguinte forma: TABELA 8 Tempo 1 º 2 º 3 º 4 º 5 º Segunda X Terça X X Quarta X X Quinta X X Sexta X Conteúdo: Sistema digestório. Foram abordados durante as aulas, os órgãos que fazem parte do sistema digestorio, uma breve visão sobre o funcionamento e suas curiosidades, utilizando aula expositiva com slides e um corpo humano (objeto adquirido no laboratório da UEA). O assunto foi bem assimilado pelos alunos, pois sempre se relacionou o conteúdo com o cotidiano, buscando com que os discentes se sentissem parte indissociável do conhecimento produzido, na esperança de um aprendizado significativo. As três aulas em cada turma dividiram-se assim: g. Aula expositiva participativa; h. Aplicação de exercício de fixação; i. Correção de exercício e revisão; Obs.: o conteúdo foi ministra pelos estagiários a pedido da professora. Regência ministrada no 9º ano do Ensino Fundamental TABELA 9 Tempo 1 º 2 º 3 º 4 º 5 º Segunda X X Terça X X Quarta Quinta X X X 30 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thiago-santos-nascimento (thgsantos502@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Sexta X Foi abordada durante as aulas a tabela periódica dos elementos químicos fazendo sempre menção as reações químicas cotidianas, e a relação das mesmas na manutenção da vida, através de aula expositiva com cartaz. O assunto foi bem assimilado pelos alunos, pois sempre se relacionou o conteúdo com o cotidiano, buscando com que os discentes se sentissem parte indissociável do conhecimento produzido, na esperança de um aprendizado significativo. As três aulas em cada turma dividiram-se assim: a. Aula expositiva participativa; b. Aplicação de exercício de fixação; c. Correção de exercício e revisão; Obs: os estagiários participaram na correção dos exercícios. Alem disso, algumas aulas foram complementadas com a participação em reunião de professores, projetos, prova Brasil, etc. 3.2 Projeto de Intervenção Autor: Ageu Ribeiro Gondim Tema: Identificação de doenças que tem insetos como vetores no Bairro da União. Subtema: Profilaxias a serem aplicadas em combate a esses insetos no Bairro da União. Objetivo: Proporcionar uma comunidade mais saudável. Metodologia: O presente projeto parte da pesquisa teórico-metodológica, com levantamento bibliográfico a cerca do tema, envolvendo uma pesquisa de campo sobre as incidências desses vetores na área urbana do município. Técnicas 31 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thiago-santos-nascimento (thgsantos502@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark • Indireta (Leitura e análise e interpretação de textos); • Documentação Direta (Observação no local) • Documentação Direta Intensiva (Entrevista no local). Projeto de Intervenção Autor: Alexandro de Souza neto. Tema: Acervo entomológico para o ensino de Biologia. Subtema: criação de acervo entomológico para o ensino de Biologia na Escola Estadual Maria Isabel dos Santos, em Boa Vista do Ramos. Objetivo: Criar um acervo entomológico, visando sua importância para as ciências biológicas na Escola Estadual Maria Isabel dos Santos, em Boa Vista do Ramos. Metodologia: o projeto tem como publico alvo alunos do 2º ano do ensino médio, onde a primeira parte consistira em pesquisa bibliográfica, pesquisa de campo, Revisão Bibliográfica sobre a temática em estudo. A próxima etapa consiste na criação de acervo entomológico a partir da captura de insetos regionais, aliado a materiais laboratoriais existentes na própria escola. Posteriormente haverá uma palestra para alunos e professores da área de ciências biológicas mostrando as inúmeras possibilidades de praticas de ciências biológicas baseadas em um insetário. Finalmente serão empregados formulários referentes ao projeto executado. Tema da palestra: utilização de espécimes em aulas de zoologia, evolução e invertebrados. Projeto de Intervenção Autor: Sebastião Teixeira Nascimento Junior Tema : Ensino de ciências no ensino fundamental Subtema : Método para melhorar o ensino de ciências objetivo: 1. Geral • Despertar o interesse dos alunos de ensino fundamental pelo ensino de ciências. 2. Especifico • Fazer com que os alunos tenham melhor entendimento de ciências. 32 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thiago-santos-nascimento (thgsantos502@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark • Mostrar a importância das coisas do dia a dia para o ensino de ciências. • Tornar os alunos proativos em atividades relacionadas a ciências. Metodologia 3.3 ENTREVISTAS COM OS PROFESSORES A pesquisa teve como público alvo professores de Ciências Naturais na Escola Estadual “Dom Gino Malvestio”, do 6°e 9° ano do ensino fundamental, turno matutino, por acadêmicos do curso de biologia do 7° período, da universidade do estado do amazonas, como parte indispensável do relatório de estagio I. As entrevistas estruturadas pela Prof. MSc. Joeliza Nunes Araújo foram conduzidas entre agosto de 2011 a setembro de 2011, e teve duração média de 20 minutos. As perguntas eram de natureza objetiva/subjetiva, sendo cerca de 20% delas discursivas. O procedimento foi realizado com autorização da gestora da escola, e manteve-se o anonimato dos entrevistados. A entrevista estruturada com o auxilio de um questionário de 12 itens que abrangeu três eixos temáticos: a) a formação profissional do professor; e b) a metodologia de ensino-aprendizagem; c) avaliação em sala de aula. Primeiramente, a formação das professoras ministrantes das disciplinas de Ciências Naturais, cumpre com os requisitos básicos à titulação da disciplina. O perfil profissional é bastante sugestivo, a Professora do 8° e 9° possui Formação Inicial em Licenciatura Plena em Ciências Biológicas e pós-graduação em Ensino de Química, tempo de docência 3 anos, jornada de trabalho 20 horas, seu plano de aula émensal e a Professora 6° e 7° possui o Normal superior, sendo o primeiro ano que ministra a disciplina, jornada de trabalho 20 horas, plano de aula é semanal, ambas seguem conteúdo programático da escola. Ainda há predominância da aula expositiva baseada no livro oferecido pela escola, sendo inúmeros motivos alegados que buscam justificar tal situação: ■ O custo alto dos livros e revistas científicas. ■ Falta de tempo. ■ Fraca interação entre as universidades e a escola. 33 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thiago-santos-nascimento (thgsantos502@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark ■ Deficiências em suas licenciaturas. ■ Novas tecnologias fazem com que a formação do professor possa ser considerada “obsoleta” poucos anos após sua graduação. ■ Superlotação nas salas de aula ■ Desvalorização do profissional. Baseado na pesquisa tomou-se a liberdade de confrontar os dados obtidos nas entrevistas de professores e alunos. TABELA 10 Entrevistados e entrevistas. Professor com formação continuada Professor sem formação continuada Alunos Realização de experimentos Sim: motivar os alunos a superar adversidades, e se apropriar do conhecimento. Como: em sala. Sim (não disse o porquê). Como: em sala, de acordo com o assunto. Nunca: 8º e 9 º. Uma vez por semana. 6 º e 7 º. Aplicação das Aulas planejadas Sim Às vezes não por causa de imprevistos. Bom Avaliação Estudo dirigido. Importância: indicar o aprendizado, avanços e dificuldades. Método: qualitativa e quantitativa. Trabalho em grupo e testes objetivos. Relação Pais/Escola A escola é regular nesse quesito, seria ótimo, melhoraria o rendimento dos alunos. Muito fraca, só comparecem quando são chamados; na reunião á ausência da maioria. Ajuda de mãe, irmão ou não recebe ajuda alguma. Recursos didáticos Livro, laboratório, CD- ROMs, revistas, cartazes. Livro, jornais, revistas, cartazes, TVs. Livro Temas transversais Através de pequenos projetos onde os alunos Em forma de projetos,”dualidade Sim 34 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thiago-santos-nascimento (thgsantos502@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark são os monitores. humana”,fala de valores. Dificuldades Excesso de alunos, falta de dedicação e paciência por parte dos alunos Excesso de faltas, desinteresse e falta de livros. Sim, inúmeros motivos. Não, só é prestar atenção. Avaliação do ensino de ciências Muito bom; bons materiais didáticos e de apoio. Precisa melhorar; necessidade de material de apoio. De muito bom a excelente. Do quadro exposto acima podemos destacar pelo menos duas coisas importantes: a. É enorme a diferença entre o professor com formação continuada em relação ao que possui apenas o normal superior, tanto na postura em sala de aula quanto na variação dos métodos didáticos, imprescindíveis a uma educação integral. b. Mesmo os professores mais experientes sentem dificuldade no processo ensino aprendizagem quando se trata da opinião de aluno, pois os mesmos costumam ser exigentes (e com razão) em relação a metodologia, postura, apoio, e capacidade do professor. Os professores são unanimes ao afirmar que é uma profissão que se aprende fazendo, sendo que todo preparo ainda é pouco quando tratamos com seres humanos. 3.4 ENTREVISTAS COM OS ALUNOS Durante o período de estágio foram aplicados questionários a alunos da Escola Estadual “Dom Gino Malvestio”, a fim de se conhecer mais sobre: a relações disciplinares de Ciências em sala de aula, a interação aluno-professor em conformidade com o processo ensino-aprendizagem e a estrutura/funcionamento da escola. Desempenhamos uma pesquisa com os alunos de 6º a 9º ano do turno matutino, e detectamos as ociosidades e dificuldades em relação ao ensino de ciências e aos métodos utilizados pelos professores. Foram entrevistados no total 60 alunos no total, e obtivemos os seguintes resultados. 35 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thiago-santos-nascimento (thgsantos502@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark TABELA 11 N º de entrevistados Series N º de turmas 10 6º ano 2 20 7º ano 4 15 8º ano 3 15 9º ano 3 Total: 60 alunos Dificuldades na disciplina de ciências: FIGURA 3 – Dificuldades na disciplina de Ciências NOTA: Pesquisa realizada com alunos do ensino fundamental. Uma das maiores dificuldades encontradas por eles são as conversas paralelas e a metodologia da professora, alguns afirmam que a professora deveria encontrar novos meios para se tornar o ensino atrativo e despertar o interesse de todos. Fig. (3) Maior causa da dificuldade em Ciências Naturais: FIGURA 4: Causas das dificuldades em aprender Ciências. NOTA: Entrevista com os alunos do 6º a 9º ano. São muito freqüentes as conversas paralelas e o desinteresse do aluno cabendo ao professor o controle da sala, caso não haja controle, metodologia do professor pode ser um fator que acaba por interromper o aprendizado dos alunos, tornando-se uma barreira Fig. (4). Ajuda dos membros da família para resolução de Atividades de Ciências: FIGURA 5: Você recebe ajuda de algum membro da sua família para resolver suas atividades de ciências. FONTE: Entrevista com os alunos de 6° a 9° ano. 36 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thiago-santos-nascimento (thgsantos502@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark O acompanhamento dos pais é fundamental para o bom desempenho dos alunos em sala de aula, e segundo os alunos, recebem ajuda da mãe e irmãos, por serem os mais presentes em casa Fig. (5). Se o aluno busca informações sobre ciências em outras fontes. FIGURA 6: Se o aluno busca informações sobre ciências em outras fontes. FONTE: Entrevista com os alunos de 6° a 9° ano. O aluno precisa ser estimulado, quando isso acontece, ganha grande interesse pela disciplina e passa a buscar informações não só nos livros didáticos fornecidos pela escola, mas como também em outras fonte. Fig. (6) Aulas de Ciências: FIGURA 7: Aulas desenvolvidas pelo professor. NOTA: Entrevista com os alunos do 6º a 9º ano. As aulas de Ciências relacionadas com o dia a dia: o professor precisa mostrar onde determinado assunto de ciências pode ser aplicado no seu dia a dia dando dessa forma um maior entendimento do respectivo assunto despertando o interesse e a curiosidade dos alunos Fig. (7). A aplicação dos assuntos estudados no dia a dia, mostrado pelo professor. FIGURA 8: A aplicação dos assuntos estudados no dia a dia, mostrado pelo professor. NOTA: Entrevista com os alunos do 6º a 9º ano. É muito importante a relação do que é ensinado com o que é do cotidiano dos alunos, precisa-se, portanto gerar curiosidade fazendo com que o discente sinta-se parte do objeto em estudo, concebendo a importância, utilidade, comportamento, etc. Fig. (8) Que técnicas trariam melhores resultado no ensino de ciências na opinião dos alunos. 37 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thiago-santos-nascimento (thgsantos502@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark FIGURA 9: Que técnicas trariam melhores resultado no ensino de ciências na opinião dos alunos. NOTA: Entrevista com os alunos do 6º a 9º ano. Técnicas de ensino: existem varias técnicas de ensino que podem ser aplicadas na aula de tornando-a mais dinâmica e que refletindo de forma positiva no aprendizado do aluno. Fig. (9). Freqüência deatividades experimentais. FIGURA 10: NOTA: Entrevista com os alunos do 6º a 9º ano. Realização de atividades experimentais: a freqüência da realização de atividades experimentais aliados as variações metodológicas podem ser boas formas de melhorar o ensino de ciência. Fig. (10). Instrumentos de avaliação utilizados pelo professor de ciências. FIGURA 11: Instrumentos de avaliação utilizados pelo professor de ciências. NOTA: Entrevista com os alunos do 6º a 9º ano. A avaliação visa conhecer a evolução do aluno como um todo, portanto tende-se a variar os métodos para que se aplique a melhor forma de avaliação. fig.(11) Atividades envolvendo ciências: Realizada pela escola. 38 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thiago-santos-nascimento (thgsantos502@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark FIGURA 12: Atividades envolvendo ciências: Realizada pela escola. NOTA: Entrevista com os alunos do 6º a 9º ano. Para a integração da escola ao meio social, torna-se imprescindível macro atividades que envolvam professores, pais, alunos, e a sociedade como um todo, no intuito de aproximar a escola da sociedade, e vice versa. fig.(12) Relação Professor/Aluno: FIGURA 13: Relação Professor-Aluno. NOTA: Entrevista com os alunos do 6º a 9º ano. Acreditamos que para haver um bom relacionamento professor-aluno, o professor tem que ser autentico ter domínio em sala de aula, ser compreensivo e principalmente, tem que haver respeito dos dois lados, ou seja, tanto da parte do professor, quanto da parte do aluno. Fig. (13). Estrutura da escola: FIGURA 14: O que você acredita que poderia melhorar NOTA: Entrevista com os alunos do 6º a 9º ano. A possibilidade de utilizar outros recurso além do livro didático, torna-se um grande atrativo para os aluno, o que se reflete na pesquisa mostrando 42% anseiam por matérias variados. Fig.(14). Avaliação do aluno quanto ao ensino de ciências em sua escola. FIGURA 15: Avaliação do aluno quanto ao ensino de ciências em sua escola NOTA: Entrevista com os alunos do 6º a 9º ano. 39 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thiago-santos-nascimento (thgsantos502@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Apesar das dificuldades mostradas acima através de gráficos, a grande maioria tem grande estima pela escola, representada em números que vão de bom a excelente. Vale lembrar que a escola é nova (10 anos aproximadamente) passando ainda pelo processo de ajustamento, onde o processo educacional não é obra apenas do professor, é um dever de todos. Fig.(15). CONCLUSÃO A extrema importância do Estágio Supervisionado I se confirma, uma vez que, a teoria, a prática e a ética possuem uma relação mutua entre si, companheiras que seguem além do estagio, aprofundando os conhecimentos tornando possível a “alfabetização biológica”, processo estritamente relacionado com o exercício de nossa futura profissão. Na Escola Estadual “Dom Gino Malvestio”, é evidente a carência de profissionais capacitados, uma vez que demanda de alunos nesta Instituição é grande, pois a mesma localiza-se na área periférica da cidade, atendendo a aproximadamente 4 bairros; além disso, o prédio precisa de melhorias (um exemplo é o laboratório móvel) ,que deixa muito a desejar principalmente no que diz respeito a aulas praticas. Os fracassos escolares encontrados na referida escola deve-se muito a formação de cada funcionário, pois quanto maior o nível de conhecimento, maior o nível de autonomia, portando a participação no processo educativo torna-se um dever de todos. Apesar de todos os problemas citados ao longo do relatório, a escola tem apresentado um bom desempenho em seu processo educativo, que atribuímos especialmente ao professor. 40 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thiago-santos-nascimento (thgsantos502@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark REFERENCIAS CARNEIRO, Moaci Alves. LDB fácil: leitura crítico - compreensiva artigo a artigo. 9ª edição. Petrópolis, RJ. Vozes, 2003. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à pratica educativa. 24ª edição. São Paulo, Paz e Terra, 1996. BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Nacionais de Qualidade para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEB, 1996. BRASIL. Ministério da educação. Parâmetros Curriculares Nacionais: ciências naturais. 2ed. Brasília: DP&A, 2000. DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. Campinas: Autores Associados 2002. PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2008. ______; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2004. (Coleção Docência em Formação). KRASILCHIK, Myriam. Pratica de Ensino de Biologia. 4.ed.São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo,2005. 41 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thiago-santos-nascimento (thgsantos502@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark CAMPOS, Maria C. da Cunha; NIGRO, Rogério Gonçalves. Didática de Ciências: o ensino-aprendizagem como investigação. São Paulo: FDT, 1999. 42 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: thiago-santos-nascimento (thgsantos502@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark
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