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PÓLIPO UTERINO
Projeção da mucosa endometrial de apresentação
variável: base larga ou pediculada, único ou múltiplo,
mm ou cm
Epidemiologia
Doença benigna que afeta aproximadamente 25% das
mulheres
Mais comum na pós menopausa
Apresentação do pólipo
Lisos, regulares e com rede vascular pouco
desenvolvida
Superfície homogênea e de coloração esbranquiçada e
frequentemente revestida por endométrio
Pode apresentar superfície hemorrágica em caso de
sangramento ou torção da base
Após transformação maligna: vascularização
aumentada e irregular, com consistência amolecida,
áreas de necrose e sangramento
Etiopatogenia
O crescimento está relacionado à perda do mecanismo
pró-apoptótico, associada à hiperexpressão do gene
BCL-2 (hiperestrogenismo)
● Fatores genéticos
Anomalias em segmentos dos cromossomos 6 e 12
que podem alterar o processo proliferativo, geram
crescimento endometrial excessivo e formação de
pólipos
● Fatores de risco
O pólipo é uma manifestação local da hiperplasia
endometrial, logo os fatores de risco são semelhantes:
Hipertensão arterial
Obesidade
Diabetes
Síndromes de ovários policísticos
O uso de contraceptivos orais combinados pode levar
à redução do risco em desenvolver
● Progressão maligna
Associada a reposição hormonal de estrogênio isolado
e tamoxifeno (o risco de hiperplasia endometrial varia
de 4-30% e de carcinoma de endométrio é 2-3x
maior)
Outros fatores associados: Idade avançada, alterações
genéticas, tamanho do pólipo e sangramento
associado
A prevalência varia de 0.5-3%
● Infertilidade
Oclusão do orifício interno ou dos óstios tubários
"Inflamação local" → liberação de citocinas e
metaloproteinases
O uso de gonadotrofinas em pacientes inférteis
provoca aumento dos níveis estrogênicos, levando à
maior predisposição ao desenvolvimento do pólipo
Tipos de pólipos
● Pólipos fibrosos ou fibrocísticos
Possuem características atróficas - provável forma
regressiva do pólipo funcional ou hiperplásico
Coloração esbranquiçada e pouco vascularização
O estroma fibroso predomina em relação ao conteúdo
vascular e glandular
Mais frequente em mulheres idosas
● Pólipos funcionais ou mucosas
Apresentam modificações semelhantes ao endométrio
que os circunda.
Quando menores de 1cm, podem descamar com a
menstruação e são considerados pseudopólipos (os
verdadeiros não descamam)
● Pólipos adenomatosos
Estroma constituído por músculo liso
● Pólipos hiperplásicos
Constituídos de glândulas hiperplásicas, com ou sem
dilatação cística
Proliferação das glândulas endometriais, levando à
redução da relação glândula/estroma
À visão histeroscópica, vascularização aumentada e
irregular
Mais prevalente na perimenopausa, período em que há
maior exposição estrogênica sem contraposição da
progesterona
Manifestações clínicas
Em geral é assintomático sendo diagnosticado em
exames de rotina, porém pode estar relacionado a
SUA, infertilidade e lesões pré malignas
Em pacientes com SUA, os pólipos estão presentes
em 13-50% dos casos
A presença dos sintomas não tem relação com
tamanho, localização ou quantidade de pólipos
Diagnóstico
US - mais comum
Histeroscopia é o padrão ouro no diagnóstico e
tratamento
A biópsia dirigida permite o estudo
anatomopatológico da região mais alterada do pólipo,
com alta sensibilidade e especificidade para lesões
malignas
Tratamento
O tamanho do pólipo é o melhor marcados para
progressão pré-maligna do pólipo nas pacientes
assintomáticas no menacme
● Éxerese
Pólipos com tamanho maior ou igual a 15mm
Realizada a partir da histeroscopia
● Tratamento conservador
Observação por um ano, se menores de 15mm em
pacientes assintomáticas e sem fatores de risco para a
malignidade
- Fatores de risco para malignidade: IMC
elevado, HAS, idade avançada, pós
menopausa, uso de tamoxifeno

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