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Funções dos Macrófagos na Imunidade

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Participam da imunidade inata.
 Participam do início do processo de inflamação, sendo que a fagocitose é
um processo importante no desencadeamento desse processo. 
Alguns tipos de macrófagos são importantes para a regeneração tecidual.
O macrófago faz a limpeza do local após o processo infeccioso da
destruição tecidual e estimula o processo de regeneração do tecido. 
O seu funcionamento não é igual em todas as espécies e não
tem a mesma distribuição tecidual. 
No caso das infecções na espécie canina, em torno de 86% da
destruição das bactérias é feita pelas células do fígado, e 6,5%
no tecido pulmonar. O restante, nos demais tecidos. 
Já na espécie felina, a destruição ocorre predominantemente
pelos macrófagos pulmonares (80%), e 14% no fígado.
Imunologia
Macrófagos
Histologia do macrófago.
Possui o núcleo esférico e a presença de grânulos.
REGranular muito desenvolvido: indica a capacidade de sintetizar proteína. 
Complexo de Golgi desenvolvido: indica capacidade de secretar proteínas.
Possuem diferentes origens. Sua origem determina a sua função: os
macrófagos originados da medula óssea geralmente tem a função de atuar
em processos inflamatórios; os macrófagos originados do saco vitelino e do
fígado fetal tem a capacidade de atuar em processos de regeneração
tecidual. 
Ampla distribuição por várias partes do corpo: pulmões, fígado, tecido
nervoso (micróbio), tecido ósseo (osteoclastos), mucosa intestinal e etc. 
Características
Os lisossomos são
importantes para o processo
de fagocitose. 
É uma célula
metabolicamente muito ativa,
então a presença de
mitocôndria e ribossomos é
comum. 
 As células da linhagem macrofágica que se originam da célula
tronco ou da medula óssea: dão origem primeiro ao monócito,
que vai para a corrente sanguínea, e dependendo do local do
tecido em que ele adentra, o macrófago receberá um nome
distinto. 
Quando o macrófago tem sua origem a partir de células tronco
do saco vitelino, ele poderá dar origem à célula dendrítica,
células da micróbia (no cérebro) e células do fígado.
-> Pulmão: macrófago alveolar.
-> Tecido conjuntivo: histiócito. 
-> Baço: macrófago esplênico. 
-> Tecido ósseo: osteoclasto. 
Origem
CD71 (transferrina): proteína
importante para sequestrar
ferro do meio extracelular.
CD25 (interleucina 2): capaz de
reconhecer uma citocina (faz a
comunicação celular).
CD11b18 e CD35: receptores de
complemento. 
CD40: importante pra
comunicação com linfócitos T.
TLR4: reconhece o padrão
molecular associado ao
patógeno (LPS, presente em
bactérias gran negativas).
TLR2: reconhece peptídeo
glicano de bactérias gran
positivas.
Possui os CD'S, receptores de
proteínas que ajudam a
caracterizar tipos celulares. 
Fagocitose. Através desse processo, ele é capaz de destruir patógenos por
meio da produção de espécies reativas ao oxigênio e ao nitrogênio.
Inicia a imunidade inata. Logo após uma infecção, os macrófagos passam a
atuar.
Produzem citocinas, que são capazes de alterar o tecido onde o macrófago
está localizado e que está infectado, assim como tecidos adjacentes, como
a parede dos vasos sanguíneos que irrigam o local infectado, com o objetivo
de debelar o tecido infectado. 
Regeneração tecidual (ocorre depois da debelação). 
Como o macrófago está amplamente distribuído pelos tecidos,
ele possui a função de sentinela: é uma célula que tem
receptores para componentes moleculares característicos de
patógenos. Desse modo, ele realiza o monitoramento de
tecidos.
Interleucina 1: leva a ativação de linfócitos
TH2 e estimula o fígado a produzir proteína
de fase aguda. Também leva a produção
de interleucina 6.
Interleucina 6: leva a ativação de linfócitos
B e a produção de proteínas de fase aguda.
Citocinas. 
Interleucina 12: estimula
linfócitos TH1.
Interleucina 18: promove a
produção de IFN-y por
linfócitos TH1.
Interleucina 23: estimula os
linfócitos TD17 (produz subst.
inflamatórias e estimula o
sist. imune a inflamar de
modo intenso).
Fator de necrose tumoral:
estimula a destruição de
células infectadas por vírus,
o crescimento de linfócitos
T, a febre, coagulação e etc. 
Funções
Processo de explosão respiratória.
O macrófago pode ter diferentes vias de ativação. 
Quando está em repouso e é estimulado por padrões moleculares associados
ao patógeno na superfície de uma bactéria (ex), ele geralmente vai pela via de
ativação da imunidade inata e desencadeia, nas células da imunidade inata,
um processo que resulta na produção de uma grande qtd. de interferon-gama,
caracterizando uma ação inflamatória, além de uma retroalimentação e ativação
de outros macrófagos pela ativação clássica dos macrófagos do tipo M1. 
Quando o macrófago é estimulado na presença de citocinas do tipo IL4, IL13 e
IL10, a via ativada será a via para os macrófagos M2. Serão produzidas citocinas
que levarão ao reparo tecidual.
Distribuição dos macrófagos pelos
diferentes tecidos. 
Quando os macrófagos são ativados com a participação de L4, L10 e L13, ele
remodela o tecido. Ele faz a expressão de fatores de crescimento de
fibroblastos (células que produzem colágeno), produz fibronectina (ajuda na
formação da matriz extracelular), produz fatores angiogênicos (produz novos
vasos sanguíneos no tecido que está se regenerando), e produz TGFbeta
(importante para regular a atividade dos fibroblastos, o que leva a produção da
matriz extracelular). Também produz inibidores de protease. 
Em uma situação normal, o macrófago produz principalmente: colagenase,
elastase, e ativador de plasminogênio. Essas enzimas levam a destruição
tecidual -> quando o estímulo é inflamatório, degrada-se o tecido. Se o estímulo
for mediado pelas IL4, IL10 e IL13 (que são produzidas quando o tecido quer se
regenerar), aí o macrófago atua no remodelamento do tecido. 
Relação do macrófago e do
neutrófilo. 
Quando o macrófago está em um
ambiente com a presença de
neutrófilo, ele produz CD31. E o
neutrófilo em resposta, também
produz CD31. Isso funciona como
uma comunicação entre as células,
avisando que o neutrófilo está
saudável. 
Entretando, se o neutrófilo começa a
fazer NET e exocitose (reversão da
membrana celular), ele é entendido
como um neutrófilo que morreu. Isso
faz com que o macrófago fagocite o
neutrófilo. Isso é importante pois
quando o neutrófilo está atuando
nesses processos, ele é muito lesível
para o organismo.
Uma outra caract. dos macrófagos é que eles podem
atuar de uma forma semelhante a fagocitose em 
um processo de cronificação, em um processo
inflamatório: infecções crônicas, insultos químicos, 
parasitas e etc. 
O que acontece?
Essa irritação prolongada do tecido leva a uma 
destruição de macrófagos M1, e a 
medida que o tempo passa, esses
macrófagos dão lugar aos macrófagos
M2. E eles tentam fazer a fagocitose da 
subst. que está persistindo e fazem a 
remoção do tecido danificado. Mas 
como a infecção é prolongada, eles
começam a produzir uma grande qtd. 
de interleucina e outras subst. 
Desse modo, eles estimulam a formação de um tecido cicatricial ao redor da
subst. irritante -> fibrose. Quando essa estrutura é formada, ocorre a migração
de granulócitos para dentro dessa estrutura. Por isso essa estrutura é chamada
de granuloma. 
Ex de doenças que provocam granuloma: leishmaniose e hepatite infecciosa
canina.

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