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Metabolismo de Carboidratos- FERMENTAÇÃO

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA CAMPUS AVANÇADO GOVERNADOR VALADARES
FACULDADE DE MEDICINA
Márjory Kelly Ferreira Lacerda
Metabolismo de CarboidratosFERMENTAÇÃO LÁTICA 
PARTE 4- Fermentação
Texto 
Tópico
A degradação da glicose termina em Piruvato?
· NÃO. O piruvato pode seguir diferentes caminhos dependendo das condições. 
 
· O que é importante, é saber que a quebra da glicose não pode ser finalizada com o piruvato. 
· Ele pode seguir dois caminhos principais, representadas pelas setas da direita e da esquerda. (A fermentação lática e a fermentação alcoolica, que nosso organismo não realiza). 
· Ou pode seguir o caminho central, de conversão a acetil-CoA, e o caminho da respiração (ciclo de Krebs, cadeia transportadora de elétrons e fosforilação oxidativa). É um caminho mais longo, que leva por sua vez a uma quebra total da molécula de glicose e produz uma quantidade superior de ATPs comparando-se com o caminho da fermentação. (Que é um caminho mais curto, mais rápido, que acontece exclusivamente no citosol, que produz pouca energia se comparado com a respiração, porém produz energia de forma rápida). 
· Fermentação realizada por algumas de nossas células. 
· Via de uma única reação, onde o Piruvato, que tem 3 carbonos vai ser convertido em lactato (ou ácido lático) que também tem 3 carbonos. [Na forma desprotonada chama de Lactato, na forma protonada, com seu H, é chamado de Ácido Láctico). 
· Reação catalisada pela enzima Lactato desidrogenase (chamada tb de LDH). 
· Temos aqui o NADH sendo convertido em NAD+, nesse sentido da fermentação lática. 
· A interconversão de NADH em NAD+ é importante para poder manter os níveis citoplasmáticos de NAD+ suficientes para que a via glicolítica aconteça mais e mais vezes. 
· O objetivo principal da fermentação lática é esse. Regenerar esse NAD+ para que a via glicolítica possa continuar acontecendo. 
· Acontece nas hemácias, que precisam não de muita energia, mas de energia constantemente. E esta só é obtida via fermentação láctica, pois a hemácia não tem mitocôndria, então não há o processo de respiração celular. Também necessita o músculo em contração vigorosa, necessitando da energia rápida. Consumindo muita glicose para isso. 
FERMENTAÇÃO ALCÓOLICA
OO 
· Duas reações formam a fermentação alcóolica. 
1- Piruvato (3c) sendo convertido em Acetaldeído (2c). Liberando um carbono na forma de CO2. E a enzima responsável por catalisar essa reação é a Piruvato descarboxilase. Tem como coenzima o TPP (tiamina pirofosfato), que é derivada da vitamina B1, importante nas reações que temos a saída de carbono na forma de CO2. E tem como cofator o íon magnésio. Nossas células não são capazes de produzir a enzima responsável pela catalisação, e é por isso que não fazemos a fermentação alcóolica. 
2- É o Acetaldeido sendo convertido em Etanol. A enzima que catalisa é a Álcool desidrogenase. Reação reversível e é nessa reação que ocorre a regeneração do NAD+, para que ele retorne para a via glicolítica possibilitando que a via aconteça mais e mais vezes, para a produção de energia. Nós possuímos essa enzima, conseguimos então fazer essa reação. Porém, oq geralmente acontece no hepatócito é que essa reação ocorre no sentido inverso. Quando ocorre o consumo de etanol, dentro da via de metabolização do etanol, ele será convertido em acetaldeído, ocorrendo essa reação no sentido inverso. 
Na ausência de oxigênio, a principal função da fermentação é: Oxidar glicose para produzir a forma reduzida dos transportadores de elétrons.
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