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2 ESTUDO DIRIGIDO - CICLO DO ÁCIDO CÍTRICO Bioquímica FF-II BQM103 Professora: Ana Paula Valente Monitora: Daniela A. Aluna: Riselly Fatima Lopes 1. • Analise a tabela. Qual conclusão você pode tirar dos dados? Com a queima do carvão, tem-se muita produção de CO2 e muita produção de gelo derretido do que quando comparado a respiração da cobaia. Quando olhamos a proporção entre os dois, carvão e cobaia, é exatamente igual, ou seja, ocorre a mesma reação química, mas em quantidades equivalentes de energia e em taxas diferentes. A cobaia tem uma respiração mais lenta do que a combustão do carvão. 2. a. Se colocasse o Pi e adicionasse o os ácidos dicarboxílicos geraria mais CO2, ou seja, iria acelerar a reação. Logo, esses ácidos tornavam a reação mais rápida, pois são ácidos catalisadores e com isso, mais CO2 é liberado. b. Como os ácidos aceleravam a reação, eles estão sendo usados, mas quando esperava até o final da reação, esses ácidos não eram consumidos. Logo, foi percebido que esses ácidos eram regenerados e ciclados, ou seja, eles aceleravam a reação, não eram consumidos e ficavam sendo regenerados a todo tempo. c. De acordo com ele, as trioses entregavam seus hidrogênios para o oxaloacetato formando malato, o malato perdia agua porque era desidratado e virava fumarato, o fumarato era reduzido, ou seja, ele recebia elétrons que vinha da glicólise e vira succinato, o succinato entregava os elétrons para o oxigênio e então virava agua. d. O Malonato é inibidor da respiração porque ele irá se ligar ao sitio ativo da succinato-desidrogenase no ciclo de Krebs, mas ele não irá reagir. Apenas competir com o próprio substrato. O sitio ativo onde o malato se liga na succinato-desidrogenase é aonde o substrato irá se ligar, então o substrato fica sem lugar para se ligar e a reação não acontece. Por isso que o Malonato é um inibidor competitivo. Já na fosforilação ele irá inibir o complexo 2 que também tem atividade da succinato- desidrogenase. Logo, ele irá inibir também a succinato- desidrogenase. • A glicose gera o Piruvato. O piruvato gera o oxaloacetato. O oxaloacetato gera malato. O malato gera fumarato e o fumarato gera succinato. 3 GLICOSE ® PIRUVATO ® OXALACETATO ® MALATO ® FUMARATO ® SUCCINATO. 3. Podem ser feitos experimentos em que haveria a adição aos poucos do succinato com os outros ácidos que já foram descritos na rota e com isso, eles veriam se essas adições ativavam mais o ciclo ou se parava com a finalidade de ver se a reação é acelerada ou não e ver a quantidade de CO2 liberada, pois quanto mais CO2 liberado mais indica que o ciclo de Krebs está acontecendo de forma rápida. 4. Eles já tinham achado e testado as funções de alguns intermediários nas reações, então eles obtiveram evidencias experimentais de que o acido pirúvico e o oxaloacetato somados davam origens a quantidades significativas de acido cítrico, mas o esquema demonstrado por ele era provisório e incompleto. Então quando Martius e Knoop conseguiram propor uma nova via para a decomposição fisiológica do acido cítrico que o acido cítrico gerava o cis-aconitato que gerava o oxaloacetato gerando o a-cetoglutarato. Quando Krebs leu isso, ele percebeu que essas reações podem fornecer a ligação crucial entre decomposição do citrato e as principais vias do metabolismo oxidativo. Com o auxilio do seu aluno ele confirmou que a presença de alguns agentes bloqueadores o acido cítrico dá origem a quantidades substanciais de a-cetoglutarato e succinato. Com isso, ele “montou as peças desse quebra-cabeça”. 5. 6. Não! Ele não estava errado. As trioses da via glicolítica formam piruvato que passa pelo Acetil-coA e forma de fato o oxaloacetato, então não! Ele não estava errado. Ele estava certo. A triose seria o piruvato que vai passar pelo complexo da piruvato- desidrogenase que catalisa a transformação do piruvato em Acetil-coA. Esse Acetil-coA vai se ligar, vai se condensar ao oxaloacetato formando citrato e por reações anapleróticas, o piruvato pode ser reposto pela piruvato carboxilase ou pela piruvato carboxiquinase, como por exemplo em animais e essa reação do piruvato formando Acetil-coA ela libera CO2 na reação. 7. A diabetes é caracterizado por uma hiperglicemia, então uma vez que a glicose sanguínea não consegue ser utilizada, tanto por ter pouca insulina disponível nas células quanto por não ter receptor de insulina disponível também, com isso, a glicose não entra na célula para participar da via glicolítica, a glicose fica acumulada no sangue. Com a falta de insulina, a glicose vai aumentando cada vez mais no sangue e as células irão sofrer por falta de energia, pois não tem glicose entrando na célula e se não tem glicose entrando, tem acumulo de citrato, então não há estimulo para a quebra da glicose já que o citrato é um grande estimulador do Ciclo de Krebs acontecer mais rápido e também não há metabolização e logo não tem energia sendo produzida pela via glicolítica. Então para evitar que as 4 células parem de funcionar, o organismo precisa gerar estoque de gordura para gerar energia, pois a via de degradação da gordura é uma das vias que mais geram energia, mais geram ATP para a célula. Só que quando você degrada muita gordura, seu corpo acaba gerando muito corpos cetônicos que são produtos da oxidação de gordura, com isso pode gerar uma cetoacidose e outras patologias relacionadas a quantidade acida desses corpos cetônicos gerados. Logo, o que faltaria seria a insulina, pois a glicose estará aumentando cada vez mais no sangue e as células sofrem com a falta de energia. Logo, elas passam a oxidar gordura já que o diabético não tem a quantidade de insulina ou os próprios receptores de insulina disponível. E também não há produção de piruvato proveniente da glicólise. Logo, não há geração de Acetil-coA e o ciclo então não pode rodar. 8. Sob condições normais, in vivo, tem o equilíbrio entre as reações que desviam intermediários e reações que repõem intermediários e isso faz com que as concentrações dos intermediários permaneçam constantes. Existem muitos reguladores que auxiliam na maior ativação ou inativação da via. Por exemplo, se há muito ATP, o ciclo fica mais lento. Se há pouco ATP, o ciclo fica mais rápido, então é por isso que o nível de intermediários não fica exatamente igual, pois tem hora que acelera mais e tem hora que reduz mais. Era para ficar igual, pois se eu estou retirando alguns intermediários, as reações anapleróticas estão devolvendo intermediários para o ciclo, mas na realidade isso não acontece. por mais que esteja em equilíbrio, o ciclo pode acontecer mais rápido, logo, tem mais desvio de intermediários ou se ele está acontecendo mais lentamente pode ser que não possa de forma alguma desviar os intermediários, pois serão necessários para o ciclo, então por essa causa que in vivo as coisas não acontecem exatamente como é no papel, que são as coisas extremamente em equilíbrio. Os hidrogênios são liberados junto com elétrons, então eles saem na forma de íons hidretos, ou seja, hidrogênio carregando dois elétrons. Então os hidrogênios liberados por esse ciclo são usados pela cadeia transportadora de elétrons. Eles são transferidos, pois o ciclo forma NADH e FADH2, então esses elétrons vão para esses carreadores e esses carreadores então é que vão para a cadeia respiratória para serem oxidados. Eles chegam na respiração e levam os elétrons para os citocromos, os citocromos são reduzidos, ou seja, eles pegam os elétrons e eles voltam vazios para o ciclo de Krebs, logo, são reoxidados. Então o destino desses hidrogênios é a cadeia transportadora de elétrons através do transporte feito pelo NADH e FADH2. O papel central do ciclo do ácido cítrico no metabolismo desses intermediários é um papel de descarboxilação oxidativa que são as reações mais importantes do ciclo. Ao mesmo tempo que você descarboxila,ou seja, você libera CO2 você também oxida esses intermediários, ou seja, você tira elétrons desses intermediários e esse processo de tirar elétrons é muito importante. Ou seja, o papel é liberar CO2 e liberar elétrons na forma de hidrogênio que vão ser essenciais para a cadeia transportadora de elétrons na fosforilação oxidativa. 5 9. Se o Ciclo de Krebs está na matriz mitocondrial, não era para ter citrato no citoplasma, mas isso acontece as vezes. Quando a gente tem excesso de glicose, por exemplo, todas as reações seguintes ocorrem em grande abundância, ou seja, glicose e ciclo de Krebs. Então, se eu tenho muita glicose, tudo tem que acontecer muito rápido para degradar toda a glicose. Nessa situação tem-se uma grande formação de citrato, pois se o ciclo roda mais rápido, muito citrato é acumulado na mitocôndria. Essa concentração de citrato é tão grande que ela acaba vazando da mitocôndria para o citoplasma e com o vazamento, quando o citrato chega no citoplasma ele é quebrado formando Acetil-coA e oxaloacetato porque o citrato é formado a partir de Acetil-coA e oxaloacetato na condensação dos dois, mas em situações de muita glicose que a glicólise e o ciclo de Krebs irão formar muito rápido, o citrato vai se acumular na mitocôndria, mas o acumulo é tanto que a mitocôndria deixa vazar e com isso o citrato que vazou vai para o citoplasma e ao chegar no citoplasma ele sofre reação contraria, pois o citoplasma não é o lugar dele. Logo, ele sofre a reação contraria que é ser quebrado em Acetil-coA e oxaloacetato que é quem forma ele e esse Acetil-coA e o oxaloacetato entram de novo para o ciclo de Krebs e voltam para a matriz mitocondrial. Logo, essa é a forma de eliminar o citrato acumulado no citoplasma. (Não achei nada na internet referente ao acumulo de citrato no citoplasma e suas consequências.)
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