TCC FORMAÇÃO DOCENTE PARA O SÉCULO XXI AS BARREIRAS ENCONTRADAS PELO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO

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JONATÁ ARAÚJO FERREIRA ROCHA 
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Paper científico 
Trabalho de Conclusão de Curso – Pedagogia 
PED – módulo 52/2021 
FORMAÇÃO DOCENTE PARA O SÉCULO XXI: AS BARREIRAS 
ENCONTRADAS PELO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO 
 
JONATA ARAÚJO FERREIRA ROCHA 
 
 
RESUMO 
 
O presente texto tem por objetivo analisar documentos que inferem sobre as teorias 
educacionais, tecnologias de educação, suas usabilidades e a dificuldade 
sociocultural enfrentadas pelos docentes na implantação de novas tecnologias na 
adaptação curricular pedagógica. Esse estudo justifica-se perante as diversas 
barreiras socioeconômicas e atemporais encontradas, tanto pela formação do corpo 
docente quanto pela disponibilização de recursos tecnológicos para a prática do 
ensino. Nele, encontraremos respaldo para tais questões que de fato permeiam as 
formas de ensino aprendizagem aplicadas na educação brasileira, além de uma 
maior abrangência de recursos que podem e devem ser utilizados neste processo. 
 
 
Palavras-chave: Aluno. Aprendizagem. Comunicação. Processo. Tecnologia. 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
A educação é, sem dúvidas, o bem mais preciosos que um determinado 
grupo social possui. Nela está contida toda sua ancestralidade e hereditariedade 
histórica, social e cultural. O registro e celebração de todo esse conhecimento dá-se 
por meio da relação professor/aluno e é algo quase pré-existências. Portanto, 
analisaremos as novas abordagens de transmissão de conhecimento, novas 
diretrizes educacionais e a dificuldade que os educadores desenvolvem ao se 
deparar com novas ferramentas de trabalho, tanto no meio educacional quanto nos 
meios sociais, e pluriculturais. 
Vivemos em um mundo onde o diferente é normal, muito contrário ao que foi 
pregado a anos atras. É fundamental que, tanto educadores quando educandos 
entendam e participem dessas mudanças tanto sociais quanto tecnológicas 
principalmente, a fim de construir novas técnicas de ensino e aprendizagem, 
 
 
 
 
 
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colaborando com a totalidade do saber, sendo agentes ativos e expressivos no que 
se refere a aprender novas formas de aprender. 
O uso de novas tecnologias não só estimula a autoaprendizagem como 
também contribuem para a diversificação das modalidades de ensino, contribuindo 
ainda mais para a diversificação cultural, social e tecnológica. Novos meios de 
aprender, novas formas de ensinar, novas tecnologias, tudo isso é fundamental para 
a evolução dos processos de aprendizagem. 
Neste registro, analisaremos as inferências que os autores fizeram sobre a 
historicidade do ensino e o papel dos novos professores na nova escola, as 
dificuldades enfrentadas diante a novos desafios tecnológicos e educacionais e, 
técnicas de abordagem funcionais junto a novas tecnologias, perante os 
documentos: “Profissão docente no século XXI: concepções do professor sobre seu 
papel na sociedade contemporânea”, “Escolas e professores no séc. XXI: 
exigências, desafios, compromissos e respostas”, “Adeus professor, adeus 
professora? Novas exigências educacionais e profissão docente”, “Desafios para a 
docência no Ensino Superior na contemporaneidade” e “Para além da didática: 
desafios da escola e do professor do século XXI”, todos devidamente identificados e 
referenciados. 
 
2 AS BARREIRAS ENCONTRADAS PELO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO 
DESENVOLVIMENTO 
 
É frequente vermos pais de alunos de todas as áreas da educação afirmando 
a inutilidade de escolas e entidades estudantis numa sociedade movida pela web 
comunicação. Afirmam que, numa sociedade globalizada como a nossa, a sala de 
aula deixa de ser eficiente para dar lugar a computadores e multimídias, dando os 
professores e escolas, lugar à globalização da tecnologia informacional. (LIBANEO, 
2012). 
Deve-se, indubitavelmente, considerar e respeitar o passado e toda as duas 
formas de transmitir conhecimento, entretanto, é fundamental deixar de lado as 
ancoras que nos levam para trás. Inovar é preciso e existem vários exemplos a 
serem seguidos. A tecnologia é um dos artigos principais nos recursos usados no 
 
 
 
 
 
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ensino do século XXI. Robótica, cinema, fotografia, celular, tablet, notebook, todos 
esses são recursos que vão além da sala de aula convencional. 
As mudanças infundidas no processo de ensino aprendizagem são 
atemporais e permeiam as estruturas sociais no contexto escolar principalmente. O 
professor vê-se obrigado a descobrir e readequar-se às novas formas de educação 
e transformação da prática pedagógica. São muitos desafios enfrentados pelo 
docente no que se refere a maneiras de ensinar de forma produtiva e entusiástica. 
(CLOCK, PEREIRA, LUCAS e MENDES, 2018). 
Apesar da grande barreira tecnológica e temporal, a relação do ensino com 
essas técnicas flui com o passar do tempo e do uso. Criatividade, tecnologia e o uso 
do celular são ferramentas importantes que colaboram com o aprendizado. 
Basicamente, é a linguagem tecnológica da atualidade e que os alunos mais 
dedicam e interessam, participando mais ativamente da interatividade educacional. 
Sem dúvida alguma, a educação no século XXI é um grande desafio para 
quem aprendeu a ensinar em uma época completamente diferente. A ação do 
educador deve estar pautada nas construções sociais, culturais, e politicas, 
adaptando e condicionando a organização curricular pedagógica (COSME, 2017) 
A educação nesta nova modalidade, porém, deve assim como antes, ser 
permeada de ética e uma boa gestão de recursos. Essa nova era informatizada e 
tecnológica sem dúvidas é uma educação diferente. Crianças diferentes, 
adolescentes diferentes, precisamos mudar o jeito de pensar, agir e ensinar para 
que a docência do ensino se torne eficaz para as novas gerações. 
O docente, que não está alheio à complexidade das estruturas cientificas, 
sociais e educativas, precisa acompanhar essas transformações. (CLOCK, 
PEREIRA, LUCAS e MENDES, pág. 82. 2018). 
Tudo isso é efeito da evolução da sociedade e das rápidas inovações 
tecnológicas. Educação é mudança e sofremos uma aceleração desse processo de 
mudança nos últimos 20 anos que demandam maior esforço do educador na 
transmissão de conhecimento. É importante manter os educadores com a cabeça 
aberta para essas mudanças. 
 
 
 
 
 
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Cosme afirma que: 
A ação profissional do docente [...] obriga a repensar as finalidades 
da ação educativa das escolas, as finalidades e os padrões de 
interação pedagógica e didática dos professores e o próprio estatuto 
profissional dos docentes na sequencia e em articulação com o 
estatuto que se passa a atribuir os alunos. (COSME, 2017, Pag. 
760). 
 
A disposição das informações e o fácil acesso de forma singular nos coloca 
face a face com os próprios pesquisadores e autores dos conhecimentos. O que 
resta ao professor e ajudar o aluno a filtrar as informações fazendo com que o 
processo de aprendizagem seja significativa e o aluno assuma o papel de 
protagonista de sua própria educação (MASETTO, 2015). 
Só é um bom professor quem for um bom aluno. Esse será um efeito positivo 
nos tratos com os novos educandos pois, a partir dessa postura de inclusão 
tecnológica adotada pelo professor, os alunos também se adaptarão à novas 
mudanças conforme a necessidade. É importante lidar com as diferenças e 
inconstâncias para formar bons cidadãos. 
O professor atuante é aquele que entente a complexidade, diverso, 
imprevisibilidade e, mais do que ser permeável a questões desse mundo, a escola 
tem que ir de encontro às tendencias que são apresentadas nesse mundo. Dentro 
desse contexto, são importantes observarmos aspectosque o educador deve 
considerar na sua formação. 
O desenvolvimento do aluno deve ser visto diante do contexto em que ele 
vive, tanto cultural quando social. Isso significar entender como essa geração se 
comunica, se relaciona e como que dentro da escola isso pode ser considerado. 
De acordo com Clock, Pereira, Lucas e Mendes: 
“as mudanças na formação dos professores devem ser estimuladas 
por meio da aquisição de conhecimentos em um processo amplo e 
não linear – complexo, adaptativo e experiencial – ligado à pratica 
profissional. [...] ao mesmo tempo em que o patrimônio cultural 
precisa ser transmitido. À vigência da sociedade, a educação 
também precisa contribuir para tornar as pessoas mais livres e 
menos dependentes [...].” (2018, pág. 82). 
 
 
 
 
 
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Se a diversidade é uma premissa do projeto pedagógico da escola, ele tem 
que ser considerado pelo educador no seu planejamento, nas estratégias que ele irá 
usar, nos dispositivos didáticos. Portanto, faz-se necessário levar em conta os 
conhecimentos prévios desse aluno, o perfil de aprendizagem, tudo isso é um 
grande desafio, mas a diversidade está aí por isso. Deve-se planejar a aula visando 
extrair o máximo de interesse do aluno. 
Vê-se que o conceito de rede está muito ampliado, as pessoas estão muito 
conectadas, portanto o próprio conceito de trabalhar em equipe sofreu alterações. 
Hoje trabalhar em equipe não é necessariamente o “eu” com meus pares e sim uma 
comunidade e muito mais ampla e muito mais rica. 
Diante desse mundo imprevisível e complexo, requer-se desse profissional 
sempre esteja aprendendo a resolver problemas, adaptando-se a nova situações. 
Identificar os obstáculos nesse processo, firma o compromisso do educador com o 
seu profissionalismo ético (COSME, 2017). O educador precisa olhar com bastante 
atenção para o que chamamos de desejo de aprender do aluno, para que ele 
consiga ver significado na construção do seu saber, definindo o seu ser social, sua 
consciência de aprendizagem e os valores sociais necessários a um bom cidadão. 
 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Assim, é visível as dificuldades que os profissionais de educação encontram 
no decorrer dos tempos. Cada aluno adquire conhecimento de uma forma e cabe ao 
educador identificar os obstáculos e supera-lo, com o apoio tecnológico e social. A 
participação de todo o ciclo social do aluno deve se fazer presente, de forma ativa e 
participativa, auxiliando o educando na descoberta do seu autoconhecimento. 
Levar em consideração as condições sociais, étnicas, e de acesso a recursos 
ajudarão ainda mais o docente a desempenhar seu papel com êxito, exprimindo do 
aluno o seu melhor desenvolvimento intelectual e social, preparando-o para uma 
sociedade globalizada e tecnológica, entendendo as diferenças e semelhanças que 
o acercam. 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
CLOCK, L. M.; PEREIRA, A. L.; LUCAS, L. B.; MENDES, T. C. Profissão docente no 
século XXI: concepções do professor sobre seu papel na sociedade contemporânea. 
Conjuctura: Filos. Educ., Caxias do Sul, v. 23, n. 1, p. 77-96, jan./abr. 2018. 
Disponível em: http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/article/download/ 
5006/pdf. Acesso em: 6 maio 2021. 
 
COSME, A. Escolas e professores no séc XXI: exigências, desafios, compromissos e 
respostas. Rev. Diálogo Educ., Curitiba, v. 17, n. 53, p. 757-776, 2017. 
 
LIBÂNEO, J. C. Adeus professor, adeus professora? Novas exigências 
educacionais e profissão docente. 13. ed. São Paulo: Cortez, 2012. 
 
MASETTO, M. T. Desafios para a docência no Ensino Superior na 
contemporaneidade. In: CAVALCANTE, M. M. D.; SALES, J. A. M. de; FARIAS, I. 
M. S. de F.; LIMA, M. do S. L. (org.). Didática e prática de ensino: diálogos sobre a 
escola e formação de professores e a sociedade. Fortaleza: EdUECE, 2015. v. 4, 
p. 779-795.