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Histologia - TECIDO EPITELIAL

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Origem embrionária 
*Derivado de três folhetos germinativos embrionários 
*ECTODERMA 
→ epitélios de revestimento das mucosas nasal e 
oral, da córnea, epiderme e glândulas da pele, 
glândulas mamárias 
*ENDODERMA 
→ fígado, pâncreas e epitélios de revestimento dos 
tratos respiratório e gastrointestinal 
*MESODERMA 
→ túbulos renais, epitélios de revestimento dos 
sistemas reprodutores masculino e feminino, 
revestimento endotelial do sistema circulatório 
e mesotélio das cavidades corporais 
Características morfológicas do tecido 
epitelial 
*Revestimento de superfícies livres externas do corpo 
(ex: pele) 
*Revestimento de superfícies livres internas do corpo (ex: 
sistema respiratório, vias urinárias, tubo digestório) 
*Contiguidade, justaposição e coesão celular 
→ mantidas por moléculas de adesão celular e 
complexos juncionais 
*Pouco material intercelular (matriz extracelular) 
→ matriz: glicoproteínas – glicocálice 
*Avasculares – nutrição: difusão de moléculas - vasos do 
tecido conjuntivo 
*Ancorados na lâmina basal 
→ componente extracelular 20 a 100 nm de 
espessura 
→ em contato com o domínio basal da célula ou do 
epitélio 
→ principais componentes: colágeno tipo IV, 
laminina, entactina, proteoglicanos 
→ formada pela LÂMINA LÚCIDA + LÂMINA 
DENSA 
→ função: adesão epitélio/conjuntivo, migração 
celular, reparo – proliferação celular, filtração de 
moléculas 
 
OBS: 
• LÂMINA RETICULAR: colágeno III (fibras 
reticulares) 
• MEMBRANA BASAL = LÂMINA BASAL + 
LÂMINA RETICULAR 
separa os epitélios dos tecidos conjuntivos 
camada acelular rica em proteínas e 
polissacarídeos 
• LÂMINA PRÓPRIA: tecido conjuntivo 
subjacente aos epitélios que revestem órgão 
ocos 
*Possuem polaridade estrutural e funcional 
→ domínios celulares 
APICAL: luz ou meio externo 
LATERAL: contato célula-célula 
BASAL: contato com a LB 
 
 
 
 
 
 
 
 
Domínio apical/superfície livre das células epiteliais 
MICROVILOSIDADES/ MICROVILOS 
*Projeções citoplasmáticas digitiformes nas superfície 
apical da maioria das células (epitélios com maior função 
absortiva) 
*Aumento da superfície de absorção 
*Variam em aparência – curtas ou longas (maior 
capacidade absortiva – mais longas) 
*Número e formato correlacionado com sua capacidade 
absortiva das células 
*Epitélios que transportam líquidos: BORDA ESTRIADA 
(intestino) e BORDA EM ESCOVA (túbulos renais) 
*Variações observadas nas microvilosidades 
→ EPITÉLIO INTESTINAL: mais ordenadas e 
uniformes; contêm núcleo paralelo de 
 
Tecido Epitelial 
 principal componente das 
microvilosidades 
 
 
filamentos de actina (microfilamentos) 
ancorados na vilina (localizada no ápice da 
microvilosidade) e se estendem para baixo e para 
dentro do citoplasma apical, onde interagem 
com rede horizontal de filamentos de actina 
(trama terminal), que se localiza abaixo da base 
das microvilosidades 
→ filamentos de actina exibem ligação cruzada por 
meio das proteínas fascina e fimbrina – 
proporciona suporte e confere rigidez as 
microvilosidade 
→ núcleo de filamentos de actina associa-se à 
miosina I (molécula que liga os filamentos de 
actina à membrana plasmática das 
microvilosidades) 
→ a trama terminal é composta de filamentos de 
actina estabilizados por espectrina, que também 
fixa a trama terminal a membrana apical 
→ miosina II e tropomiosina na trama terminal 
explica a capacidade contrátil 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTEROCÍLIOS 
*Microvilosidades longas e imóveis 
*Encontrado nas células epiteliais do epidídimo, da 
porção proximal do canal deferente e das células 
sensoriais da orelha 
*Contribuem para o processo de maturação dos 
espermatozoides 
*Aumentam a superfície de absorção 
 
 
CÍLIOS 
*Estruturas citoplasmáticas móveis capazes de mover 
líquidos e partículas ao longo de superfícies epiteliais 
*Encontrado no epitélio das vias respiratórias superiores 
e tuba uterina – células com centenas de cílios dispostos 
em fileiras ordenadas 
→ na árvore traqueobrônquica, cílios varrem o 
muco e partículas aprisionadas no sentido da 
orofaringe, onde são deglutidos com saliva e 
eliminados do organismo 
→ nas tubas uterinas, ajudam a transportar o 
oócito II e o líquido no sentido do útero 
*Algumas células epiteliais apresentam um único cílio – 
rede testicular e células pilosas vestibulares 
*Proteção da superfície e movimentos 
→ movimento sincronizado 
→ reter partículas 
*9 pares de microtúbulos circularmente dispostos ao 
redor de 2 microtúbulos centrais 
→ mícrotúbulos que compõem cada dupla 
construídos de modo que a parede de um 
microtúbulo (B) seja incompleta e compartilhe 
uma porção da parede de outro microtúbulo (A) 
→ cada dupla exibe um par de braços que contém 
a DINEÍNA CILIAR (proteína motora) – utiliza 
energia da hidrólise do ATP para se mover ao 
longo da superfície do microtúbulo adjacente 
(movimento da dineína faz o microtúbulo girar, 
o que provoca o batimento ciliar) 
→ NEXINA (componente elástico) liga os 
microtúbulos A e B das duplas adjacentes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBS: CÍLIOS COM PADRÃO DE MICROTÚBULOS 9+0 
• presentes em várias células, chamados de 
cílios primários ou monocílios (cada célula 
apenas com 1 cílio) 
• alguns são móveis e desempenham papel 
importante no desenvolvimento 
embrionário inicial ao gerar assimetria 
esquerda direita dos órgãos internos 
• durante a gastrulação, há rotação no sentido 
horário dos monocílios, percebida na 
superfície ventral do disco bilaminar; o 
movimento gera fluxo para esquerda – fluxo 
detectado por receptores sensoriais, que 
iniciam mecanismos sinalizadores que 
diferem daqueles do lado direito do embrião 
• DISCINESIA CILIAR PRIMÁRIA (síndrome 
dos cílios imóveis): cílios nodais são imóveis 
ou ausentes (fluxo nodal não acontece); 
disposição ao acaso dos órgãos internos do 
corpo 
resulta em situs inversus (coração e órgãos 
abdominais com posição invertida) 
• no glomérulo e nas célula tubulares dos rins, 
estes cilios são imóveis (funcionam como 
mecanorreceptores); fluxo de líquido 
através destes faz com que se curvem e 
inicia influxo de cálcio para dentro da célula 
OBS: CILIOGÊNESE 
• replicação do centríolo origina multíplos 
pró-centríolos (um para cada cílio) 
• pró-centríolos crescem e migram para o 
polo apical das células, onde se transformam 
em corpúsculo basal 
• a partir de cada uma das 9 trincas que 
constituem o corpúsculo basal, um par de 
microtúbulos cresce para cima, criando 
projeção da membrana apical (os cílios) 
• simultaneamente, 2 microtúbulos centrais 
se formam dentro do anel 
OBS: GLICOCÁLIX 
• presente no domínio apical 
• sítio de atividade enzimática 
• glicoproteínas, glicolipídeos, proteoglicanos 
• atua no reconhecimento e na adesão entre 
células 
• barreira mecânica, seletividade, permeabilidade 
• sítios receptores para moléculas alvo 
• mais desenvolvido em epitélios cilíndricos com 
microvilos 
Domínio basal 
MEMBRANA BASAL 
*Estrutura especializada localizada próxima ao domínio 
basal das células epiteliais e do estroma do tecido 
conjuntivo 
*Camada densa e amorfa de espessura variável nas 
superfícies basais dos epitélios 
(nas células não epiteliais é chamada de lâmina externa) 
*Formada por LÂMINA BASAL + LÂMINA RETICULAR 
*LÂMINA BASAL: local de inserção estrutural para as 
células epiteliais suprajacentes e para o tecido conjuntivo 
subjacente 
→ LÂMINA LÚCIDA: área delimitada contém 
porções extracelulares das moléculas de adesão 
celular (receptores de fibronectina e laminina) e 
receptores membros da família das proteínas 
integrinas transmembrana 
→ LÂMINA DENSA: exibe rede de finos filamentos 
compostos de lamininas, colágeno do tipo IV e 
várias proteoglicanas e glicoproteínas associadas 
 
 
 
 
 
 
 
*A LÂMINA BASAL contém moléculas que se unem para 
formar estrutura laminar,constituídas por 
aproximadamente 50 proteínas classificadas em 4 grupos 
→ COLÁGENOS: principal é o colágeno do tipo IV, 
que forma o esqueleto para lâmina basal (suas 
diferentes configurações propiciam as 
especificidades para lâmina basal associada aos 
diferentes tecidos) 
colágeno XVIII está nas lâminas basais vascular 
(funciona na angiogênese) e epitelial 
→ LAMININAS: moléculas glicoproteicas em 
formato cruzado compostas por 3 cadeias 
polipeptídicas, possuem locais de ligação para os 
diferentes receptores de integrina no domínio 
basal das células epiteliais 
 
 
 
 
envolvidas nas interações entre as células e a 
matriz extracelular 
papel no desenvolvimento e proliferação 
epitelial 
→ ENTACTINA: glicoproteína sulfatada em 
formato de bastão que serve como uma ligação 
entre a laminina e a rede de colágeno IV 
→ PROTEOGLICANAS: constituídas por um 
núcleo protéico ao qual se ligam cadeias laterais 
de heparan sulfato, sulfato de condroitina ou 
dermatan sulfato (essas moléculas são altamente 
iônicas e fazem com que determinada 
quantidade de água fique presa e hidrate a 
lâmina basal) 
proporciona ligações cruzadas adicionais para 
lâmina basal ao se ligar a laminina, ao clágeno IV 
e a entactina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
*Funções da lâmina basal (únicas para cada tecido) 
→ INSERÇÃO ESTRUTURAL: serve como 
estrutura intermediária na inserção das células 
no tecido conjuntivo 
células epiteliais são ancoradas na lâmina basal 
por junções entre a célula e a matriz extracelular 
lâmina basal é presa ao tecido conjuntivo pelas 
fibrilas de fixação e microfibrilas de fibrilina 
tanto o epitélio quanto o tecido conjuntivo estão 
ligados à lâmina basal 
→ COMPARTIMENTALIZAÇÃO: lâmina basal 
separa ou isola o tecido conjuntivo dos epitélios 
(qualquer substância se mova entre os tecidos 
tem que atravessar as lâminas) 
controla o fluxo de substâncias de um tecido 
para o outro 
→ FILTRAÇÃO: movimento das substâncias para e 
a partir do conjuntivo, regulado em parte pela 
lâmina basal, através das cargas iônicas e dos 
espaços interligantes 
→ ESQUELETO TECIDUAL: serve como guia ou 
molde durante a regeneração 
células recentemente formadas utilizam para 
seu crescimento a lâmina basal que permanece 
depois da perda celular, ajudando a manter 
arquitetura tecidual original 
→ REGULAÇÃO E SINALIZAÇÃO: moléculas que 
residem na lâmina basal interagem com 
receptores de superfície, influenciando no 
comportamento da célula epitelial ao regular o 
formato da célula, proliferação, diferenciação e 
motilidade durante a morfogênese 
ESTRUTURAS RESPONSÁVEIS PELA LIGAÇÃO DA 
LÂMINA BASAL AO TECIDO CONJUNTIVO 
*FIBRILAS DE FIXAÇÃO (colágeno VII): estendem-se a 
partir da lâmina basal para placas de fixação no tecido 
conjuntivo ou para formar alças na lâmina basal 
→ alças se prendem a fibras de colágeno tipo III no 
tecido conjuntivo (na lâmina reticular) 
→ mau funcionamento das fibras de fixação por 
mutações no gene do colágeno VII resulta em 
epidermólise bolhosa distrófica (lâmina basal 
não consegue permanecer ligada ao tecido 
conjuntivo subjacente, descolando-se) 
 
 
 
 
 
 
 
*MICROFIBRILAS DE FIBRILINA: prendem a lâmina 
densa às fibras elásticas 
→ processo de fixação da mebrana basal ao tecido 
conjuntivo subjacente 
→ mutação no gene da fibrilina provoca a síndrome 
de Marfran 
 
 
*PROJEÇÕES DA LÂMINA DENSA: sobre o tecido 
conjuntivo formam um local de ligação adicional com o 
colágeno III 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JUNÇÕES ENTRE A CÉLULA E A MATRIZ 
EXTRACELULAR DA LÂMINA BASAL 
*Denominadas JUNÇÕES DE FIXAÇÃO, mantêm a 
integridade morfológica da interface epitélio-tecido 
conjuntivo 
*ADESÕES FOCAIS: responsáveis pela fixação de 
filamentos de actina na lâmina basal, formam uma 
ligação estrutural entre a actina e as proteínas da matriz 
extracelular 
→ constituídas por uma face citoplasmática à qual 
estão ligados filamentos de actina, uma região 
de conexão transmembrana e uma face 
extracelular que se liga a proteínas da matriz 
extracelular 
→ na face citoplasmática as INTEGRINAS 
interagem com as proteínas de ligação da actina 
(ALFA-ACTINA, VINCULINA, TALINA e 
PAXILINA) e, no lado extracelular, as integrinas 
ligam-se as glicoproteínas da matriz 
extracelular (FIBRONECTINA e LAMININA) 
→ três componentes principais: ACTINA (dentro 
da célula epitelial), INTEGRINA (proteína 
transmembrana) e FIBRONECTINA (matriz 
extracelular da lâmina basal) 
→ capazes de detectar forças contráteis ou 
alterações mecânicas na matriz extracelular e as 
converterem em sinais bioquímicos 
→ mecanosensibilidade: permite que as células 
alterem suas funções mediadas pela adesão em 
resposta a estímulos mecânicos externos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
*HEMIDESMOSSOMOS: ocorrem nos epitélios que 
requerem adesão forte e estável ao tecido conjuntivo; 
sujeitos à abrasão e a forças de cisalhamento, que 
poderiam separar o epitélio do conjuntivo (córnea, pele, 
mucosa oral, esôfago e vagina) 
→ encontrados na superfície basal da célula, onde 
proporcionam adesão aumentada a lâmina basal 
→ exibem uma placa de ligação intracelular no lado 
citoplasmático da membrana basal com 
composição proteica (contém uma família de 
proteínas capaz de ancorar os FILAMENTOS 
INTERMEDIÁRIOS do citoesqueleto) 
PLECTINA: funciona como ponte transversal 
dos filamentos intermediários que os ligam a 
placa de ligação 
BP230: liga os filamentos intermediários à placa 
de ligação intracelular (ausência desta proteína 
causa o penfigóide bolhoso) 
ERBINA: medeia a associação da BP230 com as 
INTEGRINAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBS: 
• maioria das proteínas transmembrana 
encontradas nos hemidesmossomos 
pertence à classe das integrinas dos 
receptores da matriz extracelular: 
INTEGRINA α6β4: seu domínio extracelular 
entra na lâmina basal e interage com suas 
proteínas na superfície extracelular do 
hemidesmossomo, as moléculas de laminina 
5 formam filamentos de fixação que se 
estendem das moléculas de integrina até a 
membrana basal (interação fundamental 
para formação hemidesmossomo e 
manutenção da adesão) 
COLÁGENO VII: proteína transmembrana 
que regula a expressão e a função da 
laminina 5 
 
Domínio lateral e suas especializações na adesão 
intercelular 
*Caracteriza-se pela presença de proteínas únicas – 
MOLÉCULAS DE ADESÃO 
*Composição molecular dos lipídeos e das proteínas que 
formam a membrana celular lateral difere em 
composição do resto da célula 
*COMPLEXO JUNCIONAL: composto por componentes 
estruturais específicos que constituem uma barreira para 
passagem de substâncias entre as células epiteliais e que 
une as células epiteliais – 3 tipos 
JUNÇÕES DE OCLUSÃO/ ZÔNULAS DE OCLUSÃO 
*Localizadas no ponto mais apical das células epiteliais 
*Impermeáveis, permitem que as células epiteliais 
funcionem como uma barreira de difusão intercelular 
primária (que impede a passagem de moléculas entre 
elas) controlada por duas vias para o transporte de 
substâncias 
→ VIA TRANSCELULAR: ocorre através da 
membrana plasmática da célula epitelial por 
transporte ativo e requer canais e proteínas de 
transporte de membrana (movem substâncias 
selecionadas através da membrana plasmática 
apical para dentro do citoplasma e em seguida 
através da membrana lateral para dentro do 
compartimento intercelular) 
→ VIA PARACELULAR: ocorre através da zônula 
de oclusão entre 2 células epiteliais 
quantidade de água e eletrólitos e moléculas 
pequenas é compatível com o grau de adesão 
permeabilidade depende da composição 
molecular dos filamentos da zônula de oclusão 
 
 
 
 
 
 
 
 
*Evitam a migração de lipídeos e proteínas de 
membranas especializadas entre as superfícies apical e 
lateral, mantendo a integridade dos 2 domínios 
quanto maior a quantidade de junções de oclusão,mais 
impermeável será o epitélio 
*Principais proteínas 
→ OCLUDINAS: participam na manutenção da 
barreira entre as células adjacentes; presentes na 
maioria das junções de oclusão 
→ CLAUDINAS: formam a “coluna vertebral” de 
cada filamento da zônula de oclusão; são 
capazes de formar canais aquosos extracelulares 
para a passagem paracelular de íons e pequenas 
moléculas 
→ MOLÉCULAS DE ADESÃO JUNCIONAL (JAM): 
encontram-se associadas às claudinas; 
envolvidas na formação das junções de oclusão 
nas células endoteliais (revestem os vasos 
sanguíneos) 
→ porções extracelulares destas proteínas 
funcionam como um “zíper” e vedam o espaço 
intercelular, criando uma barreira contra a 
difusão paracelular 
→ porções citoplasmáticas das proteínas contêm 
uma única sequência de aminoácidos, a qual 
atrai as proteínas reguladoras e de sinalização 
(chamadas de proteínas de domínio PZD, que 
incluem as proteínas da zônula de Oclusão ZO1, 
ZO2 e ZO3) 
ocludinas e claudinas interagem com o 
citoesqueleto de actina através da ZO1 e ZO3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
*A permeabilidade das zônulas de oclusão depende da 
complexidade e do número das ligações entre as 
proteínas transmembranas, além da presença de canais 
aquosos funcionais formados por moléculas de claudina 
→ em epitélios que os filamentos ou locais de fusão 
são escassos (alguns túbulos renais), a via 
intercelular é parcialmente permeável à água e a 
solutos 
→ nos epitélios em que os filamentos são 
numerosos e muito entremeados (intestino e 
bexiga), a região intercelular é impermeável 
→ presença de poros aquosos dentro dos 
filamentos da zônula de oclusão indica a 
permeabilidade de alguns epitélios 
JUNÇÕES DE FIXAÇÃO 
*Proporcionam estabilidade mecânica/adesão entre as 
paredes laterais para as células epiteliais ao ligar os 
citoesqueletos de células adjacentes 
*Importantes na criação e manutenção da unidade 
estrutural do epitélio 
*Interagem com a actina e filamentos intermediários 
*Formam um cinto de adesão na região subapical 
(contribuem para a aderência entre células vizinhas) 
*ZÔNULAS DE ADESÃO: interagem com filamentos de 
actina 
→ localizadas abaixo da Zônula de Oclusão e 
ocorrem como uma faixa contínua, semelhante 
a um cinto ao redor da célula 
→ compostas pela molécula de adesão celular 
transmembrana CADERINA E 
→ no lado citoplasmático, a cauda da caderina E 
está ligado à catenina, sendo que o complexo 
entre as duas liga-se à vinculina e a α-actinina 
(associada aos filamentos de actina do 
citoesqueleto) 
→ caderina E atravessa a membrana plasmática da 
célula epitelial, encontrando-se com outra 
caderina na matriz extracelular (ligação ocorre 
apenas sob disponibilização de cálcio) 
→ a remoção do Ca2+ leva a uma dissociação das 
moléculas de caderina E e à ruptura da junção 
*DESMOSSOMOS (máculas de adesão): interagem com 
filamentos intermediários do citoesqueleto 
→ proporcionam uma ligação forte entre as células 
→ assemelham-se a uma série de pontos de solda e 
medeiam o contato intercelular direto ao 
proporcionar locais de fixação para os filamentos 
intermediários 
→ composição: filamentos intermediários, placa 
intercelular e proteínas da família das caderinas 
 
 
 
 
 
 
 
OBS: MOLÉCULAS DE ADESÃO CELULAR (CAM) 
• proteínas transmembrana que formam 
parte essencial de cada junção 
• domínios extracelulares das CAM interagem 
com domínios similares pertencentes às 
CAM de células vizinhas 
• CADERINAS: representadas por CAM 
transmembrana Ca2+ dependentes 
localizadas principalmente dentro da 
zônula de adesão 
associadas a um grupo de proteínas 
intercelulares (cateninas) que ligam as 
moléculas de caderina aos filamentos de 
actina (através desta interação as caderinas 
transmitem sinais que regulam os 
mecanismos de crescimento e 
diferenciação) 
• INTEGRINAS: capazes de interagir com 
diversas proteínas (interações heterotípicas) 
interagem com moléculas da matriz 
extracelular e com a actina eos filamentos 
intermediários 
 
 
 
 
através destas interações, regulam a adesão 
celular, controlam o movimento e a forma 
celular e participam no crescimento e 
diferenciação 
JUNÇÕES COMUNICANTES 
*Permitem a comunicação direta entre as células 
adjacentes por difusão de pequenas moléculas de 
sinalização por meio de canais citoplasmáticos 
*Presentes em ampla variedade de tecidos 
*Importantes em tecidos em que a atividade das células 
adjacentes deve ser coordenada; nos epitélios, 
promovem transporte de líquidos e eletrólitos 
*Constituída por um acúmulo de canais transmembrana 
ou poros (de número variável) em disposição firmemente 
envolta que permite que as células troquem íons, 
moléculas reguladoras e pequenos metabólitos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
*Existem grupos de canais firmemente ligados, cada qual 
formado por 2 metades de canais chamados CONÉXONS 
→ cada conéxon com seis subunidades de uma 
proteína integral da membrana : CONEXINA 
→ conéxon se dirige à membrana lateral da célula 
epitelial, atravessando-a e se conectando com 
um conéxon de outra célula epitelial na matriz 
extracelular 
→ formação de um “cano” que possibilita a 
passagem de substâncias entre as células 
→ “canos” podem estar fechados ou abertos 
 
 
 
 
 
Funções do tecido epitelial 
*Proteção 
→ ex: epitélio pavimentoso estratificado da pele 
regiões mais próximas do meio externo são mais 
sujeitas a atrito, o epitélio apresenta várias 
camadas celulares sobrepostas (aumentando a 
proteção) 
*Absorção 
→ ex: epitélio colunas do intestino e túbulos renais 
*Excreção / transporte 
→ transporte de materiais ou células ao longo da 
superfície por cílios; transporte de material 
através de um epitélio para dentro e para fora do 
tecido conjuntivo 
→ ex: endotélio – vasos; rim 
*Recepção sensitiva 
→ recebe e traduz estímulos externos 
→ ex: corpúsculo gustativo, células no ouvido e na 
cavidade nasal (neuroepiteliais – citoplasma 
com neurotransmissores) 
*Secreção 
→ ex: epitélio colunar do estômago (secreção de 
substâncias que auxiliam no processo digestivo); 
pâncreas 
*Trocas gasosas 
→ ex: alvéolos pulmonares 
*Contração 
→ células mioepiteliais ao redor de porções 
secretoras de glândulas (grande quantidade de 
filamentos de actina em seu citoplasma) 
*Deslizamento de superfícies 
→ ex: mesotélio (intestino delgado) 
 
Tipos de epitélios 
*Classificação de acordo com a localização e a função 
*EPITÉLIO DE REVESTIMENTO 
*EPITÉLIO GLANDULAR 
 
Alterações epiteliais 
*METAPLASIA: alteração reversível quando uma célula 
adulta é substituída por outra de outro tipo celular 
(representa geralmente uma mudança indesejada) 
ex: epitélio das vias respiratórias 
→ num fumante, pode ocorrer metaplasia do 
epitélio respiratório da laringe 
→ a irritação crônica pode levar a uma mudança no 
tipo de epitélio, do epitélio respiratório normal 
para um epitélio mais resistente e escamoso 
(epitélio pseudoestratificado ciliado dos 
brônquios pode se transformar em epitélio 
estratificado pavimentoso) 
→ deficiência de Vitamina A crônica → epitélios 
dos brônquios e da bexiga substituídos 
gradualmente por epitélio estratificado 
pavimentoso 
→ não é um processo fisiológico normal e pode ser 
o primeiro passo em direção à neoplasia 
*ADAPTAÇÃO CELULAR: as células sempre buscam um 
meio de atingir a homeostase do organismo 
→ respondem ao aumento da demanda do 
estimulo externo por meio da HIPERPLASIA ou 
HIPERTROFIA 
→ respondem à redução de nutrientes e de fatores 
de crescimentos pela ATROFIA 
→ respondem com processo de METAPLASIA 
quando a as células mudam de um tipo para 
outro 
*VASCULARIZAÇÃO: ausente 
*INERVAÇÃO: ricamente inervado por terminações 
nervosas provenientes de plexos nervosos da lâmina 
própria (epitélio da córnea inervado por fibras 
sensoriais) 
→ funcionamento de célulasepiteliais secretoras 
depende de inervação motora 
*RENOVAÇÃO: tecido dinâmico, renovação constante 
por atividade mitótica 
→ taxa de renovação é variável (rápida em tecidos 
como o epitélio intestinal e mais lenta no fígado 
e pâncreas) – feita por células tronco 
→ tecidos epiteliais estratificados e pseudo-
estratificados → mitoses na camada basal onde 
estão as células tronco 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MATERIAL EXTRA 
ESTRUTURA DO COLÁGENO IV 
*Principal proteína estrutural da lâmina basal 
*Determinante na formação estrutural da rede da lâmina 
basal 
*Apresenta 3 cadeias polipeptidicas – cada cadeia com 
domínio aminoterminal (7S), domínio helicoidal 
colagenoso medial e um domínio não colagenoso 
globular carboxiterminal (NC1) 
 
 
*As cadeias de colágeno IV formam 3 conjuntos de 
molécula helicoidais tríplices conhecidas como 
protômeros de colágeno 
 
 
 
 
 
 
 
*Reunião dos protômeros começa quando os 3 domínios 
globulares se reunem para formar um trímero – a etapa 
seguinte da montagem da lâmina basal é a formação de 
moléculas de dímero de colágeno IV – isto é conseguido 
quando os trímeros globulares interagem para formar 
um hexâmetro 
 
 
 
 
*Em seguida, 4 dímeros se unem na região do domínio 
helicoidal para formar um tetrâmero – o domínio 
helicoidal do tetrâmero determina a geometria do 
tetrâmero 
 
 
*A estrutura de colágeno IV é formada quando outros 
tetrâmeros de colágeno interagem entre si de modo 
término terminal 
→ este esqueleto forma a supra estrutura da lâmina 
basal – montagem do esqueleto é geneticamente 
determinada

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