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1 cinesiologia basica aplicada a educação fisica

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ESTUDANDO 
CINESIOLOGIA BÁSICA APLICADA 
À EDUCAÇÃO FÍSICA
Chanceler
Dom Jaime Spengler
Reitor
Joaquim Clotet
Vice-Reitor
Evilázio Teixeira
Conselho Editorial
Agemir Bavaresco
Ana Maria Mello
Augusto Buchweitz 
Augusto Mussi
Bettina S. dos Santos 
Carlos Gerbase
Carlos Graeff-Teixeira
Clarice Beatriz da Costa Söhngen
Cláudio Luís C. Frankenberg
Érico João Hammes 
Gilberto Keller de Andrade 
Jorge Campos da Costa | Editor-Chefe
Jorge Luis Nicolas Audy | Presidente
Lauro Kopper Filho
porto alegre, 2015
ESTUDANDO 
CINESIOLOGIA BÁSICA APLICADA 
À EDUCAÇÃO FÍSICA
Demétrius Cavalcanti Brandão
© EDIPUCRS 2015
DESIGN GRÁFICO [CAPA] Shaiani Duarte
DESIGN GRÁFICO [DIAGRAMAÇÃO] Thiara Speth
REVISÃO DE TEXTO Dois Pontos – Editoração
Edição revisada segundo o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Ficha catalográfica elaborada pelo Setor de Tratamento da Informação da BC-PUCRS.
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo, especialmente por sistemas gráficos, microfílmicos, 
fotográficos, reprográficos, fonográficos, videográficos. Vedada a memorização e/ou a recuperação total ou parcial, bem como a inclusão de qualquer parte 
desta obra em qualquer sistema de processamento de dados. Essas proibições aplicam-se também às características gráficas da obra e à sua editoração. A 
violação dos direitos autorais é punível como crime (art. 184 e parágrafos, do Código Penal), com pena de prisão e multa, conjuntamente com busca e apreensão 
e indenizações diversas (arts. 101 a 110 da Lei 9.610, de 19.02.1998, Lei dos Direitos Autorais).
EDIPUCRS – Editora Universitária da PUCRS
Av. Ipiranga, 6681 – Prédio 33
Caixa Postal 1429 – CEP 90619-900 
Porto Alegre – RS – Brasil
Fone/fax: (51) 3320 3711
E-mail: edipucrs@pucrs.br
Site: www.pucrs.br/edipucrs
Brandão, Demétrius Cavalcanti
Estudando cinesiologia básica aplicada à educação física
[recurso eletrônico] / Demétrius Cavalcanti Brandão. –
Dados Eletrônicos. – Porto Alegre : EDIPUCRS, 2014.
87 p.
Modo de Acesso: <http://www.pucrs.br/edipucrs>
ISBN 978-85-397-0627-3
1. Educação Física. 2. Cinesiologia. 3. Movimento 
Humano (Fisiologia). I. Título.
 CDD 612.76
B817e
DEDICO ESTA HUMILDE OBRA a todos os alunos 
e ex-alunos que me incentivaram a publicar este 
livro, a minha esposa (Juliana Leite Soares) e minhas 
filhas (Ana Júlia e Ana Elise), que compreenderam 
a minha ausência enquanto escrevia essa obra.
Agradeço a todos que participaram direta ou indiretamente da 
obra. A Deus, que possibilita o dom da escrita a minha pessoa.
A minha família (pai, mãe, irmãos), que me deu a primeira 
educação. Aos meus alunos e ex-alunos, que incentivaram a 
realização da obra.
Aos meus primeiros professores, que me ensinaram a 
importância da educação.
A minha esposa e meus filhos, que compreenderam a minha 
ausência, mesmo estando em casa.
A professora Manuela Susassuna, que me ajudou no contato 
com a editora.
Aos professores e amigos Sérgio Franco e Cristina Brasil, que 
deram a oportunidade, em conjunto com o professor Francelino 
Alves, de ser docente na área de Cinesiologia.
AGRADECIMENTOS
SUMÁRIO
Prefácio
Introdução 
1. Planos e eixos do corpo humano 
2. Classificação das articulações
3. Estudo cinesiológico dos membros superiores 
4. Estudo cinesiológico dos membros inferiores
5. Pranchas práticas
Referências
11
17
21
25
33
57
71
87
a história dos profissionais da Educação Física no Brasil até nossos dias é a história da luta pela 
afirmação da identidade profissional. O estudo sobre professores de Educação Física no país tem 
sido nos últimos anos bastante abundante a respeito do perfil dos profissionais, da motivação para 
o trabalho, das competências assumidas e dos novos rumos que vem tomando a profissão de Edu-
cador Físico. Por esse motivo, vejo com satisfação a iniciativa do Professor Demétrius em publicar 
Estudando Cinesiologia Básica Aplicada à Educação Física, uma obra tão importante para o mundo da 
ciência, em particular para o mundo da Educação Física. 
Acredito que sua iniciativa já era esperada por seus pares, alunos, professores e toda a comunidade 
acadêmica, pois quem o conhece sabe da sua determinação e compromisso com o conhecimento 
científico. Conheci o Professor Demétrius Cavalcanti Brandão há mais de quinze anos, quando tive a 
oportunidade de coordenar dois cursos superiores de Educação Física no Ceará e, naquele momento, 
pude constatar o trabalho de um grande profissional no exercício da docência, preparando suas 
aulas, organizando seu material didático, encaminhando os alunos para os diversos laboratórios e 
fazendo suas anotações em apostilas e publicações de artigos. 
A formação profissional do professor de Educação Física sempre exigirá um investimento compe-
tente, crítico na dimensão do conhecimento, pois, quando olhamos para os processos de formação 
PREFÁCIO
estudando cinesiologia bá sic a aplic ada à educ aç ão físic a12
desse profissional, percebemos a necessidade de investimento em uma sólida formação teórica 
e prática nos campos que constituem os diferentes saberes da docência. Não podemos esquecer 
que tudo não passa de uma luta de classes. Daí a necessidade de considerar a prática social como 
ferramenta concreta, a pesquisa como componente essencial da formação, a reflexão e a ação como 
dimensão da totalidade do processo de formação escolar e, nesse contexto sociocultural, de não 
perder de vista os princípios éticos que caminham lado a lado na construção da identidade docente. 
Nesse sentido, o Professor de Educação Física Demétrius Brandão sempre se dedicou e sempre 
se colocou na condição de professor-pesquisador. Dessa forma, todos que o conhecem sabem 
que seu trabalho sempre se pautou numa ética e numa conduta honrada e comprometida com 
a formação de seus alunos. Nas várias falas do professor Demétrius Brandão, nos cursos em 
que trabalhávamos juntos, quem conviveu e convive com ele sabe disto, seu discurso é sempre 
positivo, encorajador, e sua tarefa extrapola o mundo das aparências, através dos seus exemplos 
e apontamentos didáticos, está sempre merg ulhando nas minúcias dos conteúdos, permitindo 
a seus alunos compreenderem a relação entre o papel do professor de Educação Física na for-
mação dos sujeitos escolares, os conteúdos e suas dimensões científicas e diferentes formas de 
aplicação de cada conhecimento. 
Sabemos que a formação docente é um processo permanente e envolve a valorização da 
identidade profissional. Essa valorização profissional ultrapassa o pragmatismo da ação docente 
e se transfere ao saber fazer que jamais devesse perder de vista a sensibilidade artística. Por isso, 
tenho plena convicção de que este livro irá contribuir de maneira significativa na construção do 
demétrius c avalc anti br andão 13
conhecimento sobre os movimentos corporais do ser humano. Imagino que nós, professores de 
Educação Física, não podemos de maneira alguma desconhecer a Cinesiologia e suas implica-
ções básicas para todos aqueles que vão de maneira direta ou indireta lidar com as questões da 
corporeidade e do movimento humano. 
Aproveito a oportunidade para parabenizar o Professor Demétrius Cavalcante Brandão por 
essa relevante iniciativa, lembrando que ser professor de Educação Física é se deparar com vários 
desafios e situações de ensino que são peculiares à nossa área, como, por exemplo, as condições 
das instalações esportivas, a inexistência do material didático nas escolas, a indefinição dos horá-
rios para a prática da Educação Física, a disputa por espaços na escola, a desmotivação dos alunos 
e também de muitos profissionais, a não valorização das aulas de Educação Física no ambiente 
escolar, a inexistência de políticas públicas para a Educação Física. Mas tudo isso pode ser supe-
rado quando somos capazes de construir e adquirir uma consciênciada necessidade da aquisição 
da competência do conhecimento, quando somos capazes de estudar, quando somos capazes de 
adquirir uma consciência ética, quando somos capazes de trabalhar com honestidade e adquirir 
também uma consciência política. 
Não podemos perder de vista que a atividade profissional de todo professor possui uma na-
tureza pedagógica que perpassa desde os conhecimentos por ele adquiridos na sua formação aos 
modos como esses conhecimentos serão transmitidos no exercício da sua ação docente. É nesse 
instante em que os conteúdos do saber se elaboram e se reelaboram dialeticamente em busca de 
sua materialização que é a própria aula e os processos de aprendizagem dos alunos. 
estudando cinesiologia bá sic a aplic ada à educ aç ão físic a14
Os modelos que reproduzimos como forma de aula muitas vezes são inspirados em modelos 
obtidos através dos professores que nos ensinaram no ensino superior em nossas universidades ou 
em nossas escolas básicas. Fica aqui minha reflexão a todos que são ou foram alunos do Professor 
Demétrius Brandão. Valorizem o trabalho do professor, reflitam sobre sua caminhada e vejam 
que todo o sucesso não ocorre por acaso. Somos sujeitos da história, e ela é a nossa companheira, 
e todos nós precisamos olhar para as pessoas e suas trajetórias, e nesse olhar também refletir 
sobre as nossas vidas e nossos sucessos. Parabéns, Professor Demétrius Cavalcante Brandão.
Professor Pós-Doutor Francisco de Assis Francelino Alves
Universidade Federal do Ceará (aposentado)
Universidade Estadual do Ceará
Instituto Federal do Ceará/Canindé 
demétrius c avalc anti br andão 15
estudando cinesiologia bá sic a aplic ada à educ aç ão físic a16
a cinesiologia é uma área da ciência que se destina a estudar o movimento, as articulações e os 
planos e eixos nos quais essas articulações se movimentam (THOMPSON; FLOYD, 2002; RASCH, 
1991). Desta forma, é imprescindível ao profissional de educação física conhecer e estudar esses 
planos, esses eixos e essas articulações que estão envolvidas nas diversidades de movimentos 
utilizados no dia a dia. De posse dessas informações, poderá o profissional de educação física 
elucidar questões acerca desses movimentos. Quando realizamos um apoio de frente, por exemplo, 
temos as articulações do ombro, braço, antebraço e punho envolvidas. Na articulação do ombro, 
que se divide em escapuloumeral e escapulocostal, podemos analisar o plano e eixo desse mo-
vimento, os músculos envolvidos, etc.
Dentro da cinesiologia, faz-se importante conhecer as origens e inserções musculares de cada 
músculo individualmente. São denominadas de “origem” a parte tendinosa mais próxima ou proxi-
mal e de “inserção” a parte mais distante ou distal (MEDILLUST, 2007). Porém, quando se analisa 
uma determinada ação muscular, essa origem e inserção podem variar de acordo com o movimento 
realizado (p. ex., em uma barra fixa a origem do músculo bíceps braquial se aproxima da inserção, 
enquanto que, em um exercício como puxador costa, a inserção se aproxime da origem, embora 
cinesiologicamente tenhamos o mesmo movimento articular).
INTRODUÇÃO
estudando cinesiologia bá sic a aplic ada à educ aç ão físic a18
Outro aspecto relevante é sobre os sistemas de alavanca. São assim denominados os ossos, 
os músculos e as articulações quando sofrem a ação de uma determinada resistência, exercendo, 
dessa forma, uma determinada força que faz com que dada articulação se movimento. A partir 
desse entendimento, podem-se analisar as denominadas cadeias musculares, que a biomecânica 
classifica como abertas e fechadas.
Por último, o entendimento de todos esses aspectos possibilitará a análise da marcha e de 
diversos outros movimentos do cotidiano, bem como das atividades físicas desportivas.
Esperamos que vocês se deliciem com a leitura.
demétrius c avalc anti br andão 19
estudando cinesiologia bá sic a aplic ada à educ aç ão físic a20
Diversos autores classificam os planos da seguinte forma (rasch, 1991; thompsom; floyd, 2002):
• plano sagital ou anteroposterior, eixo laterolateral ou transverso.
• plano frontal , lateral ou coronal, eixo anteroposterior ou sagital.
• plano horizontal ou transverso, eixo vertical, longitudinal ou craniocaudal.
DIREÇÃO DOS MOVIMENTOS
• cefálica – movimento direcionado para cima (cabeça), daí a palavra cefálica.
• podálica – movimento direcionado para baixo (pés), denomina-se podálico.
• medial – que se dirige ao meio (centro) do corpo.
• lateral – que se dirige para fora, meio externo ou lateral do corpo.
• anterior – movimento direcionado à frente do corpo.
• posterior – movimento direcionado para trás em relação ao corpo.
• posterossuperior – que se dirige para trás e para cima.
• posteroinferior – que se dirige para trás e para baixo.
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO1
estudando cinesiologia bá sic a aplic ada à educ aç ão físic a22
PLANO DE MOVIMENTO E OS SEUS MOVIMENTOS
planos de movimentos movimentos
Sagital Flexão e extensão
Plano frontal Adução e abduçãoFlexões laterais da coluna
Horizontal ou transverso
Movimentos rotacionais (pronação, supinação, rotação 
espinhal)*
Adução, abdução horizontal
Plano diagonal ou oblíquo Combinação de mais de um planoComum nas atividades desportivas
fonte: Adaptado de: marieb; hoehn, 2009.
*Possuem nomenclatura própria.
demétrius c avalc anti br andão 23
Exemplos:
Plano sagital
Flexão e extensão (cotovelo), hiperextensão (ombro), abdução/adução (polegar), anteroversão e 
retroversão pélvica, nutação e contranutação (sacro), flexão plantar e dorso (flexão).
Plano frontal
Abdução e adução da escapuloumeral, flexão lateral direita/esquerda do tronco, desvio ulnar e radial 
do punho, flexão/extensão da cabeça, inversão/eversão (pé), protação/retração (escapulocostal), ele-
vação/depressão (pelve e escapulocostal), rotação superior e inferior do escapulocostal.
Plano horizontal
Rotação ou giro, pronação/supinação (rádio/ulnar), flexão/extensão horizontal ou adução/abdução 
horizontal (ombro), com o joelho flexionado (rotação ou giro).
TIPOS DE OSSOS
Os ossos podem ser classificados como:
CLASSIFICAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES2
figura 1 Ossos sesamoides.
fonte: NETTER, 2000.
figura 2 Ossos irregulares.
fonte: NETTER, 2000.
figura 3 A) Ossos longos; 
B) Ossos planos; C) Ossos curtos.
fonte: NETTER, 2000.
estudando cinesiologia bá sic a aplic ada à educ aç ão físic a26
CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM OS EIXOS DE MOVIMENTOS E EXEMPLOS
Segundo Miranda (2001), podemos exemplificar da seguinte forma:
Uniaxial (1 eixo, 2 movimentos):
• Gínglimo ou articulação em dobradiça (permite extensão e flexão): falanges, cotovelo.
• Gínglimo ou dobradiça atípica: joelho (pequena rotação).
• Trocoide ou pivô (permite movimento de rotação, onde um osso desliza sobre outro fixo): 
articulações radioulnar e atlantoaxial.
• Plana ou artródia (deslizamento para frente e para trás): articulações dos ossos carpais e tarsais, 
articulação da mandíbula.
Biaxial (2 eixos, 4 movimentos):
• Condilar ou elipsoide (extremidade côncava em contato com outra convexa, limitando o 
movimento): articulações atlantocciptal e entre o punho e o carpo.
• Selar (relacionamento de extremidades de igual curvatura, permitindo a circundação): arti-
culação carpometacarpal do polegar.
Triaxial, esferoide ou enartrose (3 eixos, 6 movimentos): articulação do quadril.
Poliaxial (triaxial com maior mobilidade): articulação do ombro.
demétrius c avalc anti br andão 27
Fibrosas ou sinfibrosas: apresentam tecido fibroso interposto entre os ossos.
Suturas:
• Dentadas;
• Escamosas;
• Planas;
• Esquindilezes: crista que se introduz na goteira vômer e esfenoide;
• Gonfoses: articulações fibrosas que ocorrem entre cavidades e saliências (p. ex., dentes);
• Sindesmoses: articulações fibrosas ligadas por fibras colágenas ou lâminas de tecido fibroso, 
membrana interóssea (p. ex., rádio e ulna).
Cartilaginosas: apresentam cartilagem entre os ossos.
• Sincondroses:ossos que aderem por cartilagem hialina, que mais tarde ossifica; sequência: 
osso-cartilagem-osso (p. ex., sacro e cóxi).
• Sínfises ou anfiartroses: existe uma fibrocartilagem espessa interposta; sequência: osso-car-
tilagem-disco-cartilagem-osso (p. ex., articulações entre corpos vertebrais).
Sinartroses (imóveis/sinoviais):
• Cavidade articular: é um espaço virtual onde se encontra o líquido sinovial, que permite o 
deslizamento com um mínino de atrito e desgaste.
estudando cinesiologia bá sic a aplic ada à educ aç ão físic a28
• Cápsula articular: espécie de manguito que envolve a articulação, prendendo-se nos ossos 
que se articulam.
• Cartilagem articular (cartilagem hialina): representa a porção do osso que não foi invadida 
pela ossificação.
• Membrana sinovial: é a mais interna das camadas da cápsula articular encarregada da pro-
dução da sinóvia.
Concordantes (adaptam-se uma à outra):
• Planas ou artrodias: superfícies planas (p. ex., corpo da vértebra, cabeça da costela e vérte-
bras vizinhas).
• Enartroses ou esferoides: superfícies esféricas (p. ex., úmero com escápula, fêmur com osso coxal).
• Trocartroses ou trocoides: superfícies cilíndricas (p. ex., cabeça do rádio e da ulna).
• Trocleartroses ou gínglimos: forma de roldana (p. ex., úmero e ulna).
• Condilartroses: forma de côndilo (p. ex., úmero e rádio).
• Efipiartroses ou sela: forma de sela de montar (p. ex., clavícula, externo e primeira cartilagem costal).
Discordantes (apresentam algo na articulação para que os ossos concordem):
• Meniscartroses: apresentam uma fibrocartilagem que aumenta a superfície articular e a 
torna mais côncava (p. ex., joelho).
• Heteroartroses (p. ex., entre atlas e áxis).
demétrius c avalc anti br andão 29
figura 4 Classificação estru-
tural das articulações sino-
viais. Este esquema de classifi-
cação baseia-se na amplitude 
de movimento permitida. 
fonte: martini; timmons; 
tallitsch, 2006.
estudando cinesiologia bá sic a aplic ada à educ aç ão físic a30
CLASSIFICAÇÃO ANATOMOFUNCIONAL E MORFOLÓGICA DAS DIVERSAS ARTICULAÇÕES
classificação anatomofuncional classificação morfológica
Radiocárpica Condilar ou elipsoide
Radioulnar Trocoide
Glenoumeral Esferoide
Escapulocostal Plana
Coxofemoral Esferoide
Fêmur-tibial Gínglimo
Talocrural Gínglimo
OS MOVIMENTOS NAS ARTICULAÇÕES
• Abdução – movimento de afastamento da articulação da região medial do corpo no plano frontal.
• Adução – movimento de aproximação da articulação da região medial do corpo no plano frontal.
demétrius c avalc anti br andão 31
• Flexão – curvatura ou diminuição de um 
ângulo de determinada articulação, entre 
ossos ou parte de ossos do corpo.
• Extensão – aumento da angulação ou 
distanciamento de ossos ou parte de ossos 
do corpo.
• Circundução – junção dos vários movimen-
tos de uma articulação nos planos sagital, 
frontal e horizontal.
• Abdução diagonal – ação de afastamento 
da articulação da região medial em um plano 
diagonal.
• Adução diagonal – ação de aproximação 
da articulação da região medial em um plano 
diagonal.
• Rotação externa – levar a face anterior de 
um membro para longe do plano mediano.
• Rotação interna – trazer a face anterior de 
um membro para o plano mediano. figura 5 Movimentos.
fonte: thompson; floyd, 2002.
ARTICULAÇÃO DO ANTEBRAÇO E PUNHO
ESTUDO CINESIOLÓGICO DOS MEMBROS SUPERIORES3
figura 6 Articulação do 
antebraço e punho.
fonte: NETTER, 2000.
A articulação do punho 
é condiloide e permite 
flexão, extensão, adução 
e abdução. As interfalan-
geanas são ginglimoides.
estudando cinesiologia bá sic a aplic ada à educ aç ão físic a34
figura 7 Articulação do 
antebraço e punho.
fonte: NETTER, 2000.
demétrius c avalc anti br andão 35
MÚSCULOS DAS MÃOS
Articulação radiocárpica, interfalangeana, carpometacarpal (GRAFF, 2003).
REGIÃO TENAR
músculo origem inserção ação
Flexor curto do 
polegar
Cabeça superficial: 
trapézio e ligamento 
carpal transverso
Cabeça profunda: 
aspecto ulnar do 1º 
metacarpal
Base da falange 
proximal do 1º meta-
carpal
Flexão (CMC) e 
abdução; flexão me-
tacarpo-falangeana 
(MCF) do polegar
Oponente do 
polegar
Superfície anterior 
do Ligamento carpal 
transverso, trapézio
Bordo lateral do 1º 
metacarpal
Oposição carpome-
tacarpal (CMC) do 
polegar
Abdutor curto do 
polegar
Superfície anterior 
do ligamento carpal 
transverso, trapézio e 
escafoide
Base da 1ª falange 
proximal
Abdução (CMC) do 
polegar
estudando cinesiologia bá sic a aplic ada à educ aç ão físic a36
REGIÃO HIPOTENAR
músculo origem inserção ação
Flexor do 
mínimo
Gancho de hamato e 
ligamento carpal trans-
verso adjacente
Aspecto ulnar da 
base da 5ª falange 
proximal
Flexão MCF da 5ª 
falange
Oponente do 
mínimo
Gancho de hamato e 
ligamento carpal trans-
verso adjacente
Bordo medial do 5º 
metacarpal
Oposição MCF da 5ª 
falange
Abdutor do 
mínimo
Pisiforme e tendão do 
flexor ulnar do punho
Aspecto ulnar da 
base da 5ª falange 
proximal
Abdução MCF da 5ª 
falange
demétrius c avalc anti br andão 37
REGIÃO PALMAR MÉDIA
músculo origem inserção ação
Interósseos 
palmares
Corpo do 2º, 4º e 5º me-
tacarpais e expansões 
do extensor.
Base da 2ª, 4ª e 5ª 
falanges proximais 
e expansões do 
extensor
Adução MCF da 2ª, 4ª 
e 5ª falanges
Lumbricais Tendão do flexor profun-
do dos dedos dentro da 
palma da mão
Expansões do ex-
tensor do lado radial 
da 2ª, 3ª, 4ª e 5ª 
falanges proximais
Flexão (MCF) e exten-
são IFP/IFD da 2ª, 3ª, 
4ª e 5ª falanges
REGIÃO DORSAL
músculo origem inserção ação
Interósseos 
dorsais
Duas cabeças em corpos 
nos metacarpais adja-
centes
Base da 2ª, 3ª e 4ª 
falanges proximais 
e expansões do 
extensor
Flexão MCP e 
abdução; extensão 
interfalange proximal 
e distal (IFP/IFD) da 
2ª, 3ª e 4ª falanges; 
adução MCF da 3ª 
falange
estudando cinesiologia bá sic a aplic ada à educ aç ão físic a38
MÚSCULOS DO ANTEBRAÇO E PUNHO
REGIÃO POSTERIOR (EXTENSORES)
músculo origem inserção ação
Extensor do dedo 
mínimo
Epicôndilo lateral 
do úmero
Aponeurose 
extensora do 5º 
dedo
Extensão do 5º dedo, auxilia 
na extensão do punho
Extensor longo do 
polegar
Meio do corpo da 
ulna (lado lateral)
Base da falange 
distal do polegar
Extensão do polegar e abdu-
ção do punho
Extensor curto do 
polegar
Parte distal do 
corpo do rádio 
e membrana 
interóssea
Base da falan-
ge proximal do 
polegar
Extensão do polegar e abdu-
ção do punho
Extensor comum 
dos dedos
Epicôndilo lateral 
do úmero
Quatro tendões 
para a base das 
falanges média e 
distal dos quatro 
dedos (superfície 
dorsal)
Extensão da 2ª, 3ª, 4ª e 5ª 
falange das articulações 
metacarpofalangianas/ex-
tensão do punho/auxilia na 
extensão do cotovelo
demétrius c avalc anti br andão 39
músculo origem inserção ação
Extensor do índex 
(indicador)
Terço médio ao 
distal da face pos-
terior da ulna
Base das falanges 
média e distal da 
2ª falange (super-
fície dorsal)
Extensão do dedo indicador 
na articulação metacarpofa-
langiana/auxília na extensão 
do punho
Extensor radial 
curto do carpo
Epicôndilo lateral 
do úmero
Base do 3º meta-
carpal (superfície 
dorsal)
Extensão e abdução do 
punho/extensão fraca do 
cotovelo
Extensor radial 
longo do carpo
Terço inferior da 
crista supracon-
diliana lateral do 
úmero e epicôndi-
lo lateral
Base do 2º meta-
carpal (superfície 
dorsal)
Extensão e abdução do 
punho/ auxilia na extensão 
do cotovelo
Extensor ulnar do 
carpo
Epicôndilo lateral 
do úmero e olé-
crano
Base do 5º meta-
carpal (superfície 
dorsal)
Extensão do punho/adução 
do punho junto com o flexor 
ulnar/auxilia na extensão do 
cotovelo
estudando cinesiologia bá sic a aplic ada à educ aç ão físic a40
REGIÃO ANTERIOR (FLEXORES)
músculo origem inserção ação
Flexor radial 
do carpo
Epicôndilo medial do 
úmero
Base do 2º e 3º me-
tacarpais, anterior 
(superfície palmar)
Flexão e abdução 
do punho/ auxilia na 
flexão do cotovelo
Palmar longo Epicôndilo medial do 
úmero
Aponeurosepalmar 
do 2º, 3º, 4º e 5º 
metacarpais
Flexão do punho/
auxilia na flexão do 
cotovelo
Flexor ulnar 
do carpo
Epicôndilo medial do úme-
ro, aspecto posterior da 
ulna proximal (olécrano)
Ossos carpais e me-
tacarpais (pisiforme, 
hamato e base do 5º 
metacarpal)
Flexão do punho/adu-
ção do punho junto 
com o extensor ulnar/
auxilia na flexão do 
cotovelo
Flexor 
superficial dos 
dedos
Epicôndilo medial do úme-
ro, cabeça ulnar (processo 
coronoide medial), cabeça 
radial (2/3 superiores do 
bordo anterior do rádio)
Cada tendão divi-
de-se e fixa-se nos 
lados da falange 
média dos quatro 
dedos (superfície 
palmar)
Flexão dos dedos nas 
articulações metacar-
pofalangianas e inter-
falangianas proximais
Flexão do punho
demétrius c avalc anti br andão 41
músculo origem inserção ação
Flexor pro-
fundo 
dos dedos
3/4 proximais da ulna 
anterior e medial
Base das falanges 
distais dos quatro 
dedos
Flexão dos 4 dedos 
nas articulações 
metacarpofalangia-
nas, interfalangianas 
proximais e distais
Auxilia na flexão do 
punho
Flexor longo 
do polegar
Superfície anterior média 
do rádio e bordo medial 
anterior da ulna, próximo 
distalmente do processo 
coronoide
Base da falange 
distal do polegar 
(superfície palmar)
Flexão carpometa-
carpal do polegar, das 
articulações meta-
carpofalangianas e 
interfalangianas
Auxilia na flexão do 
punho
Abdutor longo 
do polegar
Partes distais do rádio, 
da ulna e da membrana 
interóssea
Base do 1º osso 
metacarpal
Abdução do polegar e 
do punho
estudando cinesiologia bá sic a aplic ada à educ aç ão físic a42
MÚSCULOS DA REGIÃO DO BRAÇO
ARTICULAÇÃO DO COTOVELO 
OU RADIOULNAR
figura 8 Articulação do cotovelo 
ou radioulnar.
(a) Vistas anteriores; (b) Vista su-
perior da cabeça do úmero; (c) Vista 
inferior da epífise distal do úmero; 
(d) Vistas posteriores.
fonte: MARTINI; TIMMONS; TALLITS-
CH, 2006.
demétrius c avalc anti br andão 43
MOVIMENTOS DO COTOVELO
figura 9 Movimentos do cotovelo.
fonte: www.jornalevolucao.com.br/
imagens/desafio7.jpg.
estudando cinesiologia bá sic a aplic ada à educ aç ão físic a44
FLEXORES (REGIÃO ANTERIOR)
músculo origem inserção ação
Bíceps braquial Duas cabeças
Cabeça longa: tubérculo su-
praglenoide acima do lábio 
superior da fossa glenoide
Cabeça curta: processo 
coracoide da escápula e 
do lábio superior da fossa 
glenoide
Tuberosidade do 
rádio e aponeuro-
se bicipital
Flexão do cotove-
lo/supinação do 
antebraço e auxilia 
na flexão da arti-
culação do ombro
Braquial Metade distal da porção 
anterior do úmero
Processo coronoi-
de da ulna
Flexão verdadeira 
do cotovelo
Braquiorradial Dois terços distais da crista 
condiloide (supracondilar) 
lateral do úmero
Superfícies la-
terais da extre-
midade distal do 
rádio, no processo 
estiloide
Flexão do coto-
velo/pronação da 
posição supinada 
para neutra e 
supinação da posi-
ção pronada para 
neutra
demétrius c avalc anti br andão 45
EXTENSORES (REGIÃO POSTERIOR)
músculo origem inserção ação
Tríceps Cabeça longa:
Tubérculo infraglenoide 
abaixo do lábio inferior da 
fossa glenoide da escápula
Cabeça lateral:
Metade superior da superfí-
cie posterior do úmero
Cabeça medial:
Dois terços distais da super-
fície posterior do úmero
Processo olecra-
no da ulna
Todas as cabeças:
Extensão do cotovelo
Cabeça longa:
Extensão e adução da 
articulação do ombro
Ânconeo Superfície posterior do côn-
dilo lateral do úmero
Superfície poste-
rior do processo 
olécrano da ulna
Extensão do cotovelo
estudando cinesiologia bá sic a aplic ada à educ aç ão físic a46
MÚSCULOS QUE SE LOCALIZAM NA REGIÃO DO ANTEBRAÇO 
músculo origem inserção ação
Pronador 
redondo
Parte distal da crista 
condiloide medial do 
úmero e porção medial 
da ulna
Terço médio da 
superfície lateral do 
rádio
Pronação do ante-
braço e auxilia na 
flexão do cotovelo
Pronador 
quadrado
Quarto distal do lado 
anterior da ulna
Quarto distal do 
lado anterior do 
rádio
Pronação do ante-
braço
Supinador Metade distal da porção 
anterior do úmero
Processo coronoide 
da ulna
Flexão verdadeira do 
cotovelo e supinação 
do antebraço
demétrius c avalc anti br andão 47
CINTURA ESCAPULAR
Encontros ósseos da cintura escapular denominada, nos anos 60, 70, 80 e 90, como omoplata (escápula).
figura 10 Úmero e escápula.
fonte: NETTER, 2000.
estudando cinesiologia bá sic a aplic ada à educ aç ão físic a48
figura 11 Articulação 
esternoclavicular.
fonte: NETTER, 2000.
demétrius c avalc anti br andão 49
MOVIMENTOS DA ESCÁPULA (ESCAPULO-COSTAL):
• Adução ou retração;
• Abdução ou protração;
• Rotação superior ou para cima;
• Rotação inferior ou para baixo;
• Elevação;
• Depressão;
• Báscula anterior e posterior.
estudando cinesiologia bá sic a aplic ada à educ aç ão físic a50
músculo origem inserção ação
Trapézio Fibras superiores:
Base do crânio, protube-
rância occipital e ligamen-
tos posteriores do pescoço
Fibras médias:
Processos espinhosos da 
7ª vértebra cervical e das 
três vértebras torácicas
Fibras inferiores:
Processos espinhosos que 
vão da 4ª a 12ª vértebras 
torácicas
Fibras superiores:
Aspecto posterior 
do terço lateral da 
clavícula
Fibras médias:
Bordo medial do 
processo acromial 
e bordo superior da 
espinha escapular
Fibras inferiores:
Espaço triangular 
da base da espinha 
escapular
Fibras superiores:
Elevação da escápula/
extensão da cabeça e do 
pescoço
Fibras médias:
Elevação, rotação para 
cima e adução da es-
cápula
Fibras inferiores:
Depressão, adução e 
rotação para cima da 
escápula
Elevador da 
escápula
Processo transverso das 
quatro vértebras cervicais 
superiores
Bordo medial da 
escápula acima da 
base da espinha 
escapular
Eleva a margem medial 
da escápula
demétrius c avalc anti br andão 51
músculo origem inserção ação
Romboides 
maior e 
menor
Processo espinhoso da 
última vértebra cervical e 
principais cinco vértebras 
torácicas
Bordo medial da 
escápula abaixo da 
espinha
Adução (retração)/rota-
ção inferior e elevação
Serrátil 
anterior
Superfície das nove coste-
las superiores do lado do 
tórax
Aspecto anterior do 
comprimento total 
do bordo medial da 
escápula
Abdução (protração), as 
fibras mais compridas e 
inferiores fazem a rota-
ção superior
Peitoral 
menor
Superfícies anteriores da 
3ª e 5ª costelas
Processo coracoide 
da escápula
Abdução (protração)/ro-
tação inferior e depres-
são escapular
Subclávio Aspecto superior da pri-
meira costela, na junção 
com a sua cartilagem 
costal
Sulco inferior na 
porção média da 
clavícula
Estabilização e proteção 
da articulação esterno-
clavicular/ depressão
estudando cinesiologia bá sic a aplic ada à educ aç ão físic a52
MOVIMENTOS DO OMBRO (GLENOUMERAL):
• Flexão do ombro;
• Extensão do ombro;
• Adução;
• Abdução;
• Flexão ou adução horizontal ou anteropulsão;
• Extensão ou abdução horizontal ou retropulsão;
• Hiperextensão;
• Hiperflexão;
• Rotação interna ou medial;
• Rotação externa ou lateral;
• Circundução.
demétrius c avalc anti br andão 53
músculo origem inserção ação
Deltoide Fibras anteriores:
Terço lateral anterior 
da clavícula
Fibras médias:
Aspecto lateral do 
acrômio
Fibras posteriores:
Borda inferior da 
espinha da escápula
Tuberosidade 
deltoide no úmero 
lateral
Fibras anteriores:
Abdução, flexão, adução 
horizontal e rotação interna 
da glenoumeral
Fibras médias:
Abdução da glenoumeral
Fibras posteriores:
Abdução, extensão, abdução 
horizontal e rotação externa 
da glenoumeral
Coracobra-
quial
Processo coracoide da 
escápula
Meio do bordo 
medial do eixo 
umeral
Flexão e adução e adução 
horizontal da glenoumeral
Supraespi-
nhoso
Dois terços mediais 
da fossa supraespi-
nhosa
Superiormente, no 
tubérculo maior 
do úmero
Abdução e flexão fraca e 
estabilização da cabeça do 
úmero na fossa glenoide
estudando cinesiologia bá sic a aplic ada à educ aç ão físic a54
músculo origem inserção ação
Infraespinhoso Aspecto medial da 
fossa infraespinhosa 
logo abaixo da espi-
nha da escápula
Posteriormente,no tubérculo 
maior do úmero
Rotação externa, abdução 
horizontal e extensão da 
glenoumeral/estabilização 
da cabeça do úmero na fossa 
glenoide
Redondo 
menor
Posteriormente, nos 
aspectos superior e 
médio do bordo late-
ral da escápula
Posteriormente, 
no tubérculo 
maior do úmero
Rotação externa, abdução 
horizontal e extensão da 
glenoumeral/estabilização 
da cabeça do úmero na fossa 
glenoide
Subescapular Toda a superfície 
anterior da fossa 
subescapular
Tubérculo menor 
do úmero
Rotação interna, adução, 
extensão da glenoumeral 
e estabilização da cabeça 
umeral na fossa glenoide
Redondo maior Posteriormente, no 
terço inferior do bor-
do lateral da escápula, 
logo acima do ângulo 
inferior
Lado medial do 
sulco intertuber-
cular do úmero
Extensão da glenoumeral 
(principalmente da posição 
flexionada para estendida 
posteriormente/rotação 
interna e adução)
demétrius c avalc anti br andão 55
músculo origem inserção ação
Grande dorsal Crista posterior do 
ílio e das costas do 
sacro e processos 
espinhosos das vérte-
bras lombares e seis 
vértebras torácicas 
inferiores (T6-12)
Lado medial do 
sulco intertuber-
cular do úmero
Adução, extensão, rotação 
interna e abdução horizontal 
da glenoumeral
Peitoral maior Fibras superiores 
(cabeça clavicular):
Metade medial da 
superfície anterior da 
clavícula
Fibras inferiores 
(cabeça esternal):
Superfícies anteriores 
da cartilagem costal 
das seis primeiras 
costelas e porção 
adjacente do esterno
Tendão plano 
com largura de 
5 a 8cm no lábio 
externo do sulco 
intertubercular do 
úmero
Fibras superiores:
Rotação interna, adução 
horizontal, flexão, abdução 
e adução (abaixo e acima de 
90º) da glenoumeral
Fibras inferiores:
Rotação interna, adução ho-
rizontal, extensão e adução 
da glenoumeral
estudando cinesiologia bá sic a aplic ada à educ aç ão físic a56
MANGUITO ROTADOR
• Desempenha importante papel na manutenção da cabeça do úmero 
no lugar certo dentro da cavidade glenoide.
• Dica para memorizar: SIRS (Supraespinhoso, infraespinhoso, redondo 
menor e subescapular).
• Muito utilizado em atividades repetitivas de suspensão acima da 
cabeça (arremessar e nadar).
ANATOMIA MUSCULAR
ESTUDO CINESIOLÓGICO DOS MEMBROS INFERIORES4
figura 12 Anatomia muscular.
fonte: NETTER, 2000.
estudando cinesiologia bá sic a aplic ada à educ aç ão físic a58
figura 13 Membros inferiores.
fonte: NETTER, 2000.
demétrius c avalc anti br andão 59
MOVIMENTOS DO QUADRIL:
• Flexão do quadril ou coxofemoral.
• Extensão do quadril ou coxofemoral.
• Rotação interna do quadril ou medial.
• Rotação externa do quadril ou lateral.
• Adução do quadril ou coxofemoral.
• Abdução do quadril ou coxofemoral.
• Que outros movimentos o quadril realiza?
• Circundução. 
estudando cinesiologia bá sic a aplic ada à educ aç ão físic a60
FLEXORES DO QUADRIL
músculo origem inserção ação
Sartório Espinha ilíaca 
anterossuperior e 
incisura logo abaixo 
da espinha
Côndilo medial anterior 
da tíbia
Flexão do quadril e 
joelho/rotação exter-
na da coxa quando 
flexiona quadril e 
joelho, abdução do 
quadril
Reto femoral Reto da coxa – duas 
cabeças:
Anterior – espinha 
ilíaca anteroinferior;
Posterior – borda do 
acetábulo
Reto – aspecto superior 
da patela e tendão pate-
lar sobre a tuberosidade 
tibial
Flexão do quadril e 
extensão do joelho
Iliopsoas
Ilíaco(ílio)psoas 
maior
Ilíaco – fossa ilíaca
Psoas maior – pro-
cessos costiformes 
de todas as vértebras 
lombares
Ilíaco e psoas maior:
Trocânter menor do fê-
mur e haste logo abaixo
Psoas menor:
Linha pectínea e emi-
nência iliopectínea
Flexão do quadril e 
rotação externa do 
fêmur
demétrius c avalc anti br andão 61
músculo origem inserção ação
Pectíneo Espaço de 2,5cm de 
largura na frente do 
púbis, logo acima da 
crista
Linha áspera que vai 
desde o trocânter menor 
até a linha áspera do 
fêmur
Flexão, adução e 
rotação interna do 
quadril
Tensor da fáscia 
lata (TFL)
Crista ilíaca anterior 
e superfície do ílio 
logo abaixo da crista
A 1/4 do trajeto entre a 
coxa e o trato iliotibial, 
que, por sua vez, se 
insere no tubérculo de 
Gerdy do côndilo tibial 
anterolateral
Abdução e flexão do 
quadril
Tendência a girar 
internamente o 
quadril quando ele 
se flexiona
estudando cinesiologia bá sic a aplic ada à educ aç ão físic a62
EXTENSORES DO QUADRIL
músculo origem inserção ação
Bíceps da coxa Porção longa:
Tuberosidade isquiática
Porção curta:
Metade inferior da linha 
áspera do fêmur e metade 
condiloide lateral
Côndilo lateral da 
tíbia e cabeça da 
fíbula
Extensão do quadril
Flexão e rotação 
externa do joelho
Semitendinoso Tuberosidade isquiática Porção proximal da 
face medial do corpo 
da tíbia
Extensão e rotação 
interna do quadril
Flexão e rotação 
interna do joelho
Semimembra-
noso
Tuberosidade isquiática Porção proximal da 
face medial da tíbia
Extensão e rotação 
interna do quadril
Flexão e rotação 
interna do joelho
Glúteo 
máximo
1º quarto posterior da 
crista do ílio, superfície 
posterior do sacro e cóxi 
próximo ao ílio e à fáscia 
da área lombar
Crista oblíqua na 
superfície lateral 
do trocânter maior 
e banda iliotibial da 
fáscia lata
Extensão, abdução e 
rotação externa do 
quadril
Fibras anteriores 
ajudam na adução
demétrius c avalc anti br andão 63
ADUTORES DO QUADRIL
músculo origem inserção ação
Adutor 
magno
Borda do ramo inteiro do pú-
bis e do ísquio e tuberosidade 
isquial
Todo o comprimento da 
linha áspera do fêmur, 
crista condiloide interna 
e tubérculo adutor
Adução do quadril 
e rotação interna 
quando o quadril é 
aduzido
Adutor 
longo
Púbis anterior logo abaixo da 
crista
Terço médio da linha 
áspera do fêmur
Adução do quadril
auxilia na flexão 
do quadril
Adutor 
curto
Frente do ramo púbico infe-
rior, logo abaixo da origem do 
músculo adutor longo
2/3 inferiores da linha 
pectínea e metade 
superior do lábio medial 
da linha áspera do fêmur
Adução do quadril 
e rotação externa 
quando aduz o 
quadril
Grácil Margem inferior da sínfese 
púbica
Superfície medial ante-
rior da tíbia abaixo do 
côndilo
Adução do qua-
dril/auxilia na 
flexão e rotação 
interna do joelho
Pectíneo Já mencionado nos flexores.
Flexão, adução e rotação 
interna do quadril.
estudando cinesiologia bá sic a aplic ada à educ aç ão físic a64
ABDUTORES DO QUADRIL
músculo origem inserção ação
Glúteo médio Superfície lateral 
do ílio
Logo abaixo da crista
Superfície posterior 
e média do trocânter 
maior do fêmur
Abdução do quadril 
e rotação interna 
quando o quadril 
é abduzido (fibras 
posteriores) e rota-
ção interna (fibras 
anteriores)
Glúteo mínimo Superfície lateral 
do ílio
Superfície anterior 
do trocânter maior 
do fêmur
Abdução do quadril 
e rotação interna 
quando o fêmur é 
abduzido
TFL Já mencionado nos 
flexores
demétrius c avalc anti br andão 65
GRUPO DOS ROTADORES EXTERNOS
músculo origem inserção ação
Piriforme, gêmeo 
superior e inferior, 
obturador interno e 
externo e quadrado 
da coxa
Sacro anterior, 
porções anteriores 
do ísquio e forame 
obturador
Aspecto superior e 
posterior do trocân-
ter maior do fêmur
Rotação externa do 
quadril
Glúteo máximo, adu-
tor curto, iliopsoas, 
Bíceps Femoral cabe-
ça longa e sartório
Já mencionado nos 
outros grupos
estudando cinesiologia bá sic a aplic ada à educ aç ão físic a66
ARTICULAÇÃO DO JOELHO
figura 14 Articulação do jo-
elho. (a) Secção sagital do jo-
elho direito. (b) Vista anterior 
da articulação do joelho direito 
em leve flexão, mostrando os 
ligamentos cruzados. A cápsula 
articular foi removida; o tendão 
do quadríceps aparece seccio-
nado e rebatido distalmente. (c) 
Vista anterior do joelho direito. 
(d) Fotografia de uma articulação 
do joelho aberta correspondente 
à vista de (b). (e) Vista posterior 
superficial dos ligamentos que 
reforçam a articulação do joelho.
fonte: MARRIEB, 2009.
(a) (b)
(c) (e)
(d)
demétrius c avalc anti br andão 67
Flexores do joelho
Semitendinoso, semi-
membranoso, grácile bí-
ceps femoral.
Extensores do joelho
Quadríceps nas quatro 
porções: vastos laterais, 
intermédio e medial, reto 
femoral.
Rotadores internos
Semitendinoso, semi-
membranoso, grácil.
Rotadores externos
Bicéps femoral, cabeça 
longa e sartório.
PERNA (TIBIOTÁRSICA OU TALOCRURAL)
Os movimentos realizados são flexão plantar e dorsiflexão; inversão 
e eversão são movimentos do pé.
figura 15 Músculos que 
movimentam tornozelo e pé. 
fonte: NETTER, 2000.
estudando cinesiologia bá sic a aplic ada à educ aç ão físic a68
músculo origem inserção ação
Fibular longo Cabeça e 2/3 superiores 
da superfície lateral da 
fíbula
Cuneiforme medial e 
1º metatársico
Eversão do pé
Auxilia na flexão plantar
Fibular curto 2/3 distais (inferiores) 
da fíbula
Tuberosidade (base) 
do 5º metatársico
Eversão do pé
Auxilia na flexão plantar
Fibular 
terceiro
1/3 distal (inferior) da 
fíbula
Base do 4º ou 5º 
metatársico
Eversão e flexão dorsal 
do tornozelo
Tibial 
anterior
2/3 superiores da super-
fície lateral da tíbia
1º metatársico e 
cuneiforme medial
Dorsiflexão do tornozelo 
e inversão do pé
Tibial 
posterior
Face posterior da tíbia 
e fíbula, e membrana 
interóssea
Navicular, cuneifor-
mes e 2º a 4º metatá-
rsicos
Flexão plantar do 
tornozelo e inversão 
do pé
demétrius c avalc anti br andão 69
músculo origem inserção ação
Flexor longo 
dos dedos
Face posterior média da 
tíbia
Falange distal dos 
dedos II a V
Flexiona a falange distal 
dos dedos II a V
Flexor longo 
do hálux
Face posterior distal da 
fíbula
Falange distal do 
hálux
Flexiona a falange distal 
do hálux e auxilia na fle-
xão plantar e inversão
Gastrocnêmio Cabeça lateral:
Superfície posterior do 
côndilo lateral do fêmur
Cabeça medial:
Superfície posterior do 
côndilo medial do fêmur
Superfície posterior 
do calcâneo (ambos 
formam o tendão de 
Aquiles)
Flexão plantar
O músculo gastrocnê-
mio faz flexão do joelho 
por ser um músculo 
biarticular
Sóleo Superfície posterior da 
fíbula proximal e dois 
terços proximais da su-
perfície tibial posterior
Superfície posterior 
do calcâneo (ambos 
formam o tendão de 
Aquiles)
Flexão plantar do 
tornozelo
estudando cinesiologia bá sic a aplic ada à educ aç ão físic a70
músculo origem inserção ação
Plantar Face poplítea do fêmur Tendão do calcâneo Auxilia na flexão de jo-
elho e na flexão plantar 
do tornozelo
Poplíteo Superfície posterior do 
côndilo lateral do fêmur, 
cápsula fibrosa e menis-
co lateral do joelho
Superfície medial 
posterior da tíbia
Flexão e rotação interna 
do joelho
Extensor 
longo do 
hálux
2/3 médio da superfície 
medial da fíbula
Falange distal do 
hálux
Extensor do hálux
Auxilia na dorsiflexão 
do tornozelo e inversão 
do pé
Extensor 
longo dos 
dedos
Fíbula (proximalmente), 
côndilo lateral da tíbia e 
membrana interóssea
Falanges média e 
distal dos 4 dedos 
laterais
Extensão dos dedos
Eversão do pé e flexão 
dorsal do tornozelo
PRANCHAS PRÁTICAS5
REGIÃO SUPERIOR
REGIÃO ANTERIOR
fonte: Laboratório 
de Anatomia FCC.
estudando cinesiologia bá sic a aplic ada à educ aç ão físic a72
REGIÃO POSTERIOR
fonte: Laboratório 
de Anatomia FCC.
demétrius c avalc anti br andão 73
fonte: Laboratório 
de Anatomia FCC.
estudando cinesiologia bá sic a aplic ada à educ aç ão físic a74
fonte: Laboratório 
de Anatomia FCC.
demétrius c avalc anti br andão 75
fonte: Laboratório 
de Anatomia FCC.
estudando cinesiologia bá sic a aplic ada à educ aç ão físic a76
fonte: Laboratório 
de Anatomia FCC.
demétrius c avalc anti br andão 77
fonte: Laboratório 
de Anatomia FCC.
estudando cinesiologia bá sic a aplic ada à educ aç ão físic a78
fonte: Laboratório 
de Anatomia FCC.
demétrius c avalc anti br andão 79
fonte: Laboratório 
de Anatomia FCC.
REGIÃO INFERIOR
estudando cinesiologia bá sic a aplic ada à educ aç ão físic a80
fonte: Laboratório 
de Anatomia FCC.
demétrius c avalc anti br andão 81
fonte: Laboratório 
de Anatomia FCC.
estudando cinesiologia bá sic a aplic ada à educ aç ão físic a82
fonte: Laboratório 
de Anatomia FCC.
demétrius c avalc anti br andão 83
fonte: Laboratório 
de Anatomia FCC.
estudando cinesiologia bá sic a aplic ada à educ aç ão físic a84
fonte: Laboratório 
de Anatomia FCC.
demétrius c avalc anti br andão 85
fonte: Laboratório 
de Anatomia FCC.
REFERÊNCIAS
ANATOMIA ONLINE. Imagem, Planos e eixos. Disponível em: <www.anatomiaonline.com>. Acesso em: 
15 jun. 2008.
CLÍNICA E CIRURGIA DO JOELHO. Imagem, Joelho. Disponível em:<http://www.clinicaecirurgiadojoelho.
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GEOCITIES. Imagens, Ossos. Disponível em: <www.geocities.com/osteologia2003/umero.jpg>. Acesso 
em: 15 jun. 2008.
GRAAF, Kent M. Van De. Anatomia humana. 6. ed. São Paulo: Manole, 2003.
JORNAL LIVRE. Imagem, Classificação das articulações. Disponível em: <www.jornallivre.com.br>. Acesso 
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TIPOGRAFIA
NÚMERO DE PÁGINAS
ANO
PT Sans 
88
2015

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