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ALICE – MEDICINA – T4 
ABORTO 
QUANDO HÁ ABORTO? 
OBSTETRÍCIA X DEFINIÇÃO LEGAL 
• Critério da OMS e adaptações 
nacionais: 
≥ 20 semanas de gestação; 
≥ 500 gramas; 
≥ 25 centrímetros; 
 
• Critério forense – jurídico: 
→ Sinais de vida autônoma após parto: 
1. Houve personalidade jurídica? 
2. Houve vida? 
3. Classificação de lesão corporal; 
 
QUANDO OCORRE O INÍCIO DA VIDA? 
1. Fecundação; 
2. Nidação; 
- Aspecto jurídico; 
3. Notocorda e somitos; 
 
→ Quando há morte? 
- Quando não há sistema nervoso! 
 
CÓDIGO PENAL 
• Homicídio; 
• Infanticício; 
• Induzir, instigação ao suicídio; 
• Aborto; 
 
• Aborto provocado pela gestante com 
ou sem consentimento: 
- Artigo 124.: Provocar aborto em si 
mesma ou consentir que outrem lhe 
provoque; 
→ Pena: detenção, de 1 a 3 anos; 
 
• Aborto provocado por terceiro: 
- Artigo 125.: Provocar aborto, sem o 
consentimento da gestante; 
→ Pena: reclusão, de 3 a 10 anos; 
 
- Artigo 126.: Provocar aborto com o 
consentimento da gestante; 
→ Pena: reclusão, de 1 a 4 anos; 
 
• Forma qualificada: 
- Artigo 127.: As penas cominadas nos 
dois artigos anteriores são aumentadas 
de um terço, se, em consequência do 
aborto ou dos meios empregados para 
provocá-lo, a gestante sofre lesão 
corporal de natureza grave; e são 
duplicadas, se, por qualquer dessas 
causas, lhe sobrevém a morte; 
 
E QUANDO É POSSÍVEL O ABORTO? 
- Artigo 128.: Não se pune o aborto 
praticado pelo médico quando: 
1. Aborto necessário: se não há outro 
meio de salvar a vida da gestante; 
2. Aborto no caso de gravidez 
resultante de estupro: se a gravidez 
resulta de estupro e o aborto é 
precedido de consentimento da 
gestante ou, quando incapaz, de seu 
representante legal; 
 
É VEDADO AO MÉDICO 
- Artigo 15.: Descumprir legislação 
específica nos casos de transplantes de 
órgãos de tecidos, esterilização, 
fecundação artificial, abortamento, 
manipulação ou terapia genética; 
 
MÉTODOS ABORTIVOS 
• Mifepristona; 
• Misoprostol; 
• Chás e outros métodos químicos; 
• Sondas e outros corpos estranhos; 
 
RESOLUÇÃO CFM Nº 1989/2012 
- Artigo 1º.: Na ocorrência do 
diagnóstico inequívoco de anencefalia o 
médico pode, a pedido da gestante, 
 ALICE – MEDICINA – T4 
independente de autorização do 
Estado, interromper a gravidez; 
 
- Artigo 2º.: O diagnóstico de 
anencefalia é feito por exame 
ultrassonográfico realizado a partir da 
12ª semana de gestação e deve conter: 
1. Duas fotografias, identificadas e 
datadas: uma com a face do feto em 
posição sagital; a outra, com a 
visualização do polo cefálico no corte 
transversal, demonstrando a ausência 
da calota craniana e de parênquima 
cerebral identificável; 
2. Laudo assinado por dois médicos, 
capacitados para tal diagnóstico; 
 
- Artigo 3º.: Concluído o diagnóstico de 
anencefalia, o médico deve prestar à 
gestante todos os esclarecimentos que 
lhe forem solicitados, garantindo a ela o 
direito de decidir livremente sobre a 
conduta a ser adotada, sem impor sua 
autoridade para induzi-la a tomar 
qualquer decisão ou para limitá-la 
naquilo que decidir;

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