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Eletrocardiograma

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ECG normal é composto por: 
▪ Onda P. 
▪ Complexo QRS. 
▪ Onda T. 
 
ONDA P: 
▪ Produzida pelos potenciais elétricos gerados quando os átrios se despolarizam, 
antes de a contração atrial começar. 
▪ Onda de despolarização. 
▪ Antecede o complexo QRS. 
▪ Duração: 0,06 a 0,12 s. 
▪ Configuração: deflexão positiva, exceto em avR. 
INTERVALO PR: 
▪ Medido do início da onda P até a onda Q. 
▪ Corresponde ao tempo que o impulso elétrico leva para atingir os ventrículos a 
partir de sua origem. 
▪ Adulto: varia de 0,12 a 0,20 s. 
COMPLEXO QRS: 
▪ Produzido pelos potenciais gerados quando os ventrículos se despolarizam antes 
de sua contração. 
▪ Ondas de despolarização. 
▪ Duração entre 0,06 e 0,11 s. 
▪ Onda Q: deflexão negativa. 
▪ Onda R: deflexão positiva. 
▪ Onda S: deflexão negativa. 
SEGMENTO ST: 
▪ Intervalo entre o fim do QRS e o início da onda T. 
▪ Representa o término da despolarização e o início da repolarização ventricular. 
▪ É isoelétrico. Deve estar no mesmo nível do PR. 
 
▪ Deflexão: Isoelétrico. 
INTERVALO QT: 
▪ Localização: do começo do complexo QRS até o final da onda T. 
▪ Duração 0,36 a 0,44 s. 
ONDA T: 
▪ É uma onda única, assimétrica, de ápice arredondado. 
▪ Representa a maior fase da repolarização ventricular, isto é, um período em que 
não há qualquer atividade elétrica no coração. 
▪ Produzida pelos potenciais gerados, enquanto os ventrículos se restabelecem do 
estado de despolarização. 
▪ Esse processo do músculo ventricular ocorre 0,25 a 0,35 segundos após a sua 
despolarização. 
▪ Onda de repolarização. 
DERIVAÇÕES: 
Bipolares: 
Derivação I: o terminal negativo do eletrocardiógrafo é conectado ao braço direito, 
e o terminal positivo, ao braço esquerdo. 
Derivação II: o terminal negativo do eletrocardiógrafo é conectado ao braço 
direito, e o terminal positivo, à perna esquerda. 
Derivação III: o terminal negativo do eletrocardiógrafo é conectado ao braço 
esquerdo, e o terminal positivo, à perna esquerda. 
 
 
 
Precordiais: 
V1 e V2 são na maioria das vezes negativos, porque o eletródio torácico dessas 
derivações está mais próximo da base cardíaca. 
V4, V5 e V6 são em sua maior parte positivos, porque o eletródio torácico dessas 
derivações está mais próximo do ápice do coração. 
 
 
Unipolares: 
aVR: quando o terminal positivo está no braço direito. 
aVL: quando o terminal positivo está no braço esquerdo. 
aVF: quando o terminal positivo está na perna esquerda. 
 
 
ARRITMIAS CARDÍACAS: 
Taquicardia: frequência cardíaca acima de 100 bpm. 
 
 
Bradicardia: frequência cardíaca abaixo de 60 bpm. 
 
Fibrilação Ventricular: impulsos cardíacos frenéticos na massa do músculo 
ventricular, estimulando primeiro uma parte do músculo ventricular e depois outra, 
e outra e finalmente voltando para reexcitar o mesmo músculo ventricular vezes e 
vezes repetidas. 
 
Fibrilação Atrial: as fibras do átrio passam a se contrair independentemente uma 
da outra e deixam de fazer seu trabalho contrátil em conjunto. 
 
 
REFERÊNCIAS: 
GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Capítulo 11 e 13 do Tratado de Fisiologia Médica: 13ª 
ed. Editora Elsevier, 2017. 
SOUTO, B.G. A. Introdução à eletrocardiografia clínica básica: manual para 
profissionais da atenção primária de saúde e material de apoio para estudantes de 
cursos de eletrocardiografia. São Carlos, SP: Universidade Federal de São Carlos, 
2016. Disponível em: https://www.unicesumar.edu.br/biblioteca/wp-
content/uploads/sites/50/2017/02/E-book-Introducao-a-Eletrocardiografia-Clinica-
Basica.pdf 
 
 
https://www.unicesumar.edu.br/biblioteca/wp-content/uploads/sites/50/2017/02/E-book-Introducao-a-Eletrocardiografia-Clinica-Basica.pdf
https://www.unicesumar.edu.br/biblioteca/wp-content/uploads/sites/50/2017/02/E-book-Introducao-a-Eletrocardiografia-Clinica-Basica.pdf
https://www.unicesumar.edu.br/biblioteca/wp-content/uploads/sites/50/2017/02/E-book-Introducao-a-Eletrocardiografia-Clinica-Basica.pdf

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