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Primeira Infância no SUAS Visita domiciliar e a Acolhida no CRAS IMPLEMTAÇÃO DAS VISITAS DOMICILIARES NO TERRITÓRIO Acolhida inicial das famílias para a adesão às visitas domiciliares ❖ A acolhida é um momento planejado (particularizada, coletiva, no domicílio, em conjunto com o PAIF ou outras ofertas do território; ❖ Apresentação e repasse das informações básicas sobre o Programa, inclusive sobre a adesão voluntária; ❖ Momento de sensibilização quanto a importância de se investir na primeira infância; ❖ Esclarecer o objetivo da visita domiciliar, sua periodicidade, o tempo de duração da atividade a ser realizada, a importância e necessidade de um adulto, etc. ❖ Início da construção do vínculo entre a família e a equipe do Programa. IMPLEMTAÇÃO DAS VISITAS DOMICILIARES NO TERRITÓRIO Planejamento do processo de trabalho da equipe do Programa a partir da acolhida das famílias no território ❖ Observar a localização da moradia das famílias e os horários em que as famílias poderão receber as visitas. ❖ Definir o número de famílias por visitadores, considerando a proximidade das moradias, para facilitar e potencializar os deslocamentos. ❖ É importante que o supervisor também se atente ao perfil do visitador quando da definição das famílias a serem visitadas. Considerar as habilidades e particularidades dos profissionais e conciliá‐las com o perfil das famílias pode ser uma importante estratégia para qualificar o trabalho. DIRETRIZES DA VISITA DOMICILIAR Cuidados éticos na realização da visita domiciliar ❖ A visita domiciliar se organiza e se desenvolve a partir do diálogo no ambiente doméstico, no cenário onde a família vive e pode revelar espontaneamente a sua história pessoal e social, suas condições econômicas e culturais vividas no cotidiano, por isso requer contar com a confiança e com a boa receptividade da família. ❖ A confiança da família será construída, inicialmente pela postura acolhedora, cordial e pela comunicação em linguagem clara e simples e por meio de gestos e atitudes respeitosas por parte do visitador(a). ❖ É importante que o visitador(a) não faça promessas que não possa cumprir nem perguntas e atendimentos que extrapolem os limites da sua atuação. ❖ É essencial evitar qualquer pergunta que possa traduzir ou pressupor julgamento, culpabilização ou o não reconhecimento do esforço empreendido pela família para com os cuidados com o desenvolvimento da criança. DIRETRIZES DA VISITA DOMICILIAR Cuidados éticos na realização da visita domiciliar ❖ A relação profissional baseia‐se em regras e princípios éticos de convívio. O visitador visita várias famílias, ou seja, tem a responsabilidade de atender um grupo de famílias que podem inclusive, morar no mesmo território. É essencial guardar sigilo, o que implica em não fazer comentários sobre as informações de uma família com as outras famílias visitadas nem fazer comparações entre as crianças. Essa atitude traduz‐se em respeito à privacidade e a trajetória pessoal e social de cada família. DIRETRIZES DA VISITA DOMICILIAR Duração das Visitas Domiciliares Sugere‐se que cada visita seja realizada por um período de aproximadamente 45 MIN A 1H para cada criança atendida no grupo familiar. Em casos que tenham mais pessoas do público prioritário na mesma família, deve ser acordado como ocorrerão às visitas, podendo ser sequenciadas ou em dia e horário diferentes para os diferentes membros, esta organização deverá levar em conta a disponibilidade da família em receber o visitador. DIRETRIZES DA VISITA DOMICILIAR Referencial para estruturação das Visitas Domiciliares ▪ Referencial teórico‐metodológico cedido ao Brasil: Cuidados para o Desenvolvimento da Criança (CDC) – UNICEF/OPAS. ▪ Referencial teórico‐metodológico cedido: Programa Primeira Infância Melhor (PIM). DIRETRIZES DA VISITA DOMICILIAR A metodologia orientadora para as Visitas Domiciliares: Cuidados para o Desenvolvimento da Criança (CDC) ❖ Valoriza as interações familiares com a criança, identifica e recomenda brincadeiras, confecção de brinquedos e atividades comunicativas que estimulam os vínculos e o desenvolvimento infantil. As brincadeiras e atividades comunicativas são adequadas ao processo de desenvolvimento e às singularidades da criança. Assim, se alteram e se tornam gradativamente mais complexas, considerando a idade e a ampliação de aquisições. DIRETRIZES DA VISITA DOMICILIAR • A visita domiciliar pode ser organizada em momentos didaticamente inter‐relacionados. Guiar‐se por esses momentos além de favorecer a uma atenção profissional contribui para manter o atendimento centrado nas necessidades da criança. • Assim a estrutura básica de cada visita pode agregar os seguintes momentos: 1º Momento: Inicial 2º Momento: Desenvolvimento 3º Momento: Final Contribuições do Programa Primeira Infância Melhor (PIM): Os Momentos da Visita Domiciliar DIRETRIZES DA VISITA DOMICILIAR Primeiro Momento Segundo Momento Terceiro Momento o Escuta o Retomada da atividade o Orientações sobre a atividade do dia o Desenvolvimento das atividades o O visitador deve observar a interação da família durante as brincadeiras e dar sugestões quando necessário e sempre se colocar a disposição para esclarecer qualquer dúvida durante este momento. Mas sempre valorizando o protagonismo do(a) cuidador(a), salientando seu papel de educador principal e a valorização desse momento de troca entre mãe‐pai e criança. o Avaliação da atividade junto com a família o Orientações sobre a continuidade das ações, avaliação dos ganhos evidenciados pela criança durante a atividade; o Após a visita, realizar os registros necessários A metodologia da visita domiciliar às gestantes São objetivos específicos: • Fortalecer o vínculo afetivo e o papel das famílias no cuidado, na proteção e na educação das crianças; • Estimular o desenvolvimento de atividades lúdicas dos pais com o bebê, desde a gestação; • Identificar as potencialidades de cada família no cuidado de suas gestantes e crianças e procurar reforçá‐las com atitudes de valorização e apoio; • Identificar situações de vulnerabilidade que demandem atenção integral em rede; • Facilitar o acesso das famílias atendidas às políticas e serviços públicos de que necessitem; • Facilitar uma boa adesão do casal ao pré‐natal; • Informar aos pais sobre seus direitos. Momento Inicial: Chegada • O visitador será recebido na casa da família em acompanhamento e, de forma afetuosa e acolhedora, realizará a escuta dos relatos do mês feitos pela gestante, observará as demandas da família e seu acesso à rede de serviços. Nesse primeiro momento, deve ser feita a retomada da atividade realizada no mês anterior. Ocorre uma conversa com a família sobre como a gestante está se sentindo, suas dificuldades e como foi desenvolver as atividades durante o mês. Logo após esta retomada, o visitador orienta sobre a atividade do dia. De forma clara e precisa, é feita a explicação para a família dos objetivos do planejamento, o qual foi feito conforme a idade gestacional da gestante e o tema que se pretende abordar 2º Momento: Desenvolvimento Já com a orientação dada, o visitador deve salientar a importância do protagonismo da família no desenvolvimento das atividades e reforçar a prática destas durante o mês. Então, nesse momento, é crucial que o visitador seja observador da atividade desenvolvida diretamente pela família. O visitador deve observar a interação da família com a gestante e o bebê (nas atividades que o envolvam) durante as atividades propostas, dar sugestões quando necessário e sempre se colocar à disposição para esclarecer qualquer dúvida durante este momento. É importante valorizar o protagonismo dos pais no desenvolvimento das atividades. 3º Momento: Final No término da atividade, o visitador avaliará junto com a família os resultados da atividade realizada, observando os ganhos e suas necessidades para que possam ser sanadas. O visitador orientará sobre a continuidade das ações educativas, incentivando a famíliaa dar sugestões sobre outras atividades que possam ser realizadas em casa durante o mês. O visitador também deve orientar a família para avaliar os ganhos evidenciados pela gestante durante as atividades em casa, fortalecer o protagonismo da família junto à rede de serviços, assim como sensibilizá‐los da importância da regularidade e da espera para o próximo encontro. Logo que sair da visita, o visitador deve registrar em seu planejamento as observações da atividade realizada 1.Instituir Comitê Gestor 2. Elaborar Plano de Ação 3. Verificar inserção do recursos no orçamento 4.Solicitação de lista dos beneficiários do PBF e BPC 5. Realizar reuniões com equipe do PAIF para priorização do público atendido; 6. Organizar a reunião com famílias para apresentação do Programa, junto com a equipe PAIF; Processo de adesão das famílias ao PIS. O Centro de Referência da Assistência Social ‐ CRAS deve promover oficinas com as famílias, para apresentação do Programa, sendo de interesse das famílias participarem, deve ser esclarecido que não existe obrigatoriedade de participação no Programa para continuidade do recebimento dos valores do Programa Bolsa Família e/ou Benefício de Prestação Continuada – BPC. Inserção das famílias nos Serviços Socioassistenciais da Proteção Social Básica: As famílias que aceitarem participar do Programa, deverão ser acompanhadas pelo CRAS, no âmbito do PAIF, seguindo as Orientações do Caderno do PAIF, bem como deve ser garantida a inserção dos seus membros no SCFV. Instrumentos das primeiras visitas ANEXOS Caracterização da família, por meio de formulário específico (Anexo II); Caracterização da gestante, por meio de formulário específico (Anexo III); ‐ Dados da saúde Caracterização da criança, por meio de formulário específico (Anexo IV); Diagnóstico inicial do desenvolvimento infantil, por meio de formulário específico (Anexo V); ‐ Com a rede Fichas dos marcos do desenvolvimento ‐ Com a rede Instrumento “Plano de Visita (Anexo VI)” para planejamento do trabalho junto às famílias (Anexo VI);
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