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Discente: Liana Alves de Freitas Soares Borges Docente: Mateus Girão Disciplina: Equipamentos e Acessórios em Radiologia Matrícula: 383145892780 De acordo com o dicionário de língua portuguesa, Écran significa superfície plana, normalmente branca, sobre a qual são projetadas imagens, podendo ser sinônimo de monitores ou telas. Já na radiologia, precisamos entender de forma minuciosa. Primeiramente, temos os receptores de imagens, estes receptores convertem uma imagem invisível em um padrão de imagem visível. Esses receptores podem ser usados tanto na radiologia convencional, quanto na radiologia digital. Na digital temos: IP e detectores. Já na convencional temos: os filmes, os intensificadores de imagem, os detectores e as telas intensificadoras (os écrans). Sabemos ainda que os filmes radiográficos são usados para conter a imagem radiográfica, após ter sido exposta à radiação x e processada. Tendo vista este fato, sabe-se que os filmes são muito sensíveis a luz, e na radiologia, o écran intensificador tem por finalidade sensibilizar os cristais que estão presentes nos filmes, transformando os raios-x em luz. Portanto, também são denominados de telas intensificadoras de imagens. Diante disso, o écran é um dispositivo que converte a energia dos raios-x em energia luminosa que é responsável pela sensibilização do filme e forma também a imagem latente. Ou seja, a tela intensificadora atua como uma forma de amplificar os fótons de luz visível. Os écrans foram desenvolvidos a partir da propriedade de fluorescência dos raios-x em alguns sais metálicos. É esta propriedade que transforma a energia dos raios-x em energia luminosa. Ou seja, toda vez que um cristal de fósforo absorve um fóton de raios-x, ele emite uma espécie de “jato” de luz. Durante a exposição ocorrem milhares de “jatos” em cada mm². O écran fica armazenado dentro do chassi e em contato direto com o filme ficam uma ou duas telas de écran. Logo, quando o raio-x interage com o écran, automaticamente as telas intensificadoras ficam fluorescentes e emitem luz. Diante disso, é notório que os écrans fluorescem em quantidade diretamente proporcional aos raios-x que incidem nele. Eles são compostos por uma placa flexível, que apresenta uma base e duas ou três camadas, sendo elas fluorescente, absorvente, refletora e protetora. A base dele é utilizada como base pra o material fluorescente e é composta de cartolina ou poliéster. A camada fluorescente é bem flexível e composta de cristais de determinado composto fluorescente que emitem luz ao serem estimulados por raios-x. Antigamente, na década de 80, os compostos eram tungstato de cálcio. Hoje, são constituídos de elementos de terras raras que são explanados abaixo com mais detalhes. A camada refletora pode ou não fazer parte do écran, caso ela faça parte, fica sob a camada fluorescente e tem função de aumentar o rendimento luminescente do écran através da reflexão da luz emitida pelos cristais. A camada absorvente também pode ou não compor o écran, ela tem função de absorver a luz difusa que é emitida pelos cristais e, consequentemente, aumenta a nitidez da imagem. A camada protetora é uma fina película transparente, e esta, por sua vez, protege os cristais da camada fluorescente e permite a limpeza do écran. Antigamente, para que pudéssemos visualizar partes do corpo em movimento era realizado uma fluoroscopia, dessa forma as imagens seriam observadas através de uma tela fluorescente com o sulfato de zinco. Atualmente, há telas intensificadoras que podem ser de: tungstato de cálcio (emite luz na região do UV- azul) ou de sulfato de bário e terras raras (emite luz na região do verde). O termo “terras raras” faz alusão a elementos minerais pouco encontrados na natureza, como: ozibrometo de lanthanum, oxisulfato de lanthanum térbio ativado, oxisulfato de gadolínio térbio ativado e oxisulfato de ytrium térbio ativado. Estes apresentam uma vantagem sobre os écrans convencionais de tungstato de cálcio (usados na área industrial), são duplamente mais velozes. Além disso há: écran regular rápido, médio ou lento, écran comum tungstato de cálcio, platinocianeto de bário Os écrans são vendidos em diversos tamanhos, dependendo do tamanho do filme. Usualmente utiliza-se o filme entre 2 écrans quando o filme é de dupla emulsão. Já um filme com apenas uma emulsão (mamográfico), possuem apenas 1 écran. Atualmente, o écran mais utilizado é o intensificador de imagem de raios-x que emite a luz verde. Este é feito com cristais de fósforo terras raras, é lavável e tem a base de poliéster anti-estática. Diante do exposto acima, podemos concluir que a grande vantagem do écran intensificador é a oferta de menor dose de radiação ao paciente e, consequentemente, dobro de vida útil da ampola se usados écrans terras raras. Além da diminuição do artefato produzido pelo movimento. FIGURA A – CAMADAS DO ÉCRAN FIGURA B – CHASSI ABERTO DEMONSTRANDO O ÉCRAN
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