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ATIVIDADE ESTRUTURADA - ESTÁCIO - USO LEGÍTIMO DA FORÇA

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ATIVIDADE ESTRUTURADA
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO: TECNÓLOGO EM SEGURANÇA PÚBLICA
DISCIPLINA: USO LEGÍTIMO DA FORÇA
PROFESSOR/TUTOR: ROBERTO CAVALCANTE VIANNA
TÍTULO DA PROPOSTA: ANÁLISE DOS ASPECTOS LEGAIS E TÉCNICOS EM CASOS PRÁTICOS DE USO DA FORÇA POR PARTE DE OPERADORES DE SEGURANÇA PÚBLICA
ALUNO: 
MATRÍCULA: 
DATA: 
A Atividade Estruturada implica na construção de conhecimento, com autonomia, a partir do trabalho discente. A concepção destas atividades deve privilegiar a articulação entre a teoria e a prática, a reflexão crítica e o processo de autoaprendizagem. Para atender a este propósito, o ensino deve ser centrado na aprendizagem, tendo o professor como mediador entre o conhecimento acumulado e os interesses e necessidades do aluno.
Com as atividades estruturadas pretende-se preparar o aluno como sujeito ativo, reflexivo, criativo, inovador, empreendedor, que tenha autonomia nos estudos. O fundamental é criar condições para que o aluno possa construir ativamente o seu próprio conhecimento. Dessa forma, a aprendizagem se dará como resultado do aprendizado ativo, com base na própria prática do sujeito e nas sucessivas mudanças provocadas pela informação gradativamente assimilada. 
Assim, poderão ser indicados como objetivos específicos de aprendizagem, que o aluno: compare, diferencie, classifique, busque causas e consequências, identifique princípios ou regularidades, priorize objetivos de ação, selecione métodos e técnicas adequadas, execute, analise, avalie etc.
ANÁLISE DOS ASPECTOS LEGAIS E TÉCNICOS EM CASOS PRÁTICOS DE USO DA FORÇA POR PARTE DE OPERADORES DE SEGURANÇA PÚBLICA
A segurança pública é o estado de normalidade que permite o usufruto de direitos e o cumprimento de deveres, constituindo sua alteração ilegítima uma violação de direitos básicos, geralmente acompanhada de violência, que produz eventos de insegurança e criminalidade.
Abaixo se encontram dois apontamentos de casos contendo exposição dos aspectos legais e técnicos seguidos pelo operador de segurança pública e apontamento dos erros cometidos, em desobediência aos princípios da legalidade, moderação, conveniência, proporcionalidade e necessidade, diante dos aspectos presentes na Portaria Interministerial 4226/10 informando se foram seguidos ou não pelos policiais militares. 
Os casos de enquadrando dos princípios da legalidade, moderação, necessidade, conveniência e proporcionalidade, previstas na Portaria Interministerial 4226/10, foram analisados e comprados através de dois vídeos, encontrados nos links abaixo:
1. Vídeo caso 01 - Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=U5lYhZhhJqY
2. Vídeo caso 02 - Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=ThikGmC7LkA
CASO 01 – AÇÃO DA PMSP (Polícia Militar do Estado de São Paulo)
As Diretrizes sobre o uso da força e armas de fogo pelos agentes de segurança pública, Portaria Interministerial N° 4.226, de 31 de dezembro de 2010, informa em seu Anexo I:
1. O uso da força pelos agentes de segurança pública deverá se pautar nos documentos internacionais de proteção aos direitos humanos e deverá considerar, primordialmente: 
a. ao Código de Conduta para os Funcionários Responsáveis pela Aplicação da Lei, adotado pela Assembleia Geral das Nações Unidas na sua Resolução 34/169, de 17 de dezembro de 1979; 
b. os Princípios orientadores para a Aplicação Efetiva do Código de Conduta para os Funcionários Responsáveis pela Aplicação da Lei, adotados pelo Conselho Econômico e Social das Nações Unidas na sua resolução 1989/61, de 24 de maio de 1989; 
c. os Princípios Básicos sobre o Uso da Força e Armas de Fogo pelos Funcionários Responsáveis pela Aplicação da Lei, adotados pelo Oitavo Congresso das Nações Unidas para a Prevenção do Crime e o Tratamento dos Delinquentes, realizado em Havana, Cuba, de 27 d e Agosto a 7 de setembro de 1999; 
d. a Convenção Contra a Tortura e outros Tratamentos ou penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes, adotada pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em sua XL Sessão, realizada em Nova York em 10 de dezembro de 1984 e promulgada pelo Decreto n.º 40, de 15 de fevereiro de 1991. 
2. O uso da força por agentes de segurança pública deverá obedecer aos princípios da legalidade, necessidade, proporcionalidade, moderação e conveniência. 
3. Os agentes de segurança pública não deverão disparar armas de fogo contra pessoas, exceto em casos de legítima defesa própria ou de terceiro contra perigo iminente de morte ou lesão grave. 
12. Os critérios de recrutamento e seleção para os a gentes de segurança pública deverão levar em consideração o perfil psicológico necessário para lidar com situações de estresse e uso da força e arma de fogo. 
COMENTÁRIO: 
A ação da PMSP foi contra a portaria Interministerial 4226/10, pelos seguintes aspectos: 
• O uso de força física e desproporcional, devido o individuo já se encontrar com os braços levantados e não oferecendo risco. Ação correta a qual deveria ter sido realizada ao indivíduo, seria o procedimento de revista, devido o mesmo está portando uma bolsa.
CASO 02 – AÇÃO DA PMAC (Polícia Militar do Estado do Acre)
A Portaria Interministerial N° 4.226, de 31 de dezembro de 2010, informa em seu Anexo II, Glossário:
 Armas de menor potencial ofensivo: Armas projetadas e/ou empregadas, especificamente, com a finalidade de conter, debilitar ou incapacitar temporariamente pessoas, preservando vidas e minimizando danos à sua integridade. 
Equipamentos de menor potencial ofensivo: Todos os artefatos, excluindo armas e munições, desenvolvidos e empregados com a finalidade de conter, debilitar ou incapacitar temporariamente pessoas, para preservar vidas e minimizar danos à sua integridade. 
Equipamentos de proteção: Todo dispositivo ou produto deu só individual (EPI) ou coletivo (EPC) destinado à redução de riscos à integridade física ou à vida dos agentes de segurança pública. 
Força: Intervenção coercitiva imposta à pessoa ou grupo de pessoas por parte do agente de segurança pública com a finalidade de preservar a ordem pública e a lei. 
Instrumentos de menor potencial ofensivo: Conjunto de armas, munições e equipamentos desenvolvidos com a finalidade de preservar vidas e minimizar danos à integridade das pessoas. 
Munições de menor potencial ofensivo: Munições projetadas e empregadas, especificamente, para conter, debilitar ou incapacitar temporariamente pessoas, preservando vidas e minimizando danos a integridade das pessoas envolvidas. 
Nível do Uso da Força: Intensidade da força escolhida pelo agente de segurança pública em resposta a uma ameaça real ou potencial.
COMENTÁRIO: 
A ação da PMAC foi realizada de forma padrão diante do que decreta a portaria Interministerial 4226/10, pelos seguintes aspectos: 
• O uso da força foi correta para a situação enfrentada, pois, o indivíduo oferecia perigo a sua própria vida e a outros, devido o mesmo estar portando uma arma branca (faca). Sendo assim, a utilização do TASER, foi de fundamental importância para a imobilização do mesmo. 
 
REFERÊNCIAS 
MINISTÉRIO DE ESTADO DA JUSTIÇA. Portaria Interministerial N° 4.226. Decretada em 31 de dezembro de 2010. Estabelece Diretrizes sobre o Uso da Força pelos Agentes de Segurança Pública. Disponível em: https: //www.conjur.com.br/dl/integra-portaria-ministerial.pdf. Acesso em: 05 mai 2021.

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