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Aula 3 - Instalação e configuração do Oracle

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/
Administração de Banco de Dados III
Aula 3: Instalação e con�guração do Oracle
Apresentação
Esta terceira aula da disciplina ADMINISTRAÇÃO DE BANCOS DE DADOS III trata da instalação do banco de dados Oracle e
da con�guração básica de opções do banco de dados.
Ao �nal desta aula você será capaz de instalar o Oracle Database em um servidor Windows e con�gurar parâmetros
básicos do banco de dados. Será capaz também de instalar o Oracle como um container Docker sobre Linux e utilizar o
Oracle SQL Developer e a ferramenta de linha de comando sqlplus para conectar-se à instância do banco de dados.
Objetivo
Identi�car os principais requisitos para instalação do Oracle;
Estruturar o Oracle Database em servidores Windows e como um container Docker;
Operar a conexão à instância do banco de dados e con�gurações básicas.
Introdução
Nesta aula vamos instalar o Oracle Database e as ferramentas necessárias para con�gurar seus principais parâmetros. Entre
essas ferramentas estão o SQL Developer e o Enterprise Manager Cloud Control, esta última indispensável para que o DBA
Oracle tenha controle completo sobre suas instâncias, realize monitorações proativas e ajustes de desempenho, quando essas
monitorações indicarem degradação nos tempos de execução das consultas submetidas pelos usuários.
Vamos realizar duas instalações. Em ambas, utilizaremos a versão 18c:
/
1ª Instalação
Faremos a instalação da edição XE sobre
Windows. 
2ª Instalação
Instalaremos a mesma versão e edição
como um container sobre Linux.
Pré-requisitos
Como já discutimos em disciplinas anteriores, os pré-requisitos para instalação de um Sistema Gerenciador de Banco de dados
passam necessariamente pelo entendimento do tipo de ambiente que deve ser construído, quais são os objetivos da instância
que está sendo solicitada, qual o tipo e o volume da carga de trabalho a ser submetida à instância, entre outras informações.
O que são pré-requisitos?
São insumos para de�nição dos recursos necessários ao SGBD e de que
forma eles devem ser provisionados para atender de fato à necessidade que
motivou a solicitação.
Especialmente em relação ao Oracle, existem alguns pontos de atenção motivados pelas próprias ferramentas que o Database
fornece e que pudemos conhecer um pouco nas primeiras duas aulas. Entre os tópicos a serem discutidos merecem destaque:
1
Alta Disponibilidade
2
Sistema de Arquivos
3
Backup e Restore
4
Integração com serviço externo para autenticação de
usuários
Atenção
Com relação à Alta Disponibilidade, é importante determinar se o banco de dados será instalado ou não sobre um Oracle Real
Application Cluster (RAC). As instalações e os requisitos correspondentes são bastante diferentes. Nesta aula, vamos tratar das
instalações stand-alone e na aula de Alta Disponibilidade trataremos das instalações RAC.
/
1
Como vimos na primeira aula, para o Sistema de Arquivos o ASM (Automated Storage Manager) isola os arquivos do
banco de dados e do próprio Oracle em uma organização exclusiva que traz uma série de vantagens. Caso opte por seu
uso, há também uma série de requisitos e procedimentos predeterminados para con�guração do ASM.
2
A ferramenta nativa do Oracle para realização de backups e restaurações é o Recovery Manager (RMAN). Esta é uma
importante de�nição, na medida em que você deverá alocar volumes em disco para administração e uso do RMAN.
3
Finalmente, a integração com serviço externo de autenticação, como o Microsoft Active Directory, é opcional. Até a
versão 18c, essa não era uma alternativa e os usuários do Database deveriam ser criados como contas do banco de
dados, com password e políticas próprias.
Oracle Database sobre Windows
Vamos começar pela versão XE (Express Edition). Ela possui os limites discriminados adiante, mas possui boa parte dos
recursos de que precisamos para construir um banco de dados e utilizar suas principais ferramentas.
Vamos realizar a instalação da versão 18.4 baixando o arquivo OracleXE184_Win64.zip. Após extrair os arquivos compactados,
você pode iniciar a instalação a partir do setup.exe.
2 CPUS Memória 2 GBytes Disco 12 GBytes
/
 Figura – Express Edition
Após a apresentação da tela de boas-vindas, é apresentada a licença de uso da versão Express, com a
qual você deve concordar para avançar.
 Figura – Licença da instalação
Vamos realizar a instalação da versão 18.4 baixando o arquivo OracleXE184_Win64.zip. Após extrair os
arquivos compactados, você pode iniciar a instalação a partir do setup.exe.
/
 Figura – Pasta raiz da instalação
Em seguida, você deve especi�car a pasta para instalação do Oracle Database, isto é, os binários do
produto, o banco de dados inicial e demais arquivos de con�guração, log, entre outros. O espaço total
necessário para essa instalação é de aproximadamente 11 GBytes. Selecione a pasta e avance.
 Figura – Senha do administrador
O próximo passo é especi�car a password das credenciais SYS, SYSTEM e PDBADMIN. Note que a
mesma senha é utilizada para as três credenciais, mas você pode alterá-las posteriormente. As contas
SYS e SYSTEM são os administradores do banco de dados e PDBADMIN é a conta padrão para
administração dos pluggable databases.
/
 Figura – Cópia dos arquivos da instalação
É apresentado um sumário das opções con�guradas e a cópia dos arquivos é iniciada. Essa cópia dura
aproximadamente 10 minutos e a progressão da instalação pode ser acompanhada.
 Figura – Criação do Banco de Dados
Após a cópia dos arquivos, o banco de dados é criado. Esta é a etapa mais demorada, quando todas as
estruturas e objetos estão sendo criados. Tipicamente, termina entre 15 e 20 minutos.
/
 Figura – Estrutura das pastas
Ao término, uma mensagem indica a conclusão da instalação. Os serviços são iniciados e o banco de
dados está pronto para seu primeiro acesso. Veja a seguir como �ca a estrutura de arquivos na pasta de
instalação.
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
Para fazer o primeiro acesso, vamos utilizar o sqlplus. Trata-se de uma das principais ferramentas de administradores Oracle.
Considerando que a pasta raiz do Oracle está inserida em seu path, pode-se executar o utilitário sem passar o parâmetro de
identi�cação da conexão, de maneira que ela seja realizada no banco de dados default, que, nesse caso, é o local.
sqlplus
Para acessar uma instância que não a padrão você deve especi�car a instância e o usuário, conforme a seguir.
Neste exemplo, estamos nos conectando à instância do banco de dados prod com o usuário crm. Será solicitada a senha do
usuário crm. É possível passar a senha na própria conexão, conforme a seguir.
Não é uma boa prática porque o comando �ca gravado no histórico. Para evitar isso, faça a leitura de uma varável local e utilize-
a na conexão.
sqlplus crm@prod
sqlplus crm/passw0rd@prod
sqlplus crm/passw0rd@prod
/
Não é uma boa prática porque o comando �ca gravado no histórico. Para evitar isso, faça a leitura de uma varável local e utilize-
a na conexão.
Caso o usuário tenha uma função adicional como sysdba, é possível incluir essa role para que o acesso seja realizado com os
privilégios da função.
Para acessar o banco local com o usuário crm e função sysdba você pode fazer:
Os administradores de banco de dados normalmente usam credencial sys ou system para acessar a instância.
Porém, para ganhar agilidade, é possível prede�nir um grupo de usuários como administradores do banco de dados Oracle,
para que não precisem passar a senha para se conectar. Nesse caso, basta fazer como na imagem adiante.
read $pass
sqlplus crm/$pass@prod
sqlplus crm/$pass@prod as sysdba
sqlplus crm/$pass as sysdba
sqlplus sys/$pass as sysdba
/
 Fonte: O autor.
Figura – Uso do sqlplus
A conexão é realizada na instância default com usuário sys e função sysdba.
Apesar de ser uma técnica largamente utilizada, não é segura. Note
que todo usuário que ganhar acesso ao grupo de administradores
poderá conectar-se como sysdba nas instâncias do servidor, o que
pode seruma falha de segurança.
Outra técnica utilizada para conexão às instâncias Oracle é o uso de tnsnames.ora. Nesse arquivo você con�gura nomes de
serviços e os associa aos endereços correspondentes. Veja um exemplo a seguir.
 
prodsrv = (
DESCRIPTION = (ADDRESS = (PROTOCOL = TCP)(HOST = srvprod)(PORT = 1521))
(CONNECT_DATA = (SERVICE_NAME = prod))
)
/
Por padrão, o arquivo localiza-se em %ORACLE_HOME%\network\admin. Alternativamente, você pode implantá-lo em outra
pasta e con�gurar a variável local TNS_ADMIN apontando para essa pasta. Veja um exemplo de uso.
 
TNS_ADMIN=Z:\ORANAMES
export TNS_ADMIN
sqlplus crm@prodsrv
Comentário
Utilizando uma construção como essa você centraliza a con�guração de serviços enquanto padroniza as strings de conexão.
Caso seja necessário migrar o banco de dados para outro servidor, basta alterar a con�guração do serviço. Aplicações continuam
funcionando sem alteração.
Outra ferramenta largamente utilizada por administradores e desenvolvedores é o SQL Developer. Sua instalação é rápida e
simples. Faça o download do site da Oracle e expanda o arquivo compactado na pasta desejada. Por exemplo,
C:\Oracle\SQLDeveloper. Ao executá-la, a tela a seguir é mostrada.
 Fonte: Oracle (2020).
Figura – SQL Developer
A primeira manobra é criar uma conexão.
/
Clique nos botões para ver as informações.
Na imagem adiante você pode ver a con�guração do nome da conexão e o tipo de banco de dados Oracle.
Nome da conexão e tipo de banco de dados 
Na seção de Autenticação utilizamos Padrão para informar nome de usuário e senha. Em Atribuição, você pode deixar
selecionada a padrão ou selecionar uma função para a qual o usuário tenha o privilégio. Na imagem, você pode ver a
atribuição SYSDBA selecionada.
Autenticação 
Em Tipo de Conexão Básico você informa qual o servidor, a porta e o SID (nome único do banco de dados) ou o nome do
serviço. No exemplo, informamos a porta padrão 1521 do servidor localhost e SID xe, que é o nome do banco de dados
instalado. Outros tipos de conexão incluem LDAP, por meio do qual você de�ne um servidor que distribui nomes de serviço
de bancos de dados, JDBC e Cloud Wallet. A partir dessa última você baixa diretamente da cloud da Oracle um pacote
com as credenciais de acesso correspondentes a um banco de dados e as utiliza aqui para acesso à nuvem.
Conexão 
 Fonte: Oracle (2020).
Figura – SQL Developer
Comentário
Utilizando uma construção como essa você centraliza a con�guração de serviços enquanto padroniza as strings de conexão.
Caso seja necessário migrar o banco de dados para outro servidor, basta alterar a con�guração do serviço. Aplicações continuam
funcionando sem alteração.
No exemplo a seguir estamos listando as tablespaces con�guradas na instância.
/
 Fonte: Oracle (2020).
Figura – Uso do SQL Developer
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
Con�guração básica
A instalação do banco de dados Oracle gera uma con�guração básica para a instância nos seus arquivos de parâmetros. Esses
parâmetros podem conter um único valor ou uma lista de valores. Alguns dos parâmetros mais conhecidos incluem:
Parâmetro Objetivo
DB_NAME Nome do Banco de Dados (SID). É o único parâmetro obrigatório.
DB_BLOCK_SIZE Tamanho padrão do bloco de dados em disco. Valores típicos são 4 KBytes ou 8 KBytes.
DB_RECOVERY_FILE_DEST Localização da FRA (Flash Recovery Area).
DB_RECOVERY_FILE_DEST_SIZE Tamanho da FRA.
MEMORY_TARGET Quantidade de memória alocada pelo Oracle para PGA e SGA.
CONTROL_FILES Lista de control files do banco de dados.
 Fonte: Autor.
Existem dois arquivos de parâmetros: o PFILE e o SPFILE. PFILE é um arquivo texto e SPFILE é um arquivo binário. A vantagem
do SPFILE é que ele pode ser alterado enquanto o Oracle está em execução.
/
Dica
Você pode checar esses arquivos em sua estrutura. Na instalação que conduzimos encontramos o arquivo init.ora.8320208506
em C:\Oracle\product\18.0.0\admin\XE\p�le. A instância é iniciada com os parâmetros aí con�gurados.
Uma ferramenta extremamente importante para todo administrador Oracle é o Enterprise Manager. Por meio dessa ferramenta
você não só pode con�gurar parâmetros em PFILE e SPFILE como pode também monitorar suas instâncias, acompanhar a
execução da carga de trabalho, veri�car tempos e recursos utilizados e criar alertas. Como veremos adiante, você pode utilizar
o Enterprise Manager para checar parâmetros estáticos e dinâmicos. A alteração de parâmetros estáticos requer reinicialização
da instância.
O Enterprise Manager, chamado Cloud Control nas versões mais recentes do Oracle, é instalado por padrão em uma instalação
do tipo que �zemos. Para acessá-lo, abra um navegador e acesse o servidor na porta 5500. Veja a seguir.
 Fonte: Oracle (2020).
Figura – Enterprise Manager
Entre com seu usuário de administrador e senha. A primeira página aberta mostra um resumo da instância e grá�cos com o
uso de CPU, número de sessões ativas, uso de memória distribuído pelas suas áreas principais na PGA e SGA, e volume de
dados no banco de dados.
/
 Fonte: Oracle (2020).
Figura – Uso de recursos
Os parâmetros de inicialização con�gurados em PFILE e SPFILE podem ser visualizados por meio do menu Con�guração. São
centenas de parâmetros que controlam o comportamento e a alocação de recursos da instância. Veja a seguir a lista inicial de
parâmetros para con�guração de buffers do banco de dados.
 Fonte: Oracle (2020).
Figura – Parâmetros de inicialização
Ao longo da disciplina vamos utilizar muito essas três ferramentas: sqlplus, SQL Developer e Enterprise Manager. Você deve
/
garantir nas suas instalações que elas estão operacionais e com acesso controlado e seguro. Outras duas ferramentas
frequentemente utilizadas em instalações Oracle, especialmente quando é necessária migração de dados, são a SQL*Loader e
o Data Pump. Vamos utilizá-las na sequência da disciplina.
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
Oracle como Container Docker sobre Linux
Atualmente, boa parte das instalações Oracle em nuvens privadas e públicas são realizadas utilizando-se alguma tecnologia de
gerenciamento de containers. Docker e Kubernetes fornecem a base para essa jornada, na medida em que você pode instanciar
rapidamente um banco de dados e disponibilizá-lo para seus usuários.
Uma grande vantagem do uso de containers é que o administrador não
precisa preocupar-se com pré-instalação das dependências necessárias ao
produto porque elas já estão contempladas no build do container que será
instalado. Há versões para Windows e Linux. Para saber como instalar um
servidor Docker, acesse o seguinte endereço: https://docs.docker.com/get-
docker/.
Todas as instruções para instalação de containers Oracle estão no github do produto, no endereço:
https://github.com/oracle/docker-images/tree/master/OracleDatabase/SingleInstance. No catálogo, você pode encontrar não
só o Oracle Database, mas também diversos outros produtos, como clients, Oracle Java, Oracle RAC e Oracle Sharding, entre
outros. Resumidamente, são três passos para ter um container Oracle em execução:
1
Clonagem do repositório git da Oracle
2
Construção da imagem
3
Instanciação do container
Para clonar o repositório da Oracle, ou seja, para fazer o download da árvore de arquivos do github, faça login no seu servidor
Linux e execute um git clone conforme a seguir.
javascript:void(0);
javascript:void(0);
/
 
# git clone https://github.com/oracle/docker-images.git
Cloning into 'docker-images'...
remote: Enumerating objects: 48, done.
remote: Counting objects: 100% (48/48), done.
remote: Compressing objects: 100% (38/38), done.
remote: Total 12599 (delta 18), reused 16 (delta 8), pack-reused 12551
Receiving objects: 100% (12599/12599), 9.50 MiB | 968.00 KiB/s, done.
Resolving deltas: 100% (7431/7431), done.
Updating files: 100% (1334/1334), done.
Ao término da clonagem, você tem toda a árvore de imagens baixada em seu servidor. Na imagem adiante você pode ver
subpastascorrespondentes aos produtos, como Oracle Database, Oracle NoSQL, Oracle Java e Oracle Instant Client.
 Fonte: O autor.
Figura – Subpastas correspondentes aos produtos
Dentro de cada subpasta você vai encontrar os docker�les, que informam ao Docker como construir a imagem do container,
discriminando todas as dependências e recursos necessários.
Navegando até docker-images/OracleDatabase/SingleInstance/docker�les você pode encontrar um folder para cada versão do
Oracle Database:
/
 
drwxr-xr-x 2 root root 4096 Sep 5 07:29 11.2.0.2
drwxr-xr-x 2 root root 4096 Sep 5 07:29 12.1.0.2
drwxr-xr-x 2 root root 4096 Sep 5 07:29 12.2.0.1
drwxr-xr-x 2 root root 4096 Sep 5 07:29 18.3.0
drwxr-xr-x 2 root root 4096 Sep 5 07:29 18.4.0
drwxr-xr-x 2 root root 4096 Sep 5 07:29 19.3.0
-rwxr-xr-x 1 root root 5882 Sep 5 07:29 buildDockerImage.sh
Note que esta é de fato a clonagem do repositório SingleInstance original do git, conforme a imagem a seguir.
 Fonte: O autor.
Figura: Clonagem das pastas
Lembre-se: para utilizar as ferramentas git você deve estar conectado
ao hub. Para se conectar, utilize docker login com a sua credencial. Se
ainda não tem uma, vá até docker.com e crie sua conta.
Uma vez que a árvore está baixada em seu servidor é hora de construir a imagem. Posicione-se na pasta docker�les e execute
o build, passando como parâmetros a versão e a edição.
 
# cd docker-
images/OracleDatabase/SingleInstance/dockerfiles
# ./buildDockerImage.sh -v 18.4.0 -x
No exemplo anterior estamos construindo a imagem do Oracle Database 18.4 Express Edition. Para alterar a edição, basta
utilizar –e para Enterprise Edition ou –s para Standard Edition, lembrando-se de que para fazer isso você deve ter as licenças
correspondentes.
/
O processo de construção da imagem leva cerca de 20 a 30 minutos. Ao �nal, são mostradas as mensagens que indicam que o
build completou com sucesso.
 Fonte: O autor.
Figura: Construção da imagem
De fato, se você procurar pelas imagens Docker disponíveis localmente para uso vai encontrar o Oracle Database 18.4,
conforme a seguir.
 
# docker images | grep oracle
oracle/database 18.4.0-xe
0ba2d94d28af 19 minutes ago 5.89GB
oraclelinux 7-slim
153f8d73287e 7 weeks ago 131MB
Veja que a imagem ocupa 5.89 GBytes, bem menos do que outra imagem disponível, a do Oracle Linux. Para utilizá-la e
instanciar um container do banco de dados, utilize docker run e passe os parâmetros apropriados, que incluem o nome do
container, o mapeamento das portas do Database e do Enterprise Manager, a password para as contas SYS, SYSTEM e
PDBADMIN e o volume utilizado para a instalação, além da própria imagem Docker que será usada para instanciação do
container.
/
 
# docker run --name prod -p 1521:1521 -p
5500:5500 -e ORACLE_PWD=passw0rd -v
/opt/oracle/data oracle/database:18.4.0-xe
ORACLE PASSWORD FOR SYS AND SYSTEM:
passw0rd
Specify a password to be used for database
accounts. Oracle recommends that the password
entered should be at least 8 characters in length,
contain at least 1 uppercase character, 1 lower
case character and 1 digit [0-9]. Note that the
same password will be used for SYS, SYSTEM and
PDBADMIN accounts:
Confirm the password:
Configuring Oracle Listener.
Listener configuration succeeded.
Configuring Oracle Database XE.
Durante o processo, que dura cerca de 30 minutos, você deve acompanhar a atividade de CPU e a memória do seu servidor. É
interessante acompanhar a criação do database e a inicialização dos processos, sempre lembrando da nossa aula anterior
sobre a Arquitetura e os processos que rodam em background. Veja a seguir uma listagem de top, utilitário do Linux que mostra
os processos em execução e o consumo de CPU correspondente.
 Fonte: O autor.
Figura – Utilitário top
Ao término do procedimento você verá as mensagens indicando que o banco de dados está pronto para uso.
/
 
100% complete
Database creation complete. For details check the logfiles at:
/opt/oracle/cfgtoollogs/dbca/XE.
Database Information:
Global Database Name:XE
System Identifier(SID):XE
Look at the log file "/opt/oracle/cfgtoollogs/dbca/XE/XE.log" for further details.
 
Connect to Oracle Database using one of the connect strings:
Pluggable database: 807adb6c86bf/XEPDB1
Multitenant container database: 807adb6c86bf
Use https://localhost:5500/em to access Oracle Enterprise Manager for Oracle Database XE
The Oracle base remains unchanged with value /opt/oracle
#########################
DATABASE IS READY TO USE!
#########################
Você pode veri�car que o container está em execução por meio do comando docker ps –a.
 Fonte: O autor.
Figura: Container em execução
Veja que o nome do container é prod. Para acessá-lo, utilize docker exec conforme a seguir.
 
# docker exec -it prod /bin/bash
bash-4.2#
/
Dentro do container, para acessar o database utilize o sqlplus normalmente, passando a instância xe e a credencial sys.
 Fonte: O autor.
Figura: Uso do container
Nesse ponto, a instância está operacional e apta a receber conexões do sqlplus, SQL Developer e Enterprise Manager, nossas
principais ferramentas de trabalho.
Conclusão
Nesta aula �zemos duas instalações do Oracle Database 18.4 Express Edition, sendo a primeira sobre Windows e a segunda
como um container Docker sobre Linux. É fundamental para você ter pelo menos um deles instalado em sua máquina pois, ao
longo da disciplina, utilizaremos nossas instâncias Oracle para realizar uma série de atividades.
O processo de instalação é muito bem documentado pela Oracle. Seja no Windows ou no Linux, os procedimentos estão bem
de�nidos e, entre downloads e execuções, podem ser completados em algumas poucas horas. Pratique! Rapidamente você
estará confortável com instalações SingleInstance.
/
Atividade
1. Assinale a seguir a opção que não corresponde a um requisito para instalação do Oracle.
a) Definição da versão e da edição a ser instalada.
b) Necessidade do uso do Oracle RAC para ambientes de Alta Disponibilidade.
c) Definição do uso do Oracle ASM para automação de ajustes de desempenho de cargas de trabalho.
d) Integração com Microsoft Active Directory.
e) Tipo de carga de trabalho submetida ao banco de dados.
2. Assinale a alternativa incorreta a respeito da instalação do Oracle 18c.
a) O Enterprise Manager é instalado por padrão em uma instalação sobre Windows. Quando acessamos a ferramenta, é mostrado um
resumo da instância, com gráficos do uso de CPU, número de sessões ativas, uso de memória distribuído pelas suas áreas principais na
PGA e SGA, e volume de dados armazenado.
b) No SQL Developer, os tipos de conexão incluem Padrão, através da qual o usuário especifica o servidor, a porta e o SID da instância,
LDAP, através do qual você define um servidor que distribui nomes de serviço de bancos de dados, JDBC e Cloud Wallet.
c) Durante a instalação do Oracle XE sobre Windows, é possível definir uma senha única para as credenciais SYS, SYSTEM e PDBADMIN.
d) Com a ferramenta sqlplus, é possível conectar-se a uma instância de banco de dados sem utilizar uma password.
e) Após a instalação do Oracle 18c como um container sobre Linux, não é possível utilizar o Enterprise Manager para monitorar a instância
em execução dentro do container.
3. Assinale a alternativa incorreta sobre a con�guração do Oracle.
a) É possível configurar tnsnames.ora com nomes de serviço a serem utilizados por aplicações para conexão ao database.
b) PFILE é um arquivo texto e SPFILE é um arquivo binário. A vantagem do SPFILE é que ele pode ser alterado enquanto o Oracle está em
execução.
c) O parâmetro DB_BLOCK_SIZE configura o tamanho padrão do bloco de dados em disco para o banco de dados.
d) PFILE pode ser convertido em SPFILE, mas o contrário não.
e) Com o parâmetro MEMORY_SIZE podemos configurar a quantidade de memória alocada pelo Oracle para PGA e SGA.
Notas
Referências
DATABASE Installation Guide for Microsoft Windows.Oracle Help Center. Disponível em:
https://docs.oracle.com/en/database/oracle/oracle-database/19/ntdbi/index.html. Acesso em: 30 set. 2020.
GET Docker. Docker Docs. Disponível em: https://docs.docker.com/get-docker/. Acesso em: 22 set. 2020.
INSTALLATION Guide for Microsoft Windows. Oracle Help Center. Disponível em:
https://docs.oracle.com/en/database/oracle/oracle-database/18/ntdbi/index.html. Acesso em: 30 set. 2020.
INSTALLING Oracle Database Client. Oracle Help Center. Disponível em:
https://docs.oracle.com/cd/E11882_01/install.112/e47959/install.htm. Acesso em: 10 set. 2020.
LOCAL Naming Parameters (tnsnames.ora). Oracle Help Center. Disponível em:
https://docs.oracle.com/cd/B28359_01/network.111/b28317/tnsnames.htm. Acesso em: 20 set. 2020.
ORACLE Net Listener Parameters (listener.ora). Oracle Help Center. Disponível em:
https://docs.oracle.com/cd/B28359_01/network.111/b28317/listener.htm. Acesso em: 15 set. 2020.
PARAMETERS for the sqlnet.ora File. Oracle Help Center. Disponível em:
javascript:void(0);
javascript:void(0);
javascript:void(0);
javascript:void(0);
javascript:void(0);
javascript:void(0);
javascript:void(0);
/
https://docs.oracle.com/cd/E11882_01/network.112/e10835/sqlnet.htm. Acesso em: 25 set. 2020.
PUGA, S.; FRANÇA, E.; GOYA, M., 2013. Banco de Dados: implementação em SQL, PL/SQL e Oracle 11g. Campinas: Pearson.
332p.
RAMAKHRISHNAN, R.; GEHRKE, J., 2002. Database Management Systems. 3rd. edition. New York City, USA: McGraw-Hill.
1098p.
Próxima aula
Criação de esquemas e objetos de banco de dados;
Importação e exportação de dados;
Backup e Restore.
Explore mais
Navegue até o github da Oracle e cheque as imagens Docker disponíveis para uso em https://github.com/oracle/docker-
images.
Veri�que as versões disponíveis para o Oracle Database e implante um container da última versão estável. O endereço dessa
lista é https://github.com/oracle/docker-images/blob/master/OracleDatabase/SingleInstance/.
Você percebe alguma diferença no procedimento de implantação do container?
javascript:void(0);
javascript:void(0);
javascript:void(0);

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